Artigo - Isso não dá medo

June 6, 2017 | Autor: Priscila Vaz | Categoria: Media Studies, Television Studies, Series TV
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VI Congresso de Estudantes de Pós-graduação em Comunicação – UERJ | UFF | UFRJ | PUC-RIO | Fiocruz Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. 23 a 25 de outubro de 2013.

Isso não dá medo1 Uma análise dos elementos de horror na série Fringe Resumo O presente artigo analisa os elementos de horror presentes na série “Fringe”, através do apontamento das principais marcas estéticas presentes na primeira temporada. Analisa também como esses elementos foram responsáveis pela fidelização e aproximação de distintos públicos. E também elenca as marcas estéticas e textuais que fazem com que a série seja flexi-genérica. Palavras-chave Horror; Gênero; Ficção Seriada Introdução Quando assistimos a uma série, mesmo que inconscientemente, ao identificarmos a que gênero(s) ela pertence, estamos automaticamente, reconhecendo que existem certos padrões que se repetem nas obras audiovisuais e esses padrões aproximam um produto audiovisual de um gênero e o afastam de outro. Gênero é uma coleção de elementos que unidos criam uma categoria, mas além disso, é também uma maneira específica de narrar que engendra horizontes de expectativas na relação com público; é portanto, uma categoria discursivo-cultural. Sobretudo gênero é uma série de convenções que resultam em formar particulares, como entendia Aristóteles, e ainda uma divisão das formas de se narrar uma história. Ao se aproximar dos estudos de gêneros, Edward Buscombe ressalta que “não é preciso erguer um ideal platônico, ao qual, todos os exemplos individuais tentem, em vão, aspirar”. Isto é, estudar gêneros não é engessar a obra, mas sim, observar suas peculiaridades. Ao refletir sobre as possibilidades genéricas, este artigo não pretende rotular a série em um gênero específico e simplesmente categorizá-la, mas sim

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Trabalho apresentado no GT 2 - Políticas e Análise do Cinema e do Audiovisual do VI Congresso de Estudantes de Pós-Graduação em Comunicação, na categoria CONECO Júnior. UERJ, Rio de Janeiro, outubro de 2013. www.conecorio.org

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compreender os efeitos do uso de elementos de diversos gêneros para a construção da narrativa. Este artigo analisa uma série que ao longo de seu desenvolvimento utilizou características estético-estilísticas de diversos gêneros, variando entre horror, ficçãocientífica, policial e suspense, criando assim tessituras narrativas flexi-genéricas. Entrando no(s) universo(s) de Fringe A televisão apresenta para seu público uma variedade de produtos audiovisuais dos mais diversos formatos, entre eles, filmes, novelas e shows, tendo cada um desses produtos, sua maneira especifica de atingir determinados públicos. Com a séries, o processo é o mesmo. Porém, quando olhamos cada um destes produtos vemos que um é mais ou menos eficiente que o outro, no que tange a fidelização do público. Sendo objeto desse artigo, as narrativas seriadas tem sua maneira específica de agenciar e fidelizar sua audiência. Através de estratégias peculiares, com a prolongação de um arco narrativo por mais de um episódio, mantém o público atento ao que está sendo contado. Uma dos artifícios mais eficientes que as séries tem se apropriado para garantir a permanência de sua audiência é a flexibilidade genérica de suas narrativas, isto é, seu credenciamento a mais de uma opção de gênero durante o desenvolvimento da trama. Fringe2 é uma série que usa dois principais artifícios, não só para criar seu público inicial como também para mantê-lo depois que a série já está consagrada. O primeiro, é a opção inicial por episódios isolados que utilizam a mesma estrutura narrativa e o segundo é sua afiliação a mais de um gênero. Criada pelo produtor J.J Abrams, consagrado pela famosa série Lost3 , Fringe trás uma diversidade de temas que são baseados nas idas e vindas entre diferentes

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2008-2013, Fox Broadcasting Company. Lost(2004-2010) é uma série de televisão de drama e ficção científica, que contou com 121 episódios divididos em 6 temporadas, retratou a vida dos sobreviventes de um acidente aéreo numa misteriosa 3

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universos nos quais as narrativas são desenvolvidas. A série foi construída a partir de viagens entre universos e espaços-tempo, e explora a temática de mistério e acontecimentos estranhos. Em sua primeira temporada, que é foco desta análise, a série opta por uma estrutura de episódios onde os arcos narrativos se abrem e se fecham, facilitando assim, a apreensão do público e permitindo o consumo de episódios individuais. Porém, ao longo dos 20 episódios que compõe a temporada, um arco narrativo maior vai sendo desenvolvido. Este, dá conta de fidelizar aqueles que acompanham todos os episódios da primeira temporada, que, como já foi dito, se estrutura a partir de um acontecimento inesperado por episódio, mas que no entanto, é completo de sentido e encerra bem o arco narrativo com uma explicação mais singela. No entanto, aqueles que acompanham todos os episódios da série, com sua narrativa de episódios isolados, começam a perceber que os casos apresentados são inter-relacionados, e é quando a série começa abrir arcos narrativos que serão desenvolvidos ao longo das outras temporada, e que irão sugerir diversas explicações para os casos. A partir da segunda temporada, a estratégia de fidelização já não é a mesma, sendo impossível acompanhar apenas os episódios isoladamente, pois estes já não trazem mais narrativas fechadas. Outra estratégia, que também desempenha um papel fundamental na fidelização, é o uso de marcas estéticas de mais de um gênero narrativo. A primeira temporada sugere que a série irá se fixar no horror com o uso marcas bem realísticas e que também trará elementos do gênero policial. O uso, porém, dos códigos estéticos do horror acabam se sobrepondo, tornando assim a primeira temporada bem sangrenta. Os episódios apresentados são marcados por muito sangue e corpos, mas seguem uma estética de realidade que encaminham o espectador a acreditar que todos os acontecimentos tem uma explicação científica e crível. Esta opção fideliza grande ilha tropical, após o avião que viajava de Sydney, Austrália para Los Angeles, Estados Unidos cair em algum lugar do Oceano Pacífico. www.conecorio.org

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parte do público, pois, como veremos mais para frente, a utilização de um dos “gêneros do corpo”4 é muito eficiente para atrair a atenção das pessoas ao que está sendo mostrado. Porém uma reviravolta, que ocorre no episódio 19, a saber, uma personagem toma conhecimento da existência de um universo paralelo, faz com que toda a narrativa tome outro direcionamento, conectando-se assim muito mais ao gênero de ficção científica do que aos demais. E esta opção, permanece até o final da série, fixando-a, assim, como uma série de ficção científica. A partir deste marco a série passa a ser voltada muito mais para o inexplicável do que para apenas cenas de corpos e sangue. Apesar de não se perder a referência científica, o que parecia até então uma série verossímil, começa a se aproximar do fantástico. A existência de outro universo traz para a série a mudança de gênero e de referência de real. E o episódio 19 passa a ser uma referência para grandes reviravoltas na série ao longo das outras temporadas. Os elementos de horror no universo de Fringe Fringe não se propõe a ser uma série de horror. O universo da série é todo constituído com características de ficção científica. No entanto, a primeira temporada é construída muito mais com os códigos dos gêneros policial e horror, do que outros. Sua estrutura lembra muito a série Arquivo X, que trabalhava muito com suspense e casos inexplicáveis. Apenas ao decorrer das outras temporadas é que a série se firma como ficção científica. O que marca a primeira temporada é excesso. O uso de imagens de grande apelo visual servem como elemento de engajamento do público como explicita Baltar (2012): Engajar-se na narrativa pressupõe colocar-se em estado de ‘suspensão’, ou seja, sentimental e sensorialmente vinculado a ela. Para catalisar esse convite ao engajamento, o apelo ao visual (ao narrar a partir de imagens 4

Linda Williams utiliza essa nomenclatura para ser referir aos seguintes gêneros: melodrama, pornografia e horror, pois estes gêneros se pautam no pathos e em uma lógica de engajamento sensório-sentimental, aspecto que é central para a “serialização”, pois fornece o gancho necessário para o envolvimento e a fidelidade da audiência. www.conecorio.org

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que se estruturam como símbolos) é elemento fundamental. Não por acaso, estes(...) gêneros formaram as bases da tradição de um cinema popular e massivo que encontra parte de seu apelo e sucesso na capacidade de traduzir a complexa e ambivalente realidade em “imagens” de pronta identificação e intensa afetação e engajamento. (Baltar, 2012)

Ou seja, a estratégia de utilizar esse tipo de imagem é uma forma não só de engajar o público como também fideliza-lo. Especificamente no horror, pensar em um padrão de repetição, a priori pode parecer problemático, já que um dos elementos fortes no gênero é o mistério. No entanto, o uso de símbolos e marcas já presentes no imaginário da audiência, são artifícios que ajudam a construir as sensações do gênero. A localização da fonte do medo e repulsa é claramente delineada no corpo monstruoso e naquilo que Carroll (1999) conceitua como metonímia do horror, onde a construção espacial (becos escuros e sujos onde o “mal” habita) agrega valor de monstruosidade ao personagem. (Baltar, 2012)

No caso específico de Fringe as imagens de aderência são constituídas por corpos mutilados, deformidades, excesso de sangue e muito uso de instrumentos cirúrgicos e agulhas. O principal objetivo dessas imagens é o de despertar a repulsa no espectador, mas ao mesmo tempo também servem como elemento de fidelização, porque, ainda que o espectador se assusta e sinta nojo do que vê, continua a assistir a série em busca da explicação para os acontecimentos. Nesse sentido, repulsa e mistério se tornam elementos chave de fidelização de público e auxiliam na consolidação da narrativa principal como algo crível. Tanto é que, quando a série perde seu tom verossímil ao apresentar um universo paralelo, o público já está tão fidelizado que não deixa de se engajar. O excesso constitui-se então, como elemento fundamental na formação de público, agregando à narrativa elementos que facilitam o entendimento e o reconhecimento do público com aquilo que é narrado. Logo no episódio piloto da série, a primeira sequência apresenta um avião que está passando por uma turbulência e de repente um dos passageiros injeta algo em seu próprio corpo que gera uma mutação que contamina e mata todos os passageiros.

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Na sequência o uso de marcas estéticas típicas do horror, como o excesso de movimentação da câmera, o uso de ausência de luz e principalmente, o uso de sangue e vômito completam a primeira impressão de que a série é do gênero de horror. Mas no decorrer do episódio, a presença de elementos de séries policiais causa uma pequena confusão genérica. A sequência que sucede a do avião, mostra o passageiro que havia injetado algo em seu corpo, chegando ao aeroporto onde o avião com as vítimas está estacionado, apresentando assim, o primeiro indício de suspense da série. Segue a apresentação de mais e mais corpos, como um autentico filme de horror, é possível até esperar para ser surpreendido por um monstro devido a natureza das cenas de cadáveres e corpos mutilados. Mas o monstro não vem. No lugar dele conhecemos os personagens da família Bishop, um cientista louco e seu filho fora de lei, que serão uns dos que mais irão lidar com os corpos apresentados nos episódios seguintes. Um dos principais indícios de que Fringe não vai optar pelo horror para ser o gênero que guia a série é a ausência do monstro clássico e fantástico. A presença de monstruosidades e o uso de seres intersticiais é a todo tempo justificada na série com explicações científicas e críveis que fazem com que a série se afaste do fantástico, pelo menos até o episódio 19, como já foi comentado. No entanto, este artigo busca muito mais a demonstrar como os códigos de horror foram utilizados, do que afirmar e convencer que a série pertence a um gênero ou outro. A presença do horror, é percebida em diversos elementos da primeira temporada e inúmeros são os exemplos que poderiam ser explorados para explicar o uso estético. Para fins metodológicos, optamos por escolher dois elementos fortíssimos do horror, elencados por Noël Carroll, a saber, a metonímia do horror e a hibridização dos seres/seres intersticiais. Carroll define as características do horror, a partir de várias conceituações, no entanto, a presença do monstro, o que também o distingue das narrativas de terror.

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Correlacionar o horror com a presença de monstros dá-nos uma boa maneira de distingui-lo do terror, sobretudo do terror enraizado em histórias de psicologias anormais. De modo semelhante, ao usar monstros ou outras entidades sobrenaturais (ou de ficção científica) como critério de horror, pode-se separar as histórias de horror de exercícios góticos (...) em que sugestões de seres de outros mundos eram muitas vezes introduzidas só para serem mais tarde explicadas de maneira naturalista (CARROLL, 1999. p.31).

A noção de monstro aqui, está sendo aplicada as criaturas monstruosas, isto é os seres híbridos que fogem das possibilidades de categorização como sugere Julio França, a partir da leitura das definições de Carroll, Todo monstro é ser um ser extraordinário em um mundo ordinário. A presença de monstros, contudo, não seria condição suficiente para a produção do horror artístico, uma vez que eles podem aparecer em narrativas as quais não somos propensos a identificar como de horror – contos de fada, mitos, fábulas etc. Para Carroll, a atitude das personagens diante do monstro, i.e., a percepção da letalidade e do caráter sobrenatural da monstruosidade é que determinaria a peculiaridade do monstro na obra do horror. O monstro representaria uma ameaça física e uma perturbação da ordem natural (FRANÇA, 2011).

Em Fringe, os seres intersticiais se apresentam em alguns episódios como é o caso de um ser apresentado no episódio 16, que é fruto de várias junções de animais em laboratório. O bicho ataca diversas pessoas ao longo do episódio, sem que ele seja completamente revelado. Em algumas cenas, vemos parte do rabo, garras e até um espinho. Apenas no final visualizamos todo seu corpo, em uma cena muito próxima a de filmes de horror consagrados, um monstro no esgoto, coberto por excrementos, com pouca luz. O episódio ao qual me refiro, também se relaciona com o que Carroll também define como metonímia do horror. Esse, também é um elemento fundamental na caracterização das narrativas pertencentes ao gênero horror. A metonímia do horror consiste na ambientação dos espaços em torno dos quais a ação monstruosa ocorre, agregando assim, valor aos personagens monstruoso, criando assim um ambiente propício para que os espectadores sintam medo. No episódio 6, por exemplo, a ambientação é quase mais importante do que a própria ação, pois a sequência começa com uma jovem sendo jogada de um carro, a opção por cenas escuras e por uma música que vai ficando mais alta e mais sinistra, marcam a sequência da jovem entrando em um bar. Toda essa escolha vai criando www.conecorio.org

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uma atmosfera de tensão. A jovem vai se irritando e começa a chorar quando é presa por um policial. O desfecho dessa sequência é a jovem em muito desespero, começa a causar hemorragia em todos a sua volta e culmina com ela tendo seu próprio cérebro explodindo contra uma porta de vidro, em uma cena com muito, mais muito sangue. Muitos outros episódios poderiam ser utilizados para demonstrar esse artifício, pois ele é o mais presente na primeira temporada da série. A ambientação da maioria dos episódios é o elemento mais importante na formação das cenas de horror, pois elas dão conta de criar a atmosfera mesmo na ausência do monstro. Conclusão O presente artigo quis apresentar como o excesso e o horror atuam na construção do público de um produto de ficção seriada. A partir da análise de alguns episódios da primeira temporada da série Fringe procuramos explicar a importância do uso dos códigos de horror na construção da narrativa. O gênero horror, apesar de se basear na construção da mobilização de afetos mediados pela repulsa e medo, consegue construir um engajamento do público e fideliza-lo. Mesmo com a ausência da figura do monstro em si, identificamos a série como horror pela construção de sua atmosfera, cenário e local do horror. Abusando, muitas vezes, dos clichês (ambientes escuros, som crescente de acordo com o teor de perigo da cena, sangue em exposição evidente..) agregados a este gênero para a construção destas metonímias. Este aspecto de hibridismo de gêneros nos produtos de ficção seriada tem se tornado um fator cada vez mais presente dentro do universo televisivo. O fato de ser uma narrativa dividida em episódios semanais e temporadas anuais, oferece maior mobilidade para o roteirista ousar neste hibridismo muito mais do que dentro de um filme, pois a quebra dentro dele será mais brusca para o espectador. Sendo assim, apesar de Fringe se tratar de uma série que relata temáticas típicas do gênero de ficção científica, como viagens no tempo e existência de universos paralelos o uso de códigos de outros gêneros faz com que a série se torne multigenérica, principalmente na primeira temporada. www.conecorio.org

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Bibliografia BALTAR, Mariana. Realidade lacrimosa: diálogos entre o universo do documentário e a imaginação melodramática. Orientador: Prof. Dr. João Luiz Vieira. Tese (Doutorado), Universidade Federal Fluminense, Curso de Pós-Graduação em Comunicação, 2007 BALTAR, Mariana. Tessituras do excesso: notas iniciais sobre o conceito e suas implicações tomando por base um Procedimento operacional padrão. In. Revista Significação, ano 39, nº38, 2012. BUSCOMBE, Edward. A ideia de gênero no cinema americano. In RAMOS, Fernão P.(org). Teoria Contemporânea do cinema. Volume II. SP, Senac, 2005 CARROLL, Noël. Filosofia do horror ou paradoxos do coração. Campinas, Papirus, 1999. CARROLL, Noël. TV and Film: A Philosophical Perspective In. Journal of Aesthetic Education, Vol. 35, No. 1, Spring, 2001. FRANÇA, Julio. As relações entre “Monstruosidade” e “Medo Estético”: anotações para uma ontologia dos monstros na narrativa ficcional brasileira. XII Congresso Internacional da ABRALIC - Centro, Centros – Ética, Estética. Curitiba, 2011. KRISTEVA, Julia. Powers of Horror. Nova York, Columbia University Press, 1982

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