Artistas Anos 60 e 70 apontamentos

July 4, 2017 | Autor: Adriana Bortoloto | Categoria: Literature and cinema
Share Embed


Descrição do Produto

Artistas Anos 60 e 70


Os textos escolhidos (garimpados como ouro e publicados na íntegra) tratam de temas variados que vão da relação entre arte e política à definição do próprio termo "arte", passando pelas intenções dos artistas e seus processos de produção. E o resultado? Talvez seja o que Glória Ferreira identifica no prefácio: artistas se arriscando no terreno da crítica e a revelação do embate dos produtores com outros agentes do circuito. Talvez seja o registro histórico do pensamento artístico de uma época. Talvez seja a História da Arte escrita pela ótica do artista... Mas talvez seja o complemento que faltava para a arte ser entendida como atividade revolucionária, capaz de provocar mudanças de comportamento.
No item 6 do "Esquema geral da nova objetividade", texto publicado na coletânea, Hélio Oiticicca conclama essa mudança de costumes, e, para isso, ele diz que não basta "apenas martelar contra a arte do passado ou contra os conceitos antigos (...), mas criar novas condições experimentais, em que o artista assume o papel de proposicionista ou empresário ou mesmo educador". John Cage vai por um caminho próximo: em "O futuro da musica", diz que não é mais possível discriminar o "barulho", e que "tudo é válido. Entretanto, nem tudo é tentado". E se a especulação de Cage e as proposições de Hélio Oiticica não forem de todo convincentes, o titulo do texto transcrito da palestra que Beyus fez na Itália indica a confirmação da última hipótese. Para Beuys, "A revolução somos nós"!, e ele afirma que quando o homem quer "mudar as condições de seu mal-estar" começa a mudar pela esfera cultural, pelo modo de pensar, e que "só a partir desse momento, (...) será possível pensar em mudar o resto".
Mas que ordem de afinidades poderíamos eleger entre a experiência da escrita desenvolvida por artistas que trabalharam no período delineado pela grade histórica dos anos 60/70 e as proposições atuais? A pergunta é feita no posfácio por Cecília Cotrim, a partir do enunciado de Antonio Manuel, quando este explicava que o "...bode é de 'bode', e também de 'body arte'". Se tentasse responder esse questionamento aqui daria bode, poderia estar sendo reducionista, e são os artistas da nossa geração que provavelmente responderão. Mas aproveito a liberdade poética que Cecília demonstra na sua análise para dizer que "as palavras dão carne à imagem-tempo", dão carne ao bode e à (ao?) body, e também uso as palavras de Antonio Manuel para dar titulo a este texto, de um depoimento sobre as "Urnas quentes", em outubro de 1968, e bem que as autoras também poderiam colocá-las como sub-título dessa obra.


Piero Manzoni: a arte não é a verdadeira criação 35
- Chegar á própria mitologia individual, no ponto em que ela consegue identificar-se com a mitologia universal.
- A dificuldade esta em libertar-se.
- O crivo que permite tal separação entre o autentico e a escória é o processo de auto-análise.
- Não devemos nos preocupar a coerência estilística, pois nossa única preocupação possível é a pesquisa contínua, a contínua auto-analise, com a qual, apenas, podemos chegar a fundar morfemas "reconhecíveis" por todos no âmbito de nossa civilização.

Allan Kaprow: O legado de Jackson Pollock 37
- Nele a tomada de posição e o ritual eram tão grandiosos, tão cheios de autoridade e capazes de tudo abarcar em sua extensão, toa desafiadores, que não podíamos deixar de ser afetados por seu espírito, quaisquer que fossem as nossas convicções particulares.
- Era o centro de um grande fracasso, a Nova Arte
-Ele poderia dizer verdadeiramente que estava "dentro" de sua obra. Talvez esse ato chegue á fronteira do ritual, que por acaso usa a tinta como um dos seus materiais.
- o Surrealismo atraiu pollock mais como atitude do que como um conjunto de exemplos artísticos
- Para aprender devidamente o impacto de Pollock, temos de ser acrobatas, constantemente dando saltos entre uma identificação com as mãos e o corpo que lançavam a tinta e ficavam "dentro" da tela e á submissão ás marcas objetivas, permitindo a elas que nos confundam e nos tomem de assalto. O artista, o espectador e o mundo exterior estão envolvidos aqui de modo muito permutável.
- sua arte dá impressão de desdobrar-se eternamente- uma intuição verdadeira que sugere o quanto Pollock ignorou o confinamento do campo retangular em favor de um continuum, seguindo em todas as direções simultaneamente, para além das dimensões literais de qualquer trabalho. Como se se recusasse aceitar a artificialidade de um final. A borda era um corte muito mais preciso: aqui acabava o mundo do artista; para além começava o mundo do espectador e a "realidade".
- As pinturas em escala mural deixavam de se tornar pinturas e se transformavam em ambientes. O nosso tamanho como espectadores, em relação ao tamanho da pintura, influencia profundamente nossa disposição a abrir Mao da consciência de nossa existência corporal enquanto á experimentamos. Faz com que sejamos confrontados, absorvidos. A pintura se projeta para fora, para dentro da sala, em nossa direção (somos participantes mais do que observadores).
- o que temos, então, é a arte que tende a se perder fora de seus limites, tende a preencher consigo mesma o nosso mundo: arte que, em significado, olhares, impulso, parece romper categoricamente com a tradição de pintores.
- Tinha uma simplicidade particularmente fascinante. Semelhante á uma criança que vê o mundo pela primeira vez.
- Ele ensina a nos preocupar com o espaço e os objetos da nossa vida cotidiana, e ate mesmo a ficar fascinados por eles.
- Objetos de todos os tipos são materiais para a Nova Arte.

Lygia Clark: Carta á Mondrian 46
-" Se exponho é para transmitir a outra pessoa este "momento" parado na dinâmica cosmológica, que o artista capta".
- Através deste "vazio-pleno" me veio a consciência da realidade metafísica, o problema existencial, a forma, o conteúdo (espaço pleno que só tem realidade em função direta da existência desta forma...)
- O artista é solitário, pois dentro dele, ele vive só

Piero Manzoni: Livre Dimensão 50
- Espécie de recipiente no qual cores inaturais são enfiados e comprimidos. Por que não o contrário, esvaziar esse recipiente? Por que não libertar a superfície? Por que não tentar descobrir o significado ilimitado do espaço total, de uma luz pura e absoluta?
- Não precisa dizer nada; apenas ser
-No espaço total não há dimensões
- Não há nada a dizer, só a ser, só a viver.

Yves Klein, Martiel Raysse, Arman: os novos realistas 53

Yves Klein: manifesto do Hotel Chelsea 58
- É sempre necessário criar e recriar em uma constante fluidez física, a fim de receber a graça que permite a criatividade positiva do vazio
- Silêncio puro e efetivo
- Tenho a sensação de que existe, na própria essência do mau gosto, uma força capaz de criar algo que vai muito além do que é tradicionalmente denominado arte
- O vazio sempre foi minha preocupação constante, no coração do vazio, assim como no coração do homem, as chamas ardem
- Sendo ao mesmo tempo suavidade e tortura no coração e na origem de nossa civilização
- Canibalismo

Claes Oldenburg: Sou a favor de uma arte 67
- Reagia ao expressionismo abstrato americano e participou de várias manifestações de happenings. Seu principal interesse, assim como o de outros artistas pop, estava na esfera da vida cotidiano.

Ad Reinhaedt: Arte com arte 72
- Arte-como-arte nada é além de arte. A arte não é o que não é arte. Torná-la a única coisa que de fato ela é, tornando-a mais pura, mais vazia, mais absoluta e mais exclusiva – não- objetiva, não-representativa, não-figurativa, não-imagística, não- expressionista, não-subjetiva.
- Sua obra é marcada pela reflexão e acompanhada desde o inicio por numerosos textos confirmando a relação de sua pintura com uma análise da historia e da arte que lhe é contemporânea, em particular sua critica ao que chamava de "retórica" da Action Painting e a convicção da separação entre arte e vida: "Arte é arte, vida é vida"
- Significação única que atravessa toda a arte atemporal do mundo. Sem uma continuidade da arte-como-arte e uma convicção da arte-pela-arte e um espírito artístico imutável e um ponto de vista abstrato, a arte seria inacessível e a " única coisa" que ela é seria completamente secreta.
- Quando um objeto artístico é separado do seu tempo original e lugar e uso e é levado para o museu de artes, ele é esvaziado e purificado de todos os seus significados, exceto um. Um objeto religioso que se torna uma obra de arte em um museu de artes perde todos os seus significados religiosos. Ninguém em sã consciência vai á um museu para venerar outra coisa que não á arte, ou aprender a respeito de qualquer outra coisa.
- Qualquer perturbação da ausência de som, de tempo, de ar e de vida de um verdadeiro museu é o desrespeito.
- A única coisa a se dizer sobre arte e vida é que a arte é a arte e a vida é a vida, que a arte não é a vida e a vida não é a arte. Uma arte "parte-da-vida" não é melhor nem pior do que uma vida "parte-da-arte".
- O único ataque ás belas- artes é a tentativa incessante de torná-la subserviente, como um meio para outro fim ou valor. A única luta da arte não é entre a arte e a não-arte, mas entre arte verdadeira e arte falsa, entre arte pura e arte ação-assemblage, entre arte abstrata e antiarte surrealista – expressionista, entre a arte livre e a arte servil.
- Ninguém jamais força um artista a ser puro.
- A pintura abstrata não é apenas outra escola ou movimento ou estilo, mas a primeira pintura autenticamente sem maneiras, desimpedida e desembaraçada, sem estilo, universal. Nenhuma outra arte ou pintura é suficientemente desapegada ou vazia ou imaterial.
- Os artistas vem dos artistas, as formas de arte vem das formas de arte, a pintura vem da pintura. A única direção das belas artes ou na arte abstrata, hoje em dia, está na pintura da mesma forma única, repetidamente. A única intensidade e a única perfeição vem apenas da longa e solitária rotina de preparação e atenção e repetição.
- A arte não é o lado espiritual dos negócios
- o único padrão de unidade da arte é unidade e beleza, retidão e pureza, abstração e evanescencia. A nica coisa a dizer sobre a arte é a sua falta de respiração, de vida, de morte, de conteúdo, de forma, de espaço e de tempo. Isso é sempre o fim da arte.

George Maciunas: Neodadá em música, teatro, poesia e belas-artes 78

Hélio Oiticica: A transição da cor do quadro para o espaço e o sentido de construtividade 82

Donald Judd: Objetos específicos 96

Waldemar Cordeiro: Realismo: " musa da vingança e da tristeza" 107

Gerhard Richter: Notas, 1964- 1965 113

Joseph Beuys: Conversa entre Joseph Beuys e o Hagen Lieberknecht escrita por Joseph Beuys 120

Frank Stella e Donald Judd: Questões para Stella e Judd 122

Dick Higgins: Declarações sobre a intermídia 139
- Essa é abordagem da intermídia, para enfatizar a dialética entre as mídias. Um compositor é um homem morto a não ser que componha para todas as mídias e para seu mundo.

Luciano Fabro: Discursos 142

Victor Grippo: Sistema 150
- Sistema de explicação do fenômeno artístico que envolve as instancias artista/emissor, obra/canal e público/receptor

Grupo Rex: Regulamento Rex 152

Hélio Oiticica: esquema geral da Nova Objetividade 154
- É a "chegada" constituída de múltiplas tendências, onde a "falta de unidade de pensamento" é uma característica importante, sendo entretanto a unidade desse conceito de "nova objetividade" uma constatação geral dessas tendências múltiplas agrupadas em tendências gerais aí verificadas

Mel Bochner: Arte serial, sistemas, solipsismo 169

Sol LeWitt: Parágrafos sobre Arte Conceitual 176

Robert Smithson : Uma sedimentação da mente: projetos de Terra 182
- Geologia abstrata: a mente e a terra encontram-se em um processo constante de erosão
- Organizar essa confusão de corrosões em padrões , gradações e subdivisões é um processo estético que mal foi tocado

Júlio Le Parc: Guerrilha Cultural? 198
- O papel de intelectual do artista na sociedade:
1. Pôr em evidencia, no interior de cada meio, as contradições existentes
2. Desenvolver uma ação afim de que sejam as próprias pessoas que produzam as mudanças.
- Ora, hoje em dia torna-se ainda mais evidente a necessidade de questionar o papel do artista na sociedade. É preciso adquirir uma lucidez maior e multiplicar as iniciativas na difícil posição daquele que, ao mesmo tempo em que esta imerso em uma determinada realidade social, e ao mesmo tempo em que compreende sua situação, tenta criar partido das possibilidades que se apresentam para produzir mudanças.
- Podemos ver facilmente na sociedade dois blocos bem diferenciados. De um lado uma minoria que determina totalmente o que constitui a vida dessa sociedade: política, economia, normas sócias, cultura etc. Do outro lado, uma enorme massa que segue as determinações da maioria. Essa minoria age de forma que as coisas se prolonguem. E, mesmo mudando de aparência, as relações continuam as mesmas.
- Trata-se de utilizar uma capacidade profissional adquirida no domínio da arte, em vez de simplesmente seguir o caminho já traçado, aquele que consolida as estruturas sociais – questionar as prerrogativas ou os privilégios próprios á nossa situação.
- Trata-se de despertar a capacidade potencial das pessoas para participar, para decidir por si próprias
- Trata-se de fazer com que as pessoas se conscientizem de que o trabalho que se faz em nome da cultura ou da arte é destinado somente a uma elite. De que o esquema por meio do qual essa produção entra em contato com as pessoas é o mesmo sobre o qual se apóia o sistema de dominação.
- A produção artística convencional é exigente em relação ao espectador. Para que ele possa apreciar, ela subentende condições especiais: um certo conhecimento da historia da arte; uma determinada informação; sensibilidade artística, etc.
- Mito do homem excepcional ( político, artístico, bilionário, religioso, revolucionário, ditador, etc) que implica seu contrario: o homem que não é nada, o miserável, o fracassado, o ignorante. Esse mito e alguns outros são as miragens que mantém a situação; cada indivíduo, em algum momento, é incitado á aderir a ela. Pois o "sucesso" faz parte da escala de valores que sustenta as estruturas sociais.
- De uma maneira ou de outra, participamos da situação social. O problema da dependência e da passividade das pessoas não é um problema local – mas sim geral, mesmo que tenha aspectos variados. Ele se torna mais agudo nos centros onde a tradição e a cultura tem um peso maior, e onde a organização social é mais evoluída.
- O que conta não é mais a arte, é a atitude do artista

Jasper Johns: Marcel Duchamp (1887- 1968) 203
- Marcel Duchamp declarou que queria matar a arte ("para mim"), mas suas tentativas persistentes de destruir o quadro de referencias alteraram a nossa maneira de pensar, estabeleceram novas unidades de pensamento, "um novo pensamento para aquele objeto".
- A comunidade artística sente a presença de Duchamp, e sua ausência. Ele mudou a condição de se estar aqui.

Sol Le Witt: Sentenças sobre Arte Conceitual 205

Jasper Johns: Reflexões sobre Duchamp 208
- Foi o primeiro a ver ou dizer que o artista não tem total controle das virtudes estéticas de sua obra, que outros contribuem para a determinação da qualidade.
- A arte é uma nova unidade de pensamento
- Trazer a dúvida para o ar que envolve a arte pode ter sido uma grande obra de Duchamp.

Joseph Kosuth: a arte depois da filosofia 210
- Começamos a ficar com a impressão que não há "nada mais a ser dito"
- Tendência da situação: fim da filosofia e o começo da arte
1.A função da arte
- Relação de arte com a estética
- Natureza da arte
- Marcel Duchamp deu á arte sua identidade própria: a linguagem era a mesma, porem dizia coisas novas
- A natureza da arte mudou de uma questão de morfologia para uma questão de função- de aparência para conceito- foi o inicio da arte "moderna" e o começo da arte "conceitual"
- Qualquer coisa física pode se tornar objeto de arte, esteticamente agradável, mas isso não tem nenhuma influência sobre a implicação do objeto a um contexto artístico.
- Um trabalho de arte é uma tautologia, na medida em que é uma apresentação da intenção do artista, ou seja, ele esta dizendo que um trabalho de arte em particular é arte, o que significa: é uma definição de arte.
- A única exigência da arte é com a arte. A arte é a definição da arte.
2. Arte conceitual e arte recente
- A definição mais pura de arte conceitual seria de que se trata de uma investigação sobre os fundamentos do conceito de "arte", no sentido que ele acabou adquirindo. É considerada uma tendência.
- Os objetos são conceitualmente irrelevantes para a condição da arte

Art&Language: Arte- linguagem 235
Difícil

Daniel Buren: Advertencia 249
- Conceito = representação mental geral e abstrata de um objeto.
- Conceito= Projeto
- Conceito= Maneirismo
- Conceito= Idéia= Arte
- Todo ato é político e o fato de apresentar um trabalho/produção não foge a essa regra. Toda produção, toda obra de arte é social, tem uma significação política.
A) O objeto- O real, a ilusão – produzido para o olhar
b) A forma-
c) a cor
d) a repetição
e) a diferença
f) o anonimato
g) o ponto de vista, o lugar
1. Teoria, prática, ruptura

Artur Barrio: Manifesto 262
- Critica ao uso de materiais caros nas obras de arte

Cildo Meireles: Inserções em circuitos ideológicos 264
- M. Duchamp tinha por objetivo libertar " a arte do domínio das mãos"
- Se a Estética fundamenta a Arte, é a Política que fundamenta a Cultura.

Luis Camnitzer: Arte Contemporânea colonial 266

Michael Heizer, Dennis Oppenheim, Robert Smithson: Discussões 275

Suga Kisthio: Além do circunstancial 289
- O próprio "fato de existir" já é em si uma maneira de ser para nós completamente única e original. Transpor uma coisa que "existe" para seu estado de existência mais extrema para um estado de existência onde cada uma delas adquire uma independência.
- O artista plástico começa rejeitando qualquer sentimento, qualquer idéia latente de criar alguma coisa. Reconhecer a passagem de "existência comum" para seu estado de "existência extrema" é reconhecer a necessidade da atividade humana como intermédia.

Louis Cane: " O pintor sem modelo", nota prática sobre uma pintura 292
- Relação das cores com o cotidiano

Joseph Beuys: A revolução sobre nós 300
- Tenho a impressão que foi totalmente negligenciado o fato de que democracia e socialismo só seriam realizáveis a partir do conceito de liberdade
- É no pensamento que reside o núcleo da mudança, a partir do qual pode brotar o eixo central da democracia e da constituição democrática
-Democracia= Poder do povo
- O vínculo do pensamento lógico representa o LIMITE do conceito cientifico
- Schiller diz " Apenas o homem que joga, livre dos vínculos da lógica, sensível apenas ás injunções do belo e da estética, apenas o homem que se autodetermina é um homem livre.
- A arte estendida, portanto, em sentido lúdico: esta é a expressão mais radical da liberdade humana
- A questão principal consiste em acordar o homem do refluxo individualista, subtraindo-o do privado. É tarefa nossa fazer que as pessoas voltem a se interessar pelo social, a retornar o seu inato sentido de coletivismo.

Richard Serra: Deslocamento 325

John Cage: O futuro da música 330

Carlos Zílio: Sem título 348
- Nova concepção de arte: Ação substitui a contemplação, amplia-se o relacionamento do artista com o público. Há uma tentativa de romper o que separa o trabalho de arte do espectador.

Lygia Clark: Da supressão do objeto (anotações) 350
- relação do artista com seu patológico
- transformar seu corpo em arte

Victor Grippo: Alguns ofícios 357

José Rezende: Ausência da escultura 358
- Relação do homem com a escultura

Jannis Kounellis: Sem título n.7 364

Paulo Bruschy: Arte Correio e a grande rede: hoje, a arte é este comunicado 374

Anna Bella Geiger, Ivens Machado, Paulo Herkenhoff: Sala experimental 380

Victor Burgin: Olhando fotografias 389

Robert Morris: O tempo presente do espaço 401

Pul Shrits: Ver/ ouvir 421

Dan Grahan: A arte em relação á arquitetura 429

Júlio Plaza: Mail Art: arte em sincronia 452





Lihat lebih banyak...

Comentários

Copyright © 2017 DADOSPDF Inc.