As Atividades Desenvolvidas pelos os Bolsistas do Pibid No IFCE - Campus Cedro em 2013 E 2014 - Uma Reflexão sobre as Perspectivas dos Bolsistas ID, Considerando o Processo de Formação Profissional

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AS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELOS OS BOLSISTAS DO PIBID NO IFCE - CAMPUS CEDRO EM 2013 E 2014- UMA REFLEXÃO SOBRE AS PERSPECTIVAS DOS BOLSISTAS ID, CONSIDERANDO O PROCESSO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL. 1

¹S. W. F. Silva (ID); ²R. Silva (OR); Licenciando em Matemática pelo Instituto Federal do Ceará (IFCE) - Campus Cedro, e bolsista ID do Pibid; 2 Professora do Instituto Federal do Ceará (IFCE) - Campus Cedro; e-mail: ¹[email protected], ²[email protected]

(ID) Iniciação Docência (OR) Orientador

RESUMO Este trabalho tem como objetivo apresentar as impressões de bolsistas ID do PIBID Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência no IFCE -Campus Cedro que atuaram no ano de 2013, buscando relacioná-las às perspectivas dos bolsistas que continuam no Programa, bem como com as daqueles que iniciaram suas primeiras atividades como bolsistas ID no ano de 2014, considerando os objetivos do PIBID, dentre os quais se destacam incentivar e contribuir com a formação de novos profissionais da educação, bem como elevar a qualidade de ensino a fim de uma melhor articulação entre teoria e prática no processo da formação docente. Os dados foram coletados através de questionários aplicados aos três segmentos de bolsistas envolvidos no Programa: os 16 que atuaram em 2013 (15 bolsistas ID e um coordenador de área), os que continuam em 2014 (15 bolsistas ID) e os que ingressaram em 2014 (18), totalizando 33 bolsistas, 30 do segmento de iniciação à docência, dois coordenadores de área e um coordenador regional. Os achados da pesquisa apontam para uma coerência entre as opiniões dos bolsistas veteranos com os iniciantes, sobretudo, no que se refere às expectativas do programa em seu âmbito geral, dentre as quais destacam-se os objetivos relacionados ao incentivo e à contribuição no processo de formação profissional. Palavras-chave: PIBID- bolsistas ID-formação docente

AS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELOS OS BOLSISTAS DO PIBID NO IFCE - CAMPUS CEDRO EM 2013 E 2014-UMA REFLEXÃO SOBRE AS PERSPECTIVAS DOS BOLSISTAS ID, CONSIDERANDO O PROCESSO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL.

INTRODUÇÃO Ao fazer uma análise da educação ao longo dos anos, é possível perceber sem muito esforço uma evolução no sistema educacional, em especial as tendências pedagógicas, estas objetivando o desenvolvimento das práticas docentes com a finalidade de contribuir da melhor forma possível no ensino aprendizagem dos alunos. Este argumento por si só já poderia justificar a razão das inúmeras propostas e soluções apresentadas por pesquisadores da educação. Das quais existe um enfoque para a formação inicial do professor. Seguindo esta linha de pensamento temos os programas de bolsas de iniciação à docência, dos quais cita-se o PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência) ofertado pela Capes em grande parte das licenciaturas do país, “tem por finalidade fomentar a iniciação à docência, contribuindo para o aperfeiçoamento da formação de docentes em nível superior e para a melhoria da qualidade da educação básica pública brasileira” (PIBID, 2014). Desta forma o programa pode oferecer inúmeras vantagens não somente aos seus bolsistas mas a todos os envolvidos seja diretamente ou indiretamente, em que conforme consta no enderenço eletrônico do PIBID no que se refere aos bolsistas, objetiva-se o incentivo a formação docente por meio de sua inserção no cotidiano das escolas oferecendo-lhes o primeiro contato com alunos, afim de possibilitar ao docente em formação suas primeiras reflexões sobre a prática docente, e a partir disto comecem a desenvolver seu perfil como profissional. No que se refere as escolas busca a mobilização dos professores como peças importantes neste processo formativo. E de uma forma mais abrangente busca-se elevar a qualidade na formação docente tal como uma aproximação do ensino básico do ensino superior. Desta forma percebe-se que o PIBID surge como um importante aliado neste processo de formação inicial do docente, uma vez que este irá permitir o contato com alunos, o qual poderá por em prática o conhecimento que está sendo constantemente adquirido em sua graduação. Lembrando que o professor enquanto sua situação profissional não é um objeto sistemático responsável por reproduzir o conhecimento, mas

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sim um indivíduo que adquiri uma personalidade profissional advinda dos valores e significados obtidos ao longo de sua carreira, que iram influenciar no saber-fazer de sua prática, Tardif (2002). Ainda na visão de Tardif (2002), ao considerarmos o professor como agente ativo e transformador nesse processo, admitimos que o trabalho do professor está entrelaçado por teorias no saber-fazer e na mobilização do conhecimento provenientes de sua própria ação, as quais estão sempre sendo desenvolvidas. Além disso ao levar essas reflexões para o ensino da matemática é possível notar o grau de importância que o PIBID tem a acrescentar na formação do indivíduo, uma vez que a instrução da matemática está cada vez mais munida de necessidades que viabilizem o ensino aprendizagem em matemática de forma satisfatória. Sendo assim é fácil perceber o valor incorporado ao sentido de ensinar e aprender matemática por meio deste ciclo mudanças, e como acontece nas demais ciências, os valores da matemática, enquanto ciência historicamente construída pelas diversas civilizações, são criados e recriados pelos conflitos de uma longa evolução de pesquisa. A produção dessa pesquisa é uma das mais fortes fontes de influência da transposição didática. Seus resultados fornecem as bases para o desenvolvimento de outras pesquisas para a produção tecnológica, através de uma ampla rede de competências, inclui que uma diversidade de áreas e especialidades. (Pais, 2010)

Tendo em visto o que foi apresentado até então, não é nenhum equivoco afirmar que o PIBID em meio ao seu papel de promover um contato inicial coma realidade escolar, qualificar o ensino básico público brasileiro, etc. E a necessidade da constante transformação, reflexão e recriação de novas práticas de ensino. Possuem uma forte ligação, uma vez que as práticas vivenciadas enquanto bolsistas deste programa irá permitir que tomadas de decisões terão que tomar quando tornarem profissionais. Além disso “É interessante lembrar que estamos na busca de uma mudança na educação, como prevê o PIBID, tentando trazer metodologias diferenciadas em cada conteúdo abordado. Nesta busca, criamos diversas situações didáticas que a nosso ver são inovações em relação à escola tradicional. Percebemos que os jogos tornam-se ferramentas indispensáveis na educação, como é o caso do jogo de xadrez. O qual já rendeu bons resultados na escola, pois algumas alunas já foram premidas na Copa QI de Xadrez na etapa regional do ano de 2010.” (MORALES et al., 2011)

Sendo assim as discussões aqui levantadas, em conjunto com a investigação, buscou observar as opiniões dos bolsistas do PIBID no Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Ceará – Campus de Cedro com relação as primeiras atividades

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como bolsistas assim como suas perspectivas, com o intuito de compreender o tão quanto pode ser importante o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência na formação inicial do docente.

METODOLOGIA A pesquisa foi realizada nas dependências do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Do Ceará – IFCE – campus Cedro, sendo dividida em duas partes, uma a qual tratava e coletar informações pertinentes as atividades do programa no ano de 2013 e outra relacionada ao início das atividades e perspectivas. Desta forma, junto aos coordenadores e supervisor de área, assim como também com os bolsistas selecionados para o programa. Em que durante os encontros semanais realizado nas quintas-feiras com todos os bolsistas para discutir sobre as atividades planejadas, foi entregue dois questionários, o que referia-se as atividades realizadas no programa no ano de 2013, o qual foi entregue a aqueles que participaram do programa no referido ano. O outro questionário foi entregue a todos os bolsistas, inclusive aqueles de 2013 que continuaram em 2014. Desta forma o questionário referente ao ano de 2013 consistia de 5 perguntas, em que a primeira tratava de identificar a que segmento pertencia o bolsista, se era de iniciação à docência, supervisor de área ou coordenador de área. A pergunta seguinte abordava sobre as atividades realizadas pelo PIBID nas escolas parceiras em 2013. A terceira pergunta era referente as atividades realizadas no campus em 2013 pelo PIBID. Na sequência discutia-se sobre os aspectos de maior relevância, que na opinião deles, contribuíam efetivamente para o processo de formação profissional dos graduandos envolvidos. Por fim na perguntava-se quais aspectos positivos e negativos do PIBID observados por eles no desenvolvimento das atividades propostas no subprojeto. Quanto ao questionário referente ao ano de 2014, era composto por 6 perguntas, em que a primeira identificava o segmento do bolsista. Em seguida perguntava-se que atividades estava sendo realizadas pelo PIBID nas escolas parceiras. Em seguida investigava sobre as atividades que estava sendo realizadas pelo PIBID no Campus. Em seguida pesquisa-se sobre os aspectos de maior relevância do PIBID no que, na opinião deles, contribuem efetivamente para o processo de formação profissional dos licenciandos envolvidos. A quinta pergunta tratava dos aspectos positivos e negativos observados no desenvolvimento das atividades propostas no subprojeto até o momento e

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por fim a última pergunta versava sobre as suas expectativas como bolsista, para o PIBID em 2014. Para que os envolvidos expusessem suas opiniões sobre o início das atividades realizadas e suas perspectivas para o programa durante o período como bolsista. De forma que o objetivo principal dessas discussões era sobre as atividades realizadas no PIBID no ano de 2013 e suas perspectivas para 2014 que permeiam as futuras atividades durante esse tempo como bolsista.

RESULTADOS E DISCUSSÕES Embora nos dias e locais que fora realizada a pesquisa, não se encontrasse todos os bolsistas que participara em 2013 da mesma forma os atuavam em 2014, os que estavam presentes fizeram-se a maioria tanto aos de 2013 quanto aos de 2014. Desta forma pode-se fazer a análise de dados afim de que fosse feita a conclusão deste trabalho. Dentre a maioria dos que estavam presentes nos dias e locais da pesquisa todos participaram da pesquisa respondendo ao questionário, esboçando sua visão com relação as atividades do programa tanto em 2013 quanto em 2014, uma vez que nos questionários a única identificação que existira era a de que seguimento pertencera: Bolsista ID; Coordenador de área; Coordenador regional e Supervisor de área. Portanto ao analisar-se a primeira pergunta é possível afirmar que a maioria tanto dos bolsistas de 2013 quanto os de 2014 foram entrevistados nos dias da pesquisa. Em seguida quando foi perguntado aos bolsistas de 2013 sobre as principais atividades desenvolvidas nas escolas parceiras foram observadas que existia uma certa relação, as destacam: Bolsista ID 1 – “Em 2013, trabalhamos com as dificuldades que os alunos tem em sala de aula.” Bolsista ID 2 – “Aplicação de jogos matemáticos, aulas expositivas dos conteúdos.” Bolsista ID 3 – “Aplicação de atividades que complementam a carga horaria comum, para a disciplina de matemática, e reforço escolar.” Bolsista ID 4 – “Revisão de conteúdos, confecção de material. Entre outros.” Bolsista ID 5 – “Dar aula e fazer planejamento” Bolsista supervisor de área – “Atividades utilizando material concreto de forma lúdica com a participação do alunos do curso.”

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Ao ser feita a mesma pergunta para os bolsistas atuantes em 2014 é possível perceber que agora existe uma preocupação com o SPAEC e ENEM, em que pode destaca-se: Bolsista ID 1 – “Trabalhos voltado ao lúdico, utilizando materiais concretos, e esses últimos meses um trabalho voltado as provas enem/spaece”. Bolsista ID 2 – “As atividades que estão sendo desenvolvidas são: Preparação para o SPAECE, ENEM.” Bolsista ID 3 – “Aulas lúdicas, envolvendo jogos com os conteúdos abordados. Além de planejamentos (com supervisor)” Bolsista ID 4 – “Aulas na área de matemática, vídeos e filmes também relacionada a área trabalhada, aulões e simulados.” Bolsista ID 5 – “As atividades realizadas pelo PIBID nas escolas parceiras baseiam-se em ensino de conteúdos de matemática de forma diferenciada, trata-se de um reforço escolar em que os alunos terão a oportunidade de aprender/aperfeiçoar-se os conteúdos. Para realizar as atividades os bolsistas utilizam materiais do laboratório de matemática do IFCE – Campus Cedro, como também produzem materiais didáticos juntamente com os alunos. os conteúdos são baseados no subprojeto, e nas sugestões dos supervisores de área, de forma a evitar que os alunos estejam estudando conteúdos desvinculados aos conteúdos estudados em aulas de matemática do ensino regular.” Bolsista ID 6 – “Juntamente com a escola parceira o PIBID busca colaborar na aprendizagem dos alunos da escola de atuação, bem como inserir a matemática no cotidiano dos discentes, uma vez que muitos deles demonstram recuo a disciplina.” Bolsista ID 7 – “Aulas que permitem no docente e aluno um conhecimento significativo, por meio de oficinas, jogos e competições.” Bolsista ID 8 – “Atendimento aos alunos nos contra turnos semanalmente, planejamento das aulas com os supervisores, participações em eventos promovidos pela escola, aulões com discentes em seus momentos de aula regular.” Bolsista supervisor de área 1 – “ Aulas diferenciadas, sendo assim usado pelos bolsistas material concreto, oficinas, slides e filmes voltados para o ensino da matemática.” Bolsista coordenador de área 1 – “planejamento com os professores de área no intuito de que possam se apropriar do trabalho realizado pelos professores na escola e atendimento aos alunos discutindo os conteúdos no subprojeto.”

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Conforme citado na metodologia também foi perguntado que atividades foram desenvolvidas no ano de 2013, em que destacaram-se as seguintes respostas: Bolsista ID 1 – “Os planejamentos semanais com os coordenadores de área para socialização do andamento das atividades na escola campo e planejamento doas próximas atividades.” Bolsista ID 2 – “Planejamento das atividades, oficinas no LABMAT.” Bolsista ID 3 – “Planejamento e discussões a respeito da prática docente.” Bolsista ID 4 – “Planejamentos semanais, com o coordenador de área, onde tínhamos orientações para realizarmos trabalhos científicos e debate sobre o que estava acontecendo nas aulas do PIBID na escola parceira.” Bolsista ID 5 – “Os encontros no IFCE, junto ao coordenador, que sempre trazia um material interessante, e nos ajudava a desenvolver artigos.” Esta mesma pergunta estava presente no questionário referente aos bolsistas atuantes em 2014, em que se evidencia as seguintes respostas: Bolsista ID 1 – “Encontro com os coordenadores de área: Encaminhamentos de atividades; controle da frequência; oficina com os bolsistas (utilização do Geogebra); Rodas de debates sobre assuntos da educação, especialmente da educação matemática; seminários apresentados pelos bolsistas com temática sugerida pelos coordenadores; planejamento de atividades que são realizadas com todos os alunos; esclarecimento de duvidas, quando surgidas: Orientações de artigos científicos, entre outras atividades.” Bolsista ID 2 – “Produção de trabalhos além de reuniões semanais com coordenadores de área, planejamentos quinzenais.” Bolsista ID 3 – “Oficinas com o Geogebra, roda de debates e conversas no que diz respeito as atividades ministradas pelos bolsistas nas escolas de atuação.” Bolsista ID 4 – “Planejamento das aulas, reuniões de bolsistas com os supervisores e com os coordenadores e reuniões só de bolsistas,” Bolsista ID 5 – “Encontros semanais com os coordenadores de área; estudos individuais e coletivos; planejamento entre bolsistas.” Bolsista ID 6 – “Planejamento com os coordenadores de área, produção cientifica e planejamento com os bolsistas ID.” Bolsista ID 7 – “ Planejamentos, reuniões, rodas de debates, participações em eventos.”

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Bolsista 8 – “Encontros semanais com os coordenadores de área; planejamento de aulas entre bolsista ID por escola de atuação; iniciação a escrita cientifica.” Bolsista coordenador de área – “Discussões de temas relacionados à formação docente através da realização de dados de debate, cujos debatedores são os alunos bolsistas.” Tendo em vista estas duas últimas perguntas, uma outra surgira, a qual trataria dos aspectos de maior relevância que o PIBID contribui efetivamente em sua formação docente, em que os atuantes de 2013 afirma: Bolsista ID 1 – “Aprimoramento da pratica docente” Bolsista ID 2 – “É contato inicial com o espaço escolar o que nos permite criar uma identidade como profissional e elaborar estratégias e metodologias a serem aplicadas futuramente.” Bolsista ID 3 – “O principal aspecto é a vivência em sala de aula, que possibilita ao formando uma visão de sala de aula.” Bolsista ID 4 – “O planejamento auxilia na conscientização da necessidade do estar bem preparado em sala. Aulas, pois imergem os professores no ambiente escolar.” Bolsista ID 5 – “A aproximação dos bolsistas com seu campo de trabalho.” Bolsista supervisor de área – ‘a forma diferenciada de ministrar as aulas, assim sendo saindo do tradicional.’ Quando a mesma pergunta é feita para os bolsistas atuantes em 2014, evidencia-se as seguintes afirmações: Bolsista ID 1 – “O contato com o ambiente escolar de forma direta, os planejamentos e os encontros que influenciam na aplicação de novas metodologias.” Bolsista ID 2 – “A contribuição que o pibid tem para a formação docente é de grande significância, pois os bolsistas tem a oportunidade de ter um “primeiro contato” como professores, planejando, administrando aulas dinamizadas, desta forma o mesmo sairá da academia com uma visão nova de ensino. Isto é, sem o uso do tradicionalismo.” Bolsista ID 3 – “Contribui com a capacitação docente, instigando à pesquisa e por meio das orientações conseguimos analisar a realidade da educação atual e procurar métodos de amenizar os problemas existentes.” Bolsista ID 4 – “O fato de o funcionamento da escola, bem como, do ensino: aproximar-se do campo de atuação; elaborar técnicas de ensino e poder testá-los e analisar

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os resultados; desenvolver metodologias de ensino; desenvolver “espirito” investigativo; construir nossa própria identidade, quanto a futuros professores; tomar decisões diante de diversas situações desfavoráveis que possam acontecer no dia-a-dia das escolas.” Bolsista ID 6 – “A experiência em sala de aula, onde colocamos em pratica o que aprendemos na teoria. A vivencia com a futura profissão é de grande importância para decidirmos se é essa mesmo que queremos.” Bolsista ID 7 – “Os planejamentos em grupo, onde podemos discutir a melhor forma em que acreditamos facilitar a aprendizagem dos discentes. Socialização das aulas com os supervisores, onde nessas eles apontam alguns aspectos que podem estar contribuindo ou não para a aprendizagem dos discentes do PIBID. A participação efetiva na escola, onde podemos conhecer o funcionamento da escola.” Bolsista coordenador de área – “Contato com o contexto da escola e da sala de aula; possibilidade de discussão com os professores já inseridos no mercado de trabalho; possibilidade de atuação como professor nas escolas de ensino regular.” Contudo chegou-se a última pergunta para aqueles que atuaram em 2013, a qual teriam que destacar os pontos positivos e negativos observados por eles no período em que foram bolsistas, desta forma verificou-se as seguintes afirmações: Bolsista ID 1 – “Positivos: a oportunidade de assumirmos uma sala de aula, antes de sermos regente formados. Negativos: Mesmo com debate sobre as aulas na escola parceira, a distância entre coordenador de área e as escolas parceiras” Bolsista ID 2 – “Positivos: Preparação dos licenciandos para o cotidiano escolar; contribuição para o estudo dos alunos para a sala de aula. Negativos: Pouco material manipulável para elaboração das atividades propostas.” Bolsista ID 3 – “Como aspecto positivo destaco a oportunidade de assumir a regência de sala e um ponto negativo seria a falta de acompanhamento do coordenador de área, bem como o desinteresse de alguns alunos.” Bolsista ID 4 – “Positivos: aproximação do aluno com o professor, o incentivo ao desenvolvimento de atividades lúdicas. Negativos: falta de organização e orientações sobre o nosso papel como bolsista ID.” Bolsista supervisor de área – “o positivo é que os alunos da escola melhoraram seu rendimento escolar de forma considerável. O negativo foi a falta de material para o andamento do subprojeto.”

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Esta mesma pergunta estava presente no questionário para os bolsistas de 2014, entretanto correlacionava com as atividades que já havia começado pelo programa em 2014, em que destacou-se: Bolsista ID 1 – “Os positivos: os licenciando são muito bem apoiados com instruções acadêmicas e de material para entrar em sala. Os negativos: muita burocracia em tirar xerox para aula, em dias de muito acumulo de provas, o aluno não tem direito a ausentar-se para estudo.” Bolsista ID 2 – “O pibid abre as portas, pois todo licenciando tem a vontade de lecionar, antes mesmo de concluir o curso. O aspecto negativo é que, são 16 horas semanais, atrapalha um pouco nossa vida acadêmica. Bolsista ID 3 – “A integração com o futuro ambiente de trabalho, a construção de novas metodologias e o desenvolvimento de conhecimentos necessários para a prática docente. Os negativos é que em alguns momentos chega a sobrecarregar a atuação do docente com reuniões de última hora.” Bolsista ID 4 – “Aspectos positivos Adquirir experiências para prática do ensino; o recebimento do pagamento da bolsa ajuda aos bolsistas a manter-se na escola, entre outros. Aspectos negativos: burocrático e infrequência dos alunos participantes do programa.” Bolsista ID 5 – “Positivos: o trabalho diário com questões relacionados a educação; relação de participação na organização e escolhas de atividades propostas. Negativos: Algumas atividades um pouco burocráticas demais.” Bolsista coordenador de área – “Negativos: dificuldade em estimular a participação dos alunos atendido nas escolas parceiras. Positivos: troca de experiências; discussão de temas voltados ao contexto educacional.” Por fim no questionário para os bolsistas atuantes em 2014 havia uma questão a mais, a qual esboçariam sua expectativa para o programa em 2014 diante das atividades já iniciadas, em que se observou: Bolsista ID 1 – “Espero que os alunos absorvam o conteúdo trabalho e que possam melhorar seu rendimento.” Bolsista ID 2 – “Minhas expectativas são as de contribuir na formação dos alunos atendidos e desmitificar a matemática apresentando-a como algo agradável e prazeroso.” Bolsista ID 3 – “Espero concluir o ano de 2014 com estatísticas positivas quanto a progressão dos alunos atendidos pelo programa.”

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Bolsista ID 4 – “Que o bolsista possa cumprir com suas atividades, mas que estes tenha o tempo suficiente para se dedicar a sua formação, ou seja, ele possa ter o tempo necessário para a sua vida acadêmica. Pois como pensar em educação de progresso, se os formandos encontram-se sobrecarregados de tantos afazeres?” Bolsista ID 5 – “Poder aprimorar minhas experiências em relação à educação. Assim como desenvolver novas potencialidades que possam me tornar um profissional.” Contudo a pesquisa proporcionou inúmeras reflexões sobre a visão de cada bolsista para com o programa tanto em 2013 e 2014.

CONCLUSÃO Apesar de todos os bolsistas não terem participado da pesquisa, por motivos maiores. Os achados desta pesquisa serviram para evidenciar toda atividade do programa seja no IFCE – Campus de Cedro ou nas escolas parceiras. Deixou claro que existe inúmeros pontos negativos a serem discutidos de forma que possa a vir ser contornado para que haja o mínimo de perdas possíveis para todos os envolvidos no programa. Salientando também que os inúmeros pontos positivos que contribui de forma direta e indireta tanto na formação dos bolsistas em seu caráter como futuro profissional da educação, como também no contexto escolar em que os principais beneficiários são os alunos atendidos pelo programa. A respeito das expectativas dos bolsistas para o programa em 2014, nota-se a amplitude em que se tornou o PIBID, uma vez segundo as falas supracitadas, possa a vir aperfeiçoar sua formação profissional satisfatoriamente.

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REFERÊNCIAS PAIS, Luiz Carlos. Ensinar e Aprender Matemática. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2013. 151 p. MORALES, Karlla Silveira et al. PROJETO PIBID COMO SUPORTE PARA MUDANÇAS NO ENSINO DE MATEMÁTICA. In: CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA, 2., 2011, Ijuí. Anais... . [ijuí]: Defem - Departamento de Física, Estatística e Matemática, 2011. p. 1 - 7. PIBID - Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência. Disponível em: . Acesso em: 20 ago. 2014. TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. 4ª Ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2002.

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