AS FRONTEIRAS AGRÍCOLAS NO NORTE PIONEIRO DO PARANÁ E SEUS DESDOBRAMENTOS CULTURAIS

August 13, 2017 | Autor: E. Simões Flório ... | Categoria: Geografia Agrária, Fronteira Agrícola, Norte Pioneiro
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I Simpósio Nacional de Métodos e Técnicas da Geografia e XXII Semana de Geografia

Maringá, 22 a 25 de outubro de 2013 p. 000-000 ISBN:

AS FRONTEIRAS AGRÍCOLAS NO NORTE PIONEIRO DO PARANÁ E SEUS DESDOBRAMENTOS CULTURAIS Eduardo Simões Flório de Oliveira ([email protected]) Natalia Fernanda Ramos de Oliveira ([email protected]) Universidade Estadual de Maringá

RESUMO O presente trabalho busca tratar da ocupação ou invasão do Norte pioneiro do Paraná, a partir de vários enfoques como do governo, da Companhia Melhoramentos Norte do Paraná e dos povos indígenas que já habitavam o espaço geográfico paranaense. Partindo do pressuposto de colonização das “áreas desocupadas”, foram estabelecidas fronteiras agrícolas que definiram, certamente, o rumo da economia e do desenvolvimento de grande parte das cidades no Paraná desde então. A Companhia Melhoramentos Norte do Paraná conseguiu, em apenas 40 anos, desencadear um processo de desenvolvimento e ocupação do território que o governo paranaense pretendia alguns séculos antes, usando propaganda e publicidade em massa, de promessas jamais cumpridas. Objetivando esclarecer alguns equívocos que possam ter sido provocados por algumas visões desse processo que tenham se sobreposto a outros, além de um resgate da forma como operou a Companhia Melhoramentos Norte do Paraná em sua região de abrangência nas várias etapas do processo e colonização que se divide em três momentos bem definidos, compreendidos em: repartir, ocupar e produzir. Essa apropriação dos bens naturais parte da relação dessas pessoas com a natureza, compreendendo a cobertura vegetal original como um empecilho ao crescimento das fronteiras agrícolas e o desenvolvimento da sociedade pioneira.

Palavras-chave: fronteira agrícola, norte pioneiro, ocupação do território. ABSTRACT This paper aims to treat the occupation or invasion of North pioneer Paraná, from various approaches such as government, the Companhia Norte Melhoramentos do Paraná and indigenous people who already living in the geographic space of Paraná. Under the assumption colonization of 'those areas being abandoned’ have been established agricultural frontiers that defined certainly the direction of the economy and the development of most cities in Paraná since then. The Company Improvements North of the Paraná succeeded in just 40 years, unleashing a process of development and occupation of the territory that the Paraná Government wanted some centuries before, using advertising and mass propaganda, promises never complied. Aiming to clear up some misconceptions that may have been provoked by some views of this process which have if overlaid the other, and a rescue the way it the Companhia Norte Melhoramentos do Paraná in your region covered by the various process steps colonization and which divides into three well-defined moments, provided for : to divide, to occupy and yield. This appropriation of natural goods is based in relationship of these people with nature, including the original vegetation as a hindrance to the growth of the agricultural frontier and pioneering development of society. Keywords: agricultural frontier, north pioneer, land occupation.

1. Introdução De forma geral as etapas para uma colonização podem ser compreendidas em: repartir, ocupar e produzir. A primeira é quando se reparte um espaço com base em estudos prévios

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baseados no objetivo da ocupação, em seguida, são realizadas políticas de incentivo à população para a ocupação das novas áreas e, por último, produzir. É importante destacar que esse processo de colonização foi surpreendentemente rápido no Norte do Paraná, iniciando em 1920 a meados de 1960, pois a área se mostrou muito atrativa. Segundo Chies e Yokoo (2012, p.28): Algumas características da colonização, como a organização em pequenas e médias propriedades (principalmente no norte novo e novíssimo) cultivadas a partir da produção familiar, a facilitação nas formas de pagamento da terra e o planejamento de uma rede de cidades que atendessem às necessidades da população rural, foram criadas a partir da ação das companhias colonizadoras. É importante destacar que tais características, aliadas ao solo de terra roxa (nitossolo), muito fértil, propiciando grande produtividade aos cafeeiros, foram fatores decisivos para atrair famílias de outras regiões do país, principalmente mineiros e paulistas, ao norte do Paraná, a fim de cultivarem o café.

Além dos elementos facilitadores mencionados acima, o parcelamento com baixas taxas de juros e o preço relativamente baixo relativamente baixo das terras também facilitaram o acesso. As características que definem essa mesorregião denominada como Norte Pioneiro do Paraná podem ser delimitados em algumas fronteiras, a leste, oeste e norte por limites bem claros, respectivamente, pelos rios Itararé, Paraná e Paranapanema. Sendo estas delimitações geográficas naturais bem definidas, como: rios, vegetação, clima e solos. Mas os limites ao sul são mais complexos, oriundos de delimitações geográficas antrópicas como as atividades econômicas: A utilização simples dos caracteres físicos – solo, clima, vegetação – não é suficiente para fornecer as bases dessa delimitação. Seria mais correto fazer uma combinação dos fatores fisiográficos com as atividades econômicas. Assim, a determinação dos limites meridionais do Norte do Paraná deve coincidir com a área tipicamente cafeeira. (FRANCE, 1997, p.12)

Dados oficiais do início do século XIX omitiam qualquer foco de colonização da atual região norte paranaense, classificando então como uma área de terras devolutas. Havia a justificativa oficial, onde o estado tinha na realidade o interesse em fazer negócios com companhias colonizadoras do exterior, com a vantagem de não se ter ônus em colonizar o

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espaço, ocorrendo então a expansão do capitalismo e sua fronteira agrícola, resultando em produtos uma nova fonte de produção para os centros urbanos, pois no momento, o Brasil era um país agroexportador, sendo muito interessante ao estado tal crescimento. Após algum tempo, perceberam que as terras devolutas não eram desocupadas como esperavam, e ocorreram vários confrontos neste período. Existem vestígios de antigos povos que ocuparam o Paraná, como por exemplo, os quatro grandes grupos indígenas que habitavam a região há aproximadamente 11 mil anos atrás: Guarani, Kaigang, Xokleng e os Xetás, nas áreas de vales e grandes rios. É importante dizer que não há uma continuidade étnica e cultural entre os maringaenses e as populações pré-históricas e indígenas que viveram onde atualmente se encontram os limites do município. Para existir Maringá e o “Norte do Paraná”, foi necessário expulsar, destruir e confinar as populações indígenas que viviam nessas regiões (NOELLI; MOTA, 1999, p. 06).

A política de “catequização e civilização” implantada pelo governo imperial durante a segunda metade do século XIX consistia em, basicamente, dominar e conquistar as populações indígenas resistentes através de implantação de Colônias Indígenas. Ou seja, o governo pretendia dessa forma concentrar as aldeias indígenas existentes em aldeias menores e estrategicamente localizadas, para liberar mais territórios ocupáveis onde eram suas terras de origem.

Colônias Indígenas no Paraná Provincial

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No ano de 1882 foi criada uma comissão de trabalho, nomeada pelo então presidente da província do Paraná, Carvalho, para a fundação de uma colônia indígena na região de Guarapuava. Essa comissão deveria buscar todas as informações possíveis sobre as tribos, famílias, costumes, extensão dos territórios de cada grupo ou tribo e se falavam a mesma língua para providenciar intérpretes. Após essa última etapa de conquista dos territórios indígenas no oeste, o governo paranaense, já em 1896, inicia um processo de conhecimento dos territórios próximos ao vale do Ivaí. No século XIX houve a chamada “imigração para povoar vazios demográficos”, que originaram os primeiros núcleos coloniais no Paraná distantes dos centros mais povoados do mesmo período. Nos anos de 1829 a 1853 entraram cerca de 460 migrantes europeus, na estratégia de ocupar os “vazios demográficos” que, na realidade, eram territórios antes ocupados por povos ameaçados de invasões ou ataques indígenas.

Figura 2 – Mapa da Área colonizada pela Companhia de Terras Norte do Paraná / Companhia Melhoramentos Norte do Paraná. Fonte: Padis (1981 p. 92).

O modelo de ocupação desempenhado pelo governo desde o início, não considerou em nenhum momento respeitar ou delimitar os territórios indígenas originais, conquistando todos os espaços ocupáveis e, no caso de já estar povoado por aldeias da região, faziam uso de manobras políticas para justificar a retirada dos mesmos. O pouco que ficou de herança dessas

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culturas nativas são os nomes de algumas cidades como Umuarama,

Guaíra,

Paranapanema, Paranaguá, Tibagi e Marumbi. O processo estava mais ligado à defesa de interesses para a ampliação da produção agrícola brasileira, via expansão da fronteira agrícola no Paraná, e a ampliação da produção através de associações do Estado com empresas privadas. A região norte paranaense foi concedida à Companhia Melhoramentos Norte do Paraná (CMNP) por acordos com o estado brasileiro, e foi ocupada em maior parte pelos Italianos, Japoneses, Alemães, Ucranianos e Poloneses. Este foi o meio mais prático de se ocupar aquelas terras encontrado pelo governo no início do século XIX, porque além de produzirem em territórios antes desocupados, o Paraná seria povoado por europeus, etnia considerada elevada até então. E com a venda de pequenas glebas, houve a facilidade de venda dos lotes para as famílias produzirem na terra, como as agriculturas de subsistência e café, em expansão no Brasil no mesmo período. A expansão cafeeira foi sempre acompanhada de um movimento dinâmico que compreendia uma área onde o café estava penetrando; uma em que se achava plenamente em produção, e outra, decadente, onde a cultura se achava em declínio. Daí, a existência de centros dinâmicos onde a cafeicultura se encontrava momentaneamente no apogeu (CANCIAN, 1981, p. 92).

As três frentes de colonização da Paraná (WESTPHALEN)

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As principais formas de ocupar o espaço foram: colonizar de acordo com um planejamento, focando em lotear e, posteriormente, vender, construindo assim uma infraestrutura básica para o desenvolvimento, com estradas nos topo das vertentes (divisor de águas) para escoar as produções e ligar as diferentes regiões assim promovendo o básico para as cidades e o meio rural. A CMNP planejou uma estrutura com centros urbanos de maior importância a cada 100 quilômetros aproximadamente, como por exemplo, Maringá, Cianorte, Londrina e Umuarama e entre eles outros núcleos intermediários de 15 em 15 quilômetros, onde o perfil estrutural dos espaços urbanos segue um padrão de “cinturão verde”, que seria uma proposta alternativa aos problemas experimentados na Europa. A Companhia vendeu: a) datas, nas cidades fundadas por ela, com extensão média de 500-600 m² cada uma; b) chácaras, em redor das cidades e vilas, até a área de 5 alqueires paulistas; c) lotes rurais, com área superior a 5 alqueires paulistas para sítios e fazendas. As condições de aquisição eram diferentes, conforme se tratasse de: a) lotes agrícolas: 30% de entrada e 4 anos de prazo de pagamento; b) chácaras: 40% de entrada e 2 anos para pagamento; c) datas urbanas: 50% de entrada e 50% no prazo de um ano, Os juros cobrados eram de 8% ao ano. Os funcionários da Companhia gozavam de um desconto especial de 20%. [...] O loteamento foi iniciado em 1930 e desenvolveu-se obedecendo a planos predeterminados. Os lotes foram constituídos por faixas de largura variável, desde o topo das elevações até o fundo dos vales, ao longo de toda encosta, incluindo todos eles uma parte de baixada e uma de espigão. Contavam, ainda, com água corrente e acesso por estrada de rodagem. LUZ (1997, p. 40, 42-43)

O Sr. Arthur Thomas pessoa de confiança de Lord Lovat, membro da missão financeira britânica, designado para o cargo de diretor-gerente, lançou o plano de colonização e realizou o levantamento topográfico das águas e dos espigões. Traçou as futuras estradas de modo que os lotes rurais ficassem com a frente na parte alta da estrada, onde era plantado o café e nos fundos, próximas ao ribeirão, seriam construídas as casas e demais instalações. Nesta fase inglesa é fundada Londrina cuja história é a da Companhia de Terras Norte do Paraná, como consta no próprio histórico da CMTNP.

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Figura 1: visão da forma de ocupação que a CMNP utilizou com lotes do divisor de água ou espigão até os vales.

Como é possível observar na figura 1, os lotes nunca estavam isolados por outras propriedades, assim facilitando as relações entre seu meio e as mesmas. Estes pequenos terrenos obrigavam o produtor familiar dispusesse de toda a propriedade, sendo que antes de explorá-la economicamente, era necessário o desmatamento das áreas em questão. A movimentação de pessoas para o Paraná, atraídas pela propaganda da Companhia de Terras Norte do Paraná, foi tão grande que em um único ano chegaram a vender 60.000 alqueires, para brasileiros e estrangeiros de várias partes do mundo. Os lotes rurais foram repartidos na forma de longos retângulos, priorizando a organização deles com a estrada na frente e um rio ou riacho na parte de trás pois, assim, a estrada passava pela parte mais elevada dos terrenos.

2. Material e Método Para a realização da pesquisa, utilizou-se como metodologia o levantamento e a análise de referenciais teóricos e de documentos que tratam do tema, de diferentes visões, como do governo, da Companhia Melhoramentos Norte do Paraná, dos indígenas, dos pioneiros e de autores que estudam o assunto.

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3. Resultado e discussões Através dessa pesquisa é possível observar que o Paraná foi constituído majoritariamente de propriedades pequenas e médias, e ainda são formadas desse modo até os dias atuais. Esta foi uma característica da ocupação empregada pela Companhia Melhoramentos Norte do Paraná com o aval dos governos naquele período. Esta formação é concebida até hoje, como é possível ver no mapa:

Mapa 2: Fonte: Atlas da questão agrícola brasileira IBGE.

Cabe destacar a relação das pessoas com a natureza, que era visto como um empecilho para seu crescimento culminando na destruição irracional do meio natural, [...]. A percepção e a construção de um imaginário sobre a floresta também contribuiu para a radicalidade do desflorestamento na região. A identificação da floresta com mato, como área inculta, não zelada, como um “nada”, com sua “desorganização” natural foi associada ao atraso, à preguiça, à falta de

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trabalho. Desflorestar, manter limpo, era garantir o direito de posse e propriedade, de exaltar a nobreza do trabalho, a vitória sobre a inospitalidade, a grandeza da racionalidade da produção, da perspectiva de enriquecimento e de melhores condições de vida (CARVALHO; NODARI, 2007).

4. Considerações finais De fato, a colonização do norte paranaense foi bem diferente do que promovia a Companhia Melhoramentos Norte do Paraná. Pela propaganda da empresa, prometiam terras férteis e certeza de vida próspera, tudo com apoio tanto da empresa quanto do governo paranaense. No final da empreitada, ambos abandonaram o projeto e deixaram os agricultores à própria sorte. Mas é possível constatar certos aspectos sobre a povoação do norte pioneiro, como o fato de que em 1920 a população do Paraná era de apenas 686.000 habitantes. E por volta de 1960 essa população deu um salto significativo para 5.844.000 habitantes, sendo 66% dessa população do meio rural. As fronteiras agrícolas do estado definiram, certamente, o rumo da economia e do desenvolvimento de grande parte das cidades desde então: Por volta de 1920, em vista de as ferrovias terem se expandido gradualmente em direção ao norte e oeste da cidade de São Paulo, a produção de café havia-se concentrado principalmente no terço central do estado, já então representando 79% da produção brasileira e 61% da produção mundial. A inexorável busca de solos virgens para a expansão da produção cafeeira estava finalmente levando à colonização e ao desenvolvimento de todo o estado, processo que iria se completar em 1935 às margens do rio Paraná ano em que o têrço ocidental do estado produziu aproximadamente dois terços do café de São Paulo.

5. Referências C.M.N.P. (Companhia Melhoramentos Norte do Paraná), 1975. Colonização e desenvolvimento do norte do Paraná. Maringá, C.M.N.P. CANCIAN, Nadir Aparecida. Cafeicultura paranaense – 1990/1970. Curitiba: Grafipar, 1981.

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CARVALHO, Ely Bergo de; NODARI, Eunice Sueli. A percepção na transformação da paisagem: os agricultores no desflorestamento de Engenheiro Beltrão – Paraná, 1948-1970. História, São Paulo, v.26, n.2, p.269-287, 2007. Disponível em: . Acesso em: 28 jun. 2008.

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