As gibitecas como polos fomentadores de cultura e formadores de redes sociais de leitores de Histórias em Quadrinhos

May 31, 2017 | Autor: Dani Marino | Categoria: Comics Studies
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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE COMUNICAÇÃO E ARTES

As gibitecas como polos fomentadores de cultura e formadores de redes sociais de leitores de Histórias em Quadrinhos.

Programa de Pós-graduação em Ciências da Comunicação Linha de Pesquisa: Comunicação, Cultura e Cidadania Área III – Interfaces Sociais da Comunicação Aluno: Daniela dos Santos Domingues Marino Nível: Mestrado

São Paulo, 2015

As gibitecas como polos fomentadores de cultura e formadores de redes sociais de leitores de Histórias em Quadrinhos.

Este projeto visa analisar a importância das gibitecas como centros de fomento à cultura. A partir do estudo de caso da Gibiteca Municipal de Santos, busca-se avaliar de que forma suas ações podem contribuir para a formação de redes sociais de leitores de histórias em quadrinhos propiciando a reflexão e aprofundamento do senso crítico de seus frequentadores, bem como o exercício da cidadania através da aproximação com a leitura e do contato com artistas de quadrinhos.

1. Introdução A pesquisa acadêmica sobre histórias em quadrinhos e assuntos correlatos não é exatamente uma novidade. No Brasil, pioneiros como Moacy Cirne e Waldomiro Vergueiro possuem uma vasta bibliografia sobre as histórias em quadrinhos e suas possibilidades interdisciplinares, principalmente após sua inserção nos PCNs e PNBE (VERGUEIRO, RAMOS, 2009), o que resultou no aumento de números de adaptações literárias para quadrinhos através de editais como o Proac (programa de Ação Cultural do estado de São Paulo através de edital e isenção de ICMS), ou de campanhas de financiamento coletivo como o Catarse. Considerando as possibilidades pedagógicas e acadêmicas que os quadrinhos oferecem, várias escolas e prefeituras têm disponibilizado espaços para sua consulta e apreciação e o processo de letramento deixa de pertencer apenas aos campos dos estudos pedagógicos e passa a ser analisado sob as perspectivas dos estudos de Comunicação, Cultura e Informação. As histórias em quadrinhos se tornaram a tal ponto um componente central da cultura contemporânea, com uma bibliografia tão extensa, que seria trivial insistir no que todos sabemos de sua aliança inovadora, desde o final do sec. XIX, entre a cultura icônica e a literária. Participam da arte e do jornalismo, são a literatura mais lida, no ramo da indústria cultural que produz mais lucros. (...). Podemos lembrar que as histórias em quadrinhos, ao gerar novas técnicas narrativas, mediante a combinação original de tempo e imagem em um relato de quadros descontínuos, contribuíram para mostrar a potencialidade visual da escrita e do dramatismo que pode ser condensado em imagens estáticas. (CANCLINI, 2000, p. 339)

No que tange aos estudos sobre histórias em quadrinhos, embora entendendo que o processo de letramento seja mais fortemente associado aos estudos pedagógicos e cognitivos, vale lembrar que tanto a produção dessas narrativas, como sua divulgação e recepção têm sido objetos de análise de estudos culturais e de comunicação. A formação de público leitor dessa linguagem e, consequentemente, sua colaboração no processo de letramento, pode ser associada aos eventos culturais promovidos nos espaços de leitura, partindo-se da hipótese de que desempenhem um papel que vai muito além dos processos de aquisição de significados e vocabulários. Por isso, um estudo que priorize não só os aspectos pedagógicos, mas principalmente os aspectos culturais que giram em torno dos eventos promovidos pelas gibitecas, justificaria seu enquadramento em um programa de pesquisa de Comunicação e Cultura.

2. Objeto

Estudos sobre o papel das gibitecas como agentes ativos no processo de alfabetização e letramento infantil já têm sido feitos e comprovam que no Brasil as revistas de histórias em quadrinhos estão fortemente associadas à aquisição de vocabulário, quando pensamos em quadrinhos como ferramenta pedagógica. No entanto, limitar a gibiteca ao ambiente escolar é limitar também todo seu potencial como polo de fomento à cultura e formador de redes sociais fraternas que propiciariam não só o exercício da cidadania, como promoveriam o estreitamento de laços que podem ser relacionados à apreensão de certos conteúdos devido à conexão afetiva à qual estes conteúdos estão relacionados. Em seu artigo Gibiteca: Ensino, Criatividade e Integração Escolar (2007), a pesquisadora de arte sequencial Natania Nogueira compartilhou um pouco de sua experiência no desenvolvimento de uma gibiteca dentro de uma escola municipal de Leopoldina, MG, afirmando que o espaço age como um canalizador de sonhos e como um transporte para o leitor a um mundo de fantasia do qual ele estava até então alienado. Também constatou que entre os adultos que estudam no EJA (Educação para Jovens e Adultos), poder ler uma história em quadrinho na escola é muitas vezes vivenciar uma atividade da qual foram excluídos durante sua infância, seja por motivos econômicos, seja pela cultura familiar ou simplesmente por não saberem ler e escrever. Fundada em 8 de dezembro de 1992 como Gibiteca Posto 5, teve seu nome alterado para “Gibiteca Municipal de Santos Marcel Rodrigues Paes” em agosto de 1994, em homenagem a um especialista em histórias em quadrinhos. Falecido em 30 de novembro de 1992 aos 26 anos, Marcel foi repórter e colunista do jornal A Tribuna. Hoje, além de manter um acervo de mais de 30.000 exemplares, a Gibiteca de Santos é o ponto de encontro de produtores e fãs de quadrinhos para exposições e debates, além de ser um local para realização de outras atividades artísticas ou relacionadas à leitura, como contação de histórias e oficinas de desenho e fanzines. No entanto, nem todas as gibitecas são organizadas dentro de escolas: São Paulo, Barueri, Curitiba, Santos e Santo André são algumas das cidades que possuem gibitecas

municipais, cujos acervos abrigam gibis e revistas de vários gêneros. De acordo com Valéria Bari (2008), ler regularmente as histórias em quadrinhos também significa a participação social em uma comunidade que vincula seus membros por meio de uma prática leitora e, por isso, favorece indiretamente a educação formal e informal.

3. Metodologia Jesus Martin-Barbero (2000), uma das principais referências nos estudos de comunicação e cultura, acredita que a mensuração dos efeitos que envolvem os fenômenos comunicacionais não deve se limitar aos estudos apenas dos meios, pois é no cotidiano dos eventos sociais, nos ambientes, que a comunicação realmente acontece: “Tentar medir a importância dos meios em si mesmos, sem levar em conta toda essa bagagem de mundo, de vida, da gente, é estar falsificando a vida para que caiba no modelo dos estudos dos meios”. Levando-se em consideração o ambiente a ser analisado e suas relações com os atores envolvidos nos eventos oferecidos por ele, o estudo de caso é indicado e pode ser realizado por meio de técnicas como coleta de dados sobre os acontecimentos e número de visitantes, observação participativa e entrevistas, para que se obtenha informações sobre a relação de um fenômeno e seu contexto. Embora alguns teóricos enxerguem o estudo de caso como uma abordagem, pois sua estrutura é composta de um conjunto variado de métodos, a origem do termo método de caso indica que possa ser também uma estratégia de pesquisa (MORESI, 2003). Com enfoque em eventos contemporâneos, o estudo de caso costuma ser aplicado em áreas da ciência da informação, em pesquisas relacionadas a bibliotecas, por exemplo. O método de estudo de caso é um método específico de pesquisa de campo. Estudos de campo são investigações de fenômenos à medida que ocorrem, sem qualquer interferência significativa do pesquisador. Seu objetivo é compreender o evento em estudo e ao mesmo tempo desenvolver teorias mais genéricas a respeito dos aspectos característicos do fenômeno observado. (MORESI, 2003, p.102)

Estudos de caso costumam ser indicados quando a compreensão dos processos sociais em seu contexto organizacional ou ambiental é importante para a pesquisa ou, na captura de aspectos emergentes de uma organização onde apenas uma pesquisa quantitativa seria muito estática para demonstrar o fluxo de atividades da organização. O ponto forte do estudo de caso é sua capacidade de explorar processos sociais à medida que esses ocorrem nas organizações, permitindo uma análise processual, contextual e longitudinal das

várias ações e significados que ocorrem e são construídos nas organizações. A natureza mais aberta da coleta de dados em estudos de caso permite analisar em profundidade os processos e as relações entre eles. (MORESI, 2003, p. 104)

Entre as abordagens usadas para a compreensão dos dados coletados em um estudo de caso, a abordagem interpretativa oferece a possibilidade de entender o mundo do ponto de vista daqueles que o vivenciam, por isso, o objeto de pesquisa é entendido como construído socialmente pelos atores. Nesse processo, os atores envolvidos moldam significados a partir de eventos e fenômenos longos de interação social (SCHWANDT, 1994). De acordo com Orlikowski e Baroudi (1991), na perspectiva dos estudos interpretativos, a intenção do pesquisador é ampliar seu entendimento sobre o fenômeno em situações e culturais, onde este é examinado em seu local de ocorrência e a partir das perspectivas dos participantes. O processo de apreensão do conteúdo relacionado ao projeto, ou seja, um processo de aprendizagem sobre uma determinada realidade, tem como principal objetivo funcionar como uma ação dirigida para aumentar a capacidade de ação diante de uma situação específica. Nesse sentido, tendo em mente as escolhas feitas em relação à metodologia de pesquisa, a hermenêutica, enquanto um modo de análise dos dados coletados na pesquisa, irá fornecer os recursos necessários para a interpretação dessas informações. Em dezembro de 2014 a Gibiteca de Santos realizou 109 eventos somente em contra apenas 18 realizados em 2012. Em 2015 esse número foi ainda mais expressivo: 188 atividades realizadas, o que rendeu à Gibiteca de Santos o prêmio Jayme Cortez de incentivo ao quadrinho nacional na 32ª edição do Troféu Angelo Agostini, realizado no dia 30 de janeiro deste ano. Esses eventos, que envolvem desde debates e encontros com artistas nacionais de quadrinhos à contação de histórias e rodas de leitura para crianças, parecem colaborar para que a Gibiteca de Santos se torne não apenas uma referência nacional em modelo de gestão e de formação de público leitor, como também têm contribuído para o aumento de seu acervo através das doações de revistas pelos artistas que frequentam o local. Algumas hipóteses levantadas para guiar a confecção deste projeto são que as gibitecas poderiam ser consideradas centros de fomento à cultura e de que seriam capazes de promover, através dos eventos realizados, a formação de redes sociais que propiciem o exercício da cidadania de seus frequentadores.

Santos é uma cidade que possui outras ações voltadas à leitura e cidadania, no entanto, a Gibiteca Marcel Rodrigues Paes, por ter uma localização privilegiada no jardim da praia, acesso gratuito e atividades que ocorrem nos finais de semana com maior frequência a cada ano, tem conseguido atrair um número crescente de participantes a cada evento. 3.Quadro Teórico de Referência Tendo em vista as perspectivas antropológicas e sociológicas dos estudos culturais sugeridos por Christian Laville e Jean Dionne (BARI, 2008) em que o papel do pesquisador consiste na participação ativa no campo explorado, através das vivências sociais produzidas, é possível observar o desenvolvimento das redes sociais criadas a partir dos eventos realizados na Gibiteca de Santos sob o viés da teoria das redes, como previsto em Castells (1999), Molina (1995), Radcliffe-Brown (1970) e Barabási (2002). Para Molina (1995), por exemplo, a peculiaridade das redes sociais formadas em torno das histórias em quadrinhos une, simultaneamente, outras redes de pessoas e de organizações, pela mobilização de indivíduos de diferentes etnias, níveis sociais, gêneros, capital social e intelectual. Muito embora o conceito de redes sociais esteja fortemente associado à tecnologia, sua origem provém dos estudos e práticas das Ciências Sociais (ACIOLI, 2007) e suas aproximações podem ser facilmente detectadas em outras áreas de conhecimento como Educação, Comunicação, Geografia, Antropologia e outras; porém, independentemente da área de concentração sob a qual o conceito seja analisado, sua relação direta com a informação e seu processo de troca permanente é comum a todas elas. Para Castells (1999), a tecnologia a qual está associada a ideia de rede social não seria responsável pelo desaparecimento da interação face a face nem mesmo ao aumento do nível de isolamento das pessoas diante de seus aparelhos eletrônicos, pois a internet possibilitaria justamente maior atividade de seus usuários, uma vez que estudos têm apontado que os utilizadores de internet são mais sociáveis, têm mais amigos e são politicamente mais ativos que os não utilizadores, por isso, as redes, ainda que protagonizadas por eventos presenciais, têm na World Wide Web um meio eficaz de divulgação de seus encontros e de suas produções.

Radcliffe-Brown define rede social como uma rede na qual todos os membros de uma sociedade, ou parte da sociedade, estão imersos (BARNES, 1972) e tanto as razões que levam um determinado grupo a se organizar, como os resultados produzidos por suas ações são de interesse dos estudos antropológicos e sociológicos, porém, quando estes grupos se reúnem em torno de interesses culturais, tanto no que se refere ao consumo como à produção, as abordagens culturais, por mais difusas e variadas que sejam, precisam ser consideradas. Segundo Barnes (1972), não há uma teoria específica para as redes sociais, já que as estruturas das redes se aplicam em qualquer campo teórico, mas suas concepções contribuem muito para entendimento no campo da sociologia, política, antropologia e outros ramos que buscam através de seus estudos, compreenderem as relações entre os indivíduos de um determinado grupo. Discutindo a proposição de Radcliffe-Brown, Acioli (2007) postula que a expressão cunhada por esse autor, nos anos 1950, pretende caracterizar a estrutura social enquanto uma rede de relações institucionalmente controladas ou definidas, nos advertindo quanto à necessidade de observarmos as constantes mudanças a que estão submetidas as relações sociais. Um exemplo de como a aproximação da leitura de Histórias em Quadrinhos propicia o exercício da cidadania através da relação com certas redes é o personagem Yellow Kid. Tido por muitos pesquisadores como o precursor do estilo, ele teria sido criado com um objetivo bem específico: acessar um grupo que não parava de crescer nos Estados Unidos no final do século XIX, o de imigrantes, com pouco ou nenhum conhecimento da língua inglesa. (GOIDA; KLEINERT, 2011) No intuito de investigar a evolução das redes sociais, Barábasi (2002) procurou esquematizar modelos para avaliar estes sistemas de modo que os gráficos criados pudessem ser aplicados em diversas áreas, desde ciências da informação à biologia. Estes sistemas podem ser analisados a partir das seguintes funções: Centralidade: O ator central tem o uma posição privilegiada onde é um ponto referencial e tem a oportunidade e acesso a recursos, poder e informações dos outros atores. Autonomia estrutural: Nessa estrutura o ator intermedeia a interação de outros atores também possibilitando ao mesmo, privilégios, como acesso a informações, poder, status, controle, recursos, coordenar, entre outros aspectos. Equivalência estrutural: Está relacionada a posições iguais ou equivalentes dentro de uma rede entre dois atores que proporciona comportamentos similares entre os atores.

Densidade: Mostra a intensidade de uma comunicação entre dois atores quanto maior a interconexão maior a densidade de informações, confianças, enfim aumenta a troca entre os dois atores consolidando ainda mais o relacionamento entre os atores. Coesão: Mede a força de uma conexão tipo forte ou fraca, deixa clara a cumplicidade entre os atores, comprometimento, relações que colocam em jogo ganhos, troca de conhecimentos sociais, materiais e estratégicos. Tendo estabelecido o quadro referencial teórico, é possível partir de algumas concepções citadas para o aprofundamento da investigação e determinar se as aproximações sugeridas abarcam as hipóteses levantadas sobre a Gibiteca atuar como um polo de fomento à Cultura e de formação de redes sociais de leitores de Histórias em Quadrinhos. 4. Objetivos 4.1 Objetivo Geral Avaliar o impacto que as ações da Gibiteca oferecem para o exercício da cidadania, formação de redes sociais de leitores de histórias em quadrinhos e como estas redes reverberam as ações da Gibiteca através da realização de outros eventos que aproximem a população dos artistas e produtores de cultura pop e suas obras. 4.2 Objetivo específicos Identificar e analisar as atividades de divulgação e fomento de leitura desenvolvidas por uma Gibiteca Comparar iniciativas semelhantes e bem-sucedidas em instituições similares, (como as da Gibiteca Henfil, em São Paulo, e as gibitecas escolares de Leopoldina, MG), no intuito de traçar caminhos que possam colaborar para que suas ações continuem sendo frequentes. Sugerir tipologias de atividades, eventos e ou procedimentos que possam colaborar para que as gibitecas avancem no sentido de se tornarem polos fomentadores de cultura.

5. Considerações Finais

Diversos pesquisadores têm tratado o papel das histórias em quadrinhos como ferramentas pedagógicas e sobre suas aplicações nas mais diversas áreas do conhecimento, ao mesmo tempo em que artistas têm acesso a formas alternativas de

publicação de seus trabalhos, contribuindo para que espaços como as gibitecas ganhem maior visibilidade, principalmente no âmbito escolar. No entanto, uma gibiteca, assim como uma biblioteca, não se tornará um espaço de vivência e de aproximação da leitura sem que alguns pontos sejam observados: *Não temos no país uma cultura que priorize o hábito da leitura, e, uma pesquisa com ferramentas de busca simples, rapidamente mostrará que nossa média per capita de leitura de livros por ano é bem inferior a outros países1, sendo assim, não é de se surpreender que o consumo de histórias em quadrinhos também reflita estes números. *Apesar do número de pesquisas e eventos relacionados aos estudos de histórias em quadrinhos crescerem a cada ano, sua leitura no Brasil ainda é muito associada à infância, o que muitas vezes limita a criação de espaços dedicados ao seu consumo às escolas de ensino fundamental. * A falta de documentos registrando e divulgando iniciativas como as da Gibiteca de Santos e outras também não colabora para que outras cidades tenham um modelo a seguir.

6. Sumário da Pesquisa

1. Aplicações das Históricas em Quadrinhos 1.1 Histórias em quadrinhos nos processos de letramento e aprendizagem 1.2 O papel social das Histórias em Quadrinhos 1.3 Pesquisas acadêmicas e Histórias em Quadrinhos 2. Gibitecas 2.1 As gibitecas brasileiras 2.2 A gibiteca como polo de fomento à Cultura 2.3 Iniciativas Públicas e privadas de espaços para leitura de HQs no Brasil. Estudo de Caso – A Gibiteca Municipal de Santos Marcel Rodrigues Paes 3.1 Os eventos oferecidos pela Gibiteca de Santos desde 2012 3.2 As redes sociais formadas a partir dos eventos da Gibiteca de Santos 3.3 Os eventos decorrentes a partir das ações da Gibiteca de Santos

1

http://www.amigosdolivro.com.br/lermais_materias.php?cd_materias=6008

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8. Bibliografia Complementar BARBERO, Jesús Martin. Dos Meios às Mediações: comunicação, cultura e hegemonia. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1997. BARNES, Redes Sociais e Processo Político. Em: FELDEMAN-BIANCO, Bela (Org.). Antropologia das Sociedades Contemporâneas - Métodos. São Paulo: Global, 1987. VERGUEIRO, Waldomiro. Desenvolvimento de coleções. São Paulo: Polis: APB, 1989. ____________. As Gibitecas: um espaço privilegiado para a leitura e difusão de histórias em quadrinhos no Brasil. InfoHome, ano 2, mar. 2003. Disponível em: . Acesso em: 13 de maio de 2015.

9. Cronograma Preliminar

A pesquisa proposta neste anteprojeto poderá ser realizada no período de 24 meses com o cronograma dividido em duas fases principais e subfases divididas em bimestres, segundo o regime letivo adotado na ECA-USP:

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