As grandes multinacionais mineiras anunciam faraónicos projectos de exploração na Amazónia brasileira
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As grandes multinacionais mineiras anunciam faraónicos projectos de exploração na Amazónia brasileira Faz poucos meses li esta inquietante frase: "a motorização em massa no mundo ainda não comessou". É uma frase que faz refletir, apesar, devo dizer, que é substancialmente verdadeira. Na China, pais de 1350 milhões de habitantes, circulam "somente" 80 milhões de veículos. No ano de 2012, no "reino do medio", produziu-se aproximadamente 20 milhões de automóveis. Estima-se que em três anos, em 2016, na China se construirá uns 25 milhões de veículos (mais dos que se produziam entre Estados Unidos, Alemanha e Japão). Sem contar como os outros gigantes asiáticos como India, pais de 1250 milhões de pessoas, ou Indonésia (250 milhões de habitantes), ambos em pleno bum económico. O gigante Chinês ao redor de uma década tem realizado acordos com os governos de vários paises africanos, como por exemplo o Sudán, com a finalidade de abastecer-se de matéria prima.China fechou contratos com vários paises Sud Americanos, como Venezuela, que é o terceiro produtor de petróleo de América Latina (depois de México e Brasil). A sede da China de matéria prima, apesar disso não é somente de petróleo o de carvão , más também de minerais como o ferro, o níquel, a bauxita (que serve para fazer alumínio), cobre, coltán e naturalmente, ouro. Na maioria dos casos, as empresas chinesas não se ocupam diretamente da extração de minerais, como acontece com o Brasil, Peru e Colômbia. Nestes paises, as grandes multinacionais do setor como a Vale, a Anglo-Américan, a EBX ou a Volcan, são os protagonistas dos processos de extração. Os minerais obtidos vende-se muitas vezes a empresas chinas que os transformam logo em produtos acabados em suas fábricas. Onde chegará esse desenvolvimento chinês? É recente esta noticia que a brasileira do Vale e a Anglo Américan estão aumentando suas inversões na Amazónia brasileira, particularmente no Estado do Pará. Fala-se de uns. 24 milhões $ que se inverterão de hoje até 2016. Por exemplo a Vale anunciou uma inversão de 8 milhões de dólares no sítio de Carajás, que é a mina de ferro maior do mundo. Votorantim anunciou uma inversão de 3 milhões de $ em outra mina de bauxita, e a Anglo América fará outro tanto. No Brasil esta-se construindo digas faraónicas como as do Rio Madeira e aquela que represará ao Rio Xingú. Novas ruas atravessarão a selva como a BR 230 (Rodovia trans-amazónica) (1) e outras que conectarão as minas com os portos de exportação. O impacto ambiental das construções das digas e do aumento de exploração das minas é
enorme. Além do mais os legisladores brasileiros estão chegando ao fim de um projeto de lei para permitir a exploração mineira dentro das áreas indígenas. Por outro lado o fato é que o interior das áreas indígenas esta-se executando já uma forte exploração mineira ilegal (tanto da parte dos indígenas como dos garimpeiros; ver meu artículo sobre a reserva Roosevelt). Agora tudo isso se deseja legalisar com a fachada do indigenismo e dos bons propósitos. Quem se beneficiará de estas enormes inversões em âmbito energético e mineiro? Por tristeza serão os poucos acionistas das multinacionais e não a maioria da população. E tem mais; fica a ameaça do tumultuoso desenvolvimento Chinês. China está faminta da matéria prima e as absorve para alimentar seu desenvolvimento. É evidente que os chineses, desde faz ao menos duas décadas se canalizaram para um modelo de desenvolvimento "Ocidental”, que carrega a exaltação do consumismo e do individualismo. Este modelo, que teve seu ápice na última década do século XX em Ocidente, foi amplamente reconhecido como não sustentável e pelo tanto esta mudando de modo gradual. A insustentabilidade de este modelo se observou com as recentes crises em Norte América e Europa onde as imobiliárias e especulação, deixaram na rua a miles de ignorantes e inconscientes cidadãos, muitos dos quais anos atráz eram os primeiros em acreditar cegamente no capitalismo desenfreado. O novo modelo que se propõe está, em cambio, baseado num decrescimento do eco-sistema, num regresso a auto produção alimentícia, e numa incentivasão ao transporte público e num progressivo distanciamento da globalização forçada. YURI LEVERATTO Copyright 2013 Tradução: Anna Baraldi Holst, Itapema, Sta. Catarina (Brasil)
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