As imigrações

November 3, 2017 | Autor: Diogo Dias | Categoria: Migration Studies, Imigração
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INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P. Delegação Regional do Algarve Centro de Emprego e Formação Profissional do Barlavento

INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 1 Sociedade: Tipo III .............................................................................................................. 2 Tecnologia: Tipo I ............................................................................................................... 3 Ciência: Tipo I.................................................................................................................... 5 WEBGRAFIA: .................................................................................................................... 6

NOME: Diogo Dias

CURSO: Técnico de multimédia

FCD: STC-6

TEMA: Sociedade: Tipo III; Tecnologia: Tipo I; Ciência: I

INTRODUÇÃO

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INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P. Delegação Regional do Algarve Centro de Emprego e Formação Profissional do Barlavento Devido a vários factores, sejam eles climáticos, sociopolíticos ou económicos, a migração tem vindo a ser uma alternativa, normalmente forçada, tanto para o homem como para a fauna circundante. O impacto ambiental provocado pelo homem, principalmente nos grandes centros urbanos, afecta não só ele próprio, como também a natureza a sua volta. O abandono das zonas rurais devido a uma vida árdua e falta de incentivos, provoca o crescimento das cidades e a sua necessidade de sustentabilidade, agravando cada vez mais os problemas associados ao impacto ambiental, e controlo populacional.

Sociedade: Tipo III

A migração nomeadamente em Portugal, tem sido normalmente do interior para o litoral, mais precisamente, do Alentejo e Norte interior para Lisboa, Porto e Algarve. A falta de qualidade de vida vividas nas zonas do interior do país, zonas onde há muitas aldeias que subsistem essencialmente da agricultura, que tem cada vez menos incentivos económicos, obriga os seus residentes a mudar de zona de habitação, a fim de encontrar novas oportunidades de trabalho. A diversidade e o número de vagas de emprego nos grandes centros urbanos, servem de chamariz a pessoas que desesperadamente procuram uma vida mais fácil e compensadora. Ao contrário dos grandes centros urbanos do país, os centros urbanos mais pequenos e isolados, tanto do litoral como do interior do país mas com ênfase no interior, não comportam nem em quantidade ou em qualidade os incentivos encontrados nas grandes cidades. Medidas como o plano regional do território (PROT) que só entrou em vigor do Tejo para baixo, também afectaram bastantes zonas alvo para migração, neste caso o Algarve, que vive essencialmente do turismo e da construção civil. Nas zonas afectadas por este plano, que tendo o seu valor, passaram a estar abrangidas por uma lei que

classifica os terrenos que já

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INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P. Delegação Regional do Algarve Centro de Emprego e Formação Profissional do Barlavento contenham habitação como urbanos, e terrenos sem construção prévia como terrenos rurais, desvalorizando em grande os terrenos classificados como rurais, esta medida levou a que o Algarve viesse cada vez mais a se tonar numa zona precária, levando os seus habitantes a emigrarem para o estrangeiro para países como, a França, a Inglaterra e o Canadá como preferenciais “Depois de mais de uma década a receber imigrantes que trabalhavam nas mais variadas áreas, o Algarve está a “despedir-se” dos estrangeiros por falta de resposta.” A noticia acima refere-se exactamente a este facto, é de verificar que as condições climáticas que chamam os turistas e os imigrantes ao Algarve não se alteraram, mas sim as condições de negócio, que passou a ser reservado só a senhores de muito poder e dinheiro que lucram com a exploração das pessoas, as portagens na via do Infante não nada mais nada menos que uma acção criminosa e aberrante de exploração, que nem sequer serve para dar emprego. Em Portugal no Séc. XX após o regicídio, o pais entrou em recessão politica, o que levou muitos portugueses a emigrarem para o Brasil e para a França, verificou-se também uma emigração forçada após o 25 de Abril, quando os comunistas começaram a expropriar e a invadir terrenos agrícolas e não só, obrigando os seus devidos donos a fugir para, novamente, o Brasil e também para frança entre outros. A imigração para Portugal começou a ter mais enfase nos anos 90 com os refugiados da ex-Jugoslávia, devido à separação e às acções de genocídio que se praticavam nesta zona geográfica na altura, o Brasil devido aos seus problemas económicos, no principio do Séc. XXI passou também e imigrar em massa para Portugal, actualmente passamos por uma faze em que estamos a receber imigrantes dos países mencionados e a enviar emigrantes para o estrageiro, as condições actuais de trabalho em Portugal são boas para quem se encontra refugiado, mas começam a ser cada vez mais precárias para os habitantes originais do país que com ou sem habilitações suficientes vão procurar melhores condições de trabalho no estrageiro, visto que em Portugal se paga mal aos técnicos qualificados, e aos não qualificados então, será de conclusão evidente.

Tecnologia: Tipo I

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INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P. Delegação Regional do Algarve Centro de Emprego e Formação Profissional do Barlavento Durante muito tempo andar a pé era o meio de transporte mais usado por todos, a deslocação de um sítio para o outro fosse para onde fosse seria essencialmente sem o auxílio de animais, que seriam caros de obter e manter. Este tipo de locomoção a fim de garantir a subsistência, é ainda hoje mencionado pelas gerações mais velhas algarvias quando se referem às “Passinhas do Algarve” época em que os algarvios eram obrigados a “migrarem” a pé, temporariamente para o Alentejo, a fim de trabalharem na ceifa de cereais. Na altura não existiam transportes públicos, a população era pobre e nem mesmo um burro tinham na generalidade, e mesmo que o tivessem o mesmo serviria para carregar os cereais que eram distribuídos como pagamento. A expressão mencionada, refere-se mesmo ao facto de a deslocação ser feita a pé, não tem nada a ver com passas de uvas a secarem ao sol. Hoje em dia já existem transportes públicos e facilidades em comprar transporte próprio, mas mesmo assim ainda se vêm algumas pessoas a usarem meios de transporte tradicionais, como carroças puxadas por bois ou machos por exemplo, que por muito tempo foi como ter um automóvel, ia a todo o lado até mesmo de país a país, mas que hoje em dia só se vê usado essencialmente por pessoas de etnia cigana, ou em países considerados do terceiro mundo. Mas não só estes transportes têm vindo a levar pessoas ao seu destino migratório, após a revolução industrial, com o aparecimento da locomotiva, as migrações começaram a ser mais massivas. O uso dos transportes marítimos para o efeito massivo, é ainda mais antigo. Mais “recentemente” nos UEA, o Mayflower, que a partir 1620, transportou os chamados Peregrinos, do porto de Southampton, Inglaterra, para o Novo Mundo, é ainda hoje mencionado, a musica do artista Paul Simon “American Tune” refere o navio como tendo sido uma dos principais responsáveis meios de transporte de emigrantes para este pais em ascensão “…we all came on a ship they called the mayflower…” , mais tarde o aeroplano foi comercializado e passou também a fazer parte dos transportes usados pelo emigrantes, actualmente as companhias low cost detêm a forma mais prática e barata de deslocação de um país para o outro, embora as condições deixem algo a desejar, a rapidez de chegada ao destino é compensatória. A diversidade de transportes aumenta a possibilidades de deslocamento de um país para o outro sem muito esforço físico, mas ainda assim, devido a conflitos bélicos, ainda hoje em dia há pessoas que têm de se deslocar a pé em busca de condições de vida melhores onde a paz prospere e seja possível educar os filhos.

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Ciência: Tipo I

O ser humano não é o único a migrar, a natureza contém várias espécies de seres vivos que migram, sejam eles insectos, aves, mamíferos terrestres ou marinhos, herbívoros, peixes ou animais anfíbios. As estações do ano são a principal razão que move em massa uma espécie animal de um local para o outro, ao contrário dos ursos, por exemplo, que hibernam no inverno, outras espécies não só preferem mudar de local e realojarem-se em zonas mais amenas e ricas em alimentação, como está no código genético delas a informação necessária para saberem quando e para onde ir, essa necessidade é inata, e cada espécie tem o seu próprio destino, dependendo do tipo de habitat e dieta. As andorinhas no principio do outono no hemisfério norte, deslocam-se para o hemisfério sul e na primavera voltam para o hemisfério norte, todos os anos é assim sem falha, elas procuram calor e alimento para poderem criar suas crias e preservar a espécie, no fundo o instinto das espécies animais migratórias que as levam de um ponto do planeta a outro totalmente distinto e distante, é um dos principais motivos para a sua existência. Dos mamíferos às aves aos répteis, às espécies aquáticas, peixes crustáceos, moluscos, e até mesmo as borboletas, todas as espécies animais têm o instinto migratório, viajando de uma zona geográfica para outra totalmente distante, algumas

dessas espécies começando na classe das aves, são as seguintes; Andorinhão Preto, Cuco Canoro e Andorinha das Chaminés que fundamentalmente rumam para a Europa na primavera e voltam para Árica no Outono; na classe dos mamíferos; Baleias, Golfinhos, Caribu, que ruma a sul no inverno devido à sua facilidade de locomoção, a maioria dos mamíferos migra só por necessidade estrema como mudanças climatéricas, e preferem a hibernação; classe dos Répteis; Tartarugas-de-couro, recentemente foi identificada por cientistas uma travessia de 7563 quilómetros pelo Atlântico Sul, de África até a América do Sul efectuada poe esta espécie, a Tartaruga Gigante, que percorre cerca de 50

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INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P. Delegação Regional do Algarve Centro de Emprego e Formação Profissional do Barlavento quilómetros até ao seu destino; Classe dos Peixes; Potamódromos - peixes que migram apenas na água doce, ex: Peixe-tigre. Oceanódromos - peixes que migram apenas na água salgada, ex: Sardinha, Carapau. Diádromos - peixes que migram entre a água salgada e a água doce, ex: Boga, Carpa. Catádromos - peixes que vivem em água doce, mas reproduzem-se no mar, ex: Enguia. Anfídromos - peixes que podem ir para água salgada e água doce em qualquer parte da sua vida, mas não para se reproduzirem ex: tubarãocabeça-chata. Anádromos - peixes que crescem no mar, mas reproduzem-se em água doce, ex: algumas espécies de Salmão do Pacífico, truta; Borboletas; A Borboleta Monarca. CONCLUSÃO Do animal mais frágil como a borboleta ao animal mais inteligente do mundo como o Homem ou o golfinho, a migração tem vindo a fazer parte da forma como o mundo animal se preserva, as necessidades de mudar a “residência” vêm desde o instinto, ás alterações climatéricas. No caso do Homem a sua locomoção mudou muito desde o tempo em que vivia em tribos embora de certa forma os seus motivos para migrar continuam fundamentalmente os mesmos, a falta de condições, tanto provocado pelo próprio Homem, que afecta também outras espécies, como condições climatéricas. Se existe algo que a vida selvagem e o Homem civilizado ainda têm em comum a nível de comportamento, será de facto a migração, a distancia entre ser selvagem e civilizado não é grande, dá mesmo que pensar al avaliar a conduta do homem para com a natureza, que afinal é mais civilizado, o Homem ou o “Bicho”.

WEBGRAFIA: https://pt.wiktionary.org http://www.guiadapesca.com.br/tiger-fish-peixe-tigre http://www.infoplease.com/encyclopedia/science/migration-animals-types-migration.html http://ocorvosonhacomaandorinha.blogspot.pt/2010/02/aves-migratorias-portuguesas-34cuco.html http://pt.wikipedia.org/wiki/Migra%C3%A7%C3%A3o_de_peixes

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