As lutas de classes nas fontes do período do Reino visigodo de Toledo
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Toledo IV– C68
XLVIII. Da criação dos tesoureiros (oeconomorum)
Convém que todos os bispos para o bem de suas igrejas tenham dentre o próprio clero aqueles que os gregos chamam tesoureiros(oeconomorum), isto é, que em nome dos bispos administram os bens eclesiásticos, conforme institui o Santo Sínodo de Calcedônia, e se qualquer um doravante desprezar este preceito deverá respeitar as penas impostas neste grande concílio.
Toledo II – C4
IV. Que o que os clérigos possuíssem do patrimônio da Igreja, depois de sua morte volte à Igreja.
Se algum clérigo comprovar ter feito algum horto ou alguma vinha nas terras da Igreja para seu próprio sustento, possuí-o até o dia de sua morte, mas depois de sua partida desta vida conforme prescrito nos cânones antigos, restituirá à Igreja o que a ela pertence, e não o deixará a nenhum de seus herdeiros, ou àqueles que agem em seu lugar, nem por direito testamentário, nem sucessório, a não ser àqueles a quem o bispo quiser fazer alguma doação pelos serviços e favores feitos à Igreja.
As lutas de classes nas fontes
do período do Reino visigodo de Toledo:
Atas conciliares
LV. IX, VII. Sempre que um escravo, com conhecimento de causa, instruir um outro cativo em sua fuga.
Sempre que um escravo assistir conscientemente um outro cativo em sua fuga, aquele deve receber uma centena de chicotadas, se o fugitivo for encontrado, ou não; e o mestre do delinquente não será de forma alguma responsável pelos atos deste.
Biliografia:
AQUILES, Affonso Cardoso. O conceito de classe em Ricardo Antunes e Edward Thompson: algumas aproximações. Acta Scientiarum. Human and Social Sciences, Maringá, V.33, 2011. p 13-19.
BADARÓ, Marcelo Mattos. E. P. Thompson e a tradição de crítica ativa do materialismo histórico, Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2012, 283 p.
BASTOS, Mario Jorge da Motta e PACHA, Paulo Henrique de Carvalho. Por uma negação ao ofício do Medievalista! In BOVO, Claudia Regina et al. (ed.) Anais Eletrônicos do IX Encontro Internacional de Estudos Medievais: O ofício do Medievalista. Cuiabá: ABREM, 2011, pp. 506-515. Disponível em http://abrem.org.br/index.php/biblioteca-virtual/download/8-anais/78-anais-ix-eiem-2011. Acessado em 16/10/15. Acesso em 15/10/2015.
BASTOS, Mario Jorge da Motta, Luta de classes e transição histórica – A Alta Idade Média Ocidental. In: DAFLON, Eduardo Cardoso et al. O pré-capitalismo em perspectiva: Estudos em homenagem ao Prof. Ciro F. S. Cardoso. Rio de Janeiro: Ítaca Edições, 2015. p.297-320.
CARDOSO, Ciro Flamarion. História e paradigmas rivais. In: ______ & VAINFAS, Ronaldo, Domínios da História: Ensaios de Teoria e Metodologia. Rio de Janeiro: Editora Elsevier, 2011, 387 p.
GEARY, P. O Mito das Nações. São Paulo: Conrad, 2005. p. 27-55
GUERREAU, Alain, El Futuro de um Pasado. La Edad Media em El Siglo XXI. Barcelona: Critica, 2002. 254 p.
Marx, K. O Capital, São Paulo: Abril Cultural, 1985, 5 v.
__________. & Engels, Frederich. Manifesto do Partido Comunista. Arquivo
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THOMPSON, E. P. A miséria da teoria ou um planetário de erros: uma crítica ao pensamento de Althussear. Rio de Janeiro: Merlin, 1981.
As lutas de classes nas fontes
do período do Reino visigodo de Toledo:
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