AS REPRESENTAÇÕES DA CIÊNCIA E DE CIENTISTA NO DESENHO ANIMADO \" O LABORATÓRIO DE DEXTER \"

June 3, 2017 | Autor: Tauani Andrade | Categoria: Ensino De Ciências
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AS REPRESENTAÇÕES DA CIÊNCIA E DE CIENTISTA NO DESENHO ANIMADO “O LABORATÓRIO DE DEXTER” RESUMO Principal meio de entretenimento da população brasileira, a televisão conta com extensa programação voltada para o público infantil a quem oferta o desenho animado. Apresentando ampla diversidade temática, alguns desenhos animados abordam aspectos relativos à ciência que, muitas vezes, não correspondem à realidade. Este artigo estabelece as correlações entre as concepções de “ciência” e as representações de “cientista”, implícitas em cinco episódios do desenho animado “O laboratório de Dexter”. Pautado na abordagem qualitativa, o estudo evidencia que o referido desenho animado veicula uma ciência estereotipada e inflexível constituída por cientistas geniais, individualistas e egocêntricos. Desta maneira, o desenho animado, enquanto meio midiático que influencia o imaginário infantil, difunde, reforça e consolida os estereótipos inerentes à sociedade capitalista contemporânea. Palavras-chave: Ciência. Cientista. Desenho animado. O laboratório de Dexter. Televisão. THE REPRESENTATIONS OF SCIENCE AND SCIENTIST IN THE CARTOON "DEXTER’S LABORATORY" ABSTRACT Main form of entertainment of the population, television has extensive programming aimed at children who offer the cartoon. Featuring wide thematic diversity, some cartoons discuss aspects of the science that often do not correspond to reality. This article sets out the correlations between the concepts of "science" and the representations of "scientist", implicit in five episodes of the cartoon "Dexter's Laboratory". Founded on the qualitative approach, the study shows that the said cartoon conveys a stereotyped and inflexible science consists of geniuses, ingenious, individualistic and self-centered scientists. In this way, the cartoon, while media means influencing a child's imagination, spreads, strengthens and consolidates the stereotypes inherent in contemporary capitalist society. Keywords: Cartoon. Dexter's Laboratory. Science. Scientist. Television.

1 NO EPISÓDIO DE HOJE...

VI Encontro Regional de Ensino de Biologia do Nordeste – VI EREBio/NE Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB Vitória da Conquista, BA – 04 a 07 setembro de 2015 No Brasil é expressiva a influência da mídia televisiva sobre a população infantil, fenômeno evidenciado pela quantidade de canais televisivos dotados de extensa programação focada no público infantil. No mundo onde a ideia do lucro molda as bases da sociedade consumista, a televisão, que antes priorizava o público adulto dotado de poder de compra, passou a focalizar o público infantil que, apesar de sua dependência financeira, é parcela relevante no mercado consumidor configurando a explosiva emergência de programas e canais que ofertam desenhos animados, muitos dos quais tematizam ideias do fazer ciência, tendo os cientistas como personagem. Criado em 1996, pelo cartunista russo Genndy Tartakovsky, desenho animado “O laboratório de Dexter” foi produzido, em suas primeiras temporadas, pelo estúdio americano HannaBarbera para o canal Cartoon Network (PILLAR, 2005) sendo, posteriormente, veiculado por diversos canais abertos na televisão. Apresentando a narrativa sob o ponto de vista do protagonista, um garoto cientista, que passa a maior parte do tempo em seu laboratório, a própria casa, “O laboratório de Dexter” apresenta questões que, extrapolando o âmbito acadêmico, difundem-se pela sociedade. Visando identificar as concepções de Ciência e as representações de Cientista veiculadas pelo referido desenho animado a partir da pesquisa bibliográfica acerca das concepções que respaldam tal interpretação A análise fílmica de cinco episódios, pautada na abordagem qualitativa que considera participação da subjetividade do autor no processo da pesquisa, pois “o vínculo entre o signo e significado, conhecimento e fenômeno, sempre depende do arcabouço de interpretação empregado pelo pesquisador” (NEVES, 1996, p. 2). Considerando o conhecimento enquanto produto da curiosidade, da atividade investigativa do pesquisador e da continuação do que foi elaborado e sistematizado pelos que já trabalharam o assunto anteriormente (LÜDKE; ANDRÉ, 1986; FLICK, 2009), a análise fílmica permite reconhecer o potencial de material audiovisual como uma fonte de dados, e a reflexão sobre esses materiais também é uma forma de compreensão de realidades sociais. O desenho animado é um produto cultural elaborado num dado contexto histórico e passível de ser usado para difundir a ideologia, formatando o imaginário infantil com representações estereotípicas acerca da ciência e do cientista.

2 ANÁLISE DOS EPISÓDIOS

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VI Encontro Regional de Ensino de Biologia do Nordeste – VI EREBio/NE Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB Vitória da Conquista, BA – 04 a 07 setembro de 2015 No título do desenho, o artigo definido “o” indica não se tratar de um laboratório qualquer, ao qualifica-lo como singular. O cenário onde se desenvolvem as ações é o laboratório – local de criação, invenção, inovação e experimentação – que qualifica o protagonista que, enquanto seu proprietário, é um representante da ciência, detentor de conhecimentos específicos (PILLAR, 2005). O nome do protagonista, Dexter, remete à ideia de racionalidade, sugerindo, aponta Pillar (2005, p.123), uma pessoa dotada de destreza, agilidade, desembaraço, rapidez, sagacidade e sofisticação, o que é corroborado pela trilha sonora da abertura que remete a uma ópera, complexa, elaborada e com dificuldade crescente. Os aspectos fisionômicos sugerem que Dexter é um menino genial: cabeça desproporcional ao corpo, pequeno e frágil, sugerindo tratar-se de alguém dotado de inteligência, racionalidade, capacidade de pensar com eficiência, confirmando o estereotipo padrão: personagem masculino, caucasiano, ruivo, com deficiência visual e problemas respiratórios. Tais características são complementadas pelo sotaque1 1 ligeiramente germânico que sugere possível proximidade com Albert Einstein. Sua indumentária principal é o jaleco, a calça preta e as luvas, remete à ideia de limpeza, assepsia, seriedade, ordem e normatização. Dexter é caracterizado por uma paleta constituída pelas cores branco e preto – que reforçam o ideal de neutralidade científica, imparcialidade, clareza e assepsia no ambiente de trabalho – e azul – ligada às ideias de racionalidade, frieza, pouco envolvimento emocional. No seu laboratório high tech, secreto e protegido por diversas senhas que apenas ele (e sua irmã, Dee Dee) tem acesso, Dexter realiza experimentos em diversos campos da ciência, buscando seu próprio beneficio. A protagonista feminina, Dee Dee, é caucasiana, loira, magra, desajeitada desastrada, descuidada, desatenta, sensível, irracional e tem como maior atributo a capacidade de destruir as criações do irmão (Dexter) sendo responsável por todos os fracassos atribuídos a ele que, aliás, é o autor da narrativa do desenho. Maior e mais velha que o irmão, ela apresenta corpo longilíneo, cujo tronco é desproporcional aos membros, longos e finos. Costumeiramente trajando vestido de ballet e sapatilhas cor-de-rosa e meia-calça branca, Dee Dee está sempre com o cabelo arrumado, amarrado com “marias-chiquinhas”, sugerindo a apreciação pela dança, o que é reforçado pelos constantes passos de ballet. Seu mundo é corde-rosa, no qual a dança supre suas aspirações e ambições, sem necessidade de pensar ou realizar atividades lógico-científicas, orientadas para o universo masculino, “não valoriza as 1

Na dublagem original.

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VI Encontro Regional de Ensino de Biologia do Nordeste – VI EREBio/NE Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB Vitória da Conquista, BA – 04 a 07 setembro de 2015 invenções do irmão, não entende sua ‘preocupação’ com a ciência” (SIRQUEIRA, 2006, p.139). A entonação aguda na dublagem da personagem remete à ideia de barulho e exagero. O rosa e o amarelo, cores quentes relacionadas à Dee Dee, reforçam a ideia de emoção e de uma normalização do dever ser menina e suas características: meiguice, docilidade e obediência. O computador do laboratório destaca-se monitorando todas as atividades do laboratório e conversando com o protagonista que a ele se refere como “meu amor”, com quem mantém uma relação de afinidade, cuidado e confiança. Tais representações e signos delimitam as atividades e os papeis esperados das meninas e dos meninos revelando, o conteúdo machista discriminatório que reforça os padrões tradicionais de gênero.

3 O CIENTISTA: DE GÊNIO A LOUCO A ideia de cientista encontrada em diversos meios faz parte de uma representação social, pois ela não é “mera reprodução mental da realidade exterior ao sujeito, mas passa a impregnar a realidade

adquirindo

foros

de

consistência

ontológica,

orientações

cognições

e

comportamentos dos indivíduos” (BAPTISTA, 2004, p.105). Destacam-se as representações de cientista e ciência. O encontro do Dexter com outros cientistas, demarca a existência de uma rivalidade concorrência por prestígio e reconhecimento, reforçada pelo clima de rivalidade. A atividade científica representada é individual, o conhecimento é isolado, seus experimentos não são embasados em conhecimentos produzidos por outras pessoas, não há consultas em materiais como periódicos ou livros, a comunidade científica inexiste no desenho, e o conhecimento científico não se dá pela acumulação gradual de resultados. Em “O Laboratório de Dexter” reforça-se a ideia de que a ciência é fruto do trabalho de cientistas, pessoas geniais, brilhantes, caracterizadas pela racionalidade, lógica, e pensamento científico, enfim, intelectualmente superiores às demais personagens são profissionais que se diferenciam em relação aos demais trabalhadores, pois “mesmo em suas horas de folga, Dexter não deixa de lado o seu interesse pela ciência” (MESQUITA, SOARES, 2008, p.422), alheando-se às questões sociais (TOMAZI et. al, 2009; MESQUITA, SOARES, 2008). Todos os cientistas são estudantes que cursam os anos iniciais do ensino básico e possuem, em suas casas, laboratórios secretos, enormes e bem equipados, os únicos lugares onde o

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VI Encontro Regional de Ensino de Biologia do Nordeste – VI EREBio/NE Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB Vitória da Conquista, BA – 04 a 07 setembro de 2015 conhecimento pode ser produzido e onde ocorrem os conflitos cotidianos enfrentados pelos personagens. Mesquita e Soares (2008), Pillar (2005), Tomazi et al (2009) e Sirqueira (2006) apontam para a ausência de diversidade etnicorracial e de gênero, de personagens cientistas, via de regra, caucasianos e masculinos reforçando-se o padrão tradicional que, diferindo da realidade, é preconceituoso e impulsiona a normalização comportamental que ocasiona o desinteresse pela carreira científica ao restringir as atividades e papeis sociais a determinados grupos sociais. Em “O laboratório de Dexter” predomina a ideia de que, por usarem óculos, os cientistas são pessoas acometidas de deficiência visual nas personagens representantes da ciência, que usam óculos (PILLAR, 2005; MESQUITA; SOARES, 2008; TOMAZI et al, 2009; SIRQUEIRA, 2006). Usando jaleco mesmo quando fora dos ambientes de trabalho, os cientistas são sujeitos socialmente desajustados e solitários, configurando uma representação social similar àquela apresentada por Kosminsky e Giordan (2002), Maia et al, ( 2012) e Lannes et al (1998). 4 CIÊNCIA EM “O LABORATÓRIO DE DEXTER” Os recentes avanços científicos e tecnológicos alteraram os costumes e estilos de vida, a despeito do diferenciado acesso da população à educação científica. Enquanto a produção científica concentra-se em países desenvolvidos, 84% da população mundial com até 24 anos de idade reside em países nos quais educação das crianças omite a produção de conhecimentos científicos favorecendo a ideia de que o ciência é criada fora das escolas (LANNES et al, 1998). Em “O laboratório de Dexter” não há uma preocupação em se explicarem conceitos nem questões levantadas pela prática da ciência, “apenas recorrem à aparência do científico” (SIRQUEIRA, 2006, p.138) e “desenho criativo” (MESQUITA e SOARES,2008). Sugere-se que a ciência é uma coisa rebuscada, complexa, sofisticada e inacessível para a maioria das pessoas, reforçando-se “a imagem de que a ciência é mais evoluída” (TOMAZI et al, 2009, p.7). Valoriza-se o conhecimento científico em detrimento das demais formas de conhecimento. Quanto à produção do conhecimento científico, sugere-se que “os ‘erros’ cometidos pelos cientistas decorrem da ‘exatidão’ e da ‘objetividade’ da condução do experimento” (TOMAZI et al, 2009, p. 09). Daí a “visão lakatosiana”, na qual o cientista demonstra um apego ao seu modelo, modificando-o para obter êxito nos objetivos propostos. (MESQUITA e SOARES, 2008 p.424)

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VI Encontro Regional de Ensino de Biologia do Nordeste – VI EREBio/NE Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB Vitória da Conquista, BA – 04 a 07 setembro de 2015 Os cientistas, inclusive Dexter, são egocêntricos que anseiam pelo reconhecimento, o que difere da realidade na qual o “pesquisador trabalha motivado pelo desejo de contribuição para o bem-estar da humanidade, seguido pelo reconhecimento pessoal, obtenção de conhecimento e, ainda, por ganância ou desejo de poder” (TOMAZI et al, 2009, p.8). A comunidade científica inexiste no desenho; sempre que há mais de um cientista, predomina o sentimento de rivalidade. Dexter trabalha sozinho em seu laboratório, “não há evidências de aspectos históricos, nem coletivos, na construção de conhecimento, parecendo que os cientistas resolvem, sem pressupostos e/ou referências a outros estudos, investigar um objeto” (TOMAZI et al, 2009, p.7), o que “configura uma visão individualista da ciência, em que os conhecimentos científicos aparecem como obras de gênios isolados” (MESQUITA, SOARES, 2008, p.422). Em “O Laboratório de Dexter” inexistem aspectos sociais, ambientais, históricos, filosóficos e éticos que permeiam as pesquisas. Único e inflexível, o método científico é pautado pela observação e experimentação, únicos meios para conquistar o conhecimento (TOMAZI et. al, 2009). A ciência é apresentada desconectada do contexto histórico-social, neutra, sem interesses socioeconômicos e ideológicos, individualista, que não considera o papel da comunidade científica e seus preceitos. Além do distanciamento entre “entre as ciências sociais e as ciências naturais” (SIRQUEIRA, 2006, p. 145), nota-se a ausência de cientistas sociais nos desenhos animados. Em contrapartida, o cientista é polivalente, domina os conhecimentos específicos e trabalha em diversos campos das ciências naturais. Numa visão simplista o desenho animado em epígrafe considera que a tecnologia é um artefato usado pela ciência (TOMAZI et al, 2009, p.12), sendo a aplicação de conhecimento científico ou como um fruto desse conhecimento (TOMAZI et al, 2009). Para resolver seus problemas cotidianos, Dexter utiliza seus inventos com uma forte dependência da modernização. Considerando desenvolvimento e progresso como sinônimos de avanços tecnológicos (MESQUITA, SOARES, 2008), o desenho não aborda implicações tecnológicas e científicas sobre a vida das pessoas. Engendrada pelo ato científico, a divulgação dos conhecimentos científicos é acessível a uma parcela especializada da população ocasionando a desigual distribuição dos seus benefícios. O distanciamento entre a aprendizagem e as linguagens usadas pelos jovens é implica na necessidade de se criar alternativas que fomentem o diálogo nos ambientes de aprendizagem. Daí a necessária ponte entre o conhecimento científico e as outras formas de conhecimento.

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VI Encontro Regional de Ensino de Biologia do Nordeste – VI EREBio/NE Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB Vitória da Conquista, BA – 04 a 07 setembro de 2015 5 AO INFINITO E ALÉM Neste trabalho que objetivou levantar o perfil de ciência e de cientista presentes no desenho animado “O laboratório de Dexter” constatou-se a proximidade entre as representações sociais de ciência e cientista proveniente do senso comum e as demonstrada no mesmo. O cientista é representado como gênio, caucasiana, masculino, com deficiência visual, egocêntrico e individualista enquanto que a ciência é apresentada como desconectada do mundo, sem se importar com o que acontece fora do laboratório. No desenho valoriza-se o conhecimento científico em relação às demais formas de conhecimento e o método científico é marcado pela unicidade. Tendo como base a análise dos resultados, identificou-se: a) a veiculação de padrões tradicionais de gênero no desenho animado; b) uma representação negativa do processo de envelhecimento; c) ausência da comunidade científica e de aspectos socioeconômicos, éticos e ambientais na produção do conhecimento científico; d) predomínio de uma visão simplista da relação ciência-tecnologia onde o laboratório é apresentado como único local de promoção da ciência; e) a ciência como algo produzido exclusivamente por gênios isolados que atuam em vários campos das ciências naturais, e f) o método científico é apresentado como único e inflexível, e há uma valorização da observação e da experimentação. Conclui-se que o desenho animado “O Laboratório do Dexter” apresenta uma imagem que difere da realidade remetendo-se apenas à aparência de científico. O fato de que a produção cultural, em geral, é influenciado por fins mercadológicos e pelo contexto em que é produzido, visando atingir um público-alvo reforça os estereótipos sociais estabilizando-os e consolidando-os, o que dificulta a sua superação. A ausência de representação de alguns grupos sociais e a repetição massiva desses estereótipos contribui para a manutenção de padrões e preconceitos presentes na sociedade. REFERÊNCIAS BAPTISTA, Maria Manuel. O poder e a persistência dos estereótipos. Coimbra: Universidade de Aveiro Editora, 2004. Disponível em: . Acesso em: 12/11/2014. BRITO, Daniele Santos de. A importância da leitura na formação social do indivíduo. Revela Periódico de Divulgação Científica da FALS, n.8, Jun∕2010. Disponível em: . Acesso: 01∕12 2014 FLICK, Uwe. Introdução à pesquisa qualitativa. Tradução: Joice Elias Costa. 3.ed. Porto Alegre: Artemed, 2009. Educação não-formal e Divulgação Científica

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LABORATÓRIO de Dexter, O. Primeira Temporada, vol.1 Direção e roteiro: Genndy Tartakovsky. Intérpretes: Dublagem original: Christine Cavanaugh, Allison Moore, Jeff Bennett, Kath Soucie, Eddie Deezen; Dublagem brasileira: José Luiz Barbeito, Carmem Sheila, Nádia Carvalho, Pedro Eugênio, Priscila Amorim. 2010. 1DVD (min). Fullscreen, colorido. Distribuidora: Warner bros Produtora: Episódios: A assistente do Dexter, O rival do Dexter, A máquina dos sonhos, O velho Dexter e Combate materno. LANNES, D.; FLAVONI, L; MEIS, L. The concept of science among children of different ages and cultures (O conceito de ciência entre as crianças de diferentes idades e culturas). Biochemical Education, n. 26, 1998. Disponível em: . Acesso:02/05/2013. LÜDKE, M., ANDRÉ, M. E. D. A. Pesquisa em Educação: abordagens qualitativas. São Paulo: E.P.U., 1986. MAIA, B. À.; GOES, W. R. M. B.; PEDRO, P. S.; BERTELLI, M. Q.; ARAÚJO, I. C.; SHALL, V. T. “Cientista ao vivo”: análise das percepções de alunos das séries finais do ensino fundamental sobre a figura do cientista. III Encontro Nacional de Ensino de Ciências da Saúde e do Ambiente, Niterói, Rio de Janeiro, 2012. Disponível em: . Acesso: 02/05/2013. MESQUITA, N. A. S.; SOARES, M. H. F. B. Visões de Ciência em desenhos animados: uma alternativa para o debate sobre a construção do conhecimento científico em sala de aula. Ciência e Educação (UNESP), v. 14, p. 419-431, 2008. NEVES, J. L. Pesquisa qualitativa- características, usos e possibilidades. Caderno de pesquisa em administração, São Paulo, v.1, n. 3 2º sem∕1996. Acesso: 12∕11∕2014. Disponível em: PILLAR, A. Sincretismo em desenhos animados da TV: O laboratório de Dexter. Educação & Realidade, jul\dez 2005. Disponível em: . Acesso: 22/10/2012. PRESTES, M. L. N. Pesquisa e a construção do conhecimento científico, do planejamento aos textos, da escola à academia, São Paulo, editora Rêspel, 2002. SIRQUEIRA, D. O cientista na animação televisiva: discurso, poder e representações sociais. Em Questão, jan\jun 2006. Disponível em: . Acesso: 08∕11∕2014. TOMAZI, A.; PEREIRA, A.; SCHÜLER,C.; PISKE, K.; TOMIO, D. O que é e quem faz ciência? Imagens sobre a atividade científica divulgadas em filmes de animação infantil. Ensaio. Pesquisa em educação em ciências, n.2, vol.11, Dez.2009. Disponível em: . Acesso: 27/08/2010.

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