As sete maiores vergonhas do Brasil em todos os tempos

June 14, 2017 | Autor: Dan Ferreira | Categoria: Public Policy
Share Embed


Descrição do Produto

Inicial

Educação

Porões da ditadura

Cultura

Eleições 2014

Saúde

Mídia

Redação Pragmatismo Editor(a)

Compartilhar H I STÓ RI A

26/JUN/2015 ÀS 20:07

49

52 mil

COMENTÁRIOS

As sete maiores vergonhas do Brasil em todos os tempos Vivo Internet Fibra Assista a filmes online sem travar com a Vivo Internet Fibra. Confira!

Lilia Schwarcz e Heloisa Starling, Trip Magazine

A lista dos episódios mais vergonhosos da história nacional foi elaborada pela antropóloga Lilia Schwarcz e a historiadora Heloisa Starling, autoras do recém­lançado ”Brasil: uma biografia”.

Curtir

Multiplicando pensamentos

849 mil

849.805 já curtiram 12 amigos curtiram isso Bruno Ghe Maia Santos

Isa Santos

Não ao preconceito Skatistas são chamados de 'petistas infiltrados' por manifestantes de Copacabana

1 — Genocídio da população indígena Até os dias de hoje há controvérsia sobre a antiguidade dos povos do Novo Mundo. As estimativas mais tradicionais mencionam 12 mil anos, mas pesquisas recentes arriscam projetar de 30 mil a 35 mil anos. Sabe­se pouco dessa história indígena, e dos inúmeros povos que desapareceram em resultado do que agora chamamos eufemisticamente de “encontro” de sociedades. Um verdadeiro morticínio teve início naquele momento: uma população estimada na casa dos milhões em 1500 foi sendo reduzida aos poucos a cerca de 800 mil, que é a quantidade de índios que habitam o Brasil atualmente.

2 — Sistema escravocrata O Brasil recebeu 40% do total de africanos que compulsoriamente deixaram seu continente para trabalhar nas colônias agrícolas do continente americano, sob regime de escravidão, num total de cerca de 3,8 milhões imigrantes. Fomos o último país a abolir a escravidão mercantil no Ocidente (só o fazendo em 1888, e depois de muita pressão) e o resultado desse uso contínuo, por quatro séculos, e extensivo por todo o território foi a naturalização do sistema. Escravos eram abertamente leiloados, alugados, penhorados, segurados, torturados e

Receba artigos via e­mail Digite seu e­mail

Fui obrigada a colocar a vagina na cara delas ...

'Comemos no McDonald's carne que seria a mais ...

assassinados.

3 — Guerra do paraguai O Império brasileiro errou em cheio. Avaliou­se que a contenda internacional opondo, de um lado, Brasil, Uruguai e Argentina, e, de outro, o Paraguai seria breve e indolor. No entanto, a guerra – na época chamada de “açougue do Paraguai” ou de “tríplice infâmia” – durou cinco longos e doloridos anos: de 1865 a 1870. A consequência para o lado paraguaio não foi apenas a deposição de seu dirigente máximo, mas a destruição do próprio Estado nacional. Os números de mortes sofridos pelo país são até hoje controversos e oscilam entre 800 mil e 1,3 milhão habitantes. Quanto às estatísticas brasileiras, a relação de homens enviados varia de 100 a 140 mil.

4 — Canudos Em 1897, a República abriu guerra contra Canudos: uma comunidade sertaneja originada de um movimento sóciorreligioso liderado por Antônio Conselheiro. Canudos incomodou o governo da República e os grandes proprietários de terras, pois era uma nova maneira de viver no sertão. Em 1897, o arraial foi invadido por tropas militares, queimado a querosene e demolido com dinamite. A população foi dizimada. Em Os sertões, publicado em 1902, Euclides da Cunha escreve: “Canudos não se rendeu. Caiu no dia 5, ao entardecer, quando caíram os seus últimos defensores, e todos morreram. Eram quatro apenas: um velho, dois homens feitos e uma criança, na frente dos quais rugiam raivosamente 5 mil soldados”.

5 — Polícia política do Governo Vargas Em 1933, Getúlio Vargas criou a Delegacia Especial de Segurança Política e Social (Desp). Para comandá­la, Vargas entronizou o capitão do Exército, Filinto Müller. Na condição de chefe de polícia, Müller não vacilou em mandar matar, torturar ou deixar apodrecer nos calabouços do Desp os suspeitos e adversários declarados do regime sem necessidade de comprovar prática efetiva de crime. Pró­ nazista, sua delegacia manteve um intercâmbio, reconhecido pelo governo brasileiro, com a Gestapo – a polícia secreta de Hitler – que incluía troca de informações, técnicas e métodos de interrogatório.

6 — Centros clandestidos de violação de direitos humanos A ditadura militar instalou, a partir de 1970, centros clandestinos que serviram para executar os procedimentos de desaparecimento de corpos de opositores mortos sob a guarda do Estado – como a retirada de digitais e de arcadas dentárias, o esquartejamento e a queima de corpos em fogueiras de pneus. No Brasil governado pelos militares, a prática da tortura política e dos desaparecimentos forçados não foi fruto das ações incidentais de personalidades

desequilibradas, e nessa constatação reside o escândalo e a dor.

7 — Massacre do Carandiru Mais conhecida como Carandiru, a Casa de Detenção de São Paulo abrigava mais de 7 mil detentos, em 1992 – a capacidade oficial era de 3.500 pessoas. No dia 2 de outubro, uma briga entre facções rivais de presidiários terminou num massacre: a tropa policial entrou no presídio utilizando armamento pesado e munição letal. 111 presos foram mortos e 110 feridos. O cenário era de horror. Passados 21 anos, somente em 2014, 73 policiais foram condenados – todos podem recorrer em liberdade. Acompanhe Pragmatismo Político no Twitter e no Facebook

Tags

História

Recomendados para você Fui obrigada a colocar a vagina...

O que seria do mundo (e de nós) se os nazistas tivessem vencido a guerra?

A história do senador brasileiro que foi preso antes de Delcídio Amaral

'Comemos no McDonald's carne...

O dia em que Marinho, dono da Globo, fez um pedido deplorável a Leonel Brizola

O dia em que 22 toneladas de maconha flutuaram nas praias brasileiras

Comentários Roberto POSTADO EM 26/JUN/2015 ÀS 22:36

DNA do Lacerda da globo estava em todos que matavam. Os Lacerdinhas piram nessa ideologia. Responder

Professora do ensino médio...

Carta de uma sen a seu...

Lihat lebih banyak...

Comentários

Copyright © 2017 DADOSPDF Inc.