AS TRANSFORMAÇÕES DAS CIDADES-SEDES DA COPA E A FALTA DE INFORMAÇÃO: DOS GOVERNOS E DA MÍDIA HEGEMÔNICA

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AS TRANSFORMAÇÕES DAS CIDADES-SEDES DA COPA E A FALTA DE INFORMAÇÃO: DOS GOVERNOS E DA MÍDIA HEGEMÔNICA1 Eliege Fante (GPJA)2 Débora Gallas Steigleder (GPJA)3 Carine Massierer (GPJA, EMATER-ASCAR)4 Resumo: A partir das transformações ocorridas nas cidades-sede da Copa do Mundo FIFA Brasil 2014, movimentos sociais e entidades ligadas aos Comitês Estaduais da Articulação Nacional dos Comitês Populares da Copa (ANCOP) lançaram publicações impressas e virtuais, criticando os governos tanto pelas remoções de comunidades quanto pela falta de informações disponíveis. Com menor ênfase, criticaram também a mídia hegemônica pela parca cobertura jornalística. Guiadas pelos princípios do Jornalismo Ambiental, ao verificar a avaliação que os autores destes trabalhos fizeram sobre a cobertura jornalística, constatamos que a avaliação foi breve e superficial. Consideramos que os autores deveriam ter generalizado a cobrança da mídia hegemônica por uma postura verdadeiramente comprometida com a cobertura jornalística daqueles fatos. Consideramos também que estes autores poderiam ter manifestado o apoio ao Projeto de Lei de Iniciativa Popular da Comunicação Social Eletrônica, a chamada Lei da Mídia Democrática, por representar uma ação concreta com vistas à democratização da informação. Foram selecionados para esta análise os trabalhos lançados entre 2007 e 2014, período que coincidiu com o anúncio oficial de que o país seria a sede do evento e seu início. Palavras-chaves: Jornalismo. Ambiente. Megaeventos.

Cidades.

Jornalismo

Ambiental.

Meio

INTRODUÇÃO A realização da Copa do Mundo FIFA Brasil 2014 em doze capitais do país fez com que este megaevento atraísse investimentos para transformar as cidades-sede. Ocorreu assim uma reconfiguração do espaço urbano: tanto as áreas verdes quanto as comunidades pobres das grandes cidades cederam lugar a obras viárias, reforma de estádios e de aeroportos para

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atender aos interesses comuns de governos e empresas. Este processo atingiu o direito da 1

Trabalho vinculado ao Grupo de Pesquisa em Jornalismo Ambiental UFRGS/CNPq (Porto Alegre, Brasil), do qual as autoras desta proposta são pesquisadoras participantes. 2 Jornalista, Mestra em Comunicação e Informação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). E-mail: [email protected] 3 Jornalista, Mestra em Comunicação e Informação pela UFRGS. E-mail: [email protected] 4 Jornalista, Mestre em Comunicação e Informação pela UFRGS. E-mail: [email protected]

população à cidade, seja por limitar o acesso das pessoas aos espaços públicos seja por remover dos seus territórios comunidades invisibilizadas. Diante das tensões decorrentes deste processo, movimentos sociais e entidades com atuação junto aos Comitês estaduais da Articulação Nacional dos Comitês Populares da Copa (ANCOP), divulgaram trabalhos criticando os governos pela política pública vigente e devido à falta de informações disponíveis tanto por governos quanto pela mídia hegemônica. Por acreditarmos que o jornalismo tem o dever de informar em defesa do interesse público e de promover o debate sobre tais acontecimentos, verificamos quais as conclusões a que chegaram os autores desses trabalhos ligados à ANCOP sobre a cobertura jornalística dessas transformações nas cidades-sede. Guiadas pelos princípios do Jornalismo Ambiental fizemos uma análise qualitativa dos trabalhos buscados entre 2007 e 2014, período que coincidiu com o anúncio oficial de que o país seria a sede da Copa do Mundo FIFA Brasil 2014 e o início desse evento. Neste trabalho, adotamos a pesquisa qualitativa, já que, segundo Flick (2004), esse método é adequado para objetos abertos, que não são variáveis únicas, e que por isso devem ser vistos em sua complexidade. A pesquisa qualitativa prevê espaço para as subjetividades do pesquisador e vai além da relação causa-efeito.

1 AS CIDADES E O JORNALISMO AMBIENTAL Os megaeventos, para Curi (2013), ocorrem em um contexto de gestão urbana empresarial e, para que produzam legados, reconfiguram o espaço urbano – com isso, produzem impacto socioambiental nas cidades. No caso brasileiro, Vainer (2013, p.65) relaciona o contexto de “maciços investimentos” para a realização da Copa do Mundo FIFA Brasil 2014 com os protestos populares ocorridos nas maiores cidades brasileiras durante junho de 2013. Dessa forma, cabe ao Jornalismo questionar a responsabilidade dos governos pelas

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políticas públicas que promovem esses investimentos multinacionais nas cidades. Se os jornalistas não forem “participantes activos no processo de construção da realidade” (grafia original), como define Traquina (1993, p.168), estas questões vão brotar em outros espaços de informação e de comunicação.

Para analisar se o Jornalismo cumpre o seu papel social de buscar a informação de interesse público, nos aliamos aos preceitos do Jornalismo Ambiental. Esta é uma prática que requer a complexificação da pauta ao contemplar as suas diversas dimensões, muito além da econômica, também a social, a ambiental, a cultural, a histórica e assim por diante. Tem como premissa a visão plural na cobertura jornalística, o que implica a inclusão de fontes além das oficiais e das autoridades. Ou seja, defendemos igual ênfase e espaço nas reportagens àquelas comunidades, muitas vezes invisibilizadas ao ficarem à margem das políticas públicas. Desta forma, nos propomos a refletir sobre a degradação socioambiental e os consequentes impactos decorrentes de grandes empreendimentos, como os megaeventos esportivos. O Jornalismo Ambiental, segundo Girardi et al. (2012, p.137), baseia-se “na pluralidade de vozes e na visão sistêmica”, busca alternativas para o atual modelo de desenvolvimento e atua na promoção da cidadania ambiental. Já para Belmonte (2004), este tipo de jornalismo deve entender os problemas do meio urbano como parte dos problemas ambientais globais e a informação ambiental contribui para o direito à cidade, pois discute como garantir uma vida de qualidade a toda a população. Neste artigo, os trabalhos analisados são de autores atuantes junto aos comitês da ANCOP. A criação destes comitês foi uma sugestão da relatora especial do Conselho de Direitos Humanos da ONU para o Direito à Moradia Adequada, Raquel Rolnik, cargo que exerceu entre 2008 e maio de 2014. Os Comitês, por sua vez, eram articulados aos movimentos sociais e, principalmente, comunidades ameaçadas de remoção. Além das manifestações públicas, produziram publicações em diversas línguas e financiadas por entidades defensoras de direitos. A partir de palavras-chaves, tais como jornalismo, meio ambiente, megaeventos, expansão urbana e cidades, utilizamos os buscadores dos Comitês e de entidades defensoras de direitos ligadas a eles, para encontrar os 16 trabalhos que serviram a nossa análise. Todos têm versões virtuais disponíveis e estão expostos no Quadro A:

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Ano 2011/2012

2013

2014

Quadro A: Trabalhos virtuais analisados Trabalhos Relatório ANCOP 2011/2012; Relatório ANCOP 2012; Relatório Comitê RJ 2012; Relatório parcial Observatório das metrópoles/UNB, Brasília, 2012. Relatório Comitê RJ; 3 edições Jornal Popular da Copa SP; Publicação Repórteres Sem Fronteiras. Relatório do Comitê RJ;

Total 4

5

7

Relatório do Comitê Curitiba; Relatório do Comitê Porto Alegre; Paper do Instituto Políticas Alternativas para o Cone Sul (PACS); Publicação Fundação Heinrich Böll; Cartilha Rede Jubileu Sul; Publicação Fundação Rosa Luxemburgo.

2 RESULTADOS E DISCUSSÃO A busca dos trabalhos para a nossa análise qualitativa contemplou o período do anúncio oficial de que o país seria a sede da Copa do Mundo (2007) e o início desse evento (2014). Contudo, encontramos trabalhos somente a partir de 2011/2012. Atribuímos este resultado ao fato de que as primeiras mobilizações, críticas às transformações a serem feitas nas cidades-sede do evento, se iniciaram em 2010 segundo a Articulação Nacional dos Comitês Populares da Copa (ANCOP). Os trabalhos encontrados a partir de buscas nos sites dos Comitês estaduais evidenciaram a privatização do espaço público através das remoções de comunidades e entrega deste espaço à especulação imobiliária. O direito à cidade foi muito reclamado nestes trabalhos. Já o direito à informação e à comunicação teve uma pequena parte ocupada neste espaço de discussão. Na verdade, em diversos momentos as publicações denunciaram a “falta de informação” e de “transparência”, mas a cobrança era voltada apenas aos governos e não aos meios de comunicação em geral. O jornalismo apareceu nessas publicações, predominantemente, como documento de fonte de informação. Um caso raro no corpus é o do Dossiê Rio (2014, p.8) o qual abordou brevemente a cobertura feita pela “grande imprensa”, afirmando que esta focou a sua atuação nas:

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[...] oportunidades provenientes da ampliação dos investimentos na cidade, destacando as possibilidades de enfrentamento dos grandes problemas, como o da mobilidade urbana e o da recuperação de espaços degradados para a habitação, comércio e turismo, caso da área central [...].

Na publicação de Paula e Bartelt (2014, p. 21), é feita a menção dos lucros dos canais com direito de transmissão dos jogos, e a crítica à cobertura jornalística.

Somente a Rede Globo, maior canal de TV brasileiro e detentor dos direitos de exibição dos jogos ao lado da TV Bandeirantes, vai faturar R$ 1,438 bilhão com a comercialização de cotas de patrocínio da transmissão da Copa do Mundo 2014. E a emissora ainda vai somar mais R$ 1,113 bilhões em cotas com outro pacote, o “Futebol 2014”, que mostra os jogos dos campeonatos estaduais e nacionais. Considerando que na Copa da África do Sul a Rede Globo conseguiu R$ 490 milhões, com seis cotas de R$ 81,8 milhões cada, o torneio no Brasil representa um aumento de quase 200% em seu faturamento. Não à toa a emissora vem sendo criticada pelo modelo de cobertura que adota, inclusive gerando radicalizações contra ela, como nos casos de repórteres seus sendo expulsos dos atos de rua pelos manifestantes. Associar o seu principal produto de marketing em 2014 a pautas ruins - como superfaturamento de obras e remoções de famílias pobres - não seria nem um pouco bom para os negócios.

No nosso ponto de vista, a ausência de coberturas na mídia hegemônica5 sobre os acontecimentos relativos à Copa no Brasil foi além do foco exacerbado na dimensão econômica e, por isso também, merecia ter recebido um maior espaço para uma crítica aprofundada. O jornalismo da mídia hegemônica foi cúmplice da política pública vigente que atingiu o meio socioambiental através da degradação de áreas verdes e da remoção de comunidades. Rodrigues (1988, p. 29), diz que o discurso jornalístico provoca um enquadramento sobre o mundo ou do mundo, ao expor os fatos extraídos dos acontecimentos em forma de notícia. Em acordo com este autor, entendemos que o jornalismo monopolizado avalizou a invisibilidade deste meio socioambiental atingido pela política pública de realização do megaevento esportivo. E, ao visibilizar uns fatos e invisibilizar outros, como as violações de direitos descritas nos trabalhos que selecionamos, este jornalismo criou um metaacontecimento, tal como define Rodrigues (1988) o qual legitimou esta invisibilidade através dos produtos midiáticos. Com relação aos monopólios midiáticos, seja pelos malefícios descritos na publicação de Paula e Bartelt (2014) ou pela nossa reflexão concernente à criação de metaacontecimentos, entendemos que a concentração midiática merecia ter sido um dos focos de crítica dos autores dos trabalhos que analisamos. Destacamos as recomendações do relatório da entidade Repórteres Sem Fronteiras, divulgada no mesmo período, dentre as quais a que

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pontua a necessária inclusão de “cláusulas estritas relativas à propriedade dos meios de 5

Utilizamos a denominação de Dênis de Moraes (2010) para fazer referência aos meios de comunicação responsáveis pela produção simbólica de consensos e dissensos que consolidam e legitimam socialmente valores, práticas e saberes. O autor baseia-se na noção de hegemonia cultural proposta pelo filósofo Antonio Gramsci. No Brasil, esses veículos hegemônicos são majoritariamente comerciais e privados, pertencentes aos grandes conglomerados de comunicação. In: MORAES, Dênis de. Comunicação, hegemonia e contrahegemonia: a contribuição teórica de Gramsci. Debates, Porto Alegre, v.4, n.1, p.54-77, jan./jul. 2010.

comunicação e a seu financiamento pela publicidade oficial”. Criticando o nível de concentração midiática, a entidade recomenda também a inclusão “de disposições relativas à atribuição de concessões de frequências audiovisuais e ao espaço a reservar para o setor comunitário, sub-representado no atual espectro audiovisual legal”. A Fundação Rosa Luxemburgo compilou diversos artigos e entrevistas sobre a realização do megaevento no Brasil no livro “Resistências no país do futebol: a Copa em contexto”, mas apenas dois analisam a atuação do jornalismo. Em “O Brasil treina com blindados, canhões de água e pistolas”, Christian Russau comenta o tratamento do jornalismo sobre o maciço investimento do poder público em equipamentos e armamentos realizado após junho de 2013 para reprimir a onda de protestos prevista para ocorrer durante a Copa do Mundo FIFA Brasil 2014. Segundo o autor, o jornal Extra destacou a opulência dos canhões de água adquiridos para coibir manifestantes no Rio de Janeiro e a Folha de S. Paulo ressaltou que a compra de veículos blindados alemães atendeu a uma exigência da FIFA. Nessa época, a mídia brasileira passou a noticiar a preocupação dos patrocinadores do megaevento com os protestos no Brasil, o que poderia prejudicar a imagem de suas marcas. Em “’Nós valemos mais’”, Júlio Delmanto acompanha a visita de Raquel Rolnik à comunidade Coque, em Recife, originalmente uma Zona Especial de Interesse Social. A população relatou sua expulsão da área pelo poder público em virtude de obras viárias para o megaevento. A visita da relatora especial do Conselho de Direitos Humanos da ONU para o Direito à Moradia Adequada atraiu a atenção da imprensa local, e os moradores destacaram que os jornalistas jamais apareceram em outras ocasiões, mesmo alertados por denúncias sobre violações dos direitos humanos nas remoções. No entanto, ressaltamos que, em totalidade, a publicação da Fundação Rosa Luxemburgo não propõe realizar análise sobre a cobertura jornalística no período de preparativos para o megaevento.

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comunicação que detêm o monopólio da difusão e são privilegiados com recursos públicos de

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ALGUMAS CONSIDERAÇÕES

governamentais sobre as obras que transformavam as cidades para a realização do

Constatamos que, na maior parte dos trabalhos analisados, a crítica aos meios de

publicidade, foi breve e superficial. Os autores reclamam da falta de informações

megaevento esportivo, mas não atentaram para o papel do jornalismo da mídia hegemônica ao não cobrar uma postura verdadeiramente comprometida com a qualificação dos debates do período na sociedade brasileira. Em alguns casos, os autores apenas tangenciam o tratamento jornalístico a respeito dos impactos sofridos pela população durante esse processo, sem atentar para o poder simbólico que legitima socialmente os dizeres da mídia hegemônica. O Jornalismo Ambiental, por prever a qualificação das pautas, poderia ser assumido como aliado por movimentos sociais e representantes da sociedade civil interessados em questionar a invisibilidade a que as comunidades afetadas estão sujeitas. Em apenas duas publicações analisadas, da Fundação Heinrich Böll e da Fundação Rosa Luxemburgo, ambas que tiveram versões também impressas, a crítica à cobertura jornalística se destacou. Ainda assim, constatamos a falta do segundo passo após a crítica, que poderia ser a manifestação de apoio ao Projeto de Lei de Iniciativa Popular da Comunicação Social Eletrônica. A chamada Lei da Mídia Democrática vem sendo defendida pelo Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), criado em 2012, cuja mobilização tem diversos antecedentes como a realização da I Conferência Nacional de Comunicação (Confecom) em 2009. A finalidade desta lei é regulamentar os artigos 5, 21, 220, 221, 222 e 223 da Constituição Federal, que é de 1988. Como exemplo, citamos a proposta6 para regulamentar o artigo 220 da Constituição Federal, que proíbe monopólios e oligopólios diretos e indiretos. O objetivo é inibir: [...] qualquer forma de concentração vertical (entre diferentes atividades no mesmo serviço), horizontal (entre empresas que oferecem o mesmo serviço) e cruzada (entre diferentes meios de comunicação) [...]. Devem ser contemplados critérios como participação no mercado (audiência e faturamento), quantidade de veículos e cobertura das emissoras, além de limites à formação de redes e regras para negociação de direitos de eventos de interesse público, especialmente culturais e esportivos. Associações diretas ou indiretas entre programadores de canais e operadores de rede devem ser impedidas. O setor deve ser monitorado de forma dinâmica para que se impeçam quaisquer tipos de práticas anticompetitivas.

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Outras propostas da Lei da Mídia Democrática também respondem à precária cobertura jornalística feita pela mídia hegemônica sobre as violações de direitos investigadas pelos autores dos trabalhos que analisamos: a complementaridade dos sistemas público, 6

Disponível em: Acesso em: mai. 2015.

privado e estatal de comunicação; o estímulo à programação independente; o fortalecimento das rádios e TVs comunitárias; a transparência e pluralidade nas outorgas; a definição de critérios legais e de mecanismos de transparência para a publicidade oficial. Ao refletirmos sobre a degradação socioambiental provocada pelas ações dos governos com recursos públicos em parceria e benefício também de grandes empreendedores, como construtoras e empreiteiras, vimos que a democratização da informação depende da democratização dos meios de comunicação. Recentemente, ministros receberam a proposta de regulação da comunicação mas é imprescindível o apoio de todas as partes interessadas em uma comunicação democrática, muito além dos comunicadores, se pretendemos promover uma verdadeira mudança na nossa sociedade. REFERÊNCIAS BELMONTE, Roberto Villar. Cidades em mutação: menos catástrofes e mais ecojornalismo. In: VILAS BOAS, Sergio. Formação & Informação Ambiental: jornalismo para iniciados e leigos. São Paulo: Summus, 2004. p.15-48. CURI, Martin. A disputa pelo legado em megaeventos esportivos no Brasil. In: Estudos Avançados, São Paulo, v.27, n.79, p.65-88, 2013. FLICK, Uwe. Uma introdução à pesquisa qualitativa. Porto Alegre: Bookman, 2004. FNDC. Por uma nova lei da comunicação. Disponível em: Acesso em: mai. 2015. GIRARDI, Ilza et al. Caminhos e descaminhos do Jornalismo Ambiental. C&S, São Bernardo do Campo, v. 34, n. 1, p. 131-152, jul./dez. 2012. TRAQUINA, Nelson. Jornalismo: questões, teorias e “estórias”. Lisboa: Veja, 1993.

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VAINER, Carlos. Quando a cidade vai às ruas. Cidades rebeldes: Passe livre e as manifestações que tomaram as ruas do Brasil. São Paulo: Boitempo, Carta Maior, 2013. p.6271. DILGER, Gerhard (org.). Resistências no país do futebol: a Copa em contexto. São Paulo: Fundação Rosa Luxemburgo, 2014. ARTICULAÇÃO NACIONAL DOS COMITÊS POPULARES DA COPA. Dossiê megaeventos e violações de direitos humanos no Brasil. 2. ed. 2012. 124f. Disponível em: Acesso em: jun. 2014. ARTICULAÇÃO NACIONAL DOS COMITÊS POPULARES DA COPA. Dossiê megaeventos e violações de direitos humanos no Brasil. 138f. Disponível em: Acesso em: 20 maio 2015. COMITÊ POPULAR DA COPA DE CURITIBA. Dossiê Copa do Mundo e Violações de Direitos Humanos em Curitiba. 2014. 40f. Disponível em: Acesso em: 20 maio 2015. COMITÊ POPULAR DA COPA E DAS OLIMPÍADAS DO RIO DE JANEIRO. Dossiê Megaeventos e Violações dos Direitos Humanos no Rio de Janeiro. 2014. 89f. Disponível em: Acesso em: 20 maio 2015. COMITÊ POPULAR DA COPA E DAS OLIMPÍADAS DO RIO DE JANEIRO. Dossiê megaeventos e direitos humanos no Rio de Janeiro. 2013. 140f. Disponível em: Acesso em: 20 maio 2015. COMITÊ POPULAR DA COPA E DAS OLIMPÍADAS DO RIO DE JANEIRO. Dossiê megaeventos e violações dos direitos humanos no Rio de Janeiro. 2012. 92f. Disponível em: Acesso em: 20 maio 2015. COMITÊ POPULAR DA COPA PORTO ALEGRE. Impactos sociais e urbanos da Copa 2014 em Porto Alegre. 88f. Disponível em: Acesso em: 20 maio 2015. JORNAL POPULAR DA COPA. São Paulo: Comitê Popular da Copa, ano 1, n. 3, out. 2013. 8p. Disponível em: Acesso em: 20 maio 2015.

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JORNAL POPULAR DA COPA. São Paulo: Comitê Popular da Copa, ano 1, n.2, jul. 2013. 8p. Disponível em: Acesso em: 20 maio 2015. JORNAL POPULAR DA COPA. São Paulo: Comitê Popular da Copa, ano 1, n.1, mar. 2013. 2p. Disponível em: Acesso em: 20 maio 2015. INSTITUTO POLÍTICAS ALTERNATIVAS PARA O CONE SUL (Rio de Janeiro). Copa para quem? Gastos da Copa do Mundo 2014. 2014. 15f. Disponível em:

. Acesso em: 20 maio 2015. PAULA, Marilene de; BARTELT, Dawid Danilo (orgs). Copa para quem e para quê? Um olhar sobre os legados dos mundiais de futebol no Brasil, África do Sul e Alemanha. Rio de Janeiro: Fundação Heinrich Böll, 2014. 168p. Disponível em: Acesso em: 20 maio 2015. REDE JUBILEU SUL BRASIL. Copa para que(m)? Quem vai pagar a conta? 32 f. Disponível em: . Acesso em: 21 maio 2015. REPÓRTERES SEM FRONTEIRAS (Brasil). O país dos trinta Berlusconi. 2013. 28 f. Disponível em: . Acesso em: 22 maio 2015.

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RIBEIRO, Rômulo José da Costa (coord.). Projeto Metropolização e Megaeventos: os impactos da Copa do Mundo 2014 e das Olimpíadas 2016. Relatório Parcial Brasília. 2012. 142p. Disponível em: . Acesso em: 22 maio 2015.

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