ASPECTOS DA CLASSIFICAÇÃO ORGANOLÓGICA DE INSTRUMENTOS PRECABRALINOS PERTENCENTES AO MUSEU PARAENSE EMÍLIO GOELDI (PARÁ) E MUSEU NACIONAL DA UFRJ (RIO DE JANEIRO).

June 13, 2017 | Autor: Liliam Barros | Categoria: Ethnomusicology, Archaeomusicology
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Tabalho apresentado no VII Encontro da Associação Brasileira de Etnomusicologia. Florianópolis, 2014.

Aspectos DA classificação organológica de instrumentos precABRALINOS pertencentes AO Museu Paraense Emílio Goeldi (Pará) e Museu Nacional da UFRJ (Rio de Janeiro).

Líliam barros
PPGARTES/ICA/UFPA

Resumo: Este artigo apresenta resultados parciais sobre um estudo dos instrumentos musicais das sociedades indígenas Tapajônica e Marajoara constantes na Reserva Técnica de Arqueologia Mário Simões do Museu Paraense Emílio Goeldi, no estado do Pará, e da Reserva de Arqueologia do Museu Nacional, no estado do Rio de Janeiro. O estudo foi realizado a partir de levantamento bibliográfico em fontes coloniais acerca dos Tapajós, pesquisas na área de arqueologia, arqueomusicologia, literatura etnomusicológica sobre música ameríndia e análise dos instrumentos musicais nas reservas citadas. Os resultados apontam para a relevância da prática musical e de produção sonora para estes sociedades, bem como elenca algumas características organológicas pertinentes aos instrumentos observados.
Palavras-chave – música indígena, arqueomusicologia, etnomusicologia
Abstract: This article presents the partial results of a study on musical instruments from the Tapônica and Marajoara societies. The researched instruments belong to the Emílio Goeldi Museum in Pará and the National Museum Archeology Department in Rio de Janeiro. This study was made upon bibliographic research on the Tapajó people, from archeological and ethnomusicological reviews on Amerindian music and its instruments. The results points to the significance of music practice in those societies; they also provide a list of organological characteristics presented in the instruments.
Keywords – indigenous music – archaeomusicology - etnomusicology
O projeto
Trata-se de pesquisa em andamento organizada em três etapas, sendo elas: 1. Levantamento bibliográfico e documental nas áreas atinentes ao estudo; 2. Análise organológica das coleções; 3. Confecção de réplicas dos instrumentos; 4. Criação de um catálogo desses instrumentos. Tendo iniciado em janeiro de 2014, a pesquisa se encontra na terceira fase de execução e está sendo realizada em parceria com o Museu Paraense Emílio Goeldi – Pará, e com o Museu Nacional da UFRJ, no Rio de Janeiro. Observa-se um lastro expressivo de estudos sobre música e/ou instrumentos musicais dos povos precolombianos em outros países da América Latina a partir das pesquisas pioneiras de Isabel Aretz (2003) e Carlos Vega, Dale Olsen (2008), Mendivil (2000) e Perez de Arce e Francisca Gilli (2013) dentre outros pesquisadores em destaque. No Brasil, foram referendados os trabalhos pioneiros de Helza Câmeu, Veiga Jùnior (2004) e Izikovitz (1935).
A centralidade da música nas sociedades ameríndias das Terras Baixas da América do Sul tem sido um aspecto mencionado em pesquisas recentes na etnomusicologia, a exemplo dos trabalhos de Bastos (2013), Montardo (2009), Piedade (1997) e os trabalhos de Rosângela Tugny, Verônica Aldé, Marília Stein e outros.
Os instrumentos
Após aprovação do projeto nas instituições parcerias foi feito levantamento dos instrumentos musicais a serem analisados. A Reserva Técnica de Arqueologia Mário Simões possui as coleções Charles Towsand, Frederico Barata e Curt Nimuendajú, cujas peças foram doações, portanto, sem descrição do sítio onde foram localizadas. O processo de análise deste material teve duração de menos de um mês (06 a 30 de maio de 2014) com a descrição de mínimo de 3 e máximo de 5 instrumentos musicais por dia, totalizando 32 (trinta e dois) instrumentos musicais. Os instrumentos destas coleções pertencem às sociedades Tapajônica, Marajoara, um instrumento coletado no rio Curuá-Una e um na Lagoa das Onças, Alto Xingu.
No Museu Nacional da UFRJ foram analisadas 7 instrumentos musicais constantes nas vitrines expostas no salão de exposição do museu, todas pertencentes às sociedades Tapajônicas e Marajoara. Abaixo, na tabela 1 e 2, apresentam apenas a listagem dos instrumentos analisados no Museu Nacional da UFRJ e no Museu Paraense Emílio Goeldi. Por razões de espaço, não serão apresentadas as descrições de tamanho e construção de cada instrumento, constantes nos formulários próprios de análise.

Instrumento
Número classif.
Etnia
Tombamento
Idiofone de golpe indireto chocalho/maracá sem obstrução interna.
112.131.11
Marajó
6878
Idiofone de golpe indireto chocalho/maracá sem obstrução interna.
112.131.11
Santarém
8683
Idiofone de golpe indireto chocalho/maracá sem obstrução interna.
112.131.11
Marajó
9708
Idiofone de golpe indireto chocalho/maracá sem obstrução interna.
112.131.11
Tapajós
78919
Flauta Globular
421.13
Tapajós
78944
Flauta Globular
421.13
Tapajós
78948
Idiofone de golpe indireto chocalho/maracá sem obstrução interna
112.131.11
Tapajós
78964
Tabela 1 – Listagem dos instrumentos analisados no Museu Nacional da UFRJ.

Instrumento
Número classif.
Etnia
Tombamento
Idiofone de golpe indireto - chocalho/marcá com obstrução interna)
112.131.12
Marajó
220
(Idiofone de golpe indireto chocalho/maracá sem obstrução interna)
112.131.11
Tapajós
328
(Idiofone de golpe indireto chocalho/maracá sem obstrução interna)
112.131.11
Tapajós
463
(Idiofone de golpe indireto chocalho/maracá sem obstrução interna)
112.131.11
Tapajós
495
(Idiofone de golpe indireto chocalho/maracá sem obstrução interna)
112.131.11
Tapajós
500
flauta Globular
421.13
Tapajós
531
(Idiofone de golpe indireto chocalho/maracá sem obstrução interna)
112.131.11
Tapajós
1000
Flauta Globular
421.13
Tapajós
1037
Flauta Globular
421.13
Tapajós
1157
Flauta Globular
421.13
Tapajós
1158
Flauta Globular
421.13
Tapajós
1159
Flauta Globular
421.13
Tapajós
1249
Flauta Globular
421.13
Tapajós
1250
Flauta Globular
421.13
Tapajós
1251
Flauta Globular
421.13
Tapajós
1252
Flauta Globular
421.13
Tapajós
1253
Flauta Globular
421.13
Tapajós
1254
Flauta Globular
421.13
Tapajós
1255
Flauta Globular
421.13
Tapajós
1256
flautas globulares em jogo ou (Ocarinas em jogo de sopro direto com orifício de digitação)
421.13 ou 421.222.41
Tapajós
1257
Flautas globulares em jogo ou (Ocarinas em jogo de sopro direto com orifício de digitação)
421.13 ou 421.222.41
Tapajós
1258
Flauta Globular
421.13
Tapajós
1259
Flauta Globular
421.13
Tapajós
1260
Flauta Globular
421.13
Tapajós
1261
Flauta Globular
421.13
Tapajós
1262
Flauta Globular
421.13
Tapajós
1263
Flauta Globular
421.13
Tapajós
1265
Trombeta
Ainda não analisado
Rio Curuá – etnia não identificada
1958
(Aerofone livre de interrupção não autófono giratório.)
412.22
Alto Xingu Lago das Onças – etnia não identificada
2011
Flauta Globular
421.13
Tapajós
2181
Flauta Globular
421.13
Tapajós
2182
Flauta Globular
421.13
Tapajós
2201
Tabela 2 – Listagem dos instrumentos analisados na Reserva Técnica Mário Simões – MPEG.
O formulário de análise organológica foi inspirado no modelo proposto por Perez de Arce. A escolha dos procedimentos metodológicos deu-se após consulta a experiências realizadas no Museu de Arte Precolombino del Chile, coordenada pelo arqueomusicólogo José Perez de Arce, e no Museo de Universidad Del Vale Del Cauca, em Cali, na Colombia, a partir de comunicação pessoal com a musicóloga e pesquisadora Adriana Guzmán, em janeiro de 2014.
Para a descrição organológica foram levados em consideração os dados do coletor, as dimensões do instrumento, o processo de geração sonora e a classificação do instrumento segundo Sachs-Hornbostel. Foi elaborada uma ficha de catalogação e descrição organológica a partir do proposto por José Perez de Arce (1985), cujos itens estão listados a seguir: Dados gerais; Classificação organológica; Classificação numeral segundo o modelo de Sachs-Hornbostel; Nome genérico – aerofone, cordofone, membranofone, idiofone; Dados de localização; Localização geográfica; Cultura ou etnia; Proprietário, número de inventário; Coletor; Observações – no verso da ficha; Dados morfológicos; Medidas gerais – altura, largura e comprimento; Medidas específicas para aerofones - comprimento e diâmetro dos tubos; diâmetro na embocadura, no setor mediano e distal; diâmetro e distância entre os furos para digitação; numeração e indicação do uso de furos para digitação nas flautas globulares.; Materiais; Construção; Ornamentação; Estado de conservação; Observações; Dados organológicos; Notação musical; Tangido – ato de tanger, qualidade e potência do som.; Observações; Desenho; Fotografia.
Durante o processo de análise, não foi possível tocar os aerofones, portanto, não houve descrição de sua extensão e de sua sonoridade. Os idiofones foram testados e foi possível ter uma dimensão de sua sonoridade, projeção sonora, timbre. Foram feitos alguns vídeos dos idiofones do Museu Nacional.
A opção pelo modelo Sachs-Horbonstel se deu em razão de ser um modelo de classificação utilizado em diversos acervos de instrumentos musicais no mundo. Todavia, as adaptações feitas por Carlos Vega, constantes em anexo ao texto de Perez de Arce e Gilli (2013) foram utilizadas para a construção da análise. Ainda assim, alguns detalhes organológicos não puderem ser claramente descritos em razão da especificidade de alguns instrumentos musicais, notadamente os aerofones Tapajônicos. Seeger (1987) e Travassos (1987) pontuam sobre a necessidade de realizar o estudo organológico dos instrumentos musicais indígenas junto a estas sociedades, observando as categorias nativas e os sentidos e modos de classificação próprios destes povos à sua forma de pensar, fazer, vivenciar e agenciar música. Contudo, os instrumentos constantes nas referidas reservas pertenciam às sociedades que viveram entre os séculos X e XVII (Guapindaia, 1993).
Algumas características organológicas dos instrumentos musicais Tapajônicos
Para este artigo serão apresentados aspectos referentes aos instrumentos musicais da sociedade tapajônica, em maior número em ambos os acervos, e sobre os quais foi possível realizar maiores observações. No conjunto de instrumentos analisados é possível observar a presença de aerofones com caixas de ressonância em formato globular, caracterizando flautas globulares. Em geral possuem estrutura globular, com caixa de ressonância interna em forma arredondada. Alguns aerofones possuem pequeno canal condutor com um orifício na extremidade final, um orifício interno de ligação com a caixa de ressonância e um orifício de digitação. As flautas globulares presentes na Reserva Técnica do MPEG possuem formato zoomorfo detalhado, sendo a caixa de ressonância correspondente ao tronco de animais como peixes, aves, mamíferos e animais não identificados. Os aerodutos, quando presentes, constituem as caudas, podendo ocorrer orifícios de digitação (em número de um a três) ao longo do corpo. Na Reserva Técnica do Museu Nacional, as flautas globulares possuem formato de faces antropomorfas, sendo a cabeça correspondente à caixa de ressonância, não tendo sido identificados orifícios de digitação e nem sido possível afirmar a pré-existência de canal de insuflação, em razão da deterioração da peça.
Algumas peças possuem condutores com um ou mais orifícios de digitação, o que confere uma característica singular dadas as medidas exíguas dos instrumentos (em geral pequenos), o que exigia detalhismo e perfeição técnica na confecção dos mesmos. Tal maestria é revelada, ainda, na construção de pares de flautas globulares com os condutos que somam, ao total, seis orifícios interligando os condutos às caixas de ressonâncias não interligadas.
Outro aspecto interessante é a adequação dos instrumentos ao formato das mãos, pousando estas sobre as supostas patas dos animais, apliques ou mesmo sinais destes elementos já desgastados ou quebrados.
Denise Gomes (2010) aponta para o caráter transformacional presente nas práticas xamânicas dos povos ameríndios sulamericanos e menciona que a cerâmica tapajônica reflete este caráter na medida em que suas representações apresentam formatos zoomorfos, falomorfos, antropomorfos e híbridos. Desta forma, aponta-se como uma das características destes instrumentos musicais a sua relação com as práticas xamânicas.
Os idiofones possuem formato antropomórfico e falomórfico. A caixa de ressonância assume o formato anatômico apresentando variações de formato interno: algumas são bem menores que o tamanho da estatueta e outras seguem o mesmo formato geral da estatueta. Tal formato interfere na produção sonora, pois os objetos de atrito internos encontram diferentes bloqueios que retardam e/ou alteram o timbre da emissão sonora. Exceção feita para o vaso duplo sobre réptil, cuja caixa de ressonância é formada pela base (réptil) interligada com as duas primeiras porções dos vasos que estão situados acima da base. Tais vasos possuem 4 orifícios em suas bordas das porções superiores (pratos) que auxiliam na vibração sonora, funcionando como uma caixa amplificadora de som quando tocado na posição normal. Há objetos de entrechoque que entram nas cavidades dos vasos quando se achocalha o instrumento ao contrário (de cabeça para baixo). Há um orifício na parte inferior da caixa de ressonância pelo qual se vê os objetos de entrechoque, possivelmente argila. O instrumento produz dois tipos de sonoridades: 1. Mais cheio, quando balanceado na posição normal e 2. Mais seco, quando balanceado ao contrário (de cabeça para baixo).
A partir destas descrições sucintas é possível imaginar que os modelos de construção visavam sonoridades específicas, a exemplo das estatuetas tapajônicas e marajoaras, cujo formato do corpo, a existência ou não de obstrução interna e a quantidade de orifícios e/ou outros suportes de amplificação sonora interferiam diretamente no timbre, projeção e densidade sonora.
Os Tapajós habitavam as margens do rio homônimo no oeste do Pará. Os instrumentos musicais das coleções estudadas compõem um conjunto de outras cerâmicas, incluindo urnas funerárias, cariátides, vasos, cachimbos, entre outros, estudados por Guapindaia (1993). Segundo esta autora, este conjunto de peças encontrado na localidade de Santarém, especificamente, no bairro da Aldeia, foi confeccionado entre os séculos X e XVII. Por ocasião da ocupação portuguesa no século XVII, a sociedade tapajônica foi envolvida no processo catequético jesuíta e no processo colonizador como um todo, tendo com isso, sido absorvida na população local santarena. As crônicas deixadas pelo Padre Jesuíta João Felipe Bettendorf (1990) apresentam os contextos de festividades, usos cerimoniais, aspectos políticos (como a liderança feminina de Maria Moaçara) e cotidiano nos aldeamentos. Arenz comenta sobre algumas práticas implementadas pelo padre no Tapajós:
Uma vez o aldeamento em pé, o Padre Bettendor tentou mudar certos costumes. Ele proibiu um monte de coisas, começando com as danças e as festas que aconteciam – assim ele descobriu – em terreiros na mata. Ele exigiu que os indígenas quebrassem certos copos e vasilhas sagradas e deixassem de frequentar o curandeiro, o pajé. (ARENZ, 2012, pg. 31).

A antropóloga Jane Felipe Beltrão apresenta uma tabela com a população indígena paraense, incluindo as etnias cujas terras já foram homologadas e as que estão em processo de homologação e/ou contestação. Entre estas últimas estão os Tapajós, habitantes das proximidades da praia de Alter do Chão, que estão requerendo sua identidade indígena. Espera-se que este trabalho possa servir como apoio a esta causa.
As réplicas dos instrumentos
A terceira etapa da pesquisa está em andamento e consiste na reprodução dos instrumentos musicais a ser realizada por ceramistas específicos. A cidade de Belém do Pará conta com um distrito denominado Icoaracy que tem, dentre muitas de suas peculiaridades e diversidade cultural, um centro de produção de cerâmica também especializado em réplicas de cerâmica marajoara e tapajônica. Neste contexto, há a memória de um mestre ceramista chamado Raimundo Cardoso que teve importância relevada para a criação deste polo de cerâmica, expansão das atividades e ensino das técnicas e significados da cerâmica dessas sociedades, até então tidas como extintas. Mestre Cardoso e sua esposa Inês Cardoso estudaram réplicas de cerâmica tapajônica e marajoara constantes na Reserva Técnica Mario Simões do MPEG e adquiriram grande conhecimento das mesmas. Após a morte de Raimundo Cardoso, seu filho, Levy Cardoso, e sua esposa mantém a atividade em Iocaracy. Em fevereiro de 2015 foi feito convite a eles para confeccionarem réplicas dos instrumentos musicais constantes nos acervos do MPEG e, no presente momento, está se desenvolvendo o processo de autorização legal para esta confecção.
Numa etapa anterior a este contato, foi realizada uma busca nas clínicas de Ressonância Magnética da cidade de Belém para verificar a possibilidade de realização deste procedimento nas peças. Todavia, nenhuma das clínicas aceitou realizar o serviço. Quando da conversa com dona Inês Cardoso, ela mencionou que não seria necessário este procedimento. Presentemente, estamos considerando a possibilidade de confecção das réplicas sem a ressonância magnética anterior, tendo em vista a dificuldade de traslado das peças e a não realização do serviço pelas clínicas que existem na cidade.
Considerações finais
Este artigo apresentou algumas questões relacionadas com o estudo dos instrumentos musicais pertencentes aos acervos da Reserva Técnica Mário Simões no Museu Paraense Emílio Goeldi e na Reserva Técnica do Museu Nacional (Rio de Janeiro). Foram colocados em relevo as opções de classificação organológica e as questões daí emergentes, notadamente relacionadas com o contexto específico das peças tapajônicas e marajoaras. O artigo pondera, também, sobre a possibilidade deste estudo ser útil ao povo Tapajós que está reivindicando sua identidade indígena. Por fim, como estudo em andamento, o artigo apresenta alguns elementos relacionados com o processo de confecção das réplicas dos instrumentos por artesãos ceramistas tradicionais da localidade de Icoaracy, distrito de Belém.
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