Aspectos do povoamento da Baixa Estremadura no decurso da Idade do Bronze.

June 14, 2017 | Autor: João Cardoso | Categoria: Portugal, Arqueologia, Pré-História, Idade Do Bronze, Povoamentos
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ESTUDOS " ARQUEOLOGICOS DE OEIRAS Volume 8 • 1999 I 2000

CÂMARA MUNICIPAL DE OEIRAS 1999 / 2000

ESTUDOS ARQUEOLÓGICOS DE OEIRAS Volume 8 . 1999/2000 ISSN: 0872-6086

COORDENADOR E RESPONSÁVEL CIENTíFICO - João Luís Cardoso PREFÁCIO - Jorge de Alarcão FOTOGRAFIA - Autores assinalados DESENHO - Bernardo Ferreira, salvo os casos devidamente assinalados PRODUÇÃO - Gabinete de Comunicação da Câmara Municipal de Oeiras CORRESPONDÊNCIA - Centro de Estudos Arqueológicos do Concelho de Oeiras Fábrica da Pólvora de Barcarena Estrada das Fontainhas, 2745-615 BARCARENA Aceita-se permuta On prie ['échange Exchange Wanted Tauscherverkhr erwunscht ORlENTAÇÃO GRÁFICA E REVISÃO DE PROVAS - João Luís Cardoso MONTAGEM, IMPRESSÃO EACABAMENTO - Impresse 4 DEPÓSITO LEGAL N.o 97312/96

Estudos Arqueológicos de Oeiras, 7, Oeiras, Câmara Municipal, 1999/2000, pp. 355-413

ASPECTOS DO POVOAMENTO DA BAIXA ESTREMADURA NO DECURSO DA IDADE DO BRONZE(') por João Luís Cardoso(l)

1 - ÂMBITO TEMÁTICO E GEOGRÁFICO Neste trabalho pretende-se apresentar uma síntese da evolução da ocupação humana da Baixa Estremadura - entendida como delimitada, a Norte, pelo paralelo de Torres Vedras e, a Sul, pelo estuário do Sado - no decurso da Idade do Bronze. Este ensaio basear-se-á, deste modo, nas evidências arqueológicas mais relevantes, com base nas quais se tecerão considerações de carácter económico e social, numa perspectiva diacrónica, sobre as comunidades humanas que, sucessivamente, ocuparam a região assim definida, no período em questão. As razões para esta escolha decorrem, antes de mais, da grande soma de dados, heterogéneos e de valor desigual que, até agora dispersos, justificavam estudo de conjunto, susceptível de lhes conferir maior significado, no quadro regional proposto. Trata-se, pois, de ensaio original, complementar de um outro, essencialmente dedicado à Idade do Ferro (CARDOSO, 1995), destinado a colmatar as lacunas de um dos períodos pior conhecidos da Pré-História da região, apesar da aludida diversidade e riqueza do registo arqueológico conhecido. Esta situação compreende-se, mercê das condições naturais prevalecentes na região: solos férteis, boa insolação, relevos suaves, abundância de água e uma rede hidrográfica regular, amenidade climática e, ainda, a proximidade dos estuários do Tejo e do Sado, domínios abundantes de recursos, facilmente exploráveis ao longo de todo o ano. Mais tarde, quando os contactos comerciais adquiriram importância determinante na economia regional, esta região continuou a revelar-se propícia, mercê da sua posição geográfica, francamente aberta à navegação oceânica, e favorável, como nenhuma outra do nosso litoral, à penetração no interior, através dos rios Tejo e Sado, então constituídos em importantes vias de circulação de pessoas e (*) . Este trabalho corresponde à lição apresentada no âmbito das provas de Agregação em Pré-História na Universidade Aberta, em 29 de Junho de 2000. (I) - Agregado em Pré-História. Professor da Universidade Aberta (Lisboa). Coordenador do Centro de Estudos Arqueológicos do Concelho de Oeiras - Câmara Municipal de Oeiras.

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