ASPECTOS GRÁFICO-FONÉTICOS DO ACORDO ORTOGRÁFICO - VICENTE MARTINS.pdf

Share Embed


Descrição do Produto

UFC – PPGL – Disciplina: Fonética e Fonologia da Língua Portuguesa Profª Dra. Socorro Aragão SEMINÁRIO: ASPECTOS GRÁFICOFONÉTICOS DO ACORDO ORTOGRÁFICO Alunos: Vicente Martins e Arlon Martins Data: 03/O5/2012

Seminário de Fonética e Fonologia: Ortografia

1

ACORDO ORTOGRÁFICO O QUE ESTÁ POR TRÁS? Fonética, fonologia e etimologia Seminário de Fonética e Fonologia: Ortografia

2

DEFINIÇÃO DE ORTOGRAFIA • “O conceito de ortografia implica o reconhecimento de uma norma escrita com relação à qual se julga a adequação das formas que realizam os indivíduos que escrevem uma língua”(DUBOIS:2004, p.445.) • “A ortografia supõe que se distinguem formas corretas e formas incorretas numa língua escrita, contrariamente à grafia, que não implica a referência a uma norma gramatical” (DUBOIS:2004, p.446.) Seminário de Fonética e Fonologia: Ortografia

3

GLOSSÁRIO ORTOGRÁFICO (HOUAISS: 2009) • •

• •



Alfabeto: conjunto das letras de um sistema de escrita, dispostas em ordem convencionalmente Fonema: Unidade mínima das línguas naturais no nível fonêmico, com valor distintivo (distingue morfemas ou palavras com significados diferentes, como faca e vaca, p.ex.) Fonética: parte da linguística que estuda e classifica os elementos mínimos da linguagem articulada (fones, sons da fala) em sua realização concreta. Fonologia: parte da linguística que estuda os fonemas do ponto de vista de sua função na língua (pares opositivos, variantes posicionais, neutralização e arquifonema, possibilidades de combinações etc.) Grafema: Unidade de um sistema de escrita que, na escrita alfabética, corresponde às letras (e tb. a outros sinais distintivos, como o hífen, o til, sinais de pontuação, os números etc.).



Seminário de Fonética e Fonologia: Ortografia

4

GLOSSÁRIO ORTOGRÁFICO (HOUAISS: 2009) • • •

• •

Grafia: cada uma das possíveis maneiras de representar por escrito uma palavra (inclusive as consideradas incorretas). Letra: cada um dos sinais gráficos que representam, na transcrição de uma língua, um fonema ou grupo de fonemas Ortografia: conjunto de regras estabelecidas pela gramática normativa que ensina a grafia correta das palavras, o uso de sinais gráficos que destacam vogais tônicas, abertas ou fechadas, processos fonológicos como a crase, os sinais de pontuação esclarecedores de funções sintáticas da língua e motivados por tais funções etc. Pronúncia: modo de articular os sons, as palavras ou frases, característico de um indivíduo ou de uma região; sotaque, acento. Transcrição: escrita de dados para estudo linguístico, procurando registrar a pronúncia real do informante (ger. feita em alfabeto criado esp. para esse fim)

Seminário de Fonética e Fonologia: Ortografia

5

OCORRÊNCIAS DE TERMOS FONÉTIC0S (FONOLÓGICOS) • • • • • • • • • •

VOGAL (VOCÁLICO)...............................................................................69 TÔNICO................................................................................................48 DITONGO.............................................................................................38 SÍLABA (SILÁBICO)................................................................................24 CONSOANTE (CONSOÂNTICO)...............................................................24 ÁTONO.................................................................................................15 FONÉTICA.............................................................................................08 TIMBRE................................................................................................07 PRONÚNCIA.........................................................................................04 HIATO...................................................................................................02

Seminário de Fonética e Fonologia: Ortografia

6

DIACRÍTICOS E LEITURA • sinal gráfico que se acrescenta a uma letra para conferir-lhe novo valor fonético e/ou fonológico (HOUAISS: 2009) • Na ortografia do português, são oito: o acento agudo, o acento circunflexo, o acento grave, o til, a cedilha, o apóstrofo e o hífen (e o trema). • Alguns lhe chamam notação léxica. Seminário de Fonética e Fonologia: Ortografia

7

PRINCÍPIO ALFABÉTICO

A pressuposição que fundamenta os sistemas de escrita alfabéticos, segundo a qual cada som da fala ou fonema de uma língua deve ter sua própria representação gráfica e distintiva” (HARRIS e HODGES: 1999, p.217)

Seminário de Fonética e Fonologia: Ortografia

8

CORRESPONDÊNCIA FONEMA-GRAFEMA A relação entre um fonema e sua representação ou representações Grafêmicas, como /s/, grafado s em sal, c em cidade, SS em osso, ç em canção, xc em exceto (HARRIS e HODGES: 1999, p. 70-71). Observação: tecnicamente, o termo correspondência fonema-grafema referese a codificar a fala em escrita, e não contrário Seminário de Fonética e Fonologia: Ortografia

9

CORRESPONDÊNCIA GRAFEMA-FONEMA

A relação entre um grafema e o fonema ou fonemas que representa; correspondência letra-som, como c representa /s/ em centavo (HARRIS e HODGES: 1999, p. 70-71). Observação: tecnicamente, o termo correspondência grafema-fonema refere-se a como as letras correspondem aos sons, e não o contrário Seminário de Fonética e Fonologia: Ortografia

10

Heterografia Em um sistema de escrita alfabético, a representação de diferentes sons pela mesma letra ou grupo de letras, como r em rato, para, cor (HARRIS e HODGES: 1999, p. 132).

Seminário de Fonética e Fonologia: Ortografia

11

INFLUENZA:

A FORÇA DA GRAFIA NA PRONÚNCIA

• A ortografia tem muitas vezes um peso na pronúncia do falante quando da incorporação de uma palavra estrangeira ao léxico da língua portuguesa • No caso e influenza: “Pronuncia-se influéntça, mas no Brasil se costuma dizer como se escreve” (SACCONI: 2010) • Informações lexicográficas: (influenza Datação: 1890 Língua: italiano Pronúncia: influ'Entsa)

Seminário de Fonética e Fonologia: Ortografia

12

O PRINCÍPIO ACROFÔNICO DA BASE I

No desenvolvimento de sistemas de escrita em direção a uma escrita alfabética, o uso do nome de uma sílaba apenas por seu som inicial, como uma imagem de uma borboleta utilizada para representar a letra b (HARRIS e HODGES: 1999, p.217; CAGLIARI, 2002) Seminário de Fonética e Fonologia: Ortografia

13

BASE I: DO ALFABETO E DOS NOMES PRÓPRIOS ESTRANGEIROS E SEUS DERIVADOS

1o)O alfabeto da língua portuguesa é formado por vinte e seis letras, cada uma delas com uma forma minúscula e outra maiúscula:  Minúsculas: a,b,v,f,r,g, g, h, i, j, k, l, m, n, o, p,r,s,t,u,v, w, x,y,z  Maiúsculas: A, B, C, D, E, F, G, H, J, K, L, M, N, O, P, Q, R, S, T, U, V, W, X, Y, Z.  Denominação: á, bê, cê, dê, é, efe, gê ou guê, agá, erre, esse, tê, u, vê, dáblio, xis,ípsilon, Zé.  Obs.: 1. Além destas letras, usam-se o ç (cê cedilhado) e os seguintes dígrafos: rr (erre duplo), ss (esse duplo), ch (cêagá), lh (ele-agá), nh (ene-agá), gu (guê-u) e qu (quê-u). Seminário de Fonética e Fonologia: Ortografia

14

A questão especial do trema (Base XIV - Do trema) • O trema, sinal de diérese, é inteiramente suprimido em palavras portuguesas ou aportuguesadas. Nem sequer se emprega na poesia, mesmo que haja separação de duas vogais que normalmente formam ditongo: saudade, e não saüdade, ainda que tetrassílabo; saudar, e não saüdar, ainda que trissílabo; etc • Obs.: Conserva-se, no entanto, o trema, de acordo com a Base I, 3º, em palavras derivadas de nomes próprios estrangeiros: hübneriano, de Hübner, mülleriano, de Müller, etc. • Diérese: passagem de ditongo a hiato (p.ex.: sau-da-de por sa-u-da-de) [Esse alongamento silábico é frequente na fala coloquial e ocorre na poesia como recurso métrico.] (HOUAISS: 2009) Seminário de Fonética e Fonologia: Ortografia

15

A QUESTÃO DOS DERIVADOS DE PALAVRAS ESTRANGEIRAS • Para Houaiss (2009), os termos derivados de palavras estrangeiras com grafias estranhas ao português preservam, neste dicionário, as características da grafia original, de acordo com praticamente todas as convenções ortográficas do português estabelecidas entre o Brasil e Portugal: behaviorimo, byroniano, kepleriano, beaumôntia, wagneriano etc.; • O dicionário Houaiss (2009) por vezes registra também formas mais aportuguesadas, quando existentes, mas como entradas remissivas (p.ex., badeleíta:baddeleyita). • A regra só é quebrada no caso de vocábulos que desceram ao "nível zero" da língua, popularizando-se: dália (e não dahlia, embora este seja o nome do classificador, o botânico sueco A. Dahl) Seminário de Fonética e Fonologia: Ortografia

16

PARA A LEXICOGRAFIA, SERÁ QUE O TREMA SUMIU MESMO? • Marcador prosódico (ortoépico) nos dicionários gerais e especializados • Prosódia: conjunto de características que acompanham os sons, mas não é um elemento segmental, como a acentuação tônica, a duração, os tons • Trema: sinal diacrítico (¨) que, em algumas línguas, se sobrepõe a uma vogal para indicar que esta é pronunciada em sílaba separada (como no francês naïve) ou para alterar o som de determinada vogal (como no alemão Führer) • Exemplificação: linguiça ( Datação: 1443; Ortoépia: gü; Houaiss –,2009) • Exemplificação: cinquenta (Datação: 1269 Ortoépia: qü; Houaiss, 2009)

Seminário de Fonética e Fonologia: Ortografia

17

O PRINCÍPIO ALFABÉTICO DA BASE III Dada a homofonia existente entre certos grafemas consonânticos, torna-se necessário diferençar os seus empregos, que fundamentalmente se regulam pela história das palavras. É certo que a variedade das condições em que se fixam na escrita os grafemas consonânticos homófonos nem sempre permite fácil diferenciação dos casos em que se deve empregar uma letra e daqueles em que, diversamente, se deve empregar outra, ou outras, a representar o mesmo som. (Base III - Da homofonia de certos grafemas consonânticos) Seminário de Fonética e Fonologia: Ortografia

18

HOMOFONIA E ORTOGRAFIA • Relação entre duas ou mais palavras que, sendo diversas no significado e na grafia, se pronunciam de modo idêntico (HOUAISS: 2009) • Termo usado na análise semântica para caracterizar as palavras (ou lexemas) com a mesma pronúncia, mas divergente em significação. Os homófonos formam um tipo de homo´nímia, ilustrados pelos pares sessão/seção. Quando ocorre ambiguidade por causa desta identidade, ocorre um “conflito homofônico” (CRISTAL: 1998, p.140) Seminário de Fonética e Fonologia: Ortografia

19

AMBIENTE FONOLÓGICO • Ambiente: tudo aquilo que antecede, sucede ou ocorre simultaneamente a determinada unidade linguística na cadeia falada, e que pode causar modificações na realização dessa unidade (HOUAISS: 2009)

Seminário de Fonética e Fonologia: Ortografia

20

OS SEIS CASOS DA BASE III • • • • • •





1º)Distinção gráfica entre ch e x: 2º)Distinção gráfica entre g, com valor de fricativa palatal, e j: 3º)Distinção gráfica entre as letras s, ss, c, ç e x, que representam sibilantes surdas: 4º)Distinção gráfica entre s de fim de sílaba (inicial ou interior) e x e z com idêntico valor fónico/fônico. De acordo com esta distinção convém notar dois casos: a)Em final de sílaba que não seja final de palavra, o x = s muda para s sempre que está precedido de i ou u. b)Só nos advérbios em –mente se admite z, com valor idêntico ao de s, em final de sílaba seguida de outra consoante (cf. capazmente, etc.); de contrário, o s toma sempre o lugar de z: Biscaia, e não Bizcaia. 5º)Distinção gráfica entre s final de palavra e x e z com idêntico valor fónico/fônico. A propósito, deve observar-se que é inadmissível z final equivalente a s em palavra não oxítona: Cádis, e não Cádiz. 6º)Distinção gráfica entre as letras interiores s, x e z, que representam sibilantes sonoras Seminário de Fonética e Fonologia: Ortografia

21

1º CASO PARA DISTINÇÃO GRÁFICA DOS GRAFEMAS CONSONÂNTICOS (BASE III)

• • • •

Figura: CH Nomen: CÊ -AGÁ Potestas: Fricativa alveopalatal desvozeada /∫/ Exemplificação: chá, chegar, chamar (sílaba inicial) • Exemplificação: achar, gancho, inchar (sílaba medial) Seminário de Fonética e Fonologia: Ortografia

22

1º CASO PARA DISTINÇÃO GRÁFICA DOS GRAFEMAS CONSONÂNTICOS (BASE III)

• • • •

Figura: X Nomen: XIS Potestas: Fricativa alveopalatal desvozeada /∫/ Exemplificação: xá, xerife, xícara (sílaba inicial) • Exemplificação: ameixa, puxar, rouxinol (Sílaba medial) Seminário de Fonética e Fonologia: Ortografia

23

2º CASO PARA DISTINÇÃO GRÁFICA DOS GRAFEMAS CONSONÂNTICOS (BASE III)

• Figura: G, g • Nomen: GÊ (GUÊ) • Potestas:consoante fricativa alveopalatal sonora • Exemplificação: geringonça, girafa, gíria (Sílaba inicial) • Exemplificação: algema, estrangeiro, ferrugem (Sílaba medial) Seminário de Fonética e Fonologia: Ortografia

24

FONOLOGIA DO “G” Representa a consoante oclusiva velar sonora, quando antecede as vogais a, o, u (galo, goma, gude), quando forma grupos consonantais (grito, gnose, glória) e quando seguida da vogal u muda ou não (guerra, água); a consoante fricativa palatoalveolar sonora, se diante das vogais e e i (gesso, giz); (Houaiss: 2009) Seminário de Fonética e Fonologia: Ortografia

25

2º CASO PARA DISTINÇÃO GRÁFICA DOS GRAFEMAS CONSONÂNTICOS (BASE III)

• Figura: J,j • Nomen: JOTA • Potestas: consoante fricativa alveopalatal sonora • Exemplificação: jerimum, jibóia, , jirau (inicial) • Exemplificação: canjica, majestade, majestoso (medial) Seminário de Fonética e Fonologia: Ortografia

26

3º CASO PARA DISTINÇÃO GRÁFICA DOS GRAFEMAS CONSONÂNTICOS (BASE III)

• Figura: S,s • Nomen: ESSE • Potestas: consoante fricativa alveolar desvozeada /s/ • Exemplificação: seara, seda, serralheiro (inicial) • Exemplificação: ânsia, ascensão, pretensão (medial) Seminário de Fonética e Fonologia: Ortografia

27

3º CASO PARA DISTINÇÃO GRÁFICA DOS GRAFEMAS CONSONÂNTICOS (BASE III)

• Figura: SS • Nomen: ESSE-ESSE • Potestas: consoante fricativa alveolar desvozeada /s/ • Exemplificação: gesso, obsessão, pêssego (medial)

Seminário de Fonética e Fonologia: Ortografia

28

3º CASO PARA DISTINÇÃO GRÁFICA DOS GRAFEMAS CONSONÂNTICOS (BASE III)

• Figura: C,c • Nomen: CÊ • Potestas: consoante fricativa alveolar desvozeada /s/ • Exemplificação: cebola, cereal, cetim (inicial) • Exemplificação: alicerce, obcecar, percevejo (medial) Seminário de Fonética e Fonologia: Ortografia

29

FONOLOGIA DO “C” • A consoante “C” pode representar três sons distintos: • 1) oclusiva velar surda /k/ em casa, cujo; • 2) fricativa côncava alveolar surda /s/ em cedo, cimo, ou quando cedilhado: maçã; • 3) fricativa côncava palatoalveolar surda (como o som do x em xadrez), quando seguida de h, em chegar, acha (Houaiss: 2009) Seminário de Fonética e Fonologia: Ortografia

30

3º CASO PARA DISTINÇÃO GRÁFICA DOS GRAFEMAS CONSONÂNTICOS (BASE III)

• Figura: Ç, ç • Nomen: CÊ-CEDILHA, CÊ CEDILHADO • Potestas: consoante fricativa alveolar desvozeada /s/ • Exemplificação: caçula, inserção, lingüiça (medial)

Seminário de Fonética e Fonologia: Ortografia

31

FONOLOGIA DA CEDILHA • Cedilha: sinal em forma de pequena vírgula, que se grafa abaixo da letra c para indicar a sibilante alveolar surda [s], e usado antes de a, o e u, porém nunca no início de uma palavra (HOUAISS: 2009)

Seminário de Fonética e Fonologia: Ortografia

32

3º CASO PARA DISTINÇÃO GRÁFICA DOS GRAFEMAS CONSONÂNTICOS (BASE III)

• Figura: X, x • Nomen: XIS • Potestas: consoante fricativa alveolar desvozeada • Exemplificação: máximo, próximo, sintaxe (medial)

Seminário de Fonética e Fonologia: Ortografia

33

FONOLOGIA DO X A letra x pode representar cinco sons distintos: 1) consoante fricativa palatal surda, como em xadrez, mexe, enxame; 2) grupo consonantal [cs], como em fixo, nexo; 3) grupo consonantal [gz], tal como ocorre, por vezes como ultracorreção, em falantes de ing. ou fr., hexacanto, exantema; 4) consoante fricativa linguodental sonora [z], em exame, exército; 5) mais raramente, a consoante fricativa côncava dental surda, como em próximo, sintaxe; a.1) no pref. ex-, o x não é pronunciado como [cs], mas como [z] antes de vogal (exímio, exogamia); a.2) antes de consoante (exportar, exclamar), será fricativa côncava surda, dental ou palatoalveolar, dependendo do dialeto, do mesmo modo que o x do prefixo extra- (extraordinário); a.3) se seguido de c, o conjunto é pronunciado como [s] (exceto, excelente) (HOUAISS: 2009)

Seminário de Fonética e Fonologia: Ortografia

34

4º CASO PARA DISTINÇÃO GRÁFICA DOS GRAFEMAS CONSONÂNTICOS (BASE III)

• Figura: S,s • Nomen: ESSE FINAL • Potestas: consoante fricativa alveolar vozeada • Exemplificação: esgotar, esplanada, esquisito, estender (sílaba inicial)

Seminário de Fonética e Fonologia: Ortografia

35

4º CASO PARA DISTINÇÃO GRÁFICA DOS GRAFEMAS CONSONÂNTICOS (BASE III)

• Figura: X • Nomen: XIS • Potestas: consoante fricativa alveolar vozeada • Exemplificação: extensão, explicar, , têxtil (sílaba inicial)

Seminário de Fonética e Fonologia: Ortografia

36

4º CASO PARA DISTINÇÃO GRÁFICA DOS GRAFEMAS CONSONÂNTICOS (BASE III)

• Figura: Z,z • Nomen: ZÊ • Potestas: consoante fricativa alveolar vozeada • Exemplificação: capazmente, infelizmente, velozmente (final de sílaba)

Seminário de Fonética e Fonologia: Ortografia

37

5º CASO PARA DISTINÇÃO GRÁFICA DOS GRAFEMAS CONSONÂNTICOS (BASE III)

• Figura: S,s • Nomen: ESSE • Potestas: consoante fricativa alveolar vozeada • Exemplificação: aliás, país, português (final)

Seminário de Fonética e Fonologia: Ortografia

38

5º CASO PARA DISTINÇÃO GRÁFICA DOS GRAFEMAS CONSONÂNTICOS (BASE III)

• Figura: X,x • Nomen: XIS • Potestas: consoante fricativa alveolar vozeada • Exemplificação: cálix, Félix, Fénix, flux (final de palavra)

Seminário de Fonética e Fonologia: Ortografia

39

5º CASO PARA DISTINÇÃO GRÁFICA DOS GRAFEMAS CONSONÂNTICOS (BASE III)

• Figura: Z,z • Nomen: ZÊ • Potestas: consoante fricativa alveolar vozeada • Exemplificação: arroz, avestruz, giz (final de palavra)

Seminário de Fonética e Fonologia: Ortografia

40

6º CASO PARA DISTINÇÃO GRÁFICA DOS GRAFEMAS CONSONÂNTICOS (BASE III)

• Figura: S,s • Nomen: ESSE • Potestas: Consoante fricativa alveopalatal vozeada • Exemplificação: aceso, analisar, trânsito (medial)

Seminário de Fonética e Fonologia: Ortografia

41

6º CASO PARA DISTINÇÃO GRÁFICA DOS GRAFEMAS CONSONÂNTICOS (BASE III)

• Figura: X,x • Nomen: XIS • Potestas: Consoante fricativa alveopalatal vozeada • Exemplificação: exalar, exemplo, inexato (medial)

Seminário de Fonética e Fonologia: Ortografia

42

6º CASO PARA DISTINÇÃO GRÁFICA DOS GRAFEMAS CONSONÂNTICOS (BASE III)

• Figura: Z,z • Nomen: ZÊ • Potestas: Consoante fricativa alveopalatal vozeada • Exemplificação: azar, deslize, fuzileiro (medial)

Seminário de Fonética e Fonologia: Ortografia

43

REFERÊNCIAS • • • • • • • •

Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. Brasília: Senado Federal: Subsecretaria de Edições Técnicas, 2009. CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e ortografia. In Educar em Revista, nº. 20, 2002, pp. 1-16 CRYSTAL, David. Dicionário de lingüística e foné. FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa. Curitiba: Positivo, 2009. HARRIS, Theodore L. e HODGES, Richard E. (Orgs.). Dicionário de alfabetização: vocabulário de leitura e escrita. Porto Alegre: Artmed, 1999. HOUAISS, Antônio e VILLAR, Mauro de Salles. Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009. SACCONI, Luiz Antonio. Grande dicionário Sacconi: da língua portuguesa: comentado, crítico e enciclopédico. São Paulo: Nova Geração, 2010 Vocabulário ortográfico da língua portuguesa. Academia Brasileira de Letras. 5ª ed. São Paulo: Global, 2009.

Seminário de Fonética e Fonologia: Ortografia

44

Lihat lebih banyak...

Comentários

Copyright © 2017 DADOSPDF Inc.