Atividade acaricida de óleo essencial de Foeniculum vulgare Miller (Apiaceae) em larvas de Riphicephalus boophilus microplus.

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FICHA CATALOGRÁFICA

Sociedade Brasileira de Parasitologia - SBP Anais do XXIV Congresso da Sociedade Brasileira de Parasitologia (XXIV CBP) e do XXIII Congresso Latinoamericano de Parasitologia – CLP/FLAP, Salvador, Bahia, Brasil. - 2015. 1130 f.: il.; 29 cm. Digitalizado (PDF). Responsável: Artur Gomes Dias Lima – Presidente do Congresso CBParasito2015 1. Congresso. 2. Sociedade Brasileira de Parasitologia. 3. Federação Latinoamericana de Parasitologia. 4. Cinquentenário. 5. Livro de Resumos. 6. Bahia.

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ÁREA TEMÁTICA: VETORES/ECTOPARASITOS P-258

TÍTULO: ATIVIDADE ACARICIDA DE ÓLEO ESSENCIAL DE FOENICULUM VULGARE MILLER (APIACEAE) EM LARVAS DE RIPHICEPHALUS BOOPHILUS MICROPLUS AUTOR(ES): DANIELA REIS JOAQUIM DE FREITAS, DANIELA FURTADO RODRIGUES DE ANDRADE, ISABELA NOLETO, ANTONIO FERREIRA MENDES-SOUSA, HUMBERTO MEDEIROS BARRETO, VERUSKA CAVALCANTI BARROS INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUI O carrapato Rhipicephalus (Boophilus) microplus é um dos ectoparasitas que mais afetam as criações bovinas em todo mundo. Seu controle é realizado através do uso de pesticidas, que poluem gravemente o ambiente, afetam a saúde animal e a saúde humana e apresentam alto custo. Muito se tem procurado métodos alternativos de controle do carrapato que sejam seguros para o ambiente e para animais e humanos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade acaricida de óleo essencial da Foeniculum vulgare M., vulgarmente conhecida como funcho ou falsa erva-doce, em larvas de R. microplus. Foram avaliadas populações de fêmeas adultas, totalmente ingurgitadas, coletadas em diferentes propriedades rurais. As teleóginas foram incubadas a 30oC, com 75% de umidade até a ovipostura. A seguir, foram coletados ovos de 20 dias após o início da ovipostura, pesados (0,5 g) e armazenados dentro de tubos usando algodão para tapar o mesmo. Foi então realizado o Teste do Pacote de Larvas (LPT) usando nos pacotes o extrato de erva doce concentrado (8,0 %) e diluído em DMSO na proporção 1:1 (v/v) e acrescido de 4,0 mL de água destilada (em diluição 1:10). Os pacotes de papel filtro (com dimensões 8,0 cm x 10,0 cm) foram aspergidos com estas soluções de erva doce e para o controle negativo utilizou-se somente DMSO e água. As larvas eram colocadas então dentro dos pacotes e após 48h foi verificada a sobrevivência das mesmas e do controle negativo. O óleo essencial concentrado apresentou atividade acaricida em 100% das larvas expostas, enquanto que o óleo essencial diluído que provocou uma mortalidade de 76%. O índice de mortalidade do controle negativo foi de 1,2%. Estes resultados indicam que o óleo essencial de F. vulgare poderia ser um produto natural para uso no controle de carrapatos.

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