Atividade de Leitura - Advanced

June 7, 2017 | Autor: Fernanda Nascimbem | Categoria: Portuguese as a Foreign Language
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Unidade 9 - Discursos e Assuntos Delicados
Article:
Eles também erram
Ao dar charutos cubanos a Clinton, premiê alemão aumenta a lista das gafes do poder
Diplomacia, em todo o mundo, é sinônimo de habilidade de negociação, boas maneiras, discrição e, principalmente, traquejo para evitar constrangimentos entre culturas diferentes. Isso é a teoria. A prática mostra que as gafes ocorrem com muito mais frequência do que os diplomatas gostariam. A última aconteceu na quinta-feira 1º, durante jantar oferecido pelo premiê da Alemanha, Gerhard Schroeder, ao presidente americano Bill Clinton. No final dos acepipes, em um restaurante da parte oriental de Berlim, Schroeder presenteou Clinton, conhecido apreciador de "habanos", com uma caixa de charutos cubanos do próprio Fidel. O problema é que os EUA mantêm há quase 40 anos um rigoroso embargo comercial contra a ilha. Outro detalhe é que Clinton, além de fumar, costuma fazer uso pouco convencional de charutos, como divulgou a ex-estagiária Monica Lewinsky. O caso com a moça quase custou o cargo a Clinton.
O cuidado dos diplomatas não impediu que outro presidente americano, Ronald Reagan, cometesse uma gafe histórica ao visitar o Brasil, em 1982. Com a voz empostada de ator, Reagan abriu seu discurso ao lado do presidente João Figueiredo assim: "Gostaria de partilhar o sonho americano com o povo da Bolívia ..." O ex-presidente argentino Carlos Menem não fica atrás. No encontro de cúpula, realizado no Rio em 1999, atrasou-se tanto que o cerimonial teve de autorizar o começo da reunião sem a sua presença. Em sua última visita ao Brasil, no começo do ano, foi convidado para proferir uma aula magna no Itamaray e aprovou a honraria para fazer comício. Elogiou seu governo e disse que a vitória da oposição na Argentina traria o caos. Em 1997, o presidente francês Jacques Chirac, como Reagan, também se confundiu na geografia e chamou Fernando Henrique Cardoso de "presidente do México" .
Não apenas estrangeiros cometem gafes. O Brasil presenteou o papa João Paulo II com uma santa barroca, para depois descobrir que era uma peça do patrimônio histórico. Proibida, portanto, de sair do País. Foi preciso negociar com o Vaticano a volta da imagem. No Exterior, as embaixadas elaboram um glossário de costumes locais para evitar problemas. Em alguns países da Ásia, usar amarelo é sinal de luto. E no Leste europeu, os beijos estalados na face entre homens são tradição.
Mas quando tem que dar errado, não adianta treino. É a Lei de Murphy. Num banquete oficial, há dois anos, FHC derrubou, sem querer, uma taça de água na mesa. Usou um papel branco para enxugar a toalha... era o discurso do presidente ucraniano, Leonid Kravschuk. Mais tarde, seu assessor, Boris Tarassiuk, deu uma entrevista e não conseguiu mostrar aos colegas a localização da Ucrânia no mapa-múndi. A carta era tão antiga que mostrava a União Soviética, ainda com a Ucrânia incorporada. No mesmo dia, um mapa-múndi atualizado foi posto no lugar. Mas a gafe já era história.
[Fonte: http://www.istoe.com.br/reportagens/38866_ELES+TAMBEM+ERRAM - N° Edição: 1602 " 10.Jun.00 - 10:00 " Atualizado em 18.Jan.16 - 18:19 ]
1. Introduction to reading:
Para discutir:
a. Quais são as piores gafes que um diplomata pode cometer no seu trabalho? Explique.
b. Você acha que é possível reverter ou ao menos diminuir os impactos negativos de uma gafe? Explique.
c. Que recomendações daria para um jovem diplomata para evitar ou consertar gafes no trabalho de diplomata?
Atividade extra:
Para expandir a discussão: Assista ao vídeo e explique com suas próprias palavras
a. Qual é a situação embaraçosa? Você concorda que houve uma gafe? Explique.
b. Você considera que um primeiro ministro canadense reagiria da mesma forma? Por quê?
c. Se você fosse responsável por esse evento, como você se desculparia na TV ou em nota escrita? Redija um curto discurso ou nota onde se desculpa pelo ocorrido como se fosse a assessoria de imprensa da comissão organizadora do evento.

2. Comprehension and interpretation of text:

A. Baseado no texto, assinale as altenativas corretas e justifique as incorretas:
__ Nem sempre aqueles envolvidos em questões que requerem diplomacia conseguem evitar situações embaraçosas.
__ O erro do premiê alemão foi de dar um presente de um inimigo dos americanos a Clinton.
__ Representantes brasileiros foram confundidos como sendo de outros países ao menos duas vezes.
__ A gafe do ex-presidente argentino foi de se fazer propaganda política de si mesmo durante um evento diplomático.
__ O Brasil deu de presente a um representante internacional algo que não lhe pertencia.
__ Um manual de etiqueta elaborada por representações do país no estrangeiro pode ser útil para evitar gafes.
__ Em casos de gafe tentar consertar o próprio erro pode piorar a situação.
__ A gafe do assessor ucraniano na reunião com representantes russos foi de não conhecer bem a localização de seu país no mapa.

B. Com base no texto, circule o intruso em cada grupo:
boas maneiras/ constrangimentos /habilidade de negociação/ discrição/ traquejo

restaurante/ acepipes/ jantar/ toalha/ charutos/ banquete/ taça/

discurso/ comício/ elogiou/ patrimônio/ proferir/ aula magna/ cerimonial/ honraria/empostada/cúpula

assessor/ presidente/ diplomatas/ papa/ ex-estagiária/ premiê

C. Para discutir: com base no texto faça o que se pede
1. Quais das gafes mencionadas no texto poderiam ser evitadas na sua opinião? O que poderia ter sido feito do ponto de vista de preparação por parte dos funcionários e diplomatas que trabalham em conjunto com políticos para evitar esse tipo de situação? Elabore alguns cenários possíveis usando o subjuntivo e o infinitivo conjugado.
2. Imagine que você vai trabalhar como assessor de algum político canadense que tende a improvisar muito em seus discursos durante eventos internacionais. Que tipo de recomendações daria para este político para ajudá-lo a não correr o risco de cometer gafes? Imagine que você tem que ser claro mas ter muito tato ao fazer suas sugestões.

Atividade extra:
D. O texto que você leu usa a justaposição de ideias como maneira de estabelecer vínculos lógicos entre as informações apresentadas no texto. Reescreva os fragmentos abaixo utilizando conectores para explicitar as relações lógicas estabelecidas em parênteses. Modifique as frases, se for necessário.
1. Diplomacia, em todo o mundo, é sinônimo de habilidade de negociação, boas maneiras, discrição e, principalmente, traquejo para evitar constrangimentos entre culturas diferentes. (OPOSIÇÃO) Isso é a teoria. (JUSTIFICAÇÃO) prática mostra que as gafes ocorrem com muito mais frequência do que os diplomatas gostariam. (EXEMPLIFICAÇÃO) A última aconteceu na quinta-feira 1º, durante jantar oferecido pelo premiê da Alemanha, Gerhard Schroeder, ao presidente americano Bill Clinton. No final dos acepipes, em um restaurante da parte oriental de Berlim, Schroeder presenteou Clinton, conhecido apreciador de "habanos", com uma caixa de charutos cubanos do próprio Fidel. O problema é que os EUA mantêm há quase 40 anos um rigoroso embargo comercial contra a ilha. (ADIÇÃO) Outro detalhe é que Clinton, além de fumar, costuma fazer uso pouco convencional de charutos, como divulgou a ex-estagiária Monica Lewinsky. O caso com a moça quase custou o cargo a Clinton.

2. O ex-presidente argentino Carlos Menem não fica atrás. (EXEMPLIFICAÇÃO) No encontro de cúpula, realizado no Rio em 1999, atrasou-se tanto que o cerimonial teve de autorizar o começo da reunião sem a sua presença. (ADIÇÃO) Em sua última visita ao Brasil, no começo do ano, foi convidado para proferir uma aula magna no Itamaray e aprovou a honraria para fazer comício. (EXPLICITAÇÃO) Elogiou seu governo e disse que a vitória da oposição na Argentina traria o caos.

D. Em português os verbo dar pode ter diferentes significados dependendo do contexto. Baseando-se no seu uso na frase retirada do texto, qual das frases de 1 a 7 faz o mesmo uso do verbo dar?
"Mas quando tem que dar errado, não adianta treino."
1 – Humm… O sol está aparecendo. Acho que hoje dá praia! (possibilidade).
2 – José não dá para engenheiro. Dá para línguas. Ele é muito bom nisso. (ter talento).
3 – Não sei se esse seu plano vai dar certo, Carlos. É muito arriscado! (resultado).
4 – Ele deu um susto no irmão com aquela notícia horrível. (aplicar, causar).
5 – É incrível! Marina nunca se dá bem com as pessoas. (relacionar-se).
6 – Será que este dinheiro dá para comprar aquele carro? (ser suficiente).
7 – Este apartamento dá para a praia. (localização).

3. Amplification:

A. Você consegue imaginar uma "saia-justa" do ponto de vista diplomático na história do Canadá? Reconte o evento e explique a causa do mal-entendido ou gafe e diga quais foram as consequências.
Caso, não se recorde de nenhuma situação específica, os textos e vídeo a seguir tratam de uma situação bastante espinhosa ocorrida no Canadá durante a visita do ex-presidente francês Charles de Gaulle em Montreal há muitos anos.
Diplomatic faux-pas
Vive le Québec Libre!
B. Situação: Imagine que um diplomata brasileiro lhe pergunte sobre esse evento embaraçoso que você discutiu no exercício anterior. Que resposta daria? Seja o mais evasivo possível e tente projetar uma imagem positiva, sem cair na armadilha de dar sua opinião pessoal sobre o assunto.
C. Para discutir: você já se ofendeu com a atitude de algum estrangeiro e depois entendeu a razão para aquela gafe? Qual comportamento tipicamente brasileiro poderia insultar ou causar choques culturais para representantes ou empresários canadenses? Você falaria sobre esses problemas com representantes brasileiros para tentar evitar mal-entendidos?
Para alguns exemplos de choques culturais, veja os vídeos abaixo:
1. Terry
2. Walter

Atividade extra:
D. Resumo: Parafraseie com suas próprias palavras o mal-entendido ou o tipo de gafe em questão nos dois vídeos.

Answer Key:

1. Introduction to reading:

Atividade extra:
Para expandir a discussão: Assista ao vídeo e explique com suas próprias palavras
(Contexto do vídeo: Durante um evento a presidente Dilma Roussef fica descontente com fato de que ela deve esperar seus convidados se acomodarem antes que ela tenha acesso ao local do evento. A causa principal da frustração da presidente é que ela tem seu poder e autoridade questionados por um dos organizadores do evento dentro do próprio Palácio do Planalto, que em teoria está sob seu comando.)
a. Qual é a situação embaraçosa? Você concorda que houve uma gafe? Explique.
b. Você considera que um primeiro ministro canadense reagiria da mesma forma? Por quê?
c. Se você fosse responsável por esse evento, como você se desculparia na TV ou em nota escrita? Redija um curto discurso ou nota onde se desculpa pelo ocorrido como se fosse a assessoria de imprensa da comissão organizadora do evento.

2. Comprehension and interpretation of text:

A. Baseado no texto, assinale as altenativas corretas:
__ Nem sempre aqueles envolvidos em questões que requerem diplomacia conseguem evitar situações embaraçosas. (Resposta: Verdadeiro. Justificativa: De acordo com o autor a prática mostra que as gafes ocorrem com muito mais frequência do que os diplomatas gostariam.)
__ O erro do premiê alemão foi de dar um presente de um inimigo dos americanos a Clinton. (Resposta: Falso. Justificativa: O problema é que os EUA mantêm há quase 40 anos um rigoroso embargo comercial contra a ilha e o escândalo sexual com a estagiária que envolviam os mesmos tipos de charutos.)
__ Representantes brasileiros foram confundidos como sendo de outros países ao menos duas vezes. (Resposta: Verdadeiro. Justificativa: Ronald Reagan e Jacques Chirac confundiram presidentes brasileiros .)
__ A gafe do ex-presidente argentino foi de se fazer propaganda política de si mesmo durante um evento diplomático. (Resposta: Falso. Justificativa: Ele também se atrasou para um evento.)
__ O Brasil deu de presente a um representante internacional algo que não lhe pertencia. (Resposta: Falso. Justificativa: O presente pertencia ao Brasil, mas era uma obra tombada que não poderia ser dado de presente.)
__ Um manual de etiqueta elaborada por representações do país no estrangeiro pode ser útil para evitar gafes. (Resposta: Verdadeiro. Justificativa: No Exterior, as embaixadas elaboram um glossário de costumes locais para evitar problemas.)
__ Em casos de gafe tentar consertar o próprio erro pode piorar a situação. (Resposta: Verdadeiro. Justificativa: O texto menciona a Lei de Murphy.)
__ A gafe do assessor ucraniano na reunião com representantes russos foi de não conhecer bem a localização de seu país no mapa. (Resposta: Falso. Justificativa: A carta era tão antiga que mostrava a União Soviética, ainda com a Ucrânia incorporada.)

B. Com base no texto, circule o intruso em cada grupo:
boas maneiras/ constrangimentos /habilidade de negociação/ discrição/ traquejo
restaurante/ acepipes/ jantar/ toalha/ charutos/ banquete/ taça/
discurso/ comício/ elogiou/ patrimônio/ proferir/ aula magna/ cerimonial/ honraria/empostada/cúpula
assessor/ presidente/ diplomatas/ papa/ ex-estagiária/ premiê

Atividade extra:
D. O texto que você leu usa a justaposição de ideias como maneira de estabelecer vínculos lógicos entre as informações apresentadas no texto. Reescreva os fragmentos abaixo utilizando conectores para explicitar as relações lógicas estabelecidas em parênteses. Modifique as frases, se for necessário.
1. Diplomacia, em todo o mundo, é sinônimo de habilidade de negociação, boas maneiras, discrição e, principalmente, traquejo para evitar constrangimentos entre culturas diferentes. (OPOSIÇÃO) Porém/No entanto, Isso é a teoria (JUSTIFICAÇÃO) pois/porque/já que a prática mostra que as gafes ocorrem com muito mais frequência do que os diplomatas gostariam. (EXEMPLIFICAÇÃO) Por exemplo, a última aconteceu na quinta-feira 1º, durante jantar oferecido pelo premiê da Alemanha, Gerhard Schroeder, ao presidente americano Bill Clinton. No final dos acepipes, em um restaurante da parte oriental de Berlim, Schroeder presenteou Clinton, conhecido apreciador de "habanos", com uma caixa de charutos cubanos do próprio Fidel. O problema é que os EUA mantêm há quase 40 anos um rigoroso embargo comercial contra a ilha. (ADIÇÃO) Aliás/ Além do mais, outro detalhe é que Clinton, além de fumar, costuma fazer uso pouco convencional de charutos, como divulgou a ex-estagiária Monica Lewinsky. O caso com a moça quase custou o cargo a Clinton.

2. O ex-presidente argentino Carlos Menem não fica atrás. (EXEMPLIFICAÇÃO) Por exemplo, no encontro de cúpula, realizado no Rio em 1999, atrasou-se tanto que o cerimonial teve de autorizar o começo da reunião sem a sua presença. (ADIÇÃO) Além disso/ Além do mais, em sua última visita ao Brasil, no começo do ano, foi convidado para proferir uma aula magna no Itamaray e aprovou a honraria para fazer comício. (EXPLICITAÇÃO) Ou seja/ Em outras palavras, elogiou seu governo e disse que a vitória da oposição na Argentina traria o caos.
D. Em português os verbo dar pode ter diferentes significados dependendo do contexto. Baseando-se no seu uso na frase retirada do texto, qual das frases de 1 a 7 faz o mesmo uso do verbo dar:
Mas quando tem que dar errado, não adianta treino.
1 – Humm… O sol está aparecendo. Acho que hoje dá praia! (possibilidade).
2 – José não dá para engenheiro. Dá para línguas. Ele é muito bom nisso. (ter talento).
3 – Não sei se esse seu plano vai dar certo, Carlos. É muito arriscado! (resultado).
4 – Ele deu um susto no irmão com aquela notícia horrível. (aplicar, causar).
5 – É incrível! Marina nunca se dá bem com as pessoas. (relacionar-se).
6 – Será que este dinheiro dá para comprar aquele carro? (ser suficiente).
7 – Este apartamento dá para a praia. (localização).

3. Amplification:

Atividade extra:
C. Resumo: Parafraseie com suas próprias palavras o mal-entendido ou o tipo de gafe em questão nos dois vídeos.
TRANSCRIÇÃO TRADUZIDA:
1. Walter: A World Ship é um exemplo clássico de um conflito cultural entre empresas brasileiras e empresas americanas. Ao ler a sinopse descobri que esse exemplo encaixa muito bem e está bem relacionado a muitas empresas americanas que estão tentando fazer negócios no Brasil. As empresas americanas priorizam a lógica, priorizam a produtividade, e fazem um esforço muito grande para maximizar o retorno no seu negócio. As empresas brasileiras, por outro lado, enfatizam muito os relacionamentos e como vão lidar com os clientes e fornecedores de uma forma direta um-a-um. Esse conflito cultural cria, às vezes, problemas nos modelos de negócios e, às vezes, os brasileiros e as empresas brasileiras tentam dar um jeito para evitar o modelo de negócios, e tentam descobrir um jeito de criar um modelo híbrido que não necessariamente coincide com o perfil original da empresa. A minha recomendação para as pessoas que se encontram nessa situação é de confiar no seu modelo de negócios, para entender quando é que evitar o modelo de negócios realmente vai afetar de forma negativa os resultados financeiros. Se eles se encontrarem numa situação em que o modelo de negócios não funciona, daí pode ser que você não queira fazer negócios naquela área e pode ser que você queira enfatizar em outras áreas específicas que vão gerar lucros ou melhores resultados. E quando aquela área estiver saturada, vamos chamá-la de mercado possível, quando aquela área estiver saturada, daí você pode reformular os esforços para achar trabalho em novas áreas que não fazem parte do plano original ou não fazem parte daquele mercado possível. Quando você tiver sucesso nessas áreas, isso vai espalhar rapidamente e tanto os clientes como os funcionários tendem a aceitar o modelo. Se você fracassar, ele será bem evidente e você vai querer mudar o modelo a partir daquele momento.
2. Terry: Achei esse caso interessante porque eu não tinha assistido muitas feiras de aviação na América Latina. Eu tinha assistido uma na Colômbia que era um pouco extravagante, mas foi uma feira boa. O pessoal de lá vendia os produtos. Em Miami eles tinham uma organização que passava de um país para outro e faziam uma feira de carga aérea em um lugar diferente a cada dois anos. Bom, essa foi em São Paulo e nosso gerente brasileiro disse, "Não, eu estou cuidando de tudo." Isso porque eu perguntei se a gente devia mandar um pouco do nosso pessoal de vendas de carga para lá. Ele disse, "Não, já está tudo pronto." E eu disse, "Ah, vocês já têm o pessoal de vendas que vai ajudar?" Ele disse, "Bom, eles vão estar por aqui." Eu disse, "Bom, eu vou passar aí por um dia." Então eu fui para lá um dia, eu fui para a feira e olha, eles tinham três das mulheres mais lindas que já vi em toda minha vida. Não quero ofender ninguém que está vendo isso, mas elas eram muito bonitas, só que elas não sabiam nada do produto. Tudo que elas faziam era ficar paradas lá e distribuir os folhetos. E o gerente me disse, "É assim que a gente faz as coisas aqui no Brasil. É assim que a gente espalha nossa informação." Bom, eu já sabia o suficiente, então por que perguntar mais? Para que brigar com ele? Outra coisa é que nós tentamos medir quanto que as pessoas lá vendiam. É como no caso que requeria um pouco de uso de planilhas. Bom, nós estávamos tentando estabelecer um sistema de avaliação para pagar o pessoal de vendas de lá com base em comissões e também na performance como um todo. Então montamos a parte inicial e começamos a falar do assunto com o gerente de lá e ele ficou muito chateado. Ele disse, "A gente não faz as coisas desse jeito por aqui." Ele disse, "Walter, você vai me criar enormes problemas aqui." Ele disse, "Eu não posso fazer isso." E eles ficaram firmes que não queriam qualquer tipo de sistema de avaliação lá e não queria usar a planilha. O trabalho deles se baseia mais na confiança que o pessoal pode realizar o trabalho e se alguém descobre que está gerenciando alguém que não pode fazer o trabalho dele, o gerente vai lidar com isso do jeito dele. Não faz diferença nenhuma que tipo de política você estabelece na empresa. Eles vão fazer as coisas do jeito deles. Então com essa combinação entre as feiras e como se mede as pessoas lá, você tem que aceitar como é que eles vão fazer os negócios no país deles e você tem que trabalhar junto com isso não contra isso.

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