\"Atividades do Rancho Folclórico entre 28 de maio e 2 de julho de 2016\", in «Luz da Serra», Santa Catarina da Serra, Ano XLII, n.º 502 (no original, 522), julho de 2016, p. 7.

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JULHO

LUZ DA SERRA

-- sociedade --

2016

7

Rancho Folclórico de São Guilherme

Carta de um crismando ao Atividades do Rancho bispo D.António Marto Folclórico entre 28 de maio e 2 de julho de 2016 Caro amigo Bisto D.António Marto,

DR

O período acima mencionado foi de marcado labor para o grupo folclórico sediado em Magueigia, União das Freguesias de Santa Catarina da Serra e Chainça, Leiria. Assim, nos dias 28-29 de maio, sábado e domingo, respetivamente, do corrente ano de 2016, o conjunto participou na segunda edição da recriação histórica realizada, por iniciativa da Câmara Municipal de Leiria, entre a Praça Rodrigues Lobo, onde grupos folclóricos, incluindo o de São Guilherme, tinham tendas para a comercialização de produtos agrícolas diversos, entre outros, e o Marachão, onde se localizavam as tascas dos mesmos. Nesse amplo espaço, o Rancho pôde fazer algumas demonstrações musicais e de dança. Em junho do corrente ano, notou-se, face ao mesmo período do ano transato, um aumento da participação do grupo de São Guilherme em várias atuações, designadamente em hóteis fatimenses, para regozijo de grupos de turistas estrangeiros, caso de franceses. De facto, desde os primórdios do conjunto, nos anos 60 do século XX, a participação em espetáculos em unidades hoteleiras tem sido constante.

No dia 2 de julho, o Rancho Folclórico de São Guilherme, à semelhança do ano anterior, participou numa peça teatral, previamente preparada e ensaiada por Sofia Neves, do Leirena Teatro, Leiria. Foi muito apreciada e aplaudida pelo público santacatarinense presente. A temática incidiu, este ano, na emigração, em massa, nos anos 60 do século XX, de serranos para França.

XXXI.° Festival Nacional de Folclore - 31 de julho

No próximo dia 31 de julho, domingo, o Rancho organizará, em Magueigia, no espaço do Núcleo Museológico e Etnográfico, mais conhecido por "Casa-Museu", o 31.° Festival Nacional de Folclore, que contará com a presença, além do grupo de São Guilherme, dos seguintes conjuntos: Rancho Típico de Esposade, União das Freguesias de Custóias, Leça do Bailio e Guifões, c. Matosinhos; Rancho Folclórico de São Julião, União das Freguesias de Vila Nova de Famalicão e Calendário, c. Vila Nova de Famalicão; Grupo Folclórico "Os Moliceiros de Ovar"; e o Rancho Folclórico de Torres Novas. Um membro do grupo

PASSEIOS PEDESTRES Próximos passeios: Todos os segundos Domingos de cada mês, pelas 08h30 Ponto de Encontro Igreja Paroquial de Santa Catarina da Serra

10 de Julho 14 de Agosto

Eu sou a Daniela Santos, tenho 17 anos e sou da Paróquia de Santa Catarina da Serra, da diocese Leiria-Fátima. Uma comunidade cristã é constituída por três dimensões: mistério acreditado, mistério celebrado e mistério vivido. São estes os três pilares da igreja. Assim, o mistério acreditado compreende a liturgia catequética. Por dentro da palavra “catequese” esconde-se a palavra “eco”, ou melhor, esconde-se o “ecoar de algo”. Este algo, na nossa tradição cristã, é a Palavra divina que ecoou sobre nós na pessoa de Jesus Cristo. Cristo foi aquele que fez ecoar de modo mais forte e profundo o “eco” no projecto de salvação do Pai. Na tradição cristã antiga, os catequistas eram os bispos, presbíteros e diáconos. Nos dias de hoje, os catequistas podem ser outras santas pessoas que fazem ecoar aos ouvidos e ao coração dos ouvidos dos ouvintes o mistério vivenciado na Liturgia. Ao mistério celebrado pertence a liturgia eucarística. A Eucaristia é o pão vivo que desceu do céu. Jesus afirmou “O meu Pai é quem vos dá o verdadeiro pão do céu, porque o pão de Deus é o pão que desce do céu e dá a vida ao mundo.” É assim um mistério inesgotável sendo revelado pelo Evangelho como dom que vem do Pai, do Filho e do Espirito Santo. Durante a Última Ceia, Deus encontrou-se muito próximo do homem quando Cristo revelou a dimensão do infinito amor de Deus dizendo “Isto é o meu corpo que será entregue por vós.” Deste modo, a Eucaristia é o ponto máximo da autocomunicação de Deus, “a presença viva e real do amor de Deus.” Deus é amor e amar significa doar-se, entregarse, ir ao encontro do outro

sem interesse próprio. E por fim, no mistério vivido incorpora-se a liturgia sociocaritativa. A fé que tem origem no Amor de Deus por nós exprime-se na caridade fraterna. Deste modo, toda a comunidade se deve entreajudar mutuamente, dividindo assim as necessidades dos mais desfavorecidos. Numa população que segue a Deus não pode haver ricos nem pobres, mas sim uma massa homogénea de pessoas boas e justas, que recebem felicidade ao ajudar o outro. Uma noite um rapaz teve um sonho. Sonhou que andava a passear na praia com o Senhor, e, no firmamento, passavam cenas da sua vida. Após cada cena que passava, percebeu que ficavam dois pares de pegadas na areia: um par era o seu e o outro era do Senhor. Quando a última cena da sua vida passou diante deles, o rapaz olhou para trás, para as pegadas na areia e notou que muitas vezes, no caminho da sua vida, havia apenas um par de pegadas na areia. Notou também que isso aconteceu nos momentos mais difíceis e angustiosos do seu viver. Isso aborreceuo deveras e perguntou então ao Senhor: - Senhor, Tu disseste-me que uma vez que resolvi seguir-te, Tu andarias sempre comigo, em todos os caminhos. Contudo, notei que durante as maiores tribulações do meu viver, havia apenas um par de pegadas na areia. Não compreendo porque é que, nas horas em que eu mais necessitava de Ti, Tu me deixaste sozinho. O Senhor respondeu-lhe: - Meu querido filho, jamais te deixaria nas horas da prova e do sofrimento. Quando viste, na areia, apenas um par de pegadas, eram as minhas. Foi exatamente aí que peguei em ti ao colo. Assim como Deus, também eu quero carregar os

que mais precisam, e neste caminho para o meu Crisma, para ser um adulto na vida cristã, eu quero pertencer à pastoral socio-caritativa. Assim como Jesus está dentro de nós, formando com Ele “um só corpo”, também eu quero que os meus irmãos e irmãs sejam “um corpo” comigo, não só para nos ajudarmos uns aos outros, mas também para sermos o Povo de Deus, aquele que vai caminhando “entre as perseguições do mundo e as consolações de Deus na sua peregrinação.” Sr. Bispo, eu sei que somos todos um pouco imperfeitos: um é por causa do dinheiro, o outro porque falta à verdade, o terceiro com o sexo, o quarto é pouco fiável, o quinto é um teimoso e o sexto sou eu. Não se pode dizer que o nosso caminho seja uma marcha triunfal. Coxeamos, andamos mancos, andamos a ver se nos safamos de alguma maneira, e deste modo, eu quero fazer o Crisma para fortalecer a minha relação com Deus. Posso andar com dores ou estar com dificuldades na minha vida, mas Deus irá ajudar-me no meu percurso aqui na Terra, pois se me faltarem as forças, eu sei que Deus também a mim me pegará ao colo, para assim poder continuar esta caminhada, uma caminhada rica em amor que será distribuído ao ajudar o restante Povo de Deus. Peço assim que me conceda o sacramento da confirmação. Com os melhores cumprimentos. Daniela Santos

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