ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS Estudo da Estrutura e Analise das Demonstrações Financeiras

July 18, 2017 | Autor: Max Fabio | Categoria: Academics
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ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
Estudo da Estrutura e Analise das Demonstrações Financeiras






ETAPA 1 - compreender a necessidade da Análise Vertical e da Análise Horizontal como auxílio na tomada de decisão, bem como interpretar as variações ocorridas apuradas na elaboração.
PASSO 2 - Efetuar os cálculos para a Análise Vertical e Análise Horizontal dos demonstrativos financeiros.
ANALISE VERTICAL E HORIZONTAL – DRE
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO
RECEITA OPERACIONAL BRUTA 31/12/2008 31/12/2007 31/12/2008 31/12/2007
Mercado interno 711.555 671.020 728.313 679.099
Mercado externo 84.874 84.103 108.312 82.057
796.429 755.123 836.625 761.156
Impostos incidentes sobre vendas (138.230) (128.832) (140.501) (129.168)
RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 658.199 626.291 696.124 631.988
Custo dos produtos e serviços vendidos (400.332) (365.116) (416.550) (359.903)
LUCRO BRUTO 257.867 261.175 279.574 272.085
RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS
Vendas (67.565) (63.264) (65.927) (59.786)
Gerais e administrativas (49.293) (39.938) (63.800) (45.428)
Pesquisa e desenvolvimento (28.017) (26.340) (28.766) (26.340)
Honorários da administração (8.149) (7.915) (8.278) (8.025)
Tributárias (2.759) (6.428) (2.913) (6.742)
Resultado de equivalência patrimonial 6.811 7.427
Outras receitas operacionais, líquidas 711 1.031 1.673 1.031
Total das despesas operacionais (148.261) (135.427) (168.011) (145.290)
LUCRO OP. ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO 109.606 125.748 111.563 126.795
RESULTADO FINANCEIRO
Receita financeira 33.956 29.333 36.950 30.508
Despesa financeira (3.746) (4.814) (5.061) (5.048)
Variação cambial ativa 9.959 (3.796) 10.752 (3.796)
Variação cambial passiva (6.630) 6.258 (7.338) 6.258
Total do resultado financeiro 33.539 26.981 35.303 27.922
LUCRO OPERACIONAL 143.145 152.729 146.866 154.717
IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
Corrente (30.484) (26.024) (33.324) (27.457)
Diferido 4.715 1.914 4. 715 1.914
LUCRO LÍQUIDO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES 117.376 128.619 118.257 129.174
Participação minoritária (881) (555)
Participação da Administração (4.423) (4.400) (4.423) (4.400)
LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 112.953 124.219 112.953 124.219


PASSO 3 - Analisar, associar e descrever as possíveis causas das variações.

Após os cálculos, da analise vertical DRE, BP e horizontal DRE, BP observamos, associamos e descrevemos as possíveis causas das variações entre o ano de 2007 e 2008.
a) Nas Vendas
Na análise vertical podemos verificar que passou de R$ 59.786,00 de 2007 para R$ 65.927,00 em 2008, já com a análise horizontal verificamos que as vendas tiveram um aumento de 110,27%.

b) Nos Custos dos Produtos Vendidos
Na análise vertical podemos verificar que passou de R$ 359.903,00 de 2007 para R$ 416.550,00 em 2008, já na análise horizontal verificamos que os custos dos produtos vendidos tiveram um aumento de 115,74%.

c) Na Margem Bruta
Na análise vertical podemos verificar que passou de R$272.085,00 de 2007 para R$ 279.574,00 em 2008, já na análise horizontal verificamos que a margem bruta mesmo tendo um percentual menor em relação a 2007 ela teve um aumento de 102,75%.

d) Nas Despesas Operacionais
Na análise vertical podemos verificar que passou de R$ 145.290,00 de 2007 para R$ 168.011,00 em 2008, já na análise horizontal verificamos que o total das despesas operacionais tiveram um aumento de 115,64%, As Despesas Operacionais tiveram um aumento semelhante a Custo dos Produtos Vendidos, influenciado pela queda nas vendas no final de 2008.

e) Nas contas patrimoniais
Na análise vertical podemos verificar que passou de R$ 621.573,00 de 2007 para R$ 679.243,00 em 2008, já na análise horizontal verificamos que o total do patrimônio líquido aumentou 109,28%.

ETAPA 2 - Compreender a necessidade e a função dos índices econômicos e financeiros.

PASSO 3 - Analisar os índices calculados e opinar sobre esta realidade. Descrever em uma página, seguindo as orientações do item Padronização desta ATPS. Elaborar (a) quadro-resumo dos índices e (b) a opinião descrita, salvar em arquivo único.


(a) quadro-resumo dos índices

ANALISE DOS ÍNDICES
UTILIZANDO A FÓRMULA DOS ÍNDICES

Quadro Demonstrativo: Índice x Fórmula
ÍNDICE
FÓRMULA
Estrutura de capital
Participação de capitais de terceiro
Capitais de terceiros= X 100
(endividamento) "Passivo total

Composição do endividamento Passivo circulante = X 100
Capitais de terceiros
Financeiro
Imobilização do Patrimônio Líquido
Ativo permanente = X 100
Patrimônio líquido

Imobilização dos recursos não corrente
Ativo permanente = X 100
Patrimônio líquido + Exigível a longo prazo

(b) a opinião descrita

a) ESTRUTURA

PARTICIPAÇÃO DE CAPITAIS DE TERCEIROS
Esse índice nos mostra que em 2007, o capital de terceiros representou 53,53% do total dos recursos investidos na empresa; em 2008, esse percentual aumentou para 59% o total dos recursos.
COMPOSIÇÃO DE ENDIVIDAMENTO
Esses índices demonstram que, dos valores de capitais de terceiros que a empresa havia tomado em 2007, a dívida a curto prazo representa 43,50%; no ano de 2008, esse percentual teve um leve aumento para 42,21%, mostrando que houve uma maior concentração da dívida a curto prazo.
IMOBILIZAÇÃO DO PATRIMONIO LÍQUIDO
Esses índices demonstram que, em 2007, a empresa investiu apenas 20,86% do patrimônio líquido no Ativo permanente, deixando pouco mais de 79 % do seu capital investido no ativo circulante; já em 2008, esse percentual cresceu consideravelmente passando para 38,56%, mostrando que a política da empresa mudou.
IMOBILIZAÇÃO DOS RECURSOS NÃO CORRENTES
Esses índices demonstram que, em 2007, empresa utilizou 12,62% dos recursos não correntes no financiamento do Ativo Permanente; esse percentual quase dobrou, em 2008, passando para 21,01%, demonstrando que a empresa optou por direcionar uma maior quantidade desses recursos para o Ativo Permanente e uma menor parcela para o Ativo circulante.

b) LIQUIDEZ

LIQUIDEZ GERAL
Em 2007, a empresa tinha recursos a curto prazo no valor de R$1,10 para cada R$1,00 de dívida, conseguindo pagar suas dívidas somente com os recursos de rápida conversibilidade; em 2008, houve uma leve piora no índice pois passou para R$0,90 para cada R$1,00 de dívida.
LIQUIDEZ CORRETE
Esses índices apresentados, podemos analisar que, em 2007, a empresa possuía R$1,42, de
recursos para cada R$1,00 de dívida, ocorrendo uma leve piora no índice em 2008, passando para R$1,14, para cada R$1,00 de dívida, mostrando a empresa precisa rever sua gestão de caixa.
LIQUIDEZ SECA
Nos índices apresentados, podemos interpretar que, em 2007, a empresa para cada R$1,00 de dívida apresentava R$1,09 de recursos para pagamento a curto e longo prazo; em 2008, sua liquidez seca diminuiu para R$0,78 de recurso disponível para cada R$1,00 de dívida.

c) RENTABILIDADE

GIRO DO ATIVO
Pelo cálculo apresentado na tabela, podemos verificar que, em 2007, o volume de vendas renovou 0,47 vezes o Ativo total no ano; em 2008, esse índice caiu para 0,42, evidenciando que o desempenho da empresa não manteve o mesmo nível.
MARGEM LÍQUIDA
Esse índice mostra que, em 2007, depois de descontados todos os custos e despesas da empresa, sobraram 19,66%; já em 2008, esse índice reduziu-se para 16,23%. Esse indicador sinaliza que a empresa tem que rever suas estratégias de lucro, verificar a causa da redução e corrigir o que for necessário.
RENTABILIDADE DO ATIVO
Pode-se verificar que, em 2007, a rentabilidade do Ativo ficou em 9,26%, ocorrendo uma redução para 6,79%, o que demonstra que a empresa não foi eficiente em rentabilizar seus recursos, não conseguiu gerar vendas nem lucro suficiente para tal.
RENTABILIDADE DO PATRIMONIO LIQUIDO
O percentual apurado indica que a empresa rentabilizou o capital social em 17,37%, Comparando com taxas de remuneração do mercado, concluímos que o rendimento da empresa foi satisfatório, ficando acima de rendimentos da caderneta de poupança e de fundos de investimento, atrás apenas da remuneração do mercado de ações

ETAPA 3 - Utilizar o método DUPONT e o termômetro de insolvência para a elaboração de projetos de viabilidade econômica para as empresas, bem como prever possíveis falências ou tendências das empresas.
PASSO 4 - Elaborar um Diagrama Estratégico Qualitativo para a empresa analisada, considerando as particularidades do negócio.

Método Dupont
O sistema Dupont tem sido usado pelos administradores como uma estrutura para analisar as demonstrações financeiras e avaliar a situação financeira da empresa. O sistema Dupont funde a DRE e o Balanço Patrimonial em duas medidas sínteses da lucratividade: a taxa de retorno sobre o ativo total - ROA e a taxa de retorno sobre o patrimônio líquido - ROE.
Essa ferramenta fornece a taxa de retorno sobre o investimento a partir do produto da margem líquida pelo giro do ativo total.
A margem líquida indicará quanto a empresa obtém de lucro em relação à receita líquida, em outras palavras quantos centavos de cada real de venda restaram após a dedução de todas as despesas.
Já o giro do ativo relaciona as vendas do período com os investimentos totais efetuados, apresentando o nível de eficiência com que os recursos aplicados são utilizados.

Fórmulas:
Margem Líquida: Lucro Líquido/Vendas Líquidas x100.
Giro do Ativo: Vendas Líquidas/Ativo Total.
ROA(Return on Assets) = Margem Líquida x Giro do Ativo Total.

Utilizando os conceitos e fórmulas do Método Dupont com os dados do Balanço Patrimonial e do DRE das Indústrias Romi S.A. referente aos anos de 2007 e 2008 chega-se aos seguintes números:

Valores extraídos para cálculo, expressos em milhares de Reais.

Margem Líquida (2007): 129 174 / 631 988 x 100 = 20,43%
Margem Líquida (2008): 118 257 / 696 124 x 100 = 16,98%
A lucratividade sobre as vendas teve uma queda de 3,45% entre os anos analisados.

Giro do Ativo (2007): 631 988 / 1 341 737 = 0,47 vezes
Giro do Ativo (2008): 696 124 / 1 662 979 = 0,42 vezes
Quanto maior o giro do ativo total da empresa, mais eficiente foram na utilização de seus ativos. Percebe-se portanto que houve uma diminuição na eficiência da Romi no ano de 2008 comparado ao ano anterior, neste quesito.

Taxa de Retorno sobre o Ativo (2007): 20,43% x 0,47 = 9,60%
Taxa de Retorno sobre o Ativo (2008): 16,98% x 0,42 = 7,13%
O lucro sobre o ativo líquido sem as despesas financeiras da Romi foram de 9,60%em 2007 e 7,13% em 2008.

Modelo Stephen Kanitz
Stephen C. Kanitz desenvolveu um modelo de como prever falências, por meio de tratamento estatístico de índices financeiros de algumas empresas que realmente faliram. O modelo consiste, em primeiro lugar, em encontrar o Fator de Insolvência da empresa, a partir de três classificações, Solvente, Penumbra e Insolvente. Uma empresa é considerada solvente quando apresentar fator de insolvência acima zero e quanto maior o número menor a possibilidade de falência. Penumbra, compreendida entre zero e menos três, o fator de insolvência não é suficiente para determinar a situação da empresa, mas sugere cuidados. Os valores abaixo de -3 são classificadas como "Insolvência" indica que a empresa se encontra em uma situação que poderá levá-la à falência. Quanto menor esse valor mais próximo da falência.

Fórmulas:
A = Lucro Líquido / PL x 0,05
B = AC + RLP / PC + ELP x 1,65
C = AC – Estoques / PC x 3,55
D = AC / PC x 1,06
E = Exigível Total / PL x 0,33

FI = A+B+C-D-E

Termômetro de Insolvência da Romi Indústrias S.A.:

Referente a 2007:
A = 129 174 / 621 537 x 0,05 = 0,01
B = 786 840 + 554 897 / 312 523 + 405 770 x 1,65 = 3,08
C = 786 840 – 183 044 / 312 523 x 3,55 = 6,86
D = 786 840 / 312 523 x 1,06 = 2,67
E = 718 293 / 621 573 x 0,33 = 0,38

FI = 0,01+3,08+6,86+2,67+0,38 = 13

Referente a 2008:
A = 118 257 / 679 243 x 0,05 = 0,009
B = 886 876 + 776 103 / 414 144 + 567 056 x 1,65 = 2,80
C = 886 876 – 285 344 / 414 144 x 3,55 = 5,16
D = 886 876 / 414 144 x 1,06 = 2,27
E = 981 200 / 679 243 x 0,33 = 0,48

FI = 0,009+2,80+5,16+2,27+0,48 = 10,71

Percebe-se que a empresa em análise apresentou tanto no ano de 2007 quanto no ano de 2008 um nível de Solvência considerável, houve uma queda neste nível de 13 em 2007 para 10,71 em 2008, mesmo assim a empresa encontra-se num patamar considerável, estando segundo esta forma de análise distante de falência.

Diagrama Estratégico do RSI
Ao encontro da atual necessidade de explorarmos a dimensão qualitativa para uma melhor tomada de decisão nas empresas, com a construção de cenários e planos de ações mais eficientes traz-se o conceito de Diagrama Estratégico do RSI, ferramenta contábil estratégica que permite estabelecer uma relação de causa e efeito para a formulação de estratégias empresariais.

Proposta de Diagrama Estratégico do RSI da Romi Indústrias S.A.
O Diagrama Estratégico proposto abrangeu alguns fatores externos micro e macroeconômicos, como tributação, taxa de câmbio, alterações na demanda, etc., outras inúmeras variáveis podem ser acrescentadas nessa ferramenta em conformidade com os objetivos da empresa.

"PROPOSTA DE DIAGRAMA ESTRATÉGICO DO RSI PARA ROMI INDÚSTRIAS S.A. "

" " " " "INFLAÇÃO " " "
"" " "PREÇO " " " "
" " "RECEITA " "CRESCIMENTO DO " " "
" " " " "MERCADO " " "
" " " "QUANTIDADE " " " "
" " " " "NOVOS MERCADOS " " "
" " " " " "TX CÂMBIO " "
" " " " "MATERIA PRIMA " " "
" " " "MATERIAIS DIRETOS " "TRIBUTAÇÃO " "
" "RETORNO "(CUSTOS) " "ALTERAÇÕES SINDICAIS" " "
" " " "MÃO DE OBRA " " " "
" " " " "MANUTENÇÃO " " "
" " " "CUSTOS INDIRETOS DE " " " "
" " " "FABRICAÇÃO " " " "
" " " " "SEGUROS "" "
" " " " " "PRÊMIO DE RISCO " "
" " " "ADMINISTRATIVAS " " " "
"RSI " " " " " " "
" " "(DESPESAS) " " " " "
" " " " "TX CÂMBIO " " "
" " " "VENDAS " " " "
" " "ATICO CIRCULANTE " " " " "
" " "REALIZÁVEL LONGO " " " " "
" " "PRAZO " " " " "
" "INVESTIMENTOS " " " " " "
" " "PASSIVO " " " " "
" " " " "OFERTA PRODUTOS " " "
" " "PERMANENTE " " " " "
" " " " "DEMANDA PRODUTOS " " "

Figura: Diagrama Estratégico do RSI proposto para Romi Indústrias S.A.

ETAPA 4 – Assimilar os conceitos básicos da preparação do Fluxo de Caixa e as tendências gerenciais do demonstrativo.

PASSO 1 – Determinar a necessidade de Capital de Giro da empresa analisada, o prazo médio de rotação dos estoques, o prazo médio de recebimento das vendas, o prazo médio de pagamento das compras; determinar, em dias, o Ciclo Operacional da empresa; determinar, em dias, o Ciclo Financeiro da empresa.

CICLO OPERACIONAL E CICLO DE CAIXA

DETERMINAR A NECESSIDADE DO CAPITAL DE GIRO
A necessidade de capital de giro se dá pela formula, o Ativo Circulante Operacional menos o Passivo Circulante Operacional;
NCG = ACO – PCO
ACO = 886.876,00
PCO = 414.144,00
NCG = 886.876,00 – 414.144,00 = 472.732,00

PRAZO MÉDIO DE ROTAÇÃO DOS ESTOQUES
PMRE = ESTOQUECUSTO DAS MERCADORIAS X DP
PMRE = 28534441655O X360 = 246,60

PRAZO MEDIO DE RECEBIMENTO DAS VENDAS
PMRV = DUPLICATAS A RECEBERRECEITA BRUTA DE VENDAS X DP
PMRV = 77463836625 X 360 = 33,33

PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTO DAS COMPRAS
PMPC = FORNECEDORESCOMPRAS X DP

Compras = CMV – Estoque inicial – estoque final
Compras = 696.124 - 285.344 - 183.044 = 227736

PMPC = 31.136227.736 X 360 = 49,22 dias

CICLO OPERACIONAL
CICLO OPERACIONAL = PMRE + PMRV
CICLO OPERACIONAL = 246,60 + 33,33
CICLO OPERACIONAL = 279,93 dias

O ciclo operacional nos diz que entre a compra e o recebimento das vendas temos 279,93 dias
CICLO FINANCEIRO
O ciclo financeiro se dá através da soma do prazo médio de rotação dos estoques com o prazo médio de recebimento das vendas diminuindo do prazo médio de pagamento das compras
CF =PMRE + PMRV – PMPC
CF = 246,60 + 33,33 – 49,22 = 230,71 dias
A empresa tem uma necessidade de Capital de Giro para operar por 230,71 dias

RELATORIO GERAL


De acordo com a análise dos índices econômicos e financeiros da empresa Romi em 2007 e 2008, bem como com a interpretação da Análise vertical e horizontal do balanço patrimonial e da DRE, apresentamos um relatório circunstanciado, interpretando e concluindo sobre a evolução financeira da empresa neste período, e destacamos as seguintes informações:
A Participação de Capitais de Terceiros demonstra que, em 2007, esse percentual representou 53,53% do total dos recursos investidos na empresa; em 2008, esse percentual aumentou para 59% o total dos recursos, revelando que empresa está mais dependente de capital de terceiros.
A Composição do endividamento indica que a dívida a curto prazo, no ano de 2007 é de 23,29%, Já no ano de 2008 aumentou levemente para 24,90%, demonstrando que houve maior concentração de compromissos a saldar em prazos de pagamentos menores. Sinalizamos a preocupação com relação ao pagamento de dívidas concentradas a curto prazo, uma vez que a necessidade de caixa será imprescindível para a liquidação desses passivos.
O Grau de Imobilização do patrimônio Líquido mostra que, em 2007 a empresa havia investido apenas 20,86% do patrimônio líquido no Ativo permanente. Já em 2008 esse percentual aumentou para 38,56%, mostrando que apolítica da empresa mudou.
O grau de imobilização dos recursos não correntes, sinaliza que em 2007, a empresa utilizou 12,62%, esse percentual quase dobrou em 2008, passando para 21,01% demonstrando que a empresa optou por direcionar uma maior quantidade desses recursos para o Ativo Permanente e uma menor parcela para o Ativo circulante.
No índice de Liquidez geral, podemos interpretar que, em 2007, a empresa possuía, para cada R$ 1,00 de dívida, R$1,87 de recursos disponíveis para pagamento de obrigações a curto prazo, já em 2008, sua liquidez geral diminuiu para R$1,40 de recurso disponível para cada R$ 1,00 de dívida.
No índice de Liquidez corrente, identificamos que, em 2007, a empresa possuía, para cada R$1,00 de dívida, R$2,51 de recursos disponíveis para pagamento de obrigações a curto prazo, já em 2008, a empresa diminuiu esse índice, tendo, para cada R$ 1,00 de dívida, R$ 2,14 de recursos disponíveis.
Em relação à Liquidez Seca, a empresa possuía, em 2007, R$ 1,00 de dívida apresentava R$1,93 de recurso para pagamento a curto e longo prazo; em 2008, sua liquidez seca diminuiu para R$1,45 de recurso disponível para cada R$1,00 de dívida. Essa análise demonstra que a empresa consegue pagar todas as suas dívidas somente com os recursos disponíveis, sem necessitar da realização de outros Ativos Circulantes, como os estoques. A empresa demonstra uma ótima gestão de caixa.
Pelo Giro do Ativo, podemos verificar que, no ano de 2007, o Volume anual de vendas renovou 0,47 vezes o Ativo total no ano; em 2008, esse índice caiu para 0,41, evidenciando que o desempenho da empresa não manteve o mesmo nível.
O índice da margem líquida mostra que, em 2007, depois de descontados todos os custos e despesas, restaram 19,65% das vendas líquidas da empresa título de Lucro Líquido, já em 2008, esse índice foi reduzido par 16,22% indicando que a empresa auferiu menor lucro. Isso se deu devido aumento dos custos que aumentaram 15% em relação a 2007.
A evolução da Rentabilidade do Ativo se mostrou ineficiente entre os dois períodos. Em 2007, w rentabilidade foi de 9,25%, ao passo que em 2008 esse índice diminuiu para 6,79%, demonstrando que a empresa não remunerou a utilização de seus Ativos com a mesma eficiência que no ano anterior.
O percentual apurado na rentabilidade do Patrimônio Líquido indica que a empresa remunerou o capital investido pelos sócios em 19,09%. Comparando com taxas de remuneração do mercado, concluímos que o rendimento da empresa foi satisfatório, ficando acima de rendimentos da caderneta de poupança e de fundos de investimento, atrás apenas da remuneração do mercado de ações.
Já os índices de financiamento do Ativo demonstraram que, em 2007, a participação das instituições de crédito no financiamento do Ativo representava 46,24%, esse índice apresentou um sensível aumento para 49,23%, indicando que não houve aumento do capital próprio dos sócios.
O nível de endividamento com Bancos verificou que, no ano de 2007, os financiamentos representavam 86,37%, do capital de terceiros investidos na empresa, tendo uma pequena redução para 83,44% no ano de 2008, demonstrando que a empresa liquidou empréstimos ao longo do ano ou movimentou suas operações com recursos próprios, de suas próprias atividades ou de sócios.
O Grau de Financiamento do Ativo Circulante aumentou entre os dois anos: de 28,26% de 2007, para 33,42% em 2008. Esse aumento nos comprova que a empresa está sendo financiada pelo banco.
A respeito da Análise vertical do Ativo, Passivo e da Demonstração do Resultado, podemos verificar que o Ativo Circulante diminuiu sua representatividade sobre o ativo total, de 58,64% de 2007 para 53,30% para 2008, isso se deu devido a conta caixa e títulos mantidos para negociação.
A conta empréstimos e financiamentos aumentou sua participação no total do passivo, de 29,66% em 2007 para 31,34% em 2008, demonstrando que o endividamento no longo prazo subiu em relação ao total das obrigações.
Constatamos que a margem de lucro de 2007 é de 20,06% e que em 2008 esse índice caiu para 16,03%, isso se deu por causa do aumento do CMV que passou de 56,94% e 2007 para 59,83%. As despesas gerais e administrativas também contribuíram para isso, pois seus índices eram de 7,18% em 2007, passando para 9,16% em 2008%.
A respeito da Análise Horizontal do Ativo, Passivo e da Demonstração do resultado, podemos verificar que o Ativo cresceu 24,00% de 2007 para 2008, e esse impacto se deve, sobretudo, ao aumento do imobilizado, o aumento de duplicatas a receber.
Em relação ao passivo, o circulante teve um aumento de 32,50% de 2007 para 2008. E passivo não circulante teve um aumento de 39,70%de 2007 para 2008, esse aumento se deu devido aos financiamentos, dividendos e juros sobre o capital próprio, deságio sobre controladas. E, finalmente, na demonstração do resultado, constatamos que, apesar do aumento da receita líquida de 10,14% de 2007 para 2008, o lucro líquido teve uma diminuição de quase 10 % isso se deu por causa variação cambial ativa.
Concluímos, com base nos dados, informações e índices econômicos e financeiros apresentados neste Relatório de análise, que a empresa analisada encontrasse em boa situação financeira, apesar, de não apresentar uma evolução entre os anos comparados. Com base nessas informações, o analista pode decidir, com propriedade, sobre a possibilidade de concessão de novos créditos, avaliação de novos investimentos, e até sobre o valor da empresa.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PLT 723 - Estrutura e Analises das Demonstrações Financeiras

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http://spreadsheets.google.com/ccc?key=0AiARonPFF2EZdHpkRDY2NjIwdUk1bzdURU M1OUpNSHc&hl=en>

Análise Horizontal_DRE_TABELA
http://spreadsheets.google.com/ccc?key=0AiARonPFF2EZdHZtSnZPejZGTGd6WW42O W5DQnVyQlE&hl=en>

Análise Horizontal_BP_TABELA
http://spreadsheets.google.com/ccc?key=0AiARonPFF2EZdEhXcXNNVGFNSGxQb1lrcy14QUJMemc&hl=en>

http://docs.google.com/Doc?docid=0ASARonPFF2EZZDQ0d3ZoZF84aGo5Z3ZoZGM&hl =en
http://sare.unianhanguera.edu.br/index.php/anudo/article/viewArticle/750

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