Atlas Histórico da América Lusa

Laboratório de História Social

AtlasHistórico

da América Lusa Núcleo de Experimentação Laboratório de História Social Universidade de Brasília Coordenação Geral: Tiago Gil e Leonardo Barleta

Coordenação: Tiago Luís Gil e Leonardo Barleta Autores: Tiago Luís Gil, Leonardo Barleta, Lana Sato de Moraes, Manoel Domingos Farias Rendeiro Neto, David da Silva Carvalho, Carlos Antonio Pereira de Carvalho, João Pedro Galvão Ramalho, Nayara de Sousa Rocha, Joana Rios Ribeiro Maia Carbonesi, Laila Pereira do Nascimento, Felipe Ponce de León Xavier, Carlos Henrique Reis, Vinicius Maluly, Geovanne Soares da Silva, Durval de Souza Filho. Capa: Atlas caboclo, Adalberto Porto Alegre, acrílico sobre Duratex®. Edição e diagramação: Mapas: Núcleo de Experimentação do Laboratório de História Social Universidade de Brasília Ladeira Livros

Copyright © Tiago Luís Gil, Leonardo Barleta et alii. Conselho Editorial: Carlos Valencia Villa (UFF) Fabrício Prado (William and Mary University) Oscar Trujillo (Universidad Nacional de Luján)

A881

Atlas histórico da América Lusa / coordenação: Tiago Luís Gil, Leonardo Brandão Barleta ; autores: Tiago Luís Gil ... [et al.]. — Porto Alegre : Ladeira Livros, 2016. 50 p. : il. ; 30 cm. Inclui bibliografia. Outros autores: Leonardo Brandão Barleta, Lana Sato de Moraes, Manoel Domingos Rendeiro Neto, David da Silva Carvalho, Carlos Antonio Pereira de Carvalho, João Pedro Galvão Ramalho, Nayara Rocha, Joana Maia Carbonesi, Laila Pereira do Nascimento, Felipe Ponce de León Xavier, Carlos Henrique Reis, Vinícius Maluly, Geovanni Soares da Silva, Durval de Souza Filho. ISBN 978-85-69621-02-7. 1. América portuguesa – História – Atlas. I. Gil, Tiago Luís, coord. II. Barleta, Leonardo Brandão, coord. III. Título. CDU 95(81)(084.4)

Agradecimentos: Gabriela Sebba, Leonardo Marques, Carlos Valencia, Renato Leite Marcondes, Bruna Sirtori, Isabel Sirtori, Rejane Sirtori, Edmar Moretti, Rafael Farias de Menezes, Maris Maluly, Michelle Passos, Mariana Camelo, Stella Sabino, Oscar Trujillo, Fabrício

Introdução Vilas por período (intensidade)

Sumário

6 7

Vilas e cidades (lista geral por ordem da data de fundação)

9

Primeira metade do Século XVI (vilas e fortalezas / indígenas)

10

Segunda metade do Século XVI (vilas e fortalezas)

12

Primeira metade do Século XVII (vilas e fortalezas)

14

Segunda metade do Século XVII (vilas e fortalezas)

16

Primeira metade do Século XVIII (vilas e fortalezas)

18

Segunda metade do Século XVIII (vilas e fortalezas)

20

As capitanias

22

As comarcas

25

Limites e sistema defensivo

26

Grupos nativos

28 32 (Século XVIII)

36

Caminhos

37

Produtos

38

Viajantes na América Lusa

40

Fauna fantástica

42

Religião

44

Revoltas

47 48

Segunda metade do Século XVII Vilas e fortalezas, 1650-1699

Legenda Fortalezas (início da construção) Vilas Fundadas no período Anteriores Limites e fronteiras Tratado de Tordesilhas Altimetria (relevo) em metros 0

16

1000

2000

Grão-Pará

Costa nordeste

A segunda metade do século XVII é um momento de consolidação da Casa de Bragança, que não apenas acabava de assumir o trono português como havia recentemente derrotado os neerlandeses em Pernambuco e áreas limítrofes, não sem a ajuda dos habitantes daquelas regiões. Muitas vilas novas são fundadas e em diversas partes, com alguma concentração maior em São Paulo, justamente no momento em que as atividades de captura de indígenas (bandeiras) ocorrem em regiões cada vez mais distantes. Uma construídas na Amazônia, cujo interior passa a ser objeto de interesse. Em termos econômicos, se acirram as trocas com a África e com o Rio da Prata. É o momento em que a cachaça vence o vinho português no comércio de escravos e também quando o Bispado de Salvador se torna Arcebispado, submetendo também Angola, São Tomé e toda a América Portuguesa.

Costa sudeste Colônia de Colônia de Sacramento Sacramento

No contexto de expansão dos negócios com o Rio da Prata (especialmente por conta do Rio de Janeiro), é criada a “Colônia do Sacramento”, um enclave português diante de Buenos Aires que servia não apenas para comércio e contrabando, mas que apresentaria, no século seguinte, uma expressiva produção de couro e trigo.

17

Atlas Digital da América Lusa O Atlas Digital da América Lusa é uma ferramenta colaborativa que pretende organizar conhecimento histórico sobre o chamado “Brasil Colonial”, tanto na forma de mapas históricos em formato digital como com textos de apoio. O Atlas é uma proposta colaborativa, que congrega pesquisadores de diversas instituições. Sendo uma ferramenta colaborativa, no espírito da chamada de equipe e troca livre de informações, o Atlas Digital da América Lusa é um espaço de interação. Nele podem ser publicados dados espacializados de diversas pesquisas ou mesmo informações que possam passar pelo processo de geoprocessamento a cargo do LHS/UnB. A ideia é que diversos pesquisadores possam enviar informações de seus estudos e, ao mesmo tempo, usufruir deste grande banco de dados coletivo

http://lhs.unb.br/atlas