Avaliação de Formação Continua de Professores num Centro de Formação: um estudo de caso

June 8, 2017 | Autor: M. Casanova | Categoria: Evaluation
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© Casanova, M. P., Silva, M. A. & Silva, J. (2015). Avaliação de Formação Continua de Professores num Centro de Formação: um estudo de caso. Teresa Estrela et al. Atas do XXII Congresso da AFIRSE: Diversidade e Complexidade da Avaliação em Educação e Formação. (pp.1266-1281).

Avaliação de Formação Continua de Professores num Centro de Formação: um estudo de caso. Maria Prazeres S. M. Casanova Joana Margarida Baptista da Silva Maria Adelaide Paredes da Silva RESUMO Compete aos Centros de Formação de Associação de Escolas desenvolver a formação contínua de docentes, visando satisfazer as prioridades formativas em contexto escolar, tendo como referência os projetos educativos e curriculares, visando a melhoria da qualidade do ensino e dos resultados da aprendizagem dos alunos. Promove ainda a partilha de conhecimentos e skills, entre pares, orientados para o desenvolvimento profissional, tendo como objetivo consolidar a organização e autonomia da escola (cf. Decreto-Lei n.º 22/2014, artigo 4). Definimos como objetivos desta investigação:  Identificar as áreas/domínios e modalidades de formação;  Analisar a avaliação dos formandos relativa às ações frequentadas;  Conhecer as prioridades de frequência nas ações de formação. A metodologia utilizada nesta investigação é de caráter quantitativo e qualitativo, utilizando o inquérito como instrumento de resposta fechada em escala de Likert e uma questão de resposta aberta, aplicado aos formandos-docentes em formação no ano letivo 2013/2014. No presente estudo analisaremos os dados recolhidos relativamente a todas as ações realizadas neste Centro de Formação, considerando as diferentes áreas/domínios, modalidades, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores em vigor. Parece-nos que a avaliação da oferta formativa, por parte dos formandos, é muito significativa para a redefinição das prioridades formativas, de acordo com as necessidades identificadas quer pelos formandos quer ainda pelos Diretores dos Agrupamentos de Escolas ou Escolas não Agrupadas. Este processo avaliativo contribui também para a melhoria da qualidade dos serviços de formação contínua prestados pelo Centro de Formação, nomeadamente a nível da mobilização de recursos humanos qualificados e partilha de conhecimento por via de metodologias inovadoras e contextualizadas, numa lógica de resolução de problemas educativos. PALAVRAS-CHAVE Centro de Formação de Associação de Escolas, Avaliação da Formação Continua, Formação Continua.

L'évaluation de la formation continue des professeurs dans le Centre de Formation des écoles d’Almada: une étude de cas.

RÉSUMÉ

Les Centres de Formation de l’association d’écoles sont responsables par la formation continue des enseignants, envisageant répondre aux priorités éducatives dans le contexte des écoles, en ayant comme référence les projets pédagogiques, dans le sens d’améliorer la qualité de l'enseignement et les résultats de l’apprentissage des élèves. Favorisent également le partage des connaissances et des skills interpairs, le développement professionnel des enseignants et la consolidation de l'organisation et de l'autonomie des écoles (cf. décret-loi n ° 22/2014, article 4). Les objectifs de la recherche: • Identifier les domaines et les modalités de la formation; • Analyser l'évaluation des enseignants en formation ; • Connaître les priorités des professeurs par rapport à leurs besoins ; La méthodologie utilisée dans cette investigation est d’ordre quantitative et qualitative, par l’utilisation de l’échelle de Likert comme instrument d'enquête un questionnaire de réponse fermées avec une question ouverte, qui a été appliqué à des enseignants en formation dans l'année scolaire 2013/2014. Dans cette étude, nous analysons les données recueillies dans toutes les actions de formation effectuées dans ce Centre de Formation, par rapport aux différents domaines et modalités, selon le régime juridique de la formation des enseignants en vigueur. L'évaluation de la formation par les enseignants, nous semble très significative envi-

sageant la redéfinition des priorités formatives, en matière de formation continue, et en fonction des besoins identifiés soit par les enseignants en formation, soit par les directeurs des écoles regroupées ou pas. . Ce processus d'évaluation contribue également à améliorer la qualité des services de formation fournis par ce centre la formation, notamment en ce qui concerne la mobilisation de ressources humaines qualifiées et le partage des connaissances à travers des méthodologies innovantes et contextulisées dans une logique de construction de réponses formatives pour résoudre des problèmes éducatifs. MOT-CLÉ

Centres de Formation de l’association d’écoles, Évaluation de la formation , Formation continue

Introdução Os Centros de Formação têm como missão a formação de docentes e demais atores educativos da Associação de Escolas à qual pertence. O Cento de Formação no seu quadro de autonomia estabelece parcerias diversas de forma a elaborar o Plano de Formação, o qual deverá ser o espelho das necessidades de formação detetadas nos diferentes atores educativos. O caso que aqui apresentamos refere-se a um Centro de Formação de Associações de Escolas da Região de Lisboa e Vale do Tejo que desenvolveu ao longo do ano letivo de 2013-2014 setenta ações de formação nas modalidades de curso de formação, oficinas de formação e módulos de formação.

1. O papel dos Centros de Formação de Associação de Escolas Os Centros de Formação de Associação de Escolas são entidades que promovem a formação contínua de diferentes atores educativos. A formação contínua de professores baseia-se em alguns princípios orientadores que visam “a melhoria da qualidade do ensino e dos resultados do sistema educativo”; a necessidade de contextualização dos projetos formativos e a sua “adequação às necessidades e prioridades de formação as escolas e dos próprios docentes”; “valorização da dimensão científica e pedagógica” (Decreto-Lei 22/2014, art. 3º). É no quadro deste normativo que os Centros de Formação possuem autonomia quer no domínio pedagógico, quer no domínio da organização da formação prioritária considerando as necessidades formativas diagnosticadas e identificadas pelas escolas e nas escolas. Esta autonomia deverá ser alicerçada em liberdade responsável e em criatividade para encontrar espaços de formação qualificada e qualificadora. O Centro de Formação estabelece parcerias com entidades públicas e privadas para oferecer às Escolas e especificamente aos professores e demais atores educativos, formação contextualizada como forma de potenciar os recursos humanos existentes no concelho. As escolas em colaboração com os Centros de Formação devem assumir a iniciativa e a gestão do desenvolvimento profissional e pessoal dos seus profissionais para que os alunos possam realizar aprendizagens aprofundas e significativas capazes de serem facilmente transferidas e aplicadas para e em outros contextos. De modo a que a formação seja de qualidade é necessário a capacidade de conceção e de implementação de planos de formação consistentes e adequados às prioridades definidas pelas escolas, pelos professores e outros atores educativos em cotexto.

2. Processo Investigativo 2.1. Caracterização das Ações de Formação No presente estudo analisamos os dados recolhidos ao longo do ano letivo, nas diferentes ações de formação de docentes, que ocorreram num Centro de Formação Contínua de professores da DSRLVT (Direção de Serviços Região de Lisboa e Vale do Tejo). O público-alvo são os docentes que participaram em ações de formação promovidas por este Centro de Formação. Utilizaremos dados apresentados em dois documentos distintos: a ficha de inscrição na ação de formação e o questionário de avaliação da ação propriamente dita. No ano escolar de 2013-2014 verificamos a existência de setenta ações de formação, nas modalidades de Cursos de Formação, Oficinas de Formação, Módulos de

Formação. Pela análise da Figura 1 verificamos a existência de dois grandes grupos de Ações de Formação: umas especificais e direcionadas para colmatar necessidades formativas dos professores nos seus grupos de recrutamento e outras de caracter transversal, sendo estas últimas as que se realizaram em maior número considerando a tipologia Seminários/Conferências. É interessante verificar a existência de módulos de formação no que concerne à área da Cidadania, pressupondo trabalho prático e desenvolvido ao longo do tempo (Artigo 7.º do Decreto-Lei n.º 249/92, de 9 de Novembro, o qual foi revogado pelo Decreto-Lei 22/2014). 30 25 20 15 10 5 0

24

24 9

9 2

0 Ações de Formação Específica: Grupo de recrutamento

Cursos

Ações de Formação Transversais

Oficinas

Módulos de Formação

Figura 1: Número de Ações de Formação de acordo com diferentes Modalidades de Formação Continua de Professores.

Decidimos que as ações de formação sobre a temática da Biblioteca escolar seriam inseridas na categoria de ações de formação específicas dada a sua especificidade, muito embora as mesmas possam ser frequentadas por qualquer professor de qualquer grupo de recrutamento. 140

138

30

120

25

100

20

85

78

73

15

46

10 5 0

6

7

4 1

0

0

2

23

6

50

9 3

80 60 40

2

20 0 Total de ações de formação realizadas

Nº de Formandos

Figura 2: Número de Formandos por áreas de formação no que concerne a Ações de Formação Específica.

Ao analisarmos a Figura 2 constatamos que existência de 9 grupos de formação específica. Inserimos neste grupo a formação referente à Biblioteca escolar, dada a sua especificidade. Observamos que o indicador moda se regista nas ações de formação para a educação pré-escolar e para o 1º ciclo, sendo nestas ações de formação que se regista o maior número de formandos. Observamos ainda que as ações de formação para os Departamentos de Ciências Experimentais e de Humanidades e Ciências Sociais possuem um número significativo de participantes.

14 12 10 8 6 4 2 0

219

183

200

156

12

250

150 75 37 2

7

20 1

1

Total de ações de formação realizadas

13

21 1

100 50 0

Nº de Formandos

Figura 3: Número de Formandos por áreas de formação no que concerne a Ações de Formação Específica. Ao observarmos a Figura 3 verificamos que as ações de formação sobre Tecnologias de Informação e Comunicação apresentam um maior número de formandos (219 formandos). Observamos ainda que o segundo indicador moda se verifica em ações com temáticas diversas. Se agregarmos as ações de formação relativas a Práticas Pedagógicas e a ação sobre Avaliação das Aprendizagens observamos que o número de formandos seria de 231, o que nos leva a inferir da importância dada pelos professores à sua prática letiva em contexto de sala de aula.

30 24

25

24

Cursos

20

Oficinas

15

9

10

Módulos de Formação

9

5

2

0

0

Ações de Formação Específica: Grupo de recrutamento

Ações de Formação Transversais

Figura 4: Modalidades de Formação Especifica e Transversal. Observamos a existência de setenta Ações de formação distribuídas por Cursos de Formação, Oficinas de Formação e Módulos de Formação (Artigo 7.º do Decreto-Lei n.º 249/92, de 9 de Novembro).

25 20

20 17

16

15

11

10 5

Financiadas na Totalidade pelos Formandos Gratuitas Financiada por Projeto Europeu

4 1

1

0 Ações de Formação Específicas: Grupo de recrutamento

0

0

0

Ações de Formação Transversais

Outro Finaciamento Financiadas pelos Formandos em 5 euros

Figura 5: Modalidades de financiamento das Ações de Formação Especificas e das Ações de Formação Transversais.

Na Figura 5 constatamos que o indicador moda se regista nas ações de formação financiadas na totalidade pelos formandos. É interessante constatarmos a existência de ações de formação em que os formandos somente pagam 5 euros para despesas logísticas.

800

Avaliação do Desempenho Docente Progresso na Carreira

714

700 600 500

436

Competências Digitais

436

Exercício de Funções / Cargos

400 257

300

Atualização de Conhecimentos

200 78

100

Outros Motivos

43

0

Figura 6: Motivos dos professores para frequentarem ações de formação.

Na Figura 6 observamos que os professores identificam mais do que um indicador. O indicador moda aponta para a necessidade de atualização de conhecimentos. Verificamos ainda que a frequência de ocorrências é a mesma em dois indicadores: Avaliação do Desempenho docente é a mesma eu para o exercício de Função /Cargos. Este facto leva a supor que os respondentes são os mesmos, uma vez que os professores para exercerem o cargo de avaliadores externos necessitavam de possuir formação em avaliação do desempenho docente.

600 513 500 418 400 275

300

187

200 100

102 4

0 Pré-escolar

1º Ciclo

2º Ciclo

3º Ciclo

Secundário

Figura 7: Níveis de ensino lecionados pelos professores em formação.

Educação Especial

Observamos que o indicador moda se regista no Ensino Secundário, seguido do indicador que revela a lecionação do 3º ciclo do ensino Básico. Verifica-se que dos 1211 professores, 351 lecionam dois níveis de ensino. Constatamos ainda que as educadoras de infância e os professores que lecionam a Educação pré-escolar e o 1º ciclo do Ensino Básico respetivamente frequentaram na sua maioria ações de formação transversais uma vez que somente 138 frequentaram ações específicas para o seu nível de lecionação. Para avaliação das ações de formação o Centro tem optado por aplicar, salvo algumas exceções o formulário enviado por mail, pela DGRHE aos CFAE’s., em junho de 2010. Quadro I – Indicadores constantes da Ficha de Avaliação da Formação (adap. DGRHE, 2010). A.1 Avaliação geral da ação 1. Os objetivos propostos foram cumpridos 2. A metodologia foi adequada aos participantes 3. Os trabalhos práticos propostos apresentaram coerência 4. A gestão dos recursos foi adequada 5. O espaço em que decorreu a ação foi adequado 6. O equipamento informático foi adequado 7. Relação do(s) formador(es( com o grupo de formandos 8. A ação de formação veio ao encontro das minhas necessidades de formação 9. As competências adquiridas vão ter impacto na minha atividade profissional 10. Após esta formação irei utilizar mais as TIC nos processos de ensino e aprendizagem A.2. Avaliação dos Formadores 2.1 Conhecimentos/ Conteúdos 1. 2. 3. 4.

Os conteúdos foram adequados Houve aprofundamento dos temas A articulação dos diferentes conteúdos temáticos foi concretizada O formador demonstrou dominar os conteúdos tratados

2.2 Exposição 1. 2. 3.

A linguagem utilizada foi clara e assertiva A adaptação do discurso aos destinatários / finalidades foi conseguida Houve capacidade para esclarecer as dúvidas surgidas

A.3. Organização da Ação pelo Centro 1. 2. 3. 4.

A Divulgação / Informação foi oportuna A calendarização foi ajustada O atendimento aos formandos foi eficiente O material entregue respondeu às necessidades

B – Apreciação Global Fraca, Satisfatória, Boa, Muito Boa ou Excelente Todos os inquéritos foram aplicados em formato impresso. Por esse motivo os formandos nem sempre respondem a todos os indicadores. Parece-nos importante, dadas as especificidades que analisemos as ações de formação segundo as modalidades de formação: cursos de formação e oficina de for-

mação. Faremos ainda uma análise global das diferentes ações no seu conjunto. No que se refere aos dois módulos de formação não faremos qualquer análise uma vez que foram usados formulários diferentes. Assim como não iremos analisar os seminários promovidos e os projetos internacionais em que o Centro de Formação participa.

2.2. Avaliação dos formandos que frequentaram Cursos de Formação 100,0 90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0

% Total do Nível 1 e 2

% Total do Nível 3 e 4

Figura 8: Avaliação Geral dos Cursos de Formação No que se refere à soma dos dados do nível 3 com o nível 4 verificamos que todos os indicadores apresentam uma percentagem positiva acima de 65%. O indicador 3 - Os trabalhos práticos propostos apresentaram coerência – é o indicador com % mais inferior, por outro lado o indicador moda é o indicador 7 - Relação dos formadores com o grupo de formandos. A percentagem atribuída ao nível 1 e 2 é reduzida, situando-se ente 0,2% e 3%.

80,0

70,7

70,1

70,0

70,0

69,8

60,0 50,0

40,0

% Total do Nível 3 e 4

% Total do Nível 1 e 2

30,0 20,0

10,0

2,2

0,2

0,0

1. Os conteúdos foram adequados

2. Houve aprofundamento dos temas

1,2

3. A articulação dos diferentes conteúdos temáticos foi concretizada

0,5

4. O formador demonstrou dominar os conteúdos tratados

Figura 9: Avaliação dos Formadores do Cursos de Formação no que respeita a Conhecimentos/Conteúdos Relativamente à avaliação dos formadores por parte dos formandos verificamos que a soma dos dados dos níveis 3 e 4 obtém uma % em todos os indicadores entre 69,8 e 70,7. O indicador moda é a existência, nos cursos de formação, de aprofundamento dos temas. É interessante verificar que este mesmo indicador 'constitui também o indicador moda ao somarmos o nível 1 com os resultados obtidos no nível 2. Este facto leva-nos a poder inferir que a grande % de formandos considera que houve aprofundamento dos temas, contudo alguns formandos não pensam o mesmo. Se relacionarmos este dado, com o número de horas de formação dos cursos de formação verificamos na maioria os mesmos têm 25 horas ou 15 horas o que poderá justificar esta opinião.

80,0 60,0 40,0 20,0 0,0

0,4

0,5 1. A linguagem utilizada foi clara e assertiva

2. A adaptação do discurso aos destinatários / finalidades foi conseguida

% Total do Nível 1 e 2

72,0

71,8

69,5

0,2 3. Houve capacidade para esclarecer as dúvidas surgidas

% Total do Nível 3 e 4

Figura 10: Avaliação dos Formadores do Cursos de Formação no que respeita a Exposição. Ao nível da exposição, o indicador moda respeitante à soma dos dados do nível 3 e 4 refere a existência de capacidade para esclarecer dúvidas. Todos os indicadores apresentam uma percentagem superior a 69%.

80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0

67,7

1,1 1. A Divulgação / Informação foi oportuna

67,2

68,8

4,0

1,1

2. A calendarização foi ajustada

67,3

2,4

3. O atendimento aos formandos foi eficiente

% Total do Nível 1 e 2

4. O material entregue respondeu às necessidades

% Total do Nível 3 e 4

Figura 11: Avaliação da Organização dos Cursos de Formação pelo Centro de Formação. Verificamos que o indicador moda refere que o atendimento aos formandos foi eficiente. Todos os indicadores apresentam uma percentagem superior a 67% no que respeita à soma dos dados dos níveis 3 e 4. Constatamos ainda que o indicador com % menor no que se refere à soma dos dados do nível 3 e 4 é também o que apresenta uma percentagem superior no que se refere à soma dos dados do nível 1 e 2.

2.3. Avaliação dos formandos que frequentaram Oficinas de Formação

100,0 90,0

93,7

96,5

97,9

97,2

97,6 87,1

80,0

93,4

95,1 88,5

93,0

70,0 60,0 50,0

40,0 30,0 20,0 10,0

0,3

0,7

1,0

0,3

4,9

1,4

0,0

0,3

0,7

0,3

0,0

1. Os objectivos 2. A metodologia 3. Os trabalhos 4. A gestão dos 5. O espaço em 6. O 7. Relação do(s) 8. A acção de 9. As propostos foram foi adequada aos práticos recursos foi que decorreu a equipamento formador(es( formação veio ao competências cumpridos participantes propostos adequada acção foi informático foi com o grupo de encontro das adquiridas vão apresentaram adequado adequado formandos minhas ter impacto na coerência necessidades de minha actividade formação profissional % Total do Nível 1 e 2

10. Após esta formação irei utilizar mais as TIC nos processos de ensino e aprendizagem

% Total do Nível 3 e 4

Figura 12: Avaliação Geral das Oficinas e Formação. Apuramos que a avaliação dos formandos no que se refere à apreciação global da ação é muito boa. O indicador moda refere que os trabalhos práticos propostos apresentaram coerência (97,9%). Conferimos que os formandos consideram que o espaço em que decorre as oficinas de formação poderia ser melhorado.

100,0 90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0

87,5

83,6

88,2

88,2

0,0

1,7

0,7

0,0

1. Os conteúdos foram adequados

2. Houve aprofundamento dos 3. A articulação dos diferentes 4. O formador demonstrou temas conteúdos temáticos foi dominar os conteúdos tratados concretizada

% Total do Nível 1 e 2

% Total do Nível 3 e 4

Figura 13: Avaliação dos Formadores das Oficinas de Formação no que respeita a Conhecimentos/Conteúdos Comprovamos que a soma dos dados do nível 3 e 4 se situa acima de 83%. Encontramos dois indicadores moda referindo que a articulação entre os diferentes conteúdos temáticos foi concretizada e que o formador demonstrou dominar os conteúdos tratados.

100,0

88,5

88,9

88,5

1,0

0,0

0,0

80,0 60,0 40,0

20,0 0,0

1. A linguagem utilizada foi 2. A adaptação do discurso 3. Houve capacidade para clara e assertiva aos destinatários / finalidades esclarecer as dúvidas surgidas foi conseguida

% Total do Nível 1 e 2

% Total do Nível 3 e 4

Figura 14: Avaliação dos Formadores do Cursos de Formação no que respeita a Exposição. Observamos que a avaliação efetuada se situa acima de 88%. Verificamos que o indicador moda, no que concerne à soma dos dados do nível 2 e 3, situa-se acima de 88%. Concluímos ainda que a adaptação do discurso aos destinatários / finalidades foi conseguida. 100,0 90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0

85,7

83,3

4,9

4,9

1. A Divulgação / Informação foi oportuna

93,4

0,0

2. A calendarização 3. O atendimento foi ajustada aos formandos foi eficiente

% Total do Nível 1 e 2

85,0

1,7 4. O material entregue respondeu às necessidades

% Total do Nível 3 e 4

Figura 15: Avaliação da Organização dos Cursos de Formação pelo Centro de Formação No que se refere à organização da ação verificamos que avaliação é muito boa, situando-se a percentagem das respostas acima de 80%. Constatamos que 4,9% dos formandos entendem que a Divulgação/Informação não foi oportuna assim como a calendarização não foi ajustada. . 2.4. Avaliação dos formandos que frequentaram Cursos de Formação e Oficinas de Formação 80,0

70,2 70,0

61,0

60,0

58,8

57,4

54,5

52,0

57,8

55,4

55,6

55,8

19,7

19,2

2,5

2,0

50,0 40,0 30,0 20,0

15,7

17,2

0,2

1,2

10,0

17,7

21,7

1,1

0,9

21,3

20,4

3,6

2,0

16,9 6,9 0,4

2,1

0,0

Nível 1

%

Nível 2

%

Nível 3

%

Nível 4

%

Figura 16: Avaliação Geral das Ações de Formação: Cursos e Oficinas de Formação. Verificamos pela análise que o indicador moda no nível 4 se regista no indicador 7 – relação do formador com o grupo de formandos (70,2%), por seu lado o indicador que regista menor frequência de ocorrências é o indicador nº 5 – o espaço em que decorreu a ação foi adequado. Todos os indicadores neste nível se situam acima de 52 %.

No que concerne ao nível 3, indicador moda regista-se no indicador 4 – a gestão de recursos foi adequada, por seu lado o indicador que regista menor frequência de ocorrências é o indicador 7 – relação do formador com o grupo de formandos. Se somarmos a frequência de ocorrências do nível 3 com o nível 4 em cada um dos indicadores verificamos que apresentam uma percentagem superior a 76. No nível 1 e 2 a frequência de ocorrências é residual, em que o indicador moda no nível 2 é de 3,6%. É interessante verificar que este indicador é o que apresenta a menor frequência de ocorrências no nível 4. 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0

70,9

62,8

57,7 45,1 29,7 18,2

13,0 0,2

2,0

1. Os conteúdos foram adequados

2. Houve aprofundamento dos temas

Nível 1

%

Nível 2

5,0 0,4

1,1

%

3. A articulação dos 4. O formador diferentes demonstrou conteúdos dominar os temáticos foi conteúdos tratados concretizada Nível 3 % Nível 4 %

Figura 17: Avaliação dos Formadores das Ações de Formação (Cursos e Oficinas de Formação), no que respeita a Conhecimentos/Conteúdos. Ao analisarmos o quadro Avaliação dos formadores no que se refere ao nível 4 verificamos que o indicador moda se regista no domínio dos conteúdos pelos formadores, enquanto no nível 3 constitui o indicador moda. O indicador aprofundamento dos temas regista a menor percentagem no nível 4 enquanto no nível 3 constitui o indicador moda. Se somarmos as frequências de ocorrências do nível 3 com as do nível 4 verificamos que todas se encontram acima de 75%. As frequências de ocorrências no nível 1 e 2 são residuais. 69,0

66,3

68,1

6,3

10,5

9,2

1. A linguagem utilizada foi clara e assertiva

2. A adaptação do discurso aos destinatários / finalidades foi conseguida

3. Houve capacidade para esclarecer as dúvidas surgidas

80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0

Nível 1

%

Nível 2

%

Nível 3

%

Nível 4

%

Figura 18: Avaliação dos Formadores das Ações de Formação (Cursos e Oficinas de Formação), no que respeita a Exposição.

Verificamos que todos os indicadores registam frequência de ocorrências acima de 65%, no nível 4. O indicador moda refere que a linguagem utilizada foi clara assertiva.

70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0

60,0

53,9

50,0

19,8

22,6

2,0

4,0

A Divulgação / Informação foi oportuna Nível 1

53,5

16,3

19,7

0,8

2,0

A calendarização O atendimento aos foi ajustada formandos foi eficiente

%

Nível 2

%

Nível 3

%

O material entregue respondeu às necessidades Nível 4

%

Figura 19: Avaliação da Organização das Ações de Formação (Cursos e Oficinas de Formação), pelo Centro de Formação. Verificamos que a avaliação de nível 4 se situação numa percentagem igual ao superior a 55%.

40 30 20 10 0

28,2

0

1,0

36,1

6,2

Figura 20: Avaliação da Organização das Ações de Formação (Cursos e Oficinas de Formação), pelo Centro de Formação.

Globalmente a avaliação é positiva. Se somarmos os dados do nível 3 com os dados obtidos no nível 4 verificamos que a percentagem é igual ou superior a 75%. A avaliação atribuída no nível 1 e 2 situa-se entre o 0% e o 4%. Constatamos que o indicador moda se regista na avaliação excelente quando os formandos foram convidados a avaliarem numa escala de Fraca, Satisfatória, Boa, Muito Boa ou Excelente a Ação de Formação que frequentaram.

Algumas Considerações Finais Constamos a existência 1211 formandos nas diferentes modalidades de formação: Cursos de Formação, Oficinas de Formação e Módulos de Formação. Verifica-se que somente 945 formandos reponderam a este inquérito de avaliação da formação, existindo 266 formandos que responderam a outros formulários com outros indicadores. No inquérito analisado verificamos que nem todos os respondentes avaliaram todos os indicadores. É interessante estabelecer a relação entre o indicador aprofundamento da temática e o número de horas de formação e compreendemos que os formandos avaliam de forma mais positiva as ações que tiveram mais horas de formação ou seja as oficinas.

Referências bibliográficas Decreto-Lei n.º 249/92, de 9 de Novembro (com as alterações que lhe foram introduzidas pela Lei n.º 60/93, de 20 de Agosto, pelo Decreto-Lei n.º 274/94, de 28 de Outubro pelo Decreto-Lei n.º 207/96, de 2 de Novembro, pelo Decreto-Lei n.º 155/99, de 10 de Maio e pelo Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro). Decreto-Lei n.º 22/2014, de 11 de fevereiro

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