XIV ENTAC - Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído - 29 a 31 Outubro 2012 - Juiz de Fora
AVALIAÇÃO DE SUSTENTABILIDADE GLOBAL DE UMA EMPRESA GOIANA DO SETOR DA CONSTRUÇÃO CIVIL Aline Valverde Arrotéia(1); Camilla Pompêo de Carmargo e Silva(2); Mariana Franco Pacheco(3); Sammea Vilarinho Andrade(4); Tatiana Gondim do Amaral (5) (1) Universidade Federal de Goiás, e-mail:
[email protected] (2) Universidade Federal de Goiás, e-mail:
[email protected] (3) Universidade Federal de Goiás, e-mail:
[email protected] (4) Universidade Federal de Goiás, e-mail:
[email protected] (5) Universidade Federal de Goiás, e-mail:
[email protected]
Resumo A sustentabilidade na construção civil é um tema de relevância, uma vez que a indústria da construção civil ainda gera um significativo impacto ambiental ao longo de toda a sua cadeia produtiva. Destaca-se que ainda faltam parâmetros objetivos que permitam traçar planos concretos de redução dos impactos ambientais e o aumento da eficiência das edificações. Assim, o presente artigo tem como objetivo avaliar a sustentabilidade global de uma empresa goiana do setor da construção civil, a qual propõe empreendimentos com diferenciais ambientalmente sustentáveis, para verificar se essa empresa é socialmente justa, economicamente viável e ecologicamente correta. Essa avaliação contempla o sistema organizacional da empresa e suas etapas de produção de empreendimentos, bem como o desempenho pós-ocupação desses mesmos. Para isso foram desenvolvidos quatro questionários, baseados na metodologia de avaliação ambiental Alta Qualidade Ambiental – AQUA, os quais foram seccionados em três assuntos gerais: ambiental, social e econômico, e aplicados à administração da empresa, aos projetistas de arquitetura, ao canteiro da obra escolhida para avaliação, e ao uso pós-ocupação desse empreendimento, levando ao entendimento de toda a cadeia produtiva da empresa. Como resultado busca-se um diagnóstico da realidade da empresa a cerca dos itens analisados, além de apresentar sugestões de melhoria baseadas nesses mesmos itens, que também podem servir a outras empresas. Por fim, esta pesquisa evidencia que é relevante a preocupação com a sustentabilidade em todas as etapas do ciclo de vida de um empreendimento, destacando a redução dos impactos negativos causados ao meio ambiente. Palavras-chave: Sustentabilidade, Impactos ambientais, Avaliação de empreendimento. Abstract Sustainability in construction is an issue of relevance, since the construction industry still generates a significant environmental impact throughout its supply chain. It is noteworthy that there are still objective parameters that allow to draw any concrete plans to reduce environmental impacts and increasing the efficiency of buildings. Thus, this paper aims to assess the overall sustainability of a company's Goias construction industry, which proposes differential ventures with environmentally sustainable, to see if this company is socially just, economically viable and environmentally friendly. This assessment includes the organizational system of the company and its stages of production enterprises, as well as post-occupancy performance of the same. For this four questionnaires were developed based on the methodology of environmental assessment High Environmental Quality - AQUA, which were cut into three general issues: environmental, social and economic development, and applied to management, the designers of architecture, the construction site of the work chosen for evaluation, and use post-occupation of this development, leading to the understanding of
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the entire production chain. As a result we seek a diagnosis of the reality of the company about the items discussed, and suggestions for improvement based on these same items, which can also serve other companies. Finally, this research shows that the concern is relevant to sustainability in all stages of the life cycle of a project, highlighting the reduction of negative impacts to the environment. Keywords: Sustainability, Environmental impacts, Assessment of development. 1. INTRODUÇÃO No que se refere à relação entre sustentabilidade e o campo da construção civil, pode-se inferir que a indústria da construção civil é, atualmente, uma das maiores causadoras de impactos ao meio ambiente. As atividades relacionadas à construção, à operação e à demolição de edifícios promovem a degradação ambiental devido ao consumo excessivo de recursos naturais e à geração de resíduos. A necessidade de minimização dos impactos ambientais, gerados pelas edificações, e a difusão dos conceitos de desenvolvimento sustentável levaram o setor a buscar construções com melhor desempenho ambiental (VILHENA, 2007). Segundo Agopyan (2000 apud FOSSATI, 2008), as primeiras medidas consistentes em prol de uma construção mais sustentável, no Brasil, teve início em meados da década de noventa, com estudos sistemáticos e resultados mensuráveis sobre a reciclagem, sobre redução de perdas e de energia. A partir daí, houve algumas mudanças significativas, tais como a redução do consumo energético na produção de insumos - cimento e a cerâmica de revestimentos, por exemplo; a utilização de resíduos na produção de componentes - barras de ferro e de cimento, dentre outros; a preocupação com a redução das perdas e desperdícios no canteiro de obras; a decisão do Ministério do Meio Ambiente em regulamentar a disposição dos resíduos de construção e demolição (RCD); e o lançamento, no mercado, de produtos economizadores de água e de energia. Diante desse cenário de preocupação com o meio ambiente, são concebidas as chamadas edificações mais sustentáveis. Essas edificações promovem o uso racional dos recursos naturais (materiais, água e energia), utilizam materiais ecologicamente corretos, atentam para o conforto dos usuários, reduzem os custos ao longo da vida útil do empreendimento, e buscam alterar, o mínimo possível, o ambiente no qual estão inseridas (FOSSATI, 2008). Baseado nesse contexto, o presente artigo tem como objetivo avaliar a sustentabilidade global de uma empresa goiana do setor da construção civil, a qual propõe empreendimentos com diferenciais ambientalmente sustentáveis, buscando investigar se essa empresa é socialmente justa, economicamente viável e ecologicamente correta. Essa avaliação tem como foco a empresa desde o seu sistema organizacional até o seu produto final, que é o edifício construído, incluindo-se as etapas de produção, o projeto e a execução, bem como o desempenho desse edifício após a sua ocupação. 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Para Vilhena (2007), o conhecimento de práticas sustentáveis e a disseminação de informações relacionadas à minimização de impactos ambientais podem melhorar a qualidade do ambiente construído. Uma forma de se analisarem essas práticas sustentáveis é por meio de sistemas de avaliação ambiental de edifícios. As metodologias para avaliação ambiental de edifícios surgiram primeiro na Europa, nos EUA e no Canadá, na década de 90, como parte das estratégias para o cumprimento de metas
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ambientais locais estabelecidas a partir da United Nations Conference on Environment and Development – UNCED, no Rio de Janeiro. Todos estes métodos partilhavam o objetivo de encorajar a demanda do mercado por níveis superiores de desempenho ambiental, provendo avaliações para o diagnóstico de eventuais necessidades de intervenção no estoque construído e para orientar projetistas ou sustentar a atribuição de selos ambientais para edifícios (SILVA, 2000). Silva (2007) aponta que a necessidade de se avaliar o desempenho ambiental de edifícios veio exatamente com a constatação que os países não possuíam meios para verificar quão "verdes" eram de fato os seus edifícios. E que o segundo grande impulso no crescimento de avaliações ambientais de edifícios veio com o consenso, entre pesquisadores e agências governamentais, quanto à classificação de desempenho atrelada aos sistemas de certificação ser um dos métodos mais eficientes para elevar o nível de desempenho ambiental tanto do estoque construído quanto de novas edificações. Assim, atualmente os países da Europa, juntamente com os Estados Unidos, Canadá, Austrália, Japão e Hong Kong possuem um sistema de avaliação e classificação de desempenho ambiental de edifícios. Os diversos meios de avaliação ambiental propõem às construções meios de diminuir a utilização dos recursos naturais e tendem a focar no edifício em termos de seu padrão de desempenho e características físicas. As avaliações de sustentabilidade aparecem como parceiras nesse processo, com a visão de não só diminuir essas necessidades, como também de reaproveitar e gerir esses recursos envolvidos, dando ênfase ao processo e transformações que ocorrem nos limites do sistema edificado. A união desses dois métodos visa transformar assim, a própria edificação num sistema mais próximo do conceito de autossuficiência. Os referidos métodos são estruturados em forma de lista de verificação, sendo possível a sua vinculação com algum tipo de certificação de desempenho. Baseiam-se em indicadores de desempenho, atribuindo-se, assim, uma pontuação técnica em função do grau de atendimento a requisitos relativos aos aspectos construtivos, climáticos e ambientais, enfocando o interior da edificação, o seu entorno próximo, a sua relação com a cidade e com o meio ambiente global. Criado no Reino Unido em 1990, o mais conhecido dos sistemas de avaliação ambiental de edifícios é o BREEAM (Building Research Establishmnet Environmental Assessment Method), o qual embasou outros vários sistemas orientados para o mercado como o LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) nos EUA, o CASBEE (Comprehensive Assessment System for Building Environmental Efficiency) no Japão, o GBTool (Green Star Office Design Rating Tool) iniciado no Canadá e difundido em outros países, e o HQE (Haute Qualité Environementale) na França, metodologia a qual baseou a avaliação brasileira Alta Qualidade Ambiental - AQUA (VILHENA, 2007). 2.1. AQUA - Alta Qualidade Ambiental Embora existam algumas iniciativas pela busca por um melhor desempenho ambiental de edificações, como o Selo Caixa Azul e Procel; certificações que enfatizam a gestão da qualidade, como ISO 9001:2008 e PBQP-H (Programa Brasileiro de Produtividade e Qualidade do Habitat); e uma ampla legislação em nível Federal, Estadual e Municipal, com destaque para a Resolução nº307 do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente), referente à gestão dos resíduos da construção, o cenário brasileiro apresenta ainda uma carência em relação à normas e legislações sobre o assunto e pesquisas como Silva (2003) e Fosssati (2008) ressaltam a importância e a necessidade brasileira de se criar um método de avaliação que se adeque às necessidades nacionais.
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Nesse contexto, destaca-se o desenvolvimento de alguns referenciais, como o Referencial Técnico de Certificação – Edifícios Habitacionais – Processo AQUA, publicado em 2010 e implantado à partir de um convênio de cooperação entre a Fundação Carlos Alberto Vanzolini (FCAV) e a Certification Qualité Logement (CERQUAL), organismo francês certificador de qualidade da habitação (FUNDAÇÃO VANZOLINI, 2010). Partindo da adequação da certificação francesa HQE (Haute Qualité Environementale) à realidade brasileira, esse referencial técnico abrange as várias fases de um empreendimento, desde a sua programação até a sua realização, passando por sua concepção. É estruturado em catorze categorias, as quais podem ser reunidas em quatro famílias e contemplam o empreendimento e a sua construção quanto aos requisitos: impacto gerado na vizinhança; gestão de recursos, como água, energia e matérias-primas; desempenho, preocupando-se com a redução de custos e manutenção ao longo de sua vida útil; e condições de conforto e salubridade para seus usuários (FUNDAÇÃO VANZOLINI, 2010). As catorze categorias do referencial representam os desafios ambientais de um empreendimento novo ou reabilitado e são desmembradas nas principais preocupações associadas a cada desafio ambiental, depois em exigências expressas por critérios e indicadores de desempenho. E o desempenho associado às categorias dessa metodologia se expressa em três níveis: • BOM, desempenho mínimo aceitável para um empreendimento de Alta Qualidade Ambiental; • SUPERIOR, nível correspondendo ao das boas práticas; • EXCELENTE, nível calibrado em função dos desempenhos máximos encontrados em empreendimentos de Alta Alta Qualidade Ambiental. 3. METODOLOGIA DE PESQUISA Para a realização deste artigo, que visa a avaliar a sustentabilidade global de uma empresa goiana do setor da construção civil por meio de um estudo exploratório, inicialmente foi realizada uma revisão bibliográfica a qual deu suporte para o desenvolvimento de quatro questionários, baseados na metodologia de avaliação ambiental AQUA e aplicados a construtora em estudo. Esses questionários foram subdivididos em três dimensões: ambiental, social e econômica. E foram aplicados à administração da empresa, aos projetistas de arquitetura, ao engenheiro de produção da obra escolhida para avaliação e ao uso pós-ocupação, possibilitando o entendimento de toda a cadeia produtiva da empresa. O primeiro questionário, aplicado um questionário com o Diretor da empresa com a finalidade de avaliar a sustentabilidade global da mesma, foi dividido para avaliar três categorias: ambiental, social e econômico. Cada categoria contempla 10 perguntas, conforme a Tabela 1. Já os outros questionários, destinados à avaliação do empreendimento foram divididos em: projeto, obra/ canteiro de obra e edifício na fase de pós-ocupação, com o intuito de verificar a sustentabilidade desde o momento da concepção do empreendimento (fase de projeto) até a fase de pós venda. E também foram divididos para avaliar três categorias: ambiental, subdividido em energia, água, materiais e uso e ocupação; social; e econômico. Cada categoria e suas subdivisões possuem 5 perguntas, conforme as Tabelas 2, 3 e 4. Estes questionários destinados à avaliação do empreendimento foram desenvolvidos tentanto responder aos seguintes questionamentos:
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• • • • •
O projeto foi elaborado para reduzir consumo de água? Os projetos contemplam a eficiência energética? Os materiais especificados contemplam a sustentabilidade? Os projetos tentaram minimizar os impactos no entorno? Os projetos visam melhorar a qualidade de vida dos usuários? EMPRESA Questionário aplicado ao proprietário da empresa ou responsável pela administração AMBIENTAL - A empresa se comporta de forma ambientalmente correta? 1 Utilizam-se materiais de expediente sustentáveis?
( ) Sim ( ) Não
2 Utilizam-se equipamentos para reduzir o consumo de energia na empresa? Quais?
( ) Sim ( ) Não
3 Existe o monitoramento do consumo de energia e um programa de racionalização?
( ) Sim ( ) Não
4 Utilizam-se equipamentos para reduzir o consumo de água na empresa? Quais?
( ) Sim ( ) Não
5 Existe o monitoramento do consumo de água e um programa de racionalização?
( ) Sim ( ) Não
6 Existe separação do lixo gerado pela empresa?
( ) Sim ( ) Não
7 A empresa mantém algum programa de caráter ambiental?
( ) Sim ( ) Não
8 A empresa privilegia a aquisição de equipamentos e produtos com selo ambiental?
( ) Sim ( ) Não
9 A empresa disponibiliza informações de ações ambientais aos clientes?
( ) Sim ( ) Não
10 A empresa incentiva os funcionários a tomarem atitudes ecologicamente corretas?
( ) Sim ( ) Não
SOCIAL - A empresa se desenvolve de forma socialmente justa?
OBSERVAÇÕES
1 São ofertados benefícios empregatícios aos funcionários?
( ) Sim ( ) Não
2 Existem benefícios para a família dos funcionários?
( ) Sim ( ) Não
3 Existem pesquisas de satisfação dos funcionários?
( ) Sim ( ) Não
4 Existe programa de saúde ocupacional e segurança do trabalho?
( ) Sim ( ) Não
5 A empresa investe nos funcionários? Recebem treinamentos de função?
( ) Sim ( ) Não
6 A empresa mantém algum programa social?
( ) Sim ( ) Não
7 Existe preocupação na contratação de portadores de necessidades especiais?
( ) Sim ( ) Não
8 A escolha de materiais privilegia a economia local?
( ) Sim ( ) Não
9 A empresa pesquisa a idoneidade dos fornecedores?
( ) Sim ( ) Não
10 A empresa se preocupa com a qualidade do ambiente de trabalho?
( ) Sim ( ) Não
ECONÔMICO - A escolha dos diferencias sustentáveis são economicamente viável? 1
São realizados estudos de viabilidade econômica dos empreendimentos? (Ex.: VPL, TIR, PAYBACK...)
( ) Sim ( ) Não
2
Houve um acréscimo econômico em virtude dos diferenciais sustentáveis ecolhidos? Se sim, qual a porcentagem acrescida?
( ) Sim ( ) Não
3 A escolha de materiais e diferenciais sustentáveis é viável?
( ) Sim ( ) Não
4 A adoção dos diferenciais sustentáveis gerou o retorno esperado?
( ) Sim ( ) Não
5 A escolha de materiais e diferenciais será utilizada em empreendimentos futuros?
( ) Sim ( ) Não
6 A empresa realiza medições de produtividade?
( ) Sim ( ) Não
7 A empresa retroalimenta os seus indicadores (de orçamento) periodicamente?
( ) Sim ( ) Não
8 A empresa investe em marketing dos diferenciais sustentáveis adotados? Quanto?
( ) Sim ( ) Não
9 A adoção da sustentabilidade na empresa gerou melhoria de produtividade?
( ) Sim ( ) Não
10
A adoção dos diferenciais sustentáveis aumentou a velocidade de venda e valorização do imóvel?
( ) Sim ( ) Não
Tabela 1 – Questionário destinado à avaliação da empresa
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OBSERVAÇÕES
OBSERVAÇÕES
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PROJETOS Questionário aplicado aos projetistas do empreendimento AMBIENTAL Água - O projeto foi elaborado para reduzir consumo de água?
OBSERVAÇÕES
1 Haverá reutilização das águas cinzas?
( ) Sim (
) Não
2 Serão utilizados componentes economizadores de água?
( ) Sim (
) Não
3 Haverá utilização das águas pluviais?
( ) Sim (
) Não
4 Existem medição e controle do uso de água?
( ) Sim (
) Não
( ) Sim (
) Não
5
Existe a facilidade para a manutenção, substituição dos materiais/ componentes dos sistemas-prediais? Energia - Os projetos contemplam a eficiência energética?
OBSERVAÇÕES
Serão utilizadas energias renováveis? (Ex.: painel fotovoltáico, energia eólica, 1 aquecimento solar,etc.)
( ) Sim (
) Não
2 Serão utilizados equipamentos com selos de eficiência energética?
( ) Sim (
) Não
3 Os projetos prevêem redução da ilha de calor? (Ex.: telhado verde,etc.)
( ) Sim (
) Não
Existem projetos alternativos de refrigeração/condicionamento do ambiente? (Ex.: ventilação natural; utilização de brises,etc.)
( ) Sim (
) Não
No projeto de iluminação houve preocupação em utilizar alternativas de redução de 5 consumo de energia? Quais? (Ex.: lâmpadas de baixo consumo, sensores de presença, alterrnativas com iluminação natural)
( ) Sim (
) Não
4
Materiais - Materiais especificados contemplam a sustentabilidade?
OBSERVAÇÕES
1 Foi feito um projeto de alvenaria racionalizada?
( ) Sim (
) Não
2 Foram especificados materiais com conteúdo reciclado ou rapidamente renováveis?
( ) Sim (
) Não
3
Foram especificados materiais (com qualidade e durabilidade) que visam melhorar o desempenho do empreendimento?
( ) Sim (
) Não
4
Foram elaborados projetos de execução para minimizar erros de execução e desperdício de material?
( ) Sim (
) Não
( ) Sim (
) Não
5 Foi feito projetos de fachada que contemplava o uso de tintas atóxicas?
Uso e Ocupação - Os projetos tentaram minimizar os impactos no entorno?
OBSERVAÇÕES
Caso a obra esteja perto de curso d'água ou área de preservação foi desenvolvido 1 um plano para controle de erosão ou sedimentação?
( ) Sim (
) Não
2 Foi pensado um projeto com maior permeabilidade que a exigida?
( ) Sim (
) Não
Foram atendidos todos parâmetros exigidos pela norma de uso ocupação do solo? 3 Caso positivo, há algum além do exigido pela lei?
( ) Sim (
) Não
4 Houve reabilitação/compensação da área ocupada?
( ) Sim (
) Não
Dentro do limite do empreendimento o projeto abordou a humanização das áreas 5 não edificadas (locais sombreados, áreas de lazer, assentos, espaços sociais)?
( ) Sim (
) Não
SOCIAL - Os projetos visam melhorar a qualidade de vida dos usuários?
OBSERVAÇÕES
1 Houve uma análise do impacto na vizinhança na elaboração do projeto?
( ) Sim (
) Não
2 Os projetos atendem a norma de acessibilidade NBR 9050?
( ) Sim (
) Não
3 Os projetos pensaram na intermodalidade de transportes?
( ) Sim (
) Não
Atende aos parâmetros da norma de desempenho em relação ao conforto térmico, 4 acústico e lumínico?
( ) Sim (
) Não
( ) Sim (
) Não
5
Na concepção do empreendimento foram contemplados as facilidades de acesso a bens de consumo, serviços e etc?
ECONÔMICO - A gestão do processo de projeto colabora com a viabilidade do empreendimento?
OBSERVAÇÕES
1 Existe gestão no processo de projetos?
( ) Sim (
) Não
2 Existe compatibilização entre todos os projetos?
( ) Sim (
) Não
3 A empresa utiliza algum programa de integração de projetos?
( ) Sim (
) Não
Foram contemplados/utilizados processos construtivos mais eficientes que evitem 4 perdas?
( ) Sim (
) Não
5 Os projetos prevêem futuras adequações de diferenciais sustentáveis?
( ) Sim (
) Não
Tabela 2 – Questionário destinado à avaliação do empreendimento na etapa de projeto
2648
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Questionário aplicado ao engenheiro responsável pela obra do empreendimento AMBIENTAL Água - O canteiro de obras tem medidas para reduzir consumo de água? 1 Existe reutilização das águas cinzas no canteiro?
( ) Sim ( ) Não
2 São utilizados componentes economizadores de água?
( ) Sim ( ) Não
3 Existe utilização das águas pluviais?
( ) Sim ( ) Não
4 Existe medição e controle do uso de água?
( ) Sim ( ) Não
5 É utilizado sistema de coleta de esgoto?
( ) Sim ( ) Não
Energia - O canteiro contempla a eficiência energética?
OBSERVAÇÕES
1 São utilizadas energias renováveis no canteiro? (Ex.: aquecimento solar)
( ) Sim ( ) Não
2 É realizado um controle ou racionalização de energia?
( ) Sim ( ) Não
3
São feitas revisões periódicas nos equipamentos para garantir seu melhor desempenho energético?
( ) Sim ( ) Não
4
São utilizadas alternativas de redução de energia no canteiro? Quais? (Ex.: lâmpadas eficientes, sensores de presença, luz natural, etc.)
( ) Sim ( ) Não
5
Existe especificação para instalação de um sistema de redução da demanda energética no horário de pico no processo produtivo?
( ) Sim ( ) Não
Materiais - O canteiro tenta reduzir os impactos causados pelos materiais? Exite um controle de qualidade no recebimento de materiais (para evitar 1 desperdícios )? 2
Existe separação dos resíduos recicláveis por classes, segundo resolução 307 do CONAMA ?
OBSERVAÇÕES
OBSERVAÇÕES
( ) Sim ( ) Não ( ) Sim ( ) Não
3 Existe uma preocupação de uma correta destinação destes resíduos?
( ) Sim ( ) Não
Existem metas para redução da geração de entulho (redução do número de 4 caçambas )?
( ) Sim ( ) Não
5 O desperdício produzido dentro do canteiro é reutilizado no processo construtivo? ( ) Sim ( ) Não Impactos no entorno - O canteiro de obras tentou minimizar os impactos no entorno?
OBSERVAÇÕES
A realização de enconstas ou taludes por cortes ou aterros respeitou os requisitos 1 ( ) Sim ( ) Não da NBR 11682? 2 Foi realizado rebaixamento do lençol freático?
( ) Sim ( ) Não
3 O solo está sendo contaminado com RCD's?
( ) Sim ( ) Não
4
Existe um controle da poluição do ar por emissão de material particulado (pó cimento, cal, areia, etc.)
5 Existe preocupação em minizar a geração de ruídos e impactos no entorno?
( ) Sim ( ) Não ( ) Sim ( ) Não
SOCIAL - O canteiro de obras interfere na qualidade de vida dos usuários? 1 Houve uma análise do impacto na vizinhança antes e durante a execução da obra?
( ) Sim ( ) Não
2 Os funcionários recebem incentivos para melhorar a produtividade?
( ) Sim ( ) Não
3 O canteiro atende a norma de acessibilidade NBR 9050?
( ) Sim ( ) Não
4 Houve uma pesquisa sobre influência do fluxo da nova demanda de automóveis?
( ) Sim ( ) Não
5 Os funcionários têm facilidade de acesso ao transporte público?
( ) Sim ( ) Não
ECONÔMICO - Os materiais e métodos utilizados viabilizam a execução do empreendimento? 1 A obra apresenta um cronograma fisíco-financeiro atualizado?
( ) Sim ( ) Não
2 Existe um cadastro e qualificação dos fornecedores de materiais?
( ) Sim ( ) Não
3 É realizada uma medição e controle do desempenho produtivo dos funcionários?
( ) Sim ( ) Não
4 Os diferenciais sustentáveis adotados interferem no processo de execução?
( ) Sim ( ) Não
OBSERVAÇÕES
OBSERVAÇÕES
5 Foram utilizados processos construtivos mais eficientes que minimizem as perdas? ( ) Sim ( ) Não
Tabela 3 – Questionário destinado à avaliação do empreendimento na etapa de canteiro de obras
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PÓS-OBRA Questionário aplicado a empresa responsável pela administração do edifício AMBIENTAL Água - Os diferenciais sustentáveis reduzem o consumo de água?
OBSERVAÇÕES
1 O reuso das águas cinzas para o ducha car funcionam de forma eficiente?
( ) Sim (
) Não
O reservatório de água para captação das águas da chuva contribuem para o 2 consumo menor de água?
( ) Sim (
) Não
3 O condomínio incentiva de alguma forma o uso racional da água?
( ) Sim (
) Não
4 Os equipamentos economizadores de água reduzem o consumo da água?
( ) Sim (
) Não
5 Quais os benefícios encontrados na medição individual de água?
( ) Sim (
) Não
Energia - Os diferenciais sustentáveis promovem a eficiência energética?
OBSERVAÇÕES
1
Houve uma redução no consumo de energia com a utilização dos sensores de presença na área comum?
( ) Sim (
) Não
2
A captação de energia por células fotovoltaicas e placas solares diminuem o consumo enérgetico?
( ) Sim (
) Não
Existe em algum local da edificação paredes duplas que melhorem a variação de ( ) Sim ( temperatura interna? A climatização evaporativa melhora o microclima interno da edificação e reduzem o 4 ( ) Sim ( consumo energético? 3
5
Os ambientes da edificação possuemventilação cruzada para a melhoria da temperatura interna?
( ) Sim (
) Não ) Não ) Não
Materiais - Os materiais aplicados nas edificações contribuem para o meio ambiente? 1
O uso de telhas reaproveitáveis contribuem para a melhoria da temperatura interna ( ) Sim ( da edificação?
OBSERVAÇÕES ) Não
2 O condomínio promove o uso de madeiras de reflorestamento?
( ) Sim (
) Não
3 O uso do filtro altolimpante melhora a qualidade da água?
( ) Sim (
) Não
4 A churrasqueira ecológica localizada na área comum minimiza a poluição do ar?
( ) Sim (
) Não
5 Houve a preocupação com o uso de revestimentos e materiais locais?
( ) Sim (
) Não
Uso e Ocupação - Existe a preocupação com o uso e ocupação do empreendimento?
OBSERVAÇÕES
1 O condomínio propõe metas de desempenho da edificação?
( ) Sim (
) Não
2 Houve preocupação com a preservação da biodiversidade e a ecologia local?
( ) Sim (
) Não
3 Os diferenciais sustentáveis minimizam os custos de manutenção do condomínio? ( ) Sim (
) Não
A manutenção preventiva dos sistemas e equipamentos consumidores de água e 4 de energia é realizada periodicamente?
( ) Sim (
) Não
O condomínio realiza manutenções periódicas para preservar o bom estado da construção?
( ) Sim (
) Não
5
SOCIAL - O empreendimento promove a melhoria da qualidade de vida dos moradores e da comunidade? 1
A implantação do ducha car e do comércio local (lojas) promovem incentivo social ( ) Sim ( para a comunidade?
) Não
2
A coleta seletiva contribui socialmente para os moradores e a comunidade como um todo?
( ) Sim (
) Não
( ) Sim (
) Não
( ) Sim (
) Não
( ) Sim (
) Não
Houve diminuição da pixação nos muros do empreendimento com a distribuição de cestas básicas para a comunidade? Foi realizado um estudo de impacto com a vizinhança? Se sim, houve melhoras 4 positivas para o condomínio e a comunidade? 3
5
A edificação está adaptada emtodos os seus espaços para receberem portadores de necessidades especiais?
ECONÔMICO - Os diferenciais sustentáveis contribuem economicamente os moradores e a comunidade? 1 O uso dos diferenciais sustentáveis promoveram a redução do consumo de água? ( ) Sim (
) Não
O uso dos diferenciais sustentáveis promoveram a redução do consumo 2 energético?
( ) Sim (
) Não
3 A coleta seletiva contribui economicamente para o condomínio?
( ) Sim (
) Não
O comércio local (lojas) promovem ganhos financeiros para os moradores e o 4 condomínio?
( ) Sim (
) Não
5 A utilização do ducha car promovem ganhos financeiros para o condomínio?
( ) Sim (
) Não
OBSERVAÇÕES
OBSERVAÇÕES
Tabela 4 – Questionário destinado à avaliação do empreendimento na etapa de pós-ocupação
2650
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4. ESTUDO EXPLORATÓRIO Para a seleção da empresa, foram considerados os seguintes critérios: ser uma empresa construtora de edifícios residenciais de médio a grande porte, atuar na cidade de Goiânia e cidades do entorno, e também possuir empreendimentos já executados ou em fase de execução, que estejam em conformidade com os requisitos sustentáveis. 4.1. Caracterização da Empresa A empresa avaliada é uma construtora e incorporadora que tem catorze anos de atuação no mercado e que investe em tecnologias sustentáveis como meio de viabilizar sua consolidação no mercado em que atua. Ela foi fundada em 1997 e é uma empresa familiar que está em atividade, desde a sua origem, nas cidades de Goiânia - GO, Aparecida de Goiânia - GO, e em Brasília - DF, na área de construção e incorporação no setor habitacional de médio porte. Atualmente trabalha em um empreendimento de habitação multifamiliar vertical, em fase de construção, e em outro em fase de elaboração dos projetos. 4.2. Caracterização do Empreendimento O empreendimento selecionado para ser ambientalmente avaliado, possui área total construída de 37.757,21 m² e área do terreno de 5.977,68 m². O empreendimento, em sua totalidade, é composto por três torres residenciais, conforme Figura 1, com 288 unidades no total, distribuídos em 24 pavimentos tipos, subsolo, térreo e mezanino. Os pavimentos são constituídos por quatro apartamentos, sendo dois apartamentos com duas suítes, totalizando uma área de 63,37 m² cada um, e dois apartamentos com três suítes, com área de 76,13 m² para cada apartamento.
Figura 1- Planta de implantação e imagem do empreendimento escolhido como objeto de estudo
5. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 5.1. Empresa Mediante as respostas, foi observado que não são adotadas práticas frequentes com preocupação ambiental. No entanto, existem ações esporádicas neste sentido, tais como: utilização de papel reciclado e campanhas informais para redução de consumo de energia e água.
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No que diz respeito ao pilar social da sustentabilidade, foi identificada uma ação social da empresa em parceria com uma instituição de caridade, porém em relação aos benefícios empregatícios dos funcionários, a empresa cumpre somente as exigidas pelas leis trabalhistas. Quanto ao aspecto econômico, a empresa atendeu a maioria dos requisitos presentes no questionário, resultando em benefícios como: a diluição do acréscimo de 3% a 4% no custo da obra devido à adoção de diferenciais sustentáveis nas unidades habitacionais, sem dificultar seu potencial competitivo; previsão do uso de materiais sustentáveis em empreendimentos futuros; geração de mídia espontânea; valorização do imóvel e aumento da velocidade de vendas, associados a esses diferenciais. 5.2. Projetos No que se refere às questões ambientais relacionadas com a concepção do empreendimento, obtiveram-se respostas positivas, o que denota preocupação da equipe de projetos com a redução dos impactos no meio ambiente. Alguns dos diferenciais adotados pela equipe podem ser listados: • • • • • • • • • •
Medição individual para controle do consumo de cada unidade; Re-utilização de águas da chuva; Dispositivo economizador de água nas descargas sanitárias; Dispositivos economizadores de energia, como sensores de presença e botoeiras; Uso de energia solar para aquecimento da água das piscinas e iluminação das áreas comuns; Uso de telhado verde para a diminuição de ilhas de calor; Coleta seletiva do lixo; Uso de tinta atóxica; Uso de telhas produzidas com materiais recicláveis; Uso de equipamentos com redução de impactos ambientas, como churrasqueiras ecológicas.
Na análise da categoria social, observou-se que houve uma preocupação com o estudo do impacto na vizinhança no momento da concepção do empreendimento. Além disso, constatou-se que o projeto atende á norma de acessibilidade NBR 9050 (ABNT, 2004) nas áreas comuns. No entanto, nenhuma unidade habitacional foi adaptada ao uso de portadores de necessidades especiais. Um diferencial encontrado foi o centro de conveniências, que trouxe facilidades tanto aos moradores do empreendimento, quanto à comunidade do entorno. Na entrevista, nenhum requisito da categoria econômica foi atendido. Observou-se que a empresa não realiza medição de produtividade, e os indicadores de orçamento não são retroalimentados periodicamente, a fim de gerar melhorias no processo de produção como um todo. 5.3. Canteiro de obras Durante a entrevista foi possível constatar que a sustentabilidade relacionada ao processo executivo em suas três dimensões deixa muito a desejar, pois o método construtivo utilizado ainda é o tradicional, sem inovações para redução de perdas e minimização dos impactos ambientais. As respostas acerca das questões ambientais foram todas negativas. 2652
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No que diz respeito às questões sociais, os funcionários recebem incentivos financeiros para melhoria de produtividade e tem facilidade de acesso ao transporte público. Uma ação observada com intuito de conscientizar a equipe sobre a importância da reciclagem de materiais foi a campanha interna para que os funcionários trouxessem lixo doméstico ao canteiro da obra. A empresa os destinou corretamente para a coleta seletiva, e por fim houve uma premiação aos que trouxeram maior quantidade de material reciclável. Com o intuito de minimizar os desperdícios e melhorar a produtividade, a empresa tentou implementar um projeto de alvenaria racionalizada. Este projeto não foi utilizado em sua totalidade por falta de treinamento da mão de obra e carência de fornecedores de blocos cerâmicos qualificados. Constatou-se que existe um acompanhamento do cronograma físico-financeiro, e um cadastro de qualificação dos fornecedores, porém não é realizada uma medição de desempenho da produtividade dos funcionários para retroalimentação de empreendimentos futuros. 5.4. Pós-obra Foi agendada uma entrevista com a empresa administradora do condomínio. No entanto, constatou-se que apenas dois apartamentos estavam habitados até o momento. Sendo assim, tornou-se inviável a avaliação da sustentabilidade do empreendimento depois de ocupado pelos usuários. Futuramente será realizada nova entrevista para essa avaliação. 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS Observou-se que o empreendimento como um todo desde a fase de projetos até o pós-entrega foi um despertar para a empresa. Por meio de sua execução, observou-se que não é inviável acrescentar diferenciais sustentáveis em edificações de médio padrão, apesar de não ser uma prática dominada pelo mercado goiano. Destaca-se que com a crescente preocupação da população acerca dos aspectos da sustentabilidade, o edifício gerou grande quantidade de mídia espontânea, solidificando a imagem da empresa, sem aumentar os custos com marketing. O fato de o edifício ter sido um sucesso de vendas mostra que o mercado está aberto para essa tendência e que é viável investir neste tema. Percebeu-se que alguns materiais considerados sustentáveis ainda não atingem um padrão de qualidade aceitável pelo consumidor. É o caso da tinta atóxica, que se mostrou pulverulenta, o que pode acarretar em problemas a saúde do usuário, além de deixá-lo insatisfeito com o acabamento e podendo gerar manifestações patológicas nas primeiras idades. Foi constatado que a maioria das propostas de sustentabilidade que a empresa oferece, são aplicadas para o imóvel depois de ocupado. Entretanto, ainda não existem unidades habitacionais ocupadas em número suficiente para realizar uma avaliação eficaz, já que atualmente existem apenas duas unidades com moradores. O processo construtivo utilizado foi o tradicional, sem ações específicas para redução de perdas e minimização do impacto no meio ambiente. No mercado já existem práticas racionalizados que podem ser adotadas com essa finalidade, como exemplo a alvenaria racionalizada e a utilização de formas e tapumes metálicos. Por fim, a diretoria da empresa estudada mostrou-se receptiva a práticas sustentáveis, incluindo vários itens no projeto com o foco de reduzir o impacto ambiental negativo. Entretanto, ainda existe uma necessidade de ações que visam garantir o comprometimento e
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conscientização dos colaboradores da empresa, especificamente dos engenheiros e equipe de produção. REFERÊNCIAS FOSSATI, M. Metodologia para avaliação da sustentabilidade de projetos de edifícios: o caso de escritórios em Florianópolis. 2008. 342 f. Tese (Doutorado) – Universidade de Santa Catarina, Florianópolis, 2008. FUNDAÇÃO VANZOLINI. Referencial técnico de certificação, processo AQUA: construção ambiental. São Paulo: Fundação Vanzolini, 2010. SILVA, V.G. Avaliação da sustentabilidade de edifícios de escritórios brasileiros: diretrizes e base metodológica. 2003. 210f. Tese (Doutorado) - Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2003. SILVA, V. G. Avaliação do desempenho ambiental de edifícios. Revista Qualidade na Construção, n. 25, p.14-22, ago. 2000. SILVA, V.G. Documento 5 - Metodologias de avaliação de desempenho ambiental de edifícios: estado atual e discussão metodológica. IN: Habitação mais sustentável. Projeto Tecnologias para Construção Habitacional mais Sustentável. São Paulo, 2007, 60p. (Projeto Finep 2386/04) VILHENA, J. M. Diretrizes para sustentabilidade das edificações. Gestão e Tecnologia de Projetos, São Paulo, v.2, n.2, p.59-78, 2007.
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