Avaliação perceptiva da satisfação corporal dos alunos do Colégio de Aplicação João XXIII – UFJF

September 13, 2017 | Autor: A. Revista Interd... | Categoria: Educación, Sociologia, Educação Física, Sociología, Educação, Antropologia Do Corpo E Da Saúde
Share Embed


Descrição do Produto

Avaliação perceptiva da satisfação corporal dos alunos do Colégio de Aplicação João XXIII – UFJF Samuel Moreira de Araújo, Beatriz Gomes de Souza, Carla Beatriz da Silva Rafael e Jéssica Sobrinho Teixeira Universidade Federal de Juiz de Fora, Minas Gerais (Brasil)

Cátia Pereira Duarte Universidade Gama Filho/ C. A João XXIII - Juiz de Fora, Minas Gerais (Brasil)

A Imagem Corporal se constitui por aspectos fisiológicos, libidinais e sociológicos, fatores esses de grande relevância para o universo dos adolescentes, principalmente sobre o comportamento e a idealização de um corpo ideal. Como vem sendo pregado pelos meios de comunicação, a cultura por um corpo belo é sinônimo de um corpo saudável e esta problemática vem acarretando uma série de transtornos comportamentais, como vigorexia e anorexia, aos adolescentes em busca pelo corpo perfeito. Como a Educação Física vem adquirindo espaço no ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio), o tema da imagem corporal está em evidência no âmbito escolar, fazendo com que professores e alunos reflitam sobre a temática. Assim, este estudo visa identificar o nível de satisfação corporal de 78 alunos dos 1°s anos do Ensino Médio do Colégio de Aplicação João XXIII – UFJF (C. A. João XXIII) na cidade de Juiz de Fora por meio de uma Escala de Silhuetas proposto por Thompson e Gray (1995). A pesquisa atingiu seu objetivo, dando visibilidade às distorções apresentadas pelos meninos e meninas, além de sinalizar o grau de insatisfação corporal do grupo analisado. The Body Image is constituted by physiological, libidinal and sociological factors such great relevance to the universe of adolescents, mainly on the behavior and design a body ideal. As has been nailed by the media, the culture of a beautiful body is synonymous with a healthy body and this issue has been causing a number of behavioral disorders such as anorexia and vigorexia, adolescents in search for the perfect body. As Physical Education is acquiring space in ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio), the topic of body image is evident in the school, making teachers and students to think on the theme. This study aims to identify the level of satisfaction with body of 78 students from years 1 s High School Colégio de Aplicação João XXIII - UFJF (C.A. João XXIII) in the city of Juiz de Fora using test set of profiles offered by Thompson and Gray (1995). The survey achieved its goal, giving visibility to the distortions caused by the boys and girls, and signal the degree of body dissatisfaction in the group analyzed. Palavras-chaves: adolescentes, imagem corporal, e educação física. Keywords: adolescents, body image, and physical education.

AGIR - Revista Interdisciplinar de Ciências Sociais e Humanas. Ano 1, Vol. 1, n.º 2, ago 2013

135

EDUCAÇÃO E DESIGUALDADE

INTRODUÇÃO O tema Imagem Corporal vem sendo cada vez mais explorado pela educação física, principalmente pelo envolvimento no processo de educação corporal a qual estamos diretamente ligados, e pelos conteúdos transmitidos pelos professores deste componente curricular não ficar restrito aos temas do movimento, da saúde, mas propõe especialmente no ensino médio, possibilitar ao aluno a compreensão da atividade motora e do universo no qual a mesma está inserida. É imprescindível notar as modificações contínuas que ocorrem dentro dessa estrutura complexa e subjetiva que é o corpo, principalmente sobre a imagem que criamos de maneira subjetiva sobre nosso corpo. A figuração do próprio corpo formada e estruturada na mente do individuo, ou seja, a maneira como o corpo se apresenta para si próprio compõe a imagem corporal através das sensações sinestésicas construídas pelos sentidos, oriundos de experiências vivenciadas pelo individuo. Podemos dizer que Imagem Corporal se constitui por aspectos fisiológicos, libidinais e sociológicos, fatores esses de grande relevância para o universo dos adolescentes, principalmente a respeito do comportamento e da idealização de um corpo ideal (Tavares, 2003; Schilder, 1994). A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera o período delimitado como adolescência aquele que corresponde dos 10 aos 19 anos de idade. Este é caracterizado por mudanças físicas aceleradas e características da puberdade, diferentes do crescimento e desenvolvimento que ocorrem em ritmo constante na infância. Essas alterações surgem influenciadas por fatores hereditários, ambientais, nutricionais e psicológicos. Nesse período de turbilhões de emoções que os adolescentes estão envolvidos, podemos notar em meio às transformações hormonais, funcionais, afetivas e sociais, que as alterações corporais adquirem importância fundamental fazendo com que esses adolescentes tornem-se escravos de um ideal, ressaltando o narcisismo e impondo para si mesmos uma disciplina extremamente severa, por vezes dolorosa em busca de um corpo ideal (Valença e Germano, 2009). Essa imagem idealizada que o adolescente carrega consigo de um corpo esguio, belo e AGIR - Revista Interdisciplinar de Ciências Sociais e Humanas. Ano 1, Vol. 1, n.º 2, ago 2013

136

EDUCAÇÃO E DESIGUALDADE

forte, pode evidenciar distúrbios de imagem corporal que por muitas vezes pode acarretar à prática excessiva de exercícios, uso de anabolizantes e na maioria das vezes os transtornos alimentares. A ocorrência de transtornos alimentares vem aumentando significativamente nos últimos anos o que tem acarretado uma grande preocupação para profissionais da área de saúde e das redes educacionais a buscarem medidas a fim de orientar e esclarecer esse público. Com estas intenções, este trabalho tem como objetivo verificar o nível de insatisfação corporal dos alunos dos 1°s anos e espera oferecer subsídios para discussões sobre a importância da imagem corporal nos conteúdos das aulas de educação fisica, além de oferecer subsídios necessários para estimular professores de educação fisica e demais educadores reflexão sobre a temática.

METODOLOGIA Para este estudo realizamos uma pesquisa quali-quantitativa com 78 estudantes dos 1°s anos do ensino médio do Colégio de Aplicação João XXIII - UFJF a fim de verificar o nível de satisfação corporal destes alunos através da Escala de Silhueta proposta por Thompson e Gray (1995) validado para o público em questão por Conti (2009). O grupo pesquisado correspondeu a estudantes envolvidos integralmente com os compromissos escolares, com aulas no período da manhã e atividades optativas no período da tarde, o que inclui treinos esportivos. São jovens que possuem acesso livre à internet e aos meios de comunicação, como televisão, jornais e revistas. Sendo assim, a amostra apresentou certa homogeneidade de características culturais e socioeconômicas (Conti et al., 2005). Para avaliação da insatisfação corporal dos adolescentes no âmbito dessa escola, realizamos uma pesquisa quali-quantitativa realizada com 78 alunos do 1° ano do Ensino médio, sendo 36 meninos e 42 meninas com idade entre 14 e 15 anos do C. A. João XXIII. Os alunos convidados como voluntários tiveram que ter o Termo de Consentimento Livre Esclarecido (TCLE), assinado pelos responsáveis e foram informados sobre o objetivo e o caráter voluntário de sua participação. Foram utilizados AGIR - Revista Interdisciplinar de Ciências Sociais e Humanas. Ano 1, Vol. 1, n.º 2, ago 2013

137

EDUCAÇÃO E DESIGUALDADE

como critério de exclusão os alunos ausentes e os que não trouxeram o TCLE assinado pelos responsáveis. Para realizar a coleta dos dados, os alunos tiveram que trazer preenchido pelos responsáveis um termo de consentimento livre e esclarecido, momento onde ficaram sabendo que a pesquisa ofereceria riscos mínimos conforme Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde sendo este aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal de Juiz de Fora estando registrado sob o protocolo CAAE 01940.180.000-08.

ANALISE DOS DADOS No primeiro momento, foi aplicado aos 78 alunos (36 meninos e 42 meninas) o teste de Escala de Silhuetas proposto por Thompson e Gray (1995) que é composto por 18 silhuetas de figuras humanas numeradas, sendo nove femininas e nove masculinas que variam com uma delicada graduação de 1 (muito magro) a 9 (muito gordo). Para o preenchimento da escala solicitou-se ao adolescente que respondesse duas questões: 1“Escolha uma única figura que melhor lhe representa no momento”; 2- “Escolha uma única figura que melhor representa a forma que gostaria de ter/ser”. No caso das meninas, observamos que a silhueta 7 foi assinalada por cerca de 36 meninas (80,95%), o que ressaltou que as mesmas estavam se sentindo mais gordas e insatisfeitas corporalmente. Como corpo ideal, a silhueta 5 foi sinalizada por cerca de 32 meninas (76,19%) deixando claro o real interesse em redução de áreas corporais e ressaltando assim a insatisfação corporal das mesmas. Quanto aos fatores de risco, para meninas, sabe-se que há a internalização do modelo ocidental contemporâneo de beleza, atrelado aos ganhos psicossociais. A dieta é utilizada como uma estratégia para alteração do seu físico, para assim recuperar e se aproximar do modelo idealizado (Stice et al, 2000). Segundo Conti (2009) e Saikali (2004) a anorexia e bulimia nervosas são caracterizadas por preocupações mórbidas com o peso, formas corporais, manifestações distorcidas e caóticas dos padrões alimentares. AGIR - Revista Interdisciplinar de Ciências Sociais e Humanas. Ano 1, Vol. 1, n.º 2, ago 2013

138

EDUCAÇÃO E DESIGUALDADE

Um dos fatores que corroboram com a elevada ocorrência de transtornos alimentares é o ideal de beleza pregado em nossa sociedade, ao longo dos séculos, as mulheres foram levadas ao extremo para alcançar o padrão de beleza ditado pela cultura dominante. Como um fator atrativo a sexualidade temos a busca excessiva da magreza. Hoje o emagrecimento ocorre em virtude de dietas, jejuns ou exercícios em excesso, já no público masculino encontramos o ideal de um corpo delineado muscularmente e assim pregado para enfatizar ser portador dos atributos físicos e morais necessários à competição entre pares. Para 18 meninos (50%) ficou sinalizado com maior evidencia a silhueta 4 ressaltando que estes se sentiam mais magros. Como corpo ideal 28 meninos (77.77%) assinalaram a silhueta 5, o que nos revelou a idéia central de aumentar as áreas corporais, desejando um corpo mais robusto e forte evidenciando assim, certa insatisfação corporal. Atualmente encontramos as patologias emocionais estimuladas pela cultura, em que a vigorexia se caracteriza por uma preocupação excessiva em ficar forte a todo custo. Uma das observações psicológicas é que essas pessoas têm vergonha do próprio corpo, recorrendo assim a exercícios e a fórmulas mágicas para acelerar o fortalecimento, como por exemplo, o uso de esteróides anabolizantes. Para Smolak et al. (2001), a imagem corporal é um fenômeno que envolve fortemente os gêneros. Em um passado recente, havia o predomínio da idéia de que meninos e homens não apresentavam problemas relacionados à insatisfação corporal. Atualmente, sabe-se que isto não é verdade, as meninas são mais preocupadas com peso e meninos, em aumentar o tamanho e seus músculos. Meninos e meninas apresentaram diferenças em relação à satisfação e insatisfação corporais, o que provavelmente sinaliza mecanismos e reações específicas atreladas ao sexo. Uma das razões para a menina ser mais insatisfeita em relação ao tamanho e peso corporais é o fato de julgar-se como “gorda” quando estão na média ou até abaixo do peso corporal. Já meninos mostram-se mais interessados em estar grandes, no entanto, com massa muscular. Para Hill e Lynch (1983), de acordo com a maturação física e emocional, os jovens começam a se identificar mais intensamente com os estereótipos de seus pares, AGIR - Revista Interdisciplinar de Ciências Sociais e Humanas. Ano 1, Vol. 1, n.º 2, ago 2013

139

EDUCAÇÃO E DESIGUALDADE

querendo igualar-se ao mesmo. Para meninas, há a ênfase na importância dos atrativos femininos como um critério de avaliação (Stice et al., 2000), sendo que, na cultura ocidental, este atrativo físico está intrinsecamente atrelado à magreza. Já para os meninos, em contraste, a ênfase é dada à construção de um corpo mesomorfo, associado à masculinidade. No Brasil temos a diversidade como uma característica marcante, e segundo (Maldonado, 2006) a mídia mostra seu desprezo pela riqueza de tipos, de raças, pela própria mestiçagem, insistindo num padrão único de beleza tanto para mulheres quanto para homens. Segundo Andrade e Bosi (2003), há evidências de que a mídia promove distúrbios da imagem corporal e alimentar e que o ideal de corpo perfeito preconizado pela nossa sociedade e veiculado pela mídia leva adolescentes a uma insatisfação crônica com seus corpos, aumentando assim suas necessidades básicas, seduzindo-o para o alcance do corpo perfeito. Entre adolescentes temos uma forte influência da mídia em seu conjunto mais amplo, seja através de informações não apenas originadas da televisão e da internet, mas também à o direcionamento a sua faixa etária e desenvolvimento com informações e noticiários que estimulam o uso de produtos dietéticos e práticas alimentares para emagrecimento (Serra e Santos, 2003) para atingir padrões de beleza e de saúde que, muitas vezes, são incompatíveis com as condições socioeconômicas do jovem ou com sua fase de crescimento, deficiências nutricionais, sentimentos de frustração e alterações na imagem corporal (Feijó e Oliveira, 2001). Levando-se em conta o papel que a mídia faz em ditar tais normas de beleza, cabe a nós professores de educação física, enquanto educadores esclarecer e promover aos alunos discussões a cerca da pratica de exercícios regulares a fim de ser ter uma boa saúde. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) (Brasil, 2000) propõem que o professor interprete, relacione e tente compreender junto com seus alunos as práticas corporais, fazendo com que estes além de reconhecer a importância da atividade física no seu dia a dia, assumam uma postura crítica em relação a ela e às mudanças no seu comportamento corporal e social. AGIR - Revista Interdisciplinar de Ciências Sociais e Humanas. Ano 1, Vol. 1, n.º 2, ago 2013

140

EDUCAÇÃO E DESIGUALDADE

Enfatizando as propostas do PCN, o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) no ano de 2009, insere em seu conteúdo a Matriz de Referência de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, a qual aborda um dos conteúdos da Educação Física, que visa compreender e usar a linguagem corporal como relevante para a própria vida, integradora social e formadora da identidade. É imprescindível que a Educação Física tenha como tema de discussão em sala de aula este padrão corporal, suas influências culturais sobre este padrão de beleza, as estratégias que a mídia utiliza para divulgá-lo, os produtos e procedimentos oferecidos pelo mercado da beleza e finalmente oferecer uma oportunidade para os alunos possam refletir sobre o tema.

CONCLUSÃO O presente estudo desenvolveu uma análise a partir da aplicação de um conjunto de Silhuetas proposto por Thompson e Gray (1995) e validado por Conti (2009) para o público adolescente para avaliar a exatidão perceptiva da satisfação corporal, e após a conclusão do mesmo chegamos a um resultado diferente do nosso objetivo. Nessa escola foi possível destacar através desse estudo a visibilidade dada que meninos têm distorção de tamanho para menos e as meninas para mais, e além de poder diagnosticar o problema em questão, sugerimos possibilitar novas reflexões didáticas para trabalhar com estes alunos a imagem corporal no ano seguinte. Sugere-se que sejam realizados seminários interdisciplinares a fim de esclarecer, informar aos alunos os principais motivos dessas distorções, os padrões impostos pela sociedade e pela mídia e ressaltar a diversidade cultural existente para abordar esse tema em aulas de educação física para minimizar a busca de um padrão corporal definido influenciando de forma significativa a imagem corporal desses adolescentes e tentando assim reduzir tamanhas distorções corporais.

AGIR - Revista Interdisciplinar de Ciências Sociais e Humanas. Ano 1, Vol. 1, n.º 2, ago 2013

141

EDUCAÇÃO E DESIGUALDADE

REFERÊNCIAS Andrade, A. e Bosi, M. L. M. (2003). Mídia e subjetividade: impacto no comportamento alimentar feminino. Rev. Nutr. [online]., vol.16, n.1, pp. 117-125. BRASIL (2000). Parâmetros curriculares nacionais: Ensino Médio: Educação Física/ Secretaria de Ensino Fundamental. MEC/SEF. Brasília. p. 198. Conti, M. A., Frutuoso, M. F. P. e Gambardella, A. M. D. (2005) Excesso de peso e insatisfação corporal em adolescentes. Revista. Nutrição, Campinas, 18(4):491-497, jul./ago. Conti, M. A., Costa, L. S. Peres, S. V. e Toral N. (2009). A Insatisfação Corporal de Jovens: Um Estudo Exploratório. Physis Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, 19 [ 2 ]: 509-528. ENEM (Exame nacional do Ensino Médio). Acedido em: 19 de junho de 2010, em: http://www.enem.inep.gov.br/pdf/Enem2009_matriz.pdf. Feijó, R. B. e Oliveira, E. A. (2001). Comportamento de risco na adolescência. Jornal de Pediatria, Vol. 77, Supl.2. Hill, J. P.; Lynch, M. E. (1983). The intensification of gender-related role expectations during early adolescence. In: BROOKS-GUNN, J.; PETERSEN, A. C. (Eds.). Girls at Puberty: Biological and psychosocial perspectives. Plenum. New York. 54-69. Maldonado, G. R. (2006). A Educação Física e o adolescente: a imagem corporal e a estética da transformação na mídia impressa. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte, 5(1):59-76. Saikali, C.J.; Soubhia, C.S.; Scalfaro, B.M.; Codás T.A. (2004). Imagem corporal nos transtornos alimentares. Revista. Psiquiatria Clinica, 31 (4); 164-166. Serra, G. M. A e Santos, E. M. (2003). Saúde e mídia na construção da obesidade e do corpo perfeito. Ciênc. saúde coletiva [online], vol.8, n.3, 691-701. Schilder, P. (1994). .A imagem do corpo - as energias construtivas da psique. Martins Fontes. São Paulo. Smolak, L.; Levine, M.; Thompson, J. K. (2001). The use of the Sociocultural Attitudes Towards Appearance Questionnaire with middle school boys and girls. International Journal of EatingDisorders, v. 29, p. 216-223, Stice, E., Haiward, C., Cameron, R. P., Killen, J. D., Taylor, C. B. (2000). Body image and eating related factors predict onset of depression in female adolescents: A longitudinal study. Journal of Abnormal Psychology, v. 109, p. 438–444. Tavares, M.C.G.C.F. (2003). Imagem corporal: conceito e desenvolvimento. Manole. Barueri, SP. Thompson, M. A.; Gray, J. J. (2005). Development and validation of a new body-image assessment scale. Journal of Personality Assessment, v. 64, n. 2, p. 258-269. Valença, C. N. e Germano, R. M. (2009). Percepção da auto-imagem e satisfação corporal em adolescentes do cuidado integral na enfermagem. Rev. Rene. Fortaleza, v. 10, n. 4, p. 173-180, out./dez. AGIR - Revista Interdisciplinar de Ciências Sociais e Humanas. Ano 1, Vol. 1, n.º 2, ago 2013

142

Lihat lebih banyak...

Comentários

Copyright © 2017 DADOSPDF Inc.