Avaliar o Nível de Estresse em Professores de Uma Escola Municipal de Belo Horizonte

June 16, 2017 | Autor: Márcio Marçal | Categoria: Ergonomics, Stress
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9° CONGRESSO DE STRESS DA INTERNATIONAL STRESS MANAGEMEMT ASSOCIAT ION NO BRASIL ISMA-BR 23 a 25 de junho de 2009 Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil

AVALIAR O NÍVEL DE ESTRESSE EM PROFESSORES DE UMA ESCOLA MUNICIPAL DE BELO HORIZONTE MÁRCIO ALVES MARÇAL1, JOSÉ ALEXANDRE DE MORAES FILHO2, MARCELOFERREIRA DA COSTA2, VALÉRIA ELIZABETH RIBEIRO2 1 Professor da Faculdade Pitágoras, Belo Horizonte - MG. 2 Acadêmicos da Faculdade Pitágoras, Belo Horizonte – MG. e-mail: [email protected]

Introdução: O estresse gera reações e modificações do organismo de caráter adaptativo químico e fisiológico, com o objetivo de manter a homeostase. Porém, quando os estímulos estressantes, sejam eles internos ou externos, ultrapassam o limite de adaptação e defesa do organismo, este se torna suscetível a danos na saúde física e psicológica. Objetivo: Avaliar o nível de estresse e os fatores de risco pessoais e ocupacionais na atividade de professore de uma escola municipal de Belo Horizonte/MG. Métodos: Participaram deste estudo professores regentes, ou seja, aqueles que estão atuando dentro da sala de aula, perfazendo um total de 45 professores nos três turnos. Todos são efetivos por mais de 3 anos nesta escola. A faixa etária dos docentes varia de 28 a 50 anos, sendo 30 do sexo feminino e 15 do sexo masculino. Foram excluídos, professores que estão na função administrativa, como coordenador pedagógico, coordenador de turno, direção e vice-direção. Para avaliar o nível de estresse foi utilizado o Inventário de Sintomas de Stress de Lipp (ISS) (Lipp & Guevara, 1994). Foi aplicado o Teste de Glazer com o objetivo de avaliar o perfil do comportamento dos professores e finalmente foi feita uma entrevista estruturada para identificar os possíveis fatores de riscos ocupacionais relacionados ao estresse. Resultados e Discussão: O resultado do questionário ISS ilustra que 46,66 % dos professores estão exclusivamente na fase de resistência, 20% se encontram na fase de alerta e resistência e 20% se encontram na fase de resistência e exaustão. Apenas 13,34 % não apresentaram sintomas relativos ao stress no período que foram avaliados. O teste de Glazer é graduado de A1, A2, AB, B2 e B1. O comportamento tipo A1 é caracterizado por uma preocupação quantitativa, ritmo rápido e impetuosidade, e do seu oposto, o comportamento B1 é caracterizado pela paciência e ponderação. Assim, foi verificado que 13,2 % dos professores se enquadram no perfil A1, 60% se enquadram no comportamento A2 e 26,8% no comportamento AB. Nenhum docente foi classificado como tendo o comportamento B2 e B1. Este fato reforça o alto índice de estresse observado nos professores. Dentre os fatores ocupacionais relatados como mais estressantes em ordem decrescente de queixa temos: Medo de agressão física pelos alunos, falta de respeito dos alunos, falta de incentivo para qualificação, baixos salários, cobrança da chefia, falhas de comunicação e falta de material didático. Conclusão: Podemos concluir que o nível de estresse é elevado entre os professores e que medidas preventivas devem ser implementadas para tentar solucionar ou minimizar o problema. Palavras-chaves: Estresse, professores, serviço público municipal, saúde do trabalhados.

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