BELMIRO FERNANDES PEREIRA, JORGE DESERTO (orgs.), Symbolon I – Amor e Amizade. Porto, Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 2009, 123 pp. ISBN: 978-972-8932-55-8

May 22, 2017 | Autor: Ricardo Nobre | Categoria: Classics
Share Embed


Descrição do Produto

CENTRO DE ESTUDOS CLÁSSICOS FACULDADE DE LETRAS DE LISBOA

EVPHROSYNE R E V I S TA

DE

FILOLOGIA

NOVA SÉRIE – VOLUME XXXIX

MMXI

CLÁSSICA

V LIBRI RECENSITI

462

LIBRI RECENSITI

e a avareza de Claudiano. A ambiguidade do discurso panegírico é também o tema da comunicação de R. Alexandre (“Pudor et libertas: l’irrévérence selon Sidoine Apollinaire”, pp. 327-345). Através dos poemas panegíricos de Sidónio Apolinar (Avito, Majoriano e Antémio – poemas considerados como exemplo de um poeta com o sentido dos seus deveres oficiais), o autor procura compreender um ideal poético, sobretudo no que diz respeito a possibilidades de irreverência, e em que medida o poeta efectivamente o é, atendendo às particularidades das suas relações com cada um daqueles imperadores. Aparece assim um discurso que, por vários processos, esconde ataques ao poder. Deste modo, considera-se que o poeta não deita a perder o seu ideal de libertas. A comunicação de Marisa Squillante é feita com base em Ausónio. O mito de Eco e Narciso, recontado no epigrama 11 de Ausónio, a partir de Ovídio, é lido como um discurso sobre a ilusão da literatura. Nesta perspectiva, a literatura pode ser considerada como um reflexo da realidade que deste modo tem uma existência parcial. Com base neste pressuposto, a autora considera ser a poesia de Ausónio constituída por palavras e imagens autoreferenciais que se assinalam a si próprias com uma pura função textual. A última comunicação, porque aborda a natureza do texto, sendo este considerado no seu aspecto ilusório, situa também a questão no plano do discurso, presente numa boa parte das comunicações, na medida em que abordam a problemática em debate tomando como base a ambiguidade ou sobretudo a ambivalência do discurso poético. Nestes casos, a ambivalência discursiva é intencionalmente trabalhada de tal modo que dela resulta um objecto específico que consideramos na categoria da arte. Sendo, porém, a ambivalência inerente ao próprio discurso humano, este objecto poético é construído face a um outro plano discursivo – o do poder – que, sendo umas vezes intencionalmente trabalhado e outras não, é também ele de natureza ambivalente, como se mostra, de diferentes formas, nas primeiras comunicações sobre o poder de Augusto. MARIA MAFALDA DE OLIVEIRA VIANA

BELMIRO FERNANDES PEREIRA, JORGE DESERTO (orgs.), Symbolon I – Amor e Amizade. Porto, Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 2009, 123 pp. ISBN: 978-972-8932-55-8 “Para pensar fórmulas e conceitos que ainda hoje modelam (…) a civilização europeia” surge Symbolon, publicação da responsabilidade da área de Estudos Clássicos do Departamento de Estudos Portugueses e Estudos Românicos da Faculdade de Letras da Universidade do Porto. O volume em epígrafe, dedicado ao tema ‘Amor e Amizade’, resulta de um “encontro com tradutores e investigadores que nos podem conduzir até aos símbolos do mundo moral, político e religioso da antiguidade greco-latina.” Organizado numa base cronológica dos textos estudados, a obra é também um subsídio para o estudo da teoria das emoções na Antiguidade com prolongamentos medievais na última contribuição. O primeiro ensaio, “Ulisses e Nausícaa ou o desencontro do amor”, da autoria de Frederico Lourenço, analisa o episódio do encontro de Ulisses com Nausícaa, na Odisseia. A partir dele, o A. reflecte sobre o papel de Nausícaa na economia da narrativa, sobre alguns problemas de datação histórica do episódio (que o ensaísta resolve com justificação poética), estudando igualmente a originalidade filológica e linguística do passo. O A. defende ainda que os afectos expressos nos poemas homéricos decorrem da acção dos deuses (a coragem vem de Atena, por exemplo). Em “Amor e Amizade em Sófocles”, Marta Várzeas trata de um tema “quase omnipresente” em Sófocles, apesar de o vocábulo philia não ser usado nas tragédias, pois aí apenas se pode ler philos. A A. esclarece que amizade, na Antiguidade grega, mais do que um sentimento abstracto, representa uma troca de favores, que a hospitalidade exemplifica. Os valores semânticos das palavras charis e eros são relacionados com outros autores gregos, como Safo ou Homero. A análise faz-se linguística, mas sobretudo literariamente, o que permite entender, num contexto literário, aquilo que se pretende revelar no ensaio. As ideias concretizadas pela A. resultam da análise de tragédias sofoclianas traduzidas em português (Traquínias, Ájax e Filoctetes), socorrendo-se de bibliografia quase exclusivamente portuguesa. EVPHROSYNE, 39, 2011

LIBRI RECENSITI

463

Jorge Deserto apresenta o artigo “Amor e amizade em Eurípides: os casos de Pílades e de Electra”. Depois de breves referências à figura de Pílades na literatura grega, o A. centra-se no teatro para depois tratar de Eurípides. Personagem aparentemente ancilar e voz divina, Pílades é a figura cujas palavras são decisivas na tomada de decisões de Orestes acerca do seu destino. Em Sófocles e na Electra de Eurípides, a personagem não tem sequer uma fala. Já em Ifigénia entre os Tauros “[r]egressa (…) o Pílades que havíamos entrevisto em Ésquilo, aquele que empurra Orestes quando o jovem príncipe fraqueja; com uma diferença fundamental: o sopro que agora faz vibrar as cordas vocais de Pílades já não provém de Apolo, mas dele próprio.” O autor alia a paráfrase contextualizada dos momentos das peças que analisa com certa hermenêutica. Prova disso são as suas reflexões acerca da forma como Eurípides encena a subjectividade de Orestes e o papel de “desequilíbrio” que a relação entre os dois companheiros passa a demonstrar. Assim, este artigo veicula também a ideia de que em Eurípides pode reconhecer-se “um gritante desconcerto em relação à tradição”. Maria Teresa Schiappa de Azevedo, no ensaio “Amor, amizade e filosofia em Platão”, apresenta uma panorâmica, muito bem documentada na bibliografia especializada, com apelo à exegese platónica. A A. explica a noção de eros em Platão (com recurso a diálogos socráticos de Xenofonte); relacionado com a filosofia, este vocábulo exprime a relação entre amantes, amor transcendente e divino, alertando a A. para a dimensão irónica que alguns discursos podem adquirir. Partindo das conclusões de Gibson, Carlos Ascenso André, em “Amor e Amizade em Ovídio”, começa por afirmar que na elegia de amor latina, “o poeta celebra, em verso, a sua amada, assim a imortalizando, o mesmo é dizer que lhe presta um serviço e, em troca, recebe dela outro serviço, os seus favores sexuais.” O desenvolvimento desta ideia a partir do caso de Ovídio não significa apenas a sua confirmação, mas a sua problematização. Do estudo do contexto em que ocorrem as palavras amor, amare, amicus e amica na obra do poeta, o A. sintetiza: Ovídio, na poesia de exílio, aconselha cautela com as amizades, pois delas partirá sempre a traição ou o abandono; aplicada a análise ao contexto em que surge amor, verifica-se que, em Ovídio, “não é (…) compreensível se privado de concretização física”; a contiguidade semântica que se confirma na metáfora que relaciona “a vida militar e a amorosa” (ambas carentes de força física e de armas); o papel do prazer ou amor lúbrico, pelo exemplo de Páris e Helena. Especial interesse tem ainda a atenção dada à perspectiva da mulher e o reconhecimento do seu direito à escolha do amante. De todas as vertentes que o amor pode adquirir, é o lusor, também aplicado à literatura, o elemento que confere unidade a este sentimento na obra de Ovídio. De Delfim F. Leão, o ensaio “Amor e amizade no Satyricon de Petrónio” encontra-se dividido em duas partes. A primeira é dedicada a uma exegese de O Burro de Ouro, de Apuleio, onde se aduzem algumas conclusões hermenêuticas sobre o amor neste romance. Estas servem, principalmente, para sublinhar as diferenças entre este romance e o de Petrónio, a propósito do qual se estudam as figuras de Fortunata, Trifena, Matrona de Éfeso, Circe e Gíton, Ascilto e Encólpio. O A. sublinha que apenas na primeira personagem se encontra “uma imagem medianamente positiva”. As mulheres do Satyricon desvendam sempre componentes negativos ligados à má-língua e à leviandade, ao mesmo tempo que está ausente da obra a ideia de amor enquanto sentimento elevado. Dedicado ao tema “Os Membros da Geração de Avis: amizades, inimizades e falta de exemplaridade”, o artigo de Manuel Ramos faz uma descrição cuidada das fontes para o estudo da história da família de Avis, nomeadamente acerca de aspectos que contribuíram para a sua mitificação exemplar de unidade, santidade e amizade. O A. propõe-se demonstrar que “não faltam atentados a essa unidade e exemplaridade familiar”, nomeadamente depois da morte de D. Duarte, uma vez que “não havia legislação nacional sobre regências dos monarcas (as cortes de Lamego são falsas) e os costumes nenhuma resolução segura autorizavam”. A figura a que várias páginas prestam atenção é “D. Pedro e as inclinações do seu carácter, que o tornariam inconciliável com vários familiares”, enquanto a D. Isabel estão reservadas algumas observações mais positivas quanto à relação com a família. Além da posição cronológica na Idade Média, o texto diverge dos anteriores também pela importância dada às questões históricas, mais do que à literatura, como os outros ensaios coligidos. RICARDO NOBRE EVPHROSYNE, 39, 2011

Palavras Prévias ................................................................................................................

7

I COMMENTATIONES L’oppressione della donna: osservazioni su Elettra nei tragici – PIERPAOLO PERONI .....

11

Il riscatto di una vittima: l’episodio di Laocoonte (Verg. Aen. 2, 40-56; 199-233) – NICOLETTA BRUNO ....................................................................................................

31

Hor. Carm. 3,12 e la sorte infelice della donna innamorata – PAOLO FEDELI ................

67

L’ignobile morte della lena e il riscatto del poeta oppresso (Prop. 4,5,1-4; 67-78) – ROSALBA DIMUNDO ...................................................................................................

81

L’ultima voce di un vinto: Ov. Pont. 4, 16 – NICOLETTA FRANCESCA BERRINO ..................

95

Misogynia aut oppressa mulier apud Phaedrum? – EULOGIO BAEZA ANGULO .................

113

Os humildes da sociedade em Jonas, tragicomédia jesuítica inédita. Aspectos do cómico – MANUEL JOSÉ DE SOUSA BARBOSA ............................................................

127

Sicut canes: la percepción de la minoría morisca en la apologética cristiana del s. XVI – CÁNDIDA FERRERO HERNÁNDEZ y JOSÉ MARTÍNEZ GÁZQUEZ ..................................

145

II STVDIA BREVIORA Il grido di Eribea nel XVII ditirambo di Bacchilide – SIMONETTA GRANDOLINI .............

161

Urlo silente di Ovidio relegato – ALDO LUISI ...................................................................

169

Ovid. Trist. 3,3: parlare di se stesso come se fosse un altro – CARLO SANTINI ................

177

si vos omnibus imperitare vultis… (Tac. Ann. XII, 37): l’audacia di Carataco e le strategi e di autopromozione di Claudio – IDA GILDA MASTROROSA ...........................

189

Entre filantropia e retórica. A causa dos oprimidos em três discursos de Libânio – ABEL N. PENA ..........................................................................................................

201

492

RERVM INDEX

III VARIA NOSCENDA O canto de Ulisses – MARIA MAFALDA DE OLIVEIRA VIANA ................................................

215

‘Opposition’ in Parmenides B12.5 – DAVID L. GUETTER ..................................................

227

Dafni o la sconfitta della morte. Un’interpretazione della Bucolica V – GIAMPIERO SCAFOGLIO ................................................................................................................

247

Augusto, o “Pai da Pátria”, a População e o Império – RAUL MIGUEL ROSADO FERNANDES

265

Mitógrafos y progymnasmata. Paléfato, heraclito y el anónimo vaticano como ejercicios de retórica – DANIEL RAMON ...........................................................................

277

O modelo da tradução portuguesa do Estabelecimento dos Mosteiros (Lisboa, B.N., Alc. 384) – MARIA JOÃO TOSCANO RICO ...................................................................

285

Motivos pré-clássicos de Os Lusíadas – JOSÉ NUNES CARREIRA ......................................

305

Sicut oliva ferax. Fernando Oliveira y el studium humanístico de Columela – ANA MARÍA S. TARRÍO ......................................................................................................

321

Datos para el humanismo en Portugal: Pablo de Palacio y el prólogo dedicado al Cardenal-Infante Don Enrique – MARC MAYER I OLIVÉ y ALEJANDRA GUZMÁN ALMAGRO ..................................................................................................................

335

La mitología Clásica en las Antigüedades de las Islas Afortunadas de Antonio de Viana – FRANCISCO SALAS SALGADO .........................................................................

345

Jean-Paul Sartre’s Les Mouches (1943). A classical tragedy revised as a pièce de résistance? – ZOË GHYSELINCK .......................................................................................

359

Um estudo semântico de kefalhv. Objectividade e rigor lexicográficos – MANUEL ALEXANDRE JÚNIOR ..................................................................................................

371

Um instrumento para análise da língua latina: O projecto LELAPO – A. A. NASCIMENTO, P. F. ALBERTO, G. CAPPELLI e R. FURTADO ...................................................

387

IV RES COMMEMORANDAE Evocando José V. Pina Martins: a arte de conviver com o livro, tendo os autores clássicos por companhia – AIRES A. NASCIMENTO .................................................

395

António José Viale: a voz dos textos da Antiguidade Clássica no Curso Superior de Letras, em Lisboa –AIRES A. NASCIMENTO .............................................................

411

RERVM INDEX

493

V LIBRI RECENSITI Edições de texto. Comentários. Traduções. Estudos linguísticos TUCÍDIDES, História da Guerra do Peloponeso. Tradução do texto grego, Prefácio e Notas Introdutórias de Raul M. Rosado Fernandes e M. Gabriela P. Granwehr – ALM. NUNO VIEIRA MATIAS .......................................................................................

423

ARISTÓTELES, Retórica. Prefácio e Introdução de Manuel Alexandre Júnior, tradução e notas de Manuel Alexandre Júnior, Paulo Farmhouse-Alberto e Abel do Nascimento Pena – RUI MIGUEL DUARTE ....................................................................................

425

DOUGLAS KIDD, Aratus. Phaenomena – BERNARDO MACHADO MOTA .................................

426

CÍCERO, Tratado da República. Tradução do latim, introdução e notas de Francisco de Oliveira – RAUL MIGUEL ROSADO FERNANDES ....................................................

427

Lettres de Chion d’Héraclée. Texte révisé, traduit et commenté par Pierre-Louis Malosse (Préface Jacques Schamp) – FOTINI HADJITTOFI .....................................................

429

J. ELFASSI (ed.), Isidorus Hispalensis, Synonyma, Corpus Christianorum. Series Latina (CCSL 111B) – PAULO F. ALBERTO ..............................................................

431

ALBERTANO DA BRESCIA, Liber de doctrina dicendi et tacendi, Paola Navone (ed.) – MARIA JOÃO TOSCANO RICO .....................................................................................

433

MICHELA ANDREATTA (ed.), Gersonide. Commento al «Cantico dei Cantici» nella traduzione ebraico-latina di Flavio Mitridate, Studi Pichiani vol. 14 – MARIA JOÃO TOSCANO RICO ..........................................................................................................

433

PIUS II, Commentaries, Edited and Translated by Margaret Meserve and Marcello Simonetta – MANUEL JOSÉ DE SOUSA BARBOSA .......................................................

434

PIETRO BEMBO, History of Venice, Edited and Translated by Robert W. Ulery, Jr. – MANUEL JOSÉ DE SOUSA BARBOSA ............................................................................

435

ADRIANO MILHO CORDEIRO, Registos sobre um Borrador de huma arte poética que se intentava escrever – ANA FILIPA TEIXEIRA LEITE GOMES FERREIRA .........................

436

LILIANE BODSON, L’interprétation des noms grecs et latins d’animaux illustrée par le cas du zoonyme séps-seps – MARIA JOSÉ MENDES E SOUSA ..........................................

438

CLAUDE BRUNET (ed.), Des formes et des mots chez les Anciens: mélanges offerts à Danièle Conso – MARIA JOÃO TOSCANO RICO ...........................................................

439

JULIÁN SOLANA PUJALTE (ed.), Estudios de prosodia y métrica latina tardía y medieval – MANUEL JOSÉ DE SOUSA BARBOSA .........................................................................

440

494

RERVM INDEX

Literatura. Cultura. História. ENRIQUE ÁNGEL RAMOS JURADO (ed.), JOAQUÍN RITORÉ PONCE, ANTÓNIO VILLARRUBIA MEDINA, MÁXIMO BRIOSO SÁNCHEZ, Cuatro estúdios sobre exégesis mítica, mitografia y novela griegas – NUNO S. RODRIGUES .........................................................

442

REBECCA FUTO KENNEDY, Athena’s Justice: Athena, Athens and the Concept of Justice in Greek Tragedy – SOFIA FRADE ..............................................................................

444

MARIA CRISTINA DE SOUSA PIMENTEL, NUNO SIMÕES RODRIGUES (coords.), Sociedade, Poder e Cultura no Tempo de Ovídio. Colecção «Humanitas Supplementum» – RICARDO NOBRE ....................................................................................................

445

KENNETH J. RECKFORD, Recognizing Persius (Martin Classical Lectures) – JOSÉ CARLOS ARAÚJO .....................................................................................................................

448

RAMIRO GONZÁLEZ DELGADO, Orfeo y Eurídice en la Antegüedad. Mito y Literatura – MARIA LUÍSA RESENDE .............................................................................................

451

MINERVA ALGANZA ROLDÁN (ed), Metamorfosis de Narciso en la cultura occidental – CLÁUDIA TEIXEIRA ....................................................................................................

452

GIUSEPPE SQUILLACE, Il profumo nel mondo antico, com la prima traduzione del “Sugli odori” di Teofrasto, Prefazione di Lorenzo Villoresi – MARIA MAFALDA DE OLIVEIRA VIANA ...................................................................................................

455

BÉNÉDICTE DELIGNON - YVES ROMAN (Org.), Le poète irrévérencieux. Modèles hellénistiques et réalités romaines, Actes de la table ronde et du colloque organisés les 17 octobre 2006 et 19 et 20 octobre 2007, à Lyon – MARIA MAFALDA DE OLIVEIRA VIANA .......................................................................................................................

458

BELMIRO FERNANDES PEREIRA, JORGE DESERTO (orgs.), Symbolon I – Amor e Amizade – RICARDO NOBRE .......................................................................................................

462

Écritures latines de la mémoire de l’Antiquité au XVIe siècle, Études réunies par Hélène Casanova-Robin et Perrine Galand – INÊS DE ORNELLAS E CASTRO ......................

464

VIRGÍNIA SOARES PEREIRA (org.), O Além, a Ética e a Política: em torno do Sonho de Cipião – ANA FILIPA ISIDORO DA SILVA ......................................................................

467

INÊS DE ORNELLAS E CASTRO, VANDA ANASTÁCIO (coords.), Géneros Literários. Continuidades e Rupturas da Antiguidade aos Nossos Dias – J. FILIPE RESSURREIÇÃO ......

470

MONICA LUPETTI (ed.), Traduzioni, Imitazioni, Scambi tra Italia e Portogallo nei Secoli. Atti del primo Colloquio internazionale Pisa, 15-16 ottobre 2004 – VANDA ANASTÁCIO ................................................................................................................

474

Il Lessico della Classicità nella Letteratura Europea Moderna, vol. I, La Letteratura Drammatica: Tragedia e Dialogo, a cura di M. Negri et alii – GIUSEPPE CIAFARDONE ........................................................................................................................

476

RERVM INDEX

495

JAN N. BREMMER, The Rise of Christianity through the eyes of Gibbon, Harnack and Rodney Stark. A Valedictory Lecture on the occasion of his retirement from the Chair of Religious Studies, in the Faculty of Theology and Religious Studies, delivered in abbreviated form before the University of Groningen on 29 January 2010 by --- – JOSÉ MANUEL DÍAZ DE BUSTAMANTE ...................................................

478

R. BRACHT BRANHAM (ed.), The Bakhtin Circle and Ancient Narrative. Supplementum 3 – RUI CARLOS FONSECA ............................................................................................

481

MARGHERITA RUBINO, Fedra. Per mano femminile – MARIA CRISTINA DE CASTRO-MAIA DE SOUSA PIMENTEL ......................................................................................................

483

Instrumenta. FRANCISCO R. ADRADOS (dir.), Diccionario Griego-Español (DGE), Volume VII ejkpelleuvw - e[xauo" – MANUEL ALEXANDRE JÚNIOR ...................................................

485

C.A.L.M.A: Compendium Auctorum Latinorum Medii Aevi (500-1500). III.3 Erasmus Roterodamus – Franchinus Gafurius – PAULO F. ALBERTO ....................................

487

Este XXXIX volume da Nova Série de Euphrosyne foi composto, impressso e encadernado em Braga, nas Oficinas Gráficas da APPACDM (Associação de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental). Dezembro de 2011

EVPHROSYNE R E V I S TA D E F I L O L O G I A C L Á S S I C A Centro de Estudos Clássicos - Faculdade de Letras PT - 1600-214 LISBOA [email protected]

ARTICLE SUBMISSION GUIDELINES 1. Euphrosyne – Revista de Filologia Clássica, the peer journal of the Centre for Classical Studies, publishes papers on classical philology and its disciplines (including classical reception and tradition). 2. Papers submitted: must be original; cannot be yield to other entity; must be sent in their definite version; have to be presented according to the journal guidelines; will not be returned to the author. Papers will be submitted to peer reviewers. 3. Originals must be submitted in paper support and electronic format (Winword); Greek font to be used is “Graeca” (or other, if provided). 4. Papers must have: a) title (short and clear); b) author’s name and surname; c) author’s academic or scientific institution; d) author’s email; e) abstract (10 lines) in English; f) three key-words in English. 5. Recommended size is 10 pages and never more than 20 A4 pages (font size 12, double spaced). 6. Notes: endnotes, with sequential numeration. When published, these will be converted to footnotes. 7. References: a) Remissions to pages within the paper are not allowed. b) Note references: Books: J. DE ROMILLY, La crainte et l’angoisse dans le théâtre d’Eschyle, Paris, 1959, pp. 120-130 (editorial house not mentioned, unless in oldest editions) 2nd reference: J. DE ROMILLY, op. cit., p. 78. Journals: R. S. CALDWELL, “The Misogyny of Eteocles”, Arethusa, 6, 1973, 193-231 (vol., year, pp.). 2nd reference: R. S. CALDWELL, loc. cit. Multi-author volumes: G. CAVALLO, “La circolazione dei testi greci nell’Europa dell’Alto Medioevo” in J. HAMESSE (ed.), Rencontres de cultures dans la Philosophie Médiévale – Traductions et traducteurs de l’Antiquité tardive au XIVe siècle, Louvain-la-Neuve, 1990, pp. 47-64 (year, pp.). c) Abbreviations: to Latin authors will be followed ThLL conventions; Liddel-Scott-Jones will be used to Greek authors; Année Philologique to abbreviate journal titles; common abbreviations: p. / pp.; ed. / edd.; cf.; s.u.; supra; op. cit.; loc. cit.; uid.; a.C. / d.C. (roman). d) Quotations: Must be marked by quotes “…” (but not in Greek); italic is used to highlight words or short sentences; quotations in Latin or Greek must be brief. 8. Images must have quality (preferably in TIF format, minimum resolution 120 p.p.), provided in paper and electronic formats, with the precise indication of where they must be placed in the text, and who is their author (be aware of copyright). 9. The author will not be provided with more than one set for review, that has to be returned within a two week period. Originals cannot be modified. 10. Authors will receive 25 offprints of their paper.

Lihat lebih banyak...

Comentários

Copyright © 2017 DADOSPDF Inc.