BENEFÍCIOS DA DANÇA NO ASPECTO SOCIAL E FÍSICO DOS IDOSOS

MARIA JOSÉ GOMES POMPEU

METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO: BENEFÍCIOS DA DANÇA NO ASPECTO SOCIAL E FÍSICO DOS IDOSOS.

Trabalho de Metodologia do trabalho científico, apresentado à Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA, como requisito de avaliação parcial II.

Orientador: Prof. Samia Maria Ribeiro.

Sobral 2017

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................ 3 2 REVISÃO DE LITERATURA .......................................................................... 5 3 JUSTIFICATIVA.............................................................................................. 7 4 OBJETIVO GERAL ......................................................................................... 8 5 OBJETIVO ESPECÍFICO................................................................................ 8 6 METODOLOGIA ............................................................................................. 9 7 CRONOGRAMA ........................................................................................... 10 8 REFERÊNCIAS ............................................................................................. 11

1 INTRODUÇÃO:

O interesse por este tema surgiu da paixão pela dança, e pelos desafios que ela pode proporcionar aos praticantes, em especial para os idosos, pois além de contribuir para o aspecto físico, pode ser uma grande aliada para a superação na vida dessas pessoas. Segundo Mendes (2005, p. 423) Envelhecer é um processo natural que caracteriza uma etapa da vida do homem e dá-se por mudanças físicas, psicológicas e sociais que acometem de forma particular cada indivíduo com sobrevida prolongada. O envelhecimento está associado a uma variedade de limitações físicas e psicológicas, de forma que ações aparentemente fáceis de serem realizadas tornamse muito difíceis de serem executadas. Por esse motivo, os idosos acabam se isolando do convívio social e também deixando de fazer atividades físicas. É muito importante que o idoso faça alguma atividade física e esteja em contato com outras pessoas, a dança pode ser bastante eficaz, pois além de ser uma prática prazerosa e de baixo impacto, ela pode auxiliar na prevenção de doenças, e também na melhoria dos aspectos físicos e motores, além de auxiliar na interação social do idoso, possibilitando que ele desfrute da companhia de outras pessoas, se expresse através do corpo e crie laços de amizade. Silva & Mazo (2007) afirmam que a dança é uma arte que se desenvolve no espaço e no tempo, expressa sensibilidade por meio do movimento corporal e se utiliza de linguagens sonora, visual e tátil. Portanto, esse tipo de atividade física também é uma atividade de expressão, em que se movimenta o corpo e se expressa a alma. Gobbo (2005) corrobora com tal afirmação, apontando que a dança é uma manifestação artística e lúdica, podendo ser considerada uma forma de comunicação que se faz através do próprio corpo humano, expressando emoções e estimulando a coordenação motora. Segundo Okuma (1998), a dança é a melhor opção para grupos de terceira idade, pois facilita o convívio em grupo, a integração e o fortalecimento de amizades, além da ocupação do tempo livre, evitando angústias e incertezas.

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A prática regular dessa atividade física possibilita alguns benefícios como a melhora da capacidade motora e articular, permitindo um conjunto de movimentos mais amplo, eleva a capacidade cardiorrespiratória, capacidade muscular, melhora a qualidade do sono, auxilia na perda e a manutenção de peso, aumenta a capacidade de comunicação e melhora na autoestima.

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2 REVISÃO DE LITERATURA

Arroyo (2001, p. 29) diz que: “A dança pode ser um agente facilitador para uma maior adesão dos indivíduos idosos à prática de uma atividade física, passando de sedentários a ativos. Já está demonstrado que ela pode produzir benefícios físicos, psicológicos e sociais, mensuráveis cientificamente. Por tudo isso, sugere-se que cursos de capacitação em dança sejam organizados e estendidos para um número significativo de profissionais que trabalham com as questões da qualidade de vida na velhice”. Soares et al (1992, p. 58) considera a dança: [...] uma expressão representativa de diversos aspectos da vida do homem. Pode ser considerada como linguagem social que permite a transmissão de sentimentos, emoções da afetividade vivida nas esferas da religiosidade, do trabalho, dos costumes, hábitos, da saúde, da guerra etc.

Soares et al (1992, p. 58) considera que para o ensino da dança: [...] seu aspecto expressivo se confronta, necessariamente, com a formalidade da técnica para sua execução, o que pode vir a esvaziar o aspecto verdadeiramente expressivo. Nesse sentido, deve-se entender que a dança como arte não é uma transposição da vida, senão sua representação estilizada e simbólica. Mas, como arte, deve encontrar os seus fundamentos na própria vida, concretizandose numa expressão dela e não numa produção acrobática.

Conforme Todaro (2002, p. 20) “[...] pesquisas científicas, e também relatos de experiências, que tratam da dança em relação ao seu potencial de desenvolvimento da criatividade, valor como atividade física, ganhos na capacidade funcional, expansão da sociabilidade e seus efeitos na saúde psicológica de indivíduos idosos.”. A autoestima está relacionada a autoimagem, sendo uma dependente da outra e com o envelhecimento, há a tendência de redução da autoestima do idoso. (MERQUIADES et. al., 2009). Ao entrar em contato com o mundo da dança, o idoso perde seus medos, incertezas e dúvidas, tornando-se uma pessoa mais receptiva a relacionamentos interpessoais e a formação de grupos, aprendendo o verdadeiro caráter das danças sociais, bem como o valor de um abraço (GOBBO, 2005). 5

Para Gobbo (2005), devido a todo um histórico biológico, muitos idosos não procuram a dança por exibicionismo ou profissionalismo, mas pelo simples fato de que a dança pode suprimir desejos reprimidos, além de fugir da solidão em casa, buscando uma gama de opções para superarem suas dificuldades. De acordo com Matsudo (1999), há cada vez mais evidências científicas apontando um efeito positivo de um estilo de vida ativo na manutenção da autonomia, e das capacidades funcionais e física durante o processo de envelhecimento. Vista como exercício físico, a dança ajuda o idoso a sair do isolamento que a aposentadoria provoca no indivíduo, bem como contribui para a independência social e a autoestima, prevenindo possíveis doenças. Além disso, diminui-se o preconceito cultural imposto pela sociedade visto que não se permite que o idoso possa viver tão intensamente quanto jovem (GARCIA et. al, 2009)

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3 JUSTIFICATIVA Com o envelhecimento os movimentos dos idosos acabam se limitando, isso acaba afetando a autoestima dos mesmos e, consequentemente, os levando ao isolamento social. Sabendo a importância de darmos oportunidade de inclusão ao idoso, resolvi elaborar este projeto, visando os benefícios da dança no aspecto social e físico dos idosos.

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4 OBJETIVO GERAL:

Identificar os benefícios da dança no aspecto social e físico dos idosos.

5 OBJETIVO ESPECÍFICO:

Identificar as informações do que a dança poderia transformar na vida de idosos; Analisar a influência da dança nos aspectos afetivo e social; Identificar a contribuição da dança para as valências físicas conforme as limitações do idoso.

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6 METODOLOGIA: SUJEITOS, COLETA DE DADOS E ANÁLISE DE DADOS.

O material utilizado na pesquisa sobre os benefícios da dança no aspecto social e físico dos idosos foi organizado de acordo com resumos de 10 artigos, decorrentes de consultas nas bases de dados LILACS, MEDLINE e SciELO, acessadas pela Laboratório de informática do Centro de Ciências da Saúde. A busca foi feita por meio das palavras encontradas nos títulos e nos resumos dos artigos, no período de Abril de 2017. A abrangência temporal dos estudos foi definida entre os anos de 2001 e 2014, sobre o idioma, foram incluídos textos em português e excluindo textos em inglês e espanhol. Para a coleta de dados, foram utilizadas as palavras-chave “dança e idoso(s)” e “dança e envelhecimento”.

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7 CRONOGRAMA

Levantamento de literatura

Março

Coleta de dados

Março

Tratamento dos dados

Março

Montagem do Projeto

Abril

Elaboração do Relatório Final

Abril

Entrega do trabalho

Abril

Autor: Do autor.

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8 REFERÊNCIAS

ARROYO, ANTº. et al. A terceira idade. Revista A Terceira Idade, SESC, São Paulo, v.13, n.24, 2002. GARCIA, J. L. et. al. A influência da dança na qualidade de vida dos idosos. Revista EFDeportes.com, 2009. Disponível em http://www.efdeportes.com/efd139/adanca-naqualidade-de-vida-dos-idosos.htm. Acessado em 17 de abril de 2017. GOBBO, D.E. A dança de salão como qualidade de vida para a terceira idade. Revista Eletrônica de Educação Física, UniAndrade, Curitiba, v.2, n.1, 2005. MATSUDO, V. Recreação, Lazer e Atividade Física para Terceira Idade. In: EMAF – Encontro Mineiro de Atividade Física. Poços de Caldas, MG, 1993. MENDES, Barbosa. A situação A situação social do idoso no Brasil: uma breve consideração. Diponível em: . Acesso em: 05 de janeiro de 2017. MERQUIADES, J. H. et. al. A Importância do Exercício Físico para a Qualidade de Vida dos Idosos. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício. v.3, n.18, Nov/Dez. São Paulo, p. 597-614, 2009. OKUMA, S.S. O idoso e a Atividade Física: Fundamentos e pesquisa. Campinas, SP. Papirus, 1998. SILVA, A. H.; MAZO, G.Z. Dança para Idosos: uma alternativa para o exercício físico. Cinergis. v.8, n.1, Jan/Jun. Florianópolis, SC, p.25-32, 2007. SOARES, C.L. et al. (1992). Metodologia do Ensino de Educação Física. São Paulo: Cortez.

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