Bibliotecário, você não é dado para pensar quadrado!

June 13, 2017 | Autor: M. Interativo do ... | Categoria: Bibliotecarios, Biblioteconomia, Formação profissional
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BIBLIOTECÁRIO, VOCÊ NÃO É DADO PARA PENSAR QUADRADO! 1 por Fabíola Bezerra 2

Gostaria, inicialmente, de perguntar: o que te motivou a fazer Biblioteconomia? Acredito que as motivações foram diversas. Você poderia me ajudar a pontuar algumas hipóteses? Vamos lá...

Porque gosta de ler; Porque conhece alguém que é bibliotecário e que admira; Porque teve a oportunidade de conhecer um bibliotecário atuante que lhe ajudou em determinado momento; Porque sempre teve hábito de frequentar bibliotecas; Porque sempre aparece concurso público para bibliotecário; Porque acredita ser um curso fácil para passar em uma universidade federal; Porque gosta de tecnologias, e o curso utiliza muitas tecnologias de informação e comunicação; Porque não gosta da área das exatas; Porque não sabia o que queria cursar no Ensino Superior etc.

Bem, passada esta fase inicial até chegar à universidade, outros questionamentos podem surgir:

Você gosta ou gostou do curso? Superou as suas expectativas?

Sei que estas respostas são pessoais e acredito que teremos diferentes respostas ou posicionamentos para estes questionamentos. Mas, vamos lá continuar o nosso texto...

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Texto publicado originalmente no Facebook do MURAL INTERATIVO DO BIBLIOTECÁRIO. Seção O Texto é Nosso, 18 jan. 2016. 2 Bibliotecária da Universidade Federal do Ceará. Doutora em Informação e Comunicação em Plataformas Digitais. Contato: [email protected].

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O que mudou em você durante o curso? A Biblioteconomia que você conheceu conseguiu te encantar? Penso que a resposta a estes dois questionamentos depende muito da motivação pessoal que te levou até a faculdade. Ao concluir a faculdade, a meu ver, surge outro grande questionamento: E agora? O que fazer? Tenho tido a oportunidade de assistir no Youtube muitas palestras de empreendedores de sucesso, em sua maioria. Eles são unânimes ao afirmarem com ênfase que as escolas seguem padrões preestabelecidos e que, na maioria das vezes, elas “entopem a mente dos alunos com informações que terão pouco valor no futuro”, e que, “em vez de se restringir às fórmulas intermináveis do ensino tradicional, deveriam priorizar a aplicação prática que as matérias podem ter”. Afirmam ainda que “diplomas pendurados na parede não valem nada. O que você for capaz de produzir, com seu diploma, é o que vai valer”. Estamos vivendo em um mundo de abundâncias. Nunca se passou por um período na humanidade com tanta abundância de acesso a informações, em sua maioria abertas e a custo zero por meio da Internet. Quando terminei a faculdade, há 30 anos, o mercado de trabalho era ínfimo diante do mundo de possibilidades que existe hoje em dia. Tenho dificuldades de observar alguns bibliotecários com postura e com visão como se o mundo profissional para o bibliotecário fosse igual ao que era no ano de 1985! Na perspectiva empreendedora, o futuro de cada pessoa depende da forma que ela enxerga o mundo, muito mais do que as coisas que aprendeu nos bancos das escolas e das faculdades, sendo, portanto, a ferramenta indispensável para a conquista dos sonhos. Baseados nesse pressuposto, afirmam ser necessário “pensar fora da caixa”.

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