Bignoniaceae Juss. Na Coleção Do Herbário Da Amazônia Meridional -Herbam

CONGRESO

LXV CONGRESSO NACIONAL DE BOTÂNICA

BOTÁNICA

XXXIV ERBOT - Encontro Regional de Botânicos MG, BA, ES 18 A 24 DE OUTUBRO DE 2014 - SALVADOR - BAHIA - BRASIL

Latinoamericano de

Botânica na América Latina: conhecimento, interação e difusão

BIGNONIACEAE JUSS. NA COLEÇÃO DO HERBÁRIO DA AMAZÔNIA MERIDIONAL - HERBAM AUTOR(ES):Dennis Rodrigues da Silva;Ricardo da Silva Ribeiro;Célia Regina Araújo Soares Lopes;Ingrid de Lara Ribeiro;David de Souza Verão;Lucirene Rodrigues;José Martins Fernandes; INSTITUIÇÃO: Herbário da Amazônia Meridional Universidade do Estado de Mato Grosso Bignoniaceae apresenta 110 gêneros e cerca de 800 espécies, com distribuição pantropical. No Brasil, considerado um centro de diversidade da família, ocorre 391 espécies, sendo que 96 ocorrem no Estado de Mato Grosso. São plantas lenhosas, de folhas opostas, compostas, flores bissexuadas, tubulosas, lobadas, bilabiadas, estames didínamos, um estaminódio, epipétalos, ovário súpero, bicarpelar, bilocular ou raramente unilocular, em geral pluriovulado, frutos capsulares raramente bacáceos, sementes em geral aladas. Este trabalho tem como objetivo quantificar os gêneros, espécies, conservação, distribuição geográfica e fitofisionomias com base no acervo de Bignoniaceae do Herbário da Amazônia Meridional (HERBAM). Foram compilados dados de 241 exsicatas, sendo 217 de coletas realizadas na Amazônia Mato-grossense. Destes exemplares de Bignoniaceae 11 estão identificados em nível de família, 27 em nível genérico e 179 em nível específico, agrupados em cerca de 70 espécies. Os gêneros mais representativos são Fridericia (spp=24,4%), Amphilophium (spp=12,2%), Adenocalymma (spp=11,1%), Bignonia (spp=8,89%), Cuspidaria (spp=6,67%) e Tanaecium (spp=5,56%). Adenocalymma adenophorum (Sandwith) L.G.Lohmann e Tabebuia rosea (Bertol.) Bertero ex A.DC. constam na lista da flora como endêmicas do Brasil, ambas sem registro para o estado e a segunda sem registro para o domínio amazônico. Vinte e seis espécies registradas no acervo, segundo a Flora do Brasil, não constam como ocorrentes para o Mato Grosso e três espécies não constam como ocorrentes para a Amazônia. Na Flora do Brasil não consta nenhum registro sobre o tipo de vegetação de ocorrência das espécies de Bignoniaceae na Amazônia Mato-grossense, enquanto que no acervo do HERBAM, 53,8% das espécies são registradas em florestas ombrófila densa submontana, 27,5% em floresta ombrófila densa aluvial, 8,79 % em campos rupestres, 6,6% em floresta ombrófila aberta e 3,3%em floresta estacional semidecidual. As espécies Fridericia pubescens (L.) L.G.Lohmann (LC-Menos preocupante) e Pleonotoma bracteata A.H.Gentry (VU-Vulnerável) apresentam algum tipo de ameaça. Este trabalho amplia a riqueza de Bignoniaceae para o Mato Grosso, principalmente para a Amazônia Mato-grossense, bem como o conhecimento sobre a distribuição geográfica e a vegetação em que estas espécies são encontradas, tornando-se base de informação para futuras atualizações da Flora do Brasil. Palavras-chave: Bignoniaceae, Amazônia, Mato Grosso.

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