BIOMONITORAMENTO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS DO CÓRREGO PROSA (MS/ BRASIL) COM USO DE MACROINVERTEBRADOS

July 10, 2017 | Autor: Carlos Ide | Categoria: Water quality, Data Collection, Water Quality, Biological Monitoring
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1 BIOMONITORAMENTO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS DO CÓRREGO PROSA (MS/ BRASIL) COM USO DE MACROINVERTEBRADOS.

Lajo, Alexandre Augusto Moreira (1); Ferreira, Luiz Mário (2); Silva, Osvaldo José (3); Ide, Carlos Nobuyoshi (4); Roche, Kennedy Francis (5)

Resumo- A qualidade das águas do córrego Prosa foi investigada e classificada em dois pontos diferentes, um locado a montante e o outro a jusante da foz do córrego Reveilleau com o uso do uso do biomonitoramento através de macroinvertebrados usando para isso duas adaptações do BMWP “Biological Monitoring Work Party Score System” (UK National Water Council), sendo uma delas denominada BMWP’ adaptada por JAVIER ALBA-TERCEDOR (Granada/Espanha) e a outra uma adaptação feita por JUNQUEIRA; AMARANTE e FRANÇA para o Rio das Velhas (MG/Brasil). Foram realizadas quatro séries de coletas de dados durante cerca de um ano, mostrando que a qualidade das águas diminuiu de um ponto para o outro por causa da influência do córrego Reveilleau.

Abstract - The water quality of Prosa stream was investigated and classified at two differents points, one upstream and the other downstream from the mouth of creek Reveilleau using biomonitoring through macroinvertebrates and using two adaptations of BMWP “Biological Monitoring Work Party Score System” (Uk National Water Council), one of them called BMWP’ adapted by JAVIER ALBA-TERCEDOR (Granada/Spain) and the other an adaptation made by JUNQUEIRA; AMARANTE e FRANÇA for the Rio das Velhas (MG/Brazil). Four data collecting series were made during aproximately one year, indicating that the water quality decrease from one point to the other due to the influence of Reveilleau stream.

________________________________________________________________________________________________ (1) Universidade Federal de Mato Grosso do Sul; DHT; caixa postal 549; 79070-900; Campo Grande; MS; (67) 3873311 Ramal:2203; (67) 387-2124; [email protected] (2) Universidade Federal de Mato Grosso do Sul; DHT; caixa postal 549; 79070-900; Campo Grande; MS; (67) 3873311 Ramal:2203; (67) 387-2124; [email protected] (3) Universidade Federal de Mato Grosso do Sul; DHT; caixa postal 549; 79070-900; Campo Grande; MS; (67) 3873311 Ramal:2203; (67) 387-2124; [email protected] (4) Universidade Federal de Mato Grosso do Sul; DHT; caixa postal 549; 79070-900; Campo Grande; MS; (67) 3873311 Ramal:2203; (67) 387-2124; [email protected] (5) Universidade Federal de Mato Grosso do Sul; DHT; caixa postal 549; 79070-900; Campo Grande; MS; (67) 3873311 Ramal:2203; (67) 387-2124; [email protected]

2 Palavras-Chave: Biomonitoramento, Macroinvertebrados, Córrego.

INTRODUÇÃO Quando se usa o termo “qualidade” para as águas continentais quase sempre se leva em conta as concentrações de substâncias nelas encontradas,

tornando possível enquadrá-las em um

determinado índice, sendo para isso necessário o uso de séries de análises físico-químicas e bacteriológicas, entanto, é possível utilizar os próprios organismos existentes no local, como um parâmetro de referência, para enquadrar um curso d’água em uma determinada classe. O referido trabalho visa aplicar um método de biomonitoramento com macroinvertebrados, demonstrando sua eficácia, facilidade de uso e economia, de forma que possibilite racionalizar os períodos e os locais onde deverão ser feitas as análises físico-químicas, demonstrando ser uma grande ferramenta de apoio, servindo de alerta antecipado para eventuais problemas. O monitoramento da qualidade da água é fundamental tanto para a gestão ambiental quanto para a gestão dos recursos hídricos. E ainda, considerando o recurso hídrico como um bem público, finito e que deve ser preservado em quantidade e qualidade para as atuais e futuras gerações, é perfeitamente justificável a proposição deste monitoramento, que visa basicamente gerar informações úteis e necessárias à tomada de decisão e a boa gestão desse recurso ambiental que é a água.

OBJETIVOS Este trabalho teve por objetivos: •

Aplicar um índice de qualidade de água, utilizando macroinvertebrados como indicadores no córrego Prosa no trecho que atravessa o Parque das Nações Indígenas;



Classificar a fauna bentônica do local;



Servir de origem histórica para análises futuras.

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Sendo de utilização freqüente em países da Europa, o biomonitoramenteo com o uso de macroinvertebrados vem demonstrando resultados satisfatórios e confiáveis, além de ser muito mais econômico e rápido, tornando-se uma boa ferramenta quando as análises físico-químicas não são possíveis (ALBA-TERCEDOR, 1996).

3 É certo que as análises físico-químicas apresentam um resultado com maior precisão, fornecendo valores numéricos dos parâmetros que são utilizados para a classificação de um determinado curso d’água, embora muitas vezes ela possa demonstrar uma falsa realidade da situação geral do local, pois ela indica a realidade naquele exato momento, podendo se desencontrar da situação mais freqüente no local, de forma que seja necessário o conhecimento das características do local, para realmente verificar se houve alguma alteração ou não. Este monitoramento consiste em estipular um valor numérico (score) para cada família, de acordo com o teor de poluição tolerado, podendo algumas vezes existir situações em que determinadas famílias não se enquadram em nenhuma classificação constante naquele índice. O termo macroinvertebrado aquático, se emprega com uma abstração que inclui aqueles animais invertebrados, que por seu tamanho relativamente grande, são retidos por redes de malha entre 250-300 µm. A grande maioria dos mesmos (cerca de 80%) corresponde a grupos de artrópodes e dentro destes os insetos, em especial, as formas de larvas que são mais abundantes. (ALBA-TERCEDOR, 1996). O monitoramento de curso d’água por bioindicadores consiste em utilizar a biota residente daquele curso d’água como monitores naturais da qualidade ambiental. Eles podem revelar os efeitos da realidade naquele local, como também as alterações do habitat causado pela acumulação da poluição (Barbour et al., 1996). Pelo fato desses organismos possuírem dimensões visíveis aos olhos humanos, a sua coleta e classificação se tornam muito mais fáceis, do que o uso de micro organismos como indicadores, além de que somados a outros fatores como ciclo de vida relativamente longo, serem sedentários e possuírem diferentes hábitos de alimentação e baixa mobilidade (CHESSMAN, 1995). Por outro lado, deve-se levar em consideração que essa baixa mobilidade pode trazer desvantagens, pois esses organismos podem permanecer em um local no qual não estariam em condições de tolerar determinado índice de poluição, ao contrário dos peixes que possuem uma boa mobilidade e abandonam o lugar quando não toleram alguma alteração, podendo nesse caso o biomonitoramento dar um resultado não coerente com a realidade. A classificação por família é adotada por vários índices de biomonitoramento que utilizam macroinvertebrados, devido às dificuldades existentes em classificar as amostras a nível de espécie ou gênero, pois geralmente estas famílias apresentam uma diversidade muito grande, de gêneros e espécies, necessitando assim, de conhecimento muito aprofundado em suas taxonomias. O biomonitoramento apresenta a vantagem de mostrar as condições existentes tempo antes à retirada das amostras, enquanto que os métodos analíticos atuais que vêm sendo realizados, oferecem uma visão pontual do estado momentâneo das águas, ou seja, no momento da retirada das amostras. A implantação destas metodologias não representa a eliminação dos métodos analíticos

4 que vêm sendo realizados, sendo que mediante o uso do biomonitoramento pode reduzir o custo da vigilância periódica, pois ao poder fazer um controle de rotina com um custo muito mais baixo dos cursos d’água, poderia realizar um considerável avanço ao poder concentrar um maior número de análises tradicionais nos locais mais problemáticos, distribuindo os gastos de forma mais eficaz (ALBA-TERCEDOR, 1996).

MATERIAIS E MÉTODOS

área de estudo O local escolhido situa-se no Parque das Nações Indígenas na cidade de Campo Grande. Dentro dessa área, o córrego escolhido foi o Prosa, que é o principal córrego de uma bacia homônima, situado no perímetro urbano do município de Campo Grande/MS. Do trecho do córrego Prosa que corta o Parque das Nações Indígenas, à montante do lago, foram demarcados dois pontos de coleta, um localizado à montante da foz do córrego Reveilleau (P1), o outro localizado à jusante da foz do córrego Reveilleau (P2) (ver Figura 1), podendo assim demonstrar alterações causadas no P2, pelos lançamentos de substâncias poluidoras trazidas pelo córrego Reveilleau. O córrego Prosa nasce na reserva do Parque dos Poderes, hoje Parque Estadual do Prosa, tendo sua nascente no encontro do córrego Desbarrancado com o córrego Joaquim Português. Atravessa inteiro o Parque das Nações Indígenas, passa por um lago artificial localizado neste mesmo parque e segue pelo centro da cidade até desembocar no córrego Segredo, formando a partir o córrego Anhanduizinho, sendo o córrego que dá nome a Bacia do Prosa. Esta bacia possui uma área total de 30,9 km², sendo sua área permeável de 79,49% e a impermeável de 20,51%. (PLANURB, 1998). A área escolhida situa-se em zona de contato litológico do Arenito do Grupo Bauru com Basalto da Formação Serra Geral. Apresenta vales encaixados em forma de “V” aberto, sendo o córrego Prosa um dos constituintes que forma a nascente do Rio Anhanduí. (MATO GROSSO DO SUL, 1993). Pela sua formação pedológica, na qual predominam solos como as Areias Quartzosas combinada com sua elevada declividade e ocupação antrópica, favorecem o potencial erosivo e o aumento do transporte de sedimentos, claramente visíveis em determinados pontos do córrego, onde formam banco de sedimentos e começam a ser colonizados por vegetações.

5

Figura 1- Localização pontos de coleta. O córrego Prosa recebia no passado, lançamentos de esgotos do Parque dos Poderes. Atualmente não foi encontrado nenhum ponto de poluição até a sua chegada ao Parque das Nações Indígenas. Trata-se de um córrego com escoamento permanente, sujeito a regimes torrenciais nos períodos de maiores precipitações. A bacia hidrográfica do córrego Prosa tem como contribuintes, além do córrego Prosa, os seguintes córregos: Joaquim Português, Desbarrancado, Reveilleau e o Soter, todos nas proximidades da área de estudo (Figura 2). Segundo MS (1993), as áreas de cada sub-bacias são as seguintes: •

Sub-bacia 1 – Desbarrancado

977,61 ha;



Sub-bacia 2 – Reveilleau

123,88 ha;



Sub-bacia 3 – Prosa

179,81 ha;



Sub-bacia 4 – Soter

985,27 ha;



Área total

2.266,57 ha.

O trecho escolhido encontra-se dentro do parque, cercado por árvores de grande e médio porte como aroeiras (Astronium urundeva), mangueiras (Mangifera indica), bocaiuva (Acrocomia aculeata) e por capim, como no caso as braquiárias (Brachiaria sp), capim-gordura (melinis sp), colonião(Panicum maximun), servindo de alimento e abrigo para capivaras (Hidrochoerys hydrochacris), tatus-galinhas (Dasypus novencinetus), sucuris (Eunectus murissus) etc.

6 O córrego Reveilleau nasce em um loteamento urbano, no caso, o loteamento Copacabana, acima da Avenida Mato Grosso e próximo ao loteamento Carandá Bosque, encontrando a margem direita do córrego Prosa. Embora sua bacia seja de dimensões reduzidas, encontra-se parcialmente urbanizada e sua nascente localiza-se dentro de uma chácara no referido loteamento. Quanto ao clima, a área escolhida apresenta um total médio de precipitação máxima média mensal de 228,9 mm (observada no mês janeiro) e mínima de 28,55 mm (observada no mês de agosto de 1993), apresentando algo em torno de 120 dias chuvosos. Possui uma temperatura média de anual de 22,4°C e umidade relativa variando de 58,9 a 72,8 %. (EMBRAPA, 1993).

aplicação dos métodos Foram adotados para a classificação da qualidade de água, dois índices biológicos, utilizando macroinvertebrados, que são na realidade adaptações e revisões do BMWP (Biological Monitoring Work Party Score System), um deles foi adaptado por Junqueira e França (1998) utilizado para o Rio das Velhas em Minas Gerais, no qual os autores fizeram revisão e ajustes nas pontuações já determinadas para as famílias de macroinvertebrados, o outro índice, o BMWP’, tendo sido ajustado e utilizado por Alba_Tercedor (1996) da região de Granada, Espanha. O critério de escolha destes dois índices foi o fato de tanto a região do Rio das Velhas como o sul da Espanha apresentarem do ponto de vista climatológico uma realidade mais próxima da nossa, se comparada à das cidades inglesas, portanto preferiu-se estes dois índices ao tradicional inglês, além de que a instituição ambiental estadual, como a SEMACT (Secretaria de Meio Ambiente Cultura e Turismo), vem utilizando para o mesmo local o BMWP’. Foram feitas quatro coletas, todas no período matutino, conforme Tabela 1 e para isso foi utilizado uma rede de coleta com malha 250 µm de nylon e dimensões de 29,5 por 19,5 cm, tomando-se o cuidado de deixar sempre a costura da rede para o lado de fora durante a coleta, evitando assim, que exemplares fiquem presos nas saliências da rede. Tabela 1- Datas e horários das coletas: Coleta 1 2 3 4 Em cada ponto foram feitas

Data

Hora Ponto P1 Ponto P2 06/08/01 09:05 09:46 06/12/01 09:12 09:55 06/02/02 09:24 10:02 12/04/02 09:05 09:45 quatro amostragens de dois minutos e uma de cinco minutos,

devido a pequena altura da lâmina d’água foi utilizada a técnica de “kick-sampling”, também chamada de “Kicking” (Macan, 1958), que nada mais é do que revolver o leito do curso d’água

7 com movimentos suaves dos pés, com uso de uma roupa de borracha apropriada, revirando pedras, galhos caídos e a vegetação das margens, forçando desse modo os animais saírem de seus abrigos.

Figura 2- Bacia hidrográfica do córrego Prosa. O material retirado da peneira, ainda com sedimentos, foi colocado em uma bandeja de plástico branco (ALBA-TERCEDORr, 1996), pois assim facilita a sua visualização, sendo feitas as primeiras observações, para em seguida as amostras serem colocadas em recipientes de plásticos com boca larga e tampa, com volume de aproximadamente 5 litros, para transporte até o laboratório.

8 A triagem foi feita no laboratório despejando pequenas partes da amostra em bandejas brancas de plástico, separando os exemplares em uma placa de Petri, estando aí uma das vantagens de utilizar exemplares vivos, pois seus movimentos facilitam as suas coletas. Os exemplares foram em seguida conservados em pequenos recipientes de acrílico transparente com tampas, contendo álcool 70%, recebendo rótulo com informações do número da amostra, tempo de coleta e data, ficando assim pronto para posterior classificação. Os exemplares foram classificados tanto em qualidade quanto em quantidade, sendo feitas suas classificações taxonômicas com auxílio de chaves dicotômicas utilizando para comparações com as pranchas ilustrativas (Pérez & Roldan, 1988; Trivinho-Strixino & Strixino, 1995; Butow, 1992; Trivinho-Strixino & Strixino, 1982; Needhan & Needhan, 1978). Para os índices adotados, ver Tabelas 2 e 3, assim como o BMWP, as pontuações são feitas de forma qualitativa e não quantitativa, de modo que somente é contado um dos exemplares da mesma família encontrado. Por exemplo: o “score” da família libellulidae é 8, caso seja encontrado mais de um exemplar desta família, a pontuação total permanece 8, independente da quantidade encontrada. Depois de colocada a pontuação de cada família, soma-se todos os “scores” para cada um dos locais (ponto 1 e 2), o valor do somatório portanto, será o índice obtido. Nas Tabelas 4 e 5 são apresentados os descritores que classificam a água em 5 categorias, tendo cada uma cor específica para uso em cartografia de qualidade de água. Tabela 02- Método “Biological Monitoring Work Party Score System (BMWP modificado)” Adaptado para a bacia do rio das Velhas, MG. Famílias Siphionuridae, Gripopterigidae, Odontoceridae, Helicposychidae, Hydroscaphidae e Leptophebiidae Periidae, Phiilopotamidae, Psecphenidae, Microsporidae, Pyralidae e Noctuidae Calopterygidae, Libellulidae, Aeshnidae, Hebridae e Leptohyphidae Polycentropodidae, Hydrobiosidae, Leptoceridae, Staphylinidae, Coenagrionidae, Vellidae, Glossomatidae e Hydroptilidae Nepidae, Ancylidae, Unionidae, Dixidae e Hydropsychidae Elmidae, Gomphidae, Naucoridae, Gerridae, Belostomatidae, Corixidae, Mesovelidae e Dugesiidae, Simullidae, Tipulidae e Baetidae Dysticidae, Chrysometidae, Corydalidae, Pscicolidae, Certopogonidae, Empidoidea, Gelastocoridae

Score 10 8 8 7 6 5 4

Physidae, Spheriidae, Planorbidae, Glossiphonidae, Athericidae, Tabanidae e Erpobdellidae

3

Chironomidae, Psychodidae, Stratiomydae, Syrphidae, Ephidridae, Scyomyzidae, Culicidae

2

Oligochaeta (todos) Fonte: Junqueira & França (1998).

1

9 Tabela 3: Método “BMWP’ ” Granada, Espanha. Famílias Siphionuridae, Heptageniidae, leptophlebiidae, Ephemeridae, Taeniopterygidae, Leuctridae, Capniidae, Perlodidae, Perlidae,Chloroperlidae, Athercidae, Blepharicidae, Aphelocheiridae, Lepidostomidae, Brachycentridae, Sericostomatidae , Lepidostomatidae, Brachycentridae, Sericostomatidae Astacidae, Lestidae, Calopterygidae, Gomphidae, Cordulegasteridae, Aeshnidae, Lestidae, Calopterygidae, Gomphidae, Cordulegasteridae, Aeshnidae, Corduliidae, Libellulidae, Psychomyiidae, Philopotamidae, Glossomatidae Ephemerellidae, Prosopistamidae, Nemouridae, Rhyaophilidae, Polycentropodidae, Limnephilidae, Ecnomidae Neritidae, Viviparidae, Ancylidade, Thiaridae, Hydroptilidae, Platycnimidae, Coenagrionidae, Unionidae, Corphiidae, Gammaridae, Atyidae Oligoneuridae, Polymitarcidae, Dryopidae, Elmidae, Helophoridae, hydrochidae, Hydraenidae, Clambidae, Hydropsychidae, Tipulidae, Simulidae, Planariidae, Dendrocolellidae, Dugesiidae Baetidae, Caenidae, Haliplidae, Curculionidae, Chysomelidae, Tabanidae, Stratiomyidae, Empididae, Dolichopodidae, Dixidae, Certopogonidae, Anthomyidae, Limoniidae, Psychodidae, Sciomyzidae, Rhagionidae, Sialidae, Pisicolidae, Hidracarina Mesolveliidae, Hydrometridae, Gerridae, Nepidae, naucoridae, Pleidae, Veliidae, Nonectidae, Corixidae, Asellidae, Ostracoda, Valvatidae,Hydrobiidae, Lymnaeidae, Physidae, Planorbidae, Bithyniidae, Bythinellidae, Spharidae, Glossiphonidae, Hirudidae, Erpobdellidae Chironomidae, Ephydridae, Culicidae, Thaumaleidae Oligochaeta (todos), syrphidae Fonte: ALBA-TERCEDOR (1996).

Score

10

8

7 6

5

4

3 2 1

Tabela 4- Composição das famílias de macroinvertebrados bentônicos encontrados nas estações da bacia do alto rio das Velhas, MG. (BMWP modificado). Classe

Faixa de "score"

Qualidade da água Padrão indicativo

1 >81 2 80-61 3 60-41 4 40-26 5 150 101-120

2

61-100

3

36-60

4

16-35

Qualidade

Significado

Cor

Águas muito limpas Sem contaminação ou alteração de Excelente modo sensível

Boa

azul

Alguns efeitos de contaminação

verde

Regular Contaminadas Ruim

amarelo

Muito contaminadas

laranja

5
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