BRASÍLIA: A FALTA DE INTEGRAÇÃO URBANISTICA COM AS PESSOAS

May 17, 2017 | Autor: Peterson Dayan | Categoria: Urban Planning, Integration, Walkability, Brasilia
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BRASÍLIA: A FALTA DE INTEGRAÇÃO URBANISTICA COM AS PESSOAS Catiucia Fernandes S. M. Gonçalves Universidade de Brasília Programa de Pós-graduação Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

RESUMO Este artigo estuda a problemática da falta de integração do urbanismo de Brasília com as pessoas e o meio ambiente, e as medidas que podem e devem ser tomadas para mudar este quadro. Através de uma metodologia simplificada foram identificadas as principais deficiências encontradas na ocupação dos espaços públicos e foram propostos ajustes necessários à uma melhor interação com a população. Foi realizada uma pesquisa histórica da transferência da capital para o Planalto Central e do concurso para a escolha do projeto urbanístico de Brasília. A solução encontrada para este problema foi a valorização da implementação do conceito da Cidade para as pessoas. Assim este trabalho alcançou o seu objetivo de expor as dificuldades existentes no urbanismo de Brasília, no contexto dessa cidade contemporânea, identificando a necessidade de ocupação humana com as características físicas e ambientais do seu entorno. Por fim, foram apontados alguns estudos futuros para o alcance do objetivo de melhorar a qualidade de vida da população do Distrito Federal.

ABSTRACT This paper studies the problem of lack of integration of the Brasilia urbanism to people and the environment, and the measures that can and should be taken to change this situation. Through a simplified methodology were identified major deficiencies found in the occupation of public spaces and have been proposed adjustments necessary for better interaction with the population. Historical research of the transfer of the Capital to the Central Plateau and the tender for the choice of the urban project of Brasilia was held. The solution to this problem was the appreciation of the implementation of the City concept to people. So this work has achieved its goal of exposing the difficulties in urban planning of Brasilia, in the context of this contemporary city, identifying the need for human occupation with the physical and environmental characteristics of its surroundings. Finally, some further studies were aimed at achieving the goal of improving the quality of life of the population of the Federal District.

1.

INTRODUÇÃO A problemática encontrada nas grandes áreas urbanas trata-se da falta de

integração do urbanismo com as pessoas e meio ambiente, o que nos leva a procurar estratégias que possam resolver esse problema presente nas sociedades contemporâneas. Quando o espaço urbano é desenvolvido por uma rápida e constante evolução, os problemas ambientais são intensificados e a qualidade de vida dos habitantes é diminuída, isso nos leva a refletir sobre a questão da cidade de Brasília, como nos diz SOUZA (2003), a respeito dos conflitos e problemas urbanos que comportam dimensões éticas, sociais, filosóficas, físicas, culturais e econômicas. Um dos grandes desafios encontrados na cidade de Brasília é encontrar o equilíbrio entre o processo de urbanização contemporâneo e a preservação do meio ambiente, com a integração dos indivíduos aos espaços públicos, que desempenham 1/9

benefícios através da vegetação na área urbana, a começar pela transformação da paisagem, purificação do ar, redução da poluição por meio da oxigenação, mantem a permeabilidade do solo, abrigo a fauna existente, entre outras. Além de todos os benefícios ambientais, as áreas verdes urbanas quebram a monotonia que os prédios causam nas grandes metrópoles, sendo usados também como pontos de referência, além de espaços de lazer para a população e também de pontos turísticos. Assim este estudo buscou analisar a influência do projeto urbanístico de Brasília na qualidade de vida da população, avaliando os aspectos de sua concepção original e a realidade atual, inserido no contexto dessa cidade contemporânea que se transformou rapidamente devido ao crescimento urbano, integrando-o às características físicas e ambientais do seu entorno. Para se alcançar esse objetivo, primeiramente foi realizado um estudo da evolução histórica da implantação da capital no quadrilátero (CRULS, 1957) e o concurso do projeto urbanístico de Brasília (TAVARES, 2014), identificando a influência do urbanismo ao estilo de vida da população. Posteriormente foi realizada uma pesquisa dimensional sobre a morfologia da cidade de Brasília e sobre a importância dos espaços públicos para as cidades (KOHLSDORF, 2004). Assim este artigo tem o intuito de avaliar as condições urbanísticas, construídas para as pessoas, principalmente quanto às questões bioclimáticas, sociais e topoceptivas, que mitigam os problemas da vida estressante, da poluição gerada pelo trânsito, e da alta densidade urbana que afetam a qualidade de vida da população. 2.

OBJETIVO Este estudo tem o objetivo de apresentar a problemática encontrada nos

espaços públicos ociosos de Brasília para melhorar as suas condições urbanísticas, principalmente pelas questões bioclimáticas, sociais, culturais e topoceptivas, além da beleza estética para a cidade, a fim de criar um equilíbrio entre o meio ambiente e o meio urbano, com a presença do homem.

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Assim, o urbanismo pode apresentar uma paisagem memorável, capaz de conduzir à população à percepção de um espaço público vital no cotidiano da cidade, resgatando a tranquilidade da natureza, mitigando os problemas da alta densidade urbana que afetam a qualidade de vida das pessoas. 3.

METODOLOGIA A metodologia utilizada para o desenvolvimento deste trabalho está baseada

no método da interpretação das necessidades e deficiências do sistema urbanístico da cidade de Brasília, e análise das possíveis medidas a serem adotadas para assim planejar no intuito de alcançar a função e a plástica, através da valorização das dimensões morfológicas, associado ao desempenho ambiental, da infraestrutura da cidade (RODRIGUEZ, 2014), ligado à construção de uma percepção que qualifique em um espaço de integração para a população. Um dos métodos necessários seria a realização de um estudo da evolução histórica dos espaços públicos, identificando as mudanças no estilo de vida dos indivíduos. Posteriormente a realização de uma pesquisa dimensional sobre a morfologia da cidade e sobre a importância dos espaços públicos para a população. 4.

O PROJETO DA CAPITAL Desde o tempo da ideia de transferência da capital do Brasil, para o Planalto

Central, percebe-se a preocupação com as qualidades que se requer da capital do país. Assim, a Comissão Exploradora do Planalto Central do Brasil, recebeu como instruções a observância de todos os aspectos necessários à melhor escolha do local da sua implantação, como visto no trecho abaixo: “No desempenho de tão importante missão deveis proceder aos estudos indispensáveis ao conhecimento exato da posição astronômica da área a demarcar, da orografia, hidrografia, condições climatológicas e higiênicas, natureza do terreno, quantidade e qualidade das águas, que devem ser utilizadas para o abastecimento, materiais de construção, riqueza florestal, etc. da região explorada e tudo mais que diretamente se ligue ao assunto que constitui o objeto da vossa missão. ” (CRULS, 1957).

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A transferência do centro político da capital do litoral para o Planalto Central foi um ato político de grande ousadia e determinante para alterar o eixo socioeconômico do país, bem como, para definir novos rumos para sua história. Com a definição da área, foi confeccionado O Relatório – Nova Metrópole do Brasil (1955), em que concentra, um levantamento minucioso com os principais relatos do Relatório Belcher e algumas diretrizes urbanísticas para a ocupação da área (TAVARES, 2014). A partir de então, em 1956, foi publicado o edital do concurso do projeto do plano piloto de Brasília, que não constava nenhum dado estatístico do IBGE, nenhuma informação relacionada à ocupação do governo, nem do judiciário, nem do legislativo e nem do executivo, ou seja, não constava o programa de necessidades para a elaboração do projeto, apesar de todos os estudos técnicos realizados anteriormente (CARPINTERO, 1998). Assim os concorrentes passaram a questionar várias questões, recebendo uma carta com respostas vagas que pouco ajudavam. Os concorrentes tinham disponíveis todos os mapas de Belcher e Cruls, com todas as escalas e curvas de níveis, de metro em metro, dos cinco sítios do quadrilátero do Planalto Central, porém a falta de diretrizes para a definição da ocupação trouxe um grande contraste entre as propostas apresentadas (CARPINTERO, 1998). Desta forma, o projeto de Lucio Costa, apesar de ter sido criticado por ser incompleto, é o que melhor interpretou o momento que o país vivenciava, com uma concepção alinhada aos valores socioculturais e políticos de uma sociedade que almejava ser moderna e original, sendo assim, eleito como projeto vencedor da nova capital do Brasil, em 1957. Destaca-se na concepção urbanística de Lucio Costa as superquadras que remetem a cidade vizinhança, com integração permitida pela permeabilidade dos pilotis, dos elementos da cidade jardim, dos marcos visuais e a escala humana dos monumentos, à altura dos olhos e ao toque, e da monumentalidade das longas perspectivas. 4/9

Com o passar do tempo, percebeu-se uma grande segregação social, e instalação de cidades dormitórios no entorno, causada principalmente pela falta de continuidade no planejamento urbano no Distrito Federal. No concurso uma das regras para os participantes era abrir mão dos direitos autorais, podendo ser contratado outros arquitetos e escritórios para dar continuidade nos projetos e execução. Entretanto, observa-se que faltou a preocupação com o pedestre e a sua integração aos espaços públicos, com um sistema viário que favorece o uso de automóveis, e não contribui para a mobilidade em massa, gerando congestionamentos, poluição e piora na qualidade de vida da população. 5.

CIDADE PARA AS PESSOAS A escolha de analisar os espaços públicos no urbanismo de Brasília veio da

necessidade encontrada pela crescente urbanização da capital, que com apenas 55 anos, se consolidou como uma metrópole, sem se preocupar com a integração dos indivíduos ao desenvolvimento sustentável da cidade (SILVA e ROMERO, 2011). Uma resposta para essa questão seria uma uniformidade na forma de pensar os problemas, mudando a visão da arquitetura moderna, passando então a haver uma interação do homem com o meio ambiente, através de projetos pensado para as pessoas. Com os novos olhares transformadores para a cidade, e a vontade de construção de uma nova paisagem a partir da arquitetura urbanística, vêm a percepção da necessidade de exploração dos espaços públicos ociosos de Brasília. Esse é o ponto de partida que pode ajudar a acabar com os problemas que os espaços urbanos enfrentam pelo mundo: cidades feitas para as pessoas (GEHL, 2013). "Os parques urbanos são espaços públicos com dimensões significativas e predominância de elementos naturais, principalmente cobertura vegetal, destinados à recreação." KLIASS (1993). De acordo com LERNER (2011), cada cidade tem seu gesto, e a sua música. Algumas cidades têm mais de uma música, que imediatamente nos projetam a paisagem 5/9

local, como é o caso de “Garota de Ipanema” e “Cidade Maravilhosa”. Assim, remetendo à identidade cultural da cidade, vemos que o projeto urbanístico de Brasília se tornou o maior símbolo de modernização do país, criando um marco de referência nacional, porém deixou de priorizar as pessoas, e de ocupar os espaços públicos, refletindo na qualidade de vida dos seus habitantes. CRULS (1957) fala da monumentalidade da paisagem do Planalto Central, se referindo como: a calma e serena paisagem majestosa. Este cenário se tornou o mais propício para a implantação da capital federal, por todas as características bioclimáticas e morfológicas existentes na região. 6.

CONCLUSÃO Através dos estudos dos projetos da nova capital do Brasil, foi possível

delinear a importância do planejamento, possibilitando a identificação de como ocorreu a sua ocupação e integração com o espaço urbano atual. Foi possível identificar a necessidade de desenvolvimento e implantação de projetos urbanísticos detalhados, proporcionando melhores condições urbanas, mitigando os problemas que afetam a qualidade de vida da população, principalmente pela implantação de um sistema de mobilidade urbana integrado aos espaços públicos, que geram convívio com qualidades ambientais para a população. Observou-se também que a paisagem formada pela implantação da nova capital no planalto central do Brasil tem uma função de condicionante climática, que deve ser percebida pelas pessoas como harmônica, e atrativa, proporcionando uma identidade moderna e original à região, diferenciada de outras cidades brasileiras e do mundo, se tornando como um ponto nodal tanto por sua arquitetura independente quanto por seus espaços públicos integrados à sociedade. Com a ocupação dos espaços públicos, a população poderá ser integrada ao urbanismo da cidade, exercendo suas atividades de caminhada e ciclismo, de recreação, com acessibilidade para chegar a diferentes lugares, fazendo ligações da natureza com o meio urbano, com a cultura e lazer que a arquitetura urbanística proporciona.

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Desta forma este estudo tem como resultado a valorização dos espaços públicos com imageabilidade (aparente, legível, ou visível), bem formados, distintos e memoráveis, de acordo com (LYNCH, 1960); pois as imagens construídas para o meio ambiente traz como resultado um processo bilateral entre o observador e o meio ambiente. Quando meio ambiente sugere distinções e relações, o observador – com grande adaptação e à luz dos seus objetivos próprios – seleciona, organiza e dota de sentido aquilo que vê. Verificou-se que a legislação pertinente Plano Diretor de Ordenamento Territorial – PDOT, que ainda se encontra em constantes processos de atualizações e revisões, se torna um fator limitante, para um estudo mais aprofundado e que pode impactar no desenvolvimento urbanístico da cidade. Assim, este limitador, impactou no projeto original de Brasília que foi desfigurado com a expansão urbana desenfreada, sem nenhuma preocupação com a manutenção da qualidade de vida, modificando o projeto concebido por Lucio Costa, apresentando problemas de grande impacto na vida de seus moradores e pessoas que passam pela região, principalmente pela falta de preocupação com a urbanização dos espaços públicos. 7.

ESTUDOS FUTUROS Este estudo buscou não só analisar o desenvolvimento do projeto urbanístico

de Lucio Costa, com o enfoque na integração com as pessoas, mas também de tentar entender algumas questões relativas ao impacto dos espaços públicos na morfologia urbana da cidade. Sendo assim identificou-se a necessidade de realização de alguns estudos posteriores, como por exemplo, do desenvolvimento de um projeto urbanístico detalhado, para o plano piloto, para todas as regiões administrativas e para o entorno do Distrito Federal. Verificou-se também, a necessidade de estudar a integração do transporte público, ônibus, micro-ônibus, taxi e metrô para contribuir com os acessos e deslocamento das pessoas, além da implantação de ciclo faixas e ciclovias para a mobilidade urbana da cidade, sendo este um objeto de estudo futuro de grande 7/9

importância para o desenvolvimento sustentável da cidade. Possibilitando assim, garantir qualidade de vida das futuras gerações, e identificar os fatores contribuintes e impactantes nos deslocamentos da população, que hoje em sua grande maioria, é realizado por meio de transporte motorizado individual, pela carência de transporte público de qualidade. Sugere-se um levantamento aprofundado a respeito do sistema de águas pluviais do Distrito Federal, tendo em vista a demanda e o dimensionamento do sistema para uma melhor adequação e dissipação das enchentes. Para a manutenção do sistema construtivo dos edifícios públicos da cidade, se faz necessária a contratação de Engenheiros, Arquitetos e Urbanistas, para a melhor utilização destes espaços, e assim, propiciar o desenvolvimento sustentável e uma melhor integração com o urbanismo da cidade. Considerando a necessidade de consolidação do projeto arquitetônico e urbanístico de Brasília, e da integração dos diversos profissionais envolvidos no desenvolvimento dos projetos complementares, recomenda-se estudar o processo de gestão e coordenação dos projetos para garantir que as soluções técnicas parciais das diversas especialidades sejam compatíveis entre si, proporcionando a melhora contínua dos espaços públicos. Sugere-se que sejam feitos estudos de viabilidade técnica e econômica para a ocupação dos espaços públicos, através de pesquisas sobre as modalidades licitatórias possíveis a serem implantadas, como por exemplo, o sistema de Parceria Público Privada – PPP, onde o ente privado realiza todas as obras de infraestrutura e de acabamentos, e faz a gestão da operação e manutenção de todo o complexo urbanístico e arquitetônico por um período pré-determinado, através de um contrato de concessão, onde a população é beneficiada pelo usufruto da implantação de benfeitorias e ao final desse período todas elas são revertidas ao Estado. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANDRADE, F. P. D. (1961). A Organização do espaço e do tempo em Brasília. Tese de Livre Docência, Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1961. BRAGA, M. L. A. (2006). Infra-estrutura e Projeto Urbano. Tese de Doutoramento. FAU-Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006. CARPINTERO, A. C. (1998). Brasília: prática e teoria urbanística no Brasil, 1956-1998. Tese de Doutorado-Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo. São Paulo, 1998.

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