BREVE RESENHA HISTÓRICA SOBRE A ARBORIZAÇÃO DE VIAS EM MARINGÁ – UM MANIFESTO
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1. BREVE RESENHA HISTÓRICA SOBRE A ARBORIZAÇÃO DE VIAS EM MARINGÁ – UM MANIFESTO Cláudio Emanuel Pietrobon, M. Arq., Dr. Eng. 1.1 MARINGÁ, SOLO FÉRTIL E CELEIRO DE GRANDES IDÉIAS E CONCEITOS A cidade de Maringá foi concebida, fundada e implantada sob o signo de grandes ideias e sólidos conceitos que atravessam os séculos XIX e XX e, nem por isso, desatualizados no século XXI. Trata-se do conceito de cidade-jardim, cuja adaptação lhe confere o apropriado cognome de cidadeverde – e, sendo nacionalista e realista – poderia ser a alcunha de cidade verde e amarela, em função do fato de as flores das Sibipirunas, Tipuanas e Ipês-Amarelos que existem em abundância no verde de sua arborização urbana, serem amarelas. Pensadores, empreendedores e a gente de Maringá abasteceram com estes conceitos e idéias, seus celeiros – da mente e do coração – e, com as mãos, os transformaram em notáveis realizações. 1.2 SÉCULOS XIX E XX – CELEIRO DAS IDEIAS E CONCEITOS
Figura 1.1 Ebenezer Howard (1850-1929) idealizou o que seria uma alternativa para o caos e decadência urbanos da Inglaterra do final do século XIX. Propôs as cidades-jardins, autônomas, de gestão comunitária, de dimensões limitadas por extensas faixas agrícolas que as circundavam e, que seriam caracterizadas por altas taxas de áreas verdes.
Figura 1.2 Ebenezer Howard em sua publicação: Garden Cities of Tomorrow (1902) não se referia a um modelo espacial. Estruturava conceitualmente um esquema teórico de cidades, que hodiernamente, atenderiam aos rudimentos dos conceitos de cidades-autônomas, social e ambientalmente sustentáveis. O folder acima se refere ao projeto das cidades-jardins inglesas de Letchworth e Hampstead.
Figura 1.3 Os princípios para a ‘cidade do amanhã’ foram formalizados por Raymond Unwin (1896) e seu sócio Richard Barry Parker – na foto acima - no início do século XX, com as idéias de cidade-jardim e a proposta de Howard. Barry Parker e outros a estenderam para os bairrosjardins, em Chicago (Riverside) e na Cia City em São Paulo entre 1917 e 1919.
1.4 PRIMEIRA METADE DO SÉCULO XX – IDEIAS E CONCEPÇÃO DE EMPREENDIMENTOS Jorge de Macedo Vieira – Engenheiro Politécnico – com formação em Urbanismo, inicialmente estagiou, na condição de estudante e depois de formado como projetista, entre 1912 e 1920, na Cia City – City of San Paolo Improvements and Land Freehold Company Limited – que projetou: Jardim América, Pacaembu, Anhangabaú, Alto da Lapa e Bela Aliança -, bairros-jardins na capital de São Paulo. Pessoalmente entre 1920 e 1950, na mesma São Paulo projetou mais de 20 outros bairros-jardins e no Rio de Janeiro, cerca de uma dezena. Como urbanista e empreendedor projetou as seguintes cidades: Águas de São Pedro (SP) e Pontal do Sul (PR) – Estâncias Hidromineral e Balneária, respectivamente. A serviço da CMNP - Companhia Melhoramentos Norte do Paraná, projetou – sem nunca visitar os locais – as cidades com traços de cidadesjardins de Maringá (PR) e Cianorte (PR).
Figura 1.4 Plano Piloto de Maringá – PR (1945)
Figura 1.5 Ante Projeto do Plano Piloto de Maringá (1940)
1.4 SEGUNDA METADE DO SÉCULO XX E PRIMÓRDIOS DO SÉCULO XXI - CONCEPÇÃO DE GESTÃO Em 1949, dois anos após a fundação de Maringá (PR) a Companhia Melhoramentos Norte do Paraná – CMNP – preocupada com a devastação das terras do norte do Estado do Paraná – em que pese existir cláusula restritiva contratual de preservação de 10% dos lotes por ela comercializados – em 1949, criou um serviço florestal que garantisse esta preservação e fomentasse o reflorestamento e arborização de cidades. Contratou Dr. Luiz Teixeira Mendes para esta implementação, no Horto Florestal, baseando-se em sua experiência em Botânica, como auxiliar no projeto paisagístico do Parque da ESALQ – Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da USP – Universidade Estadual de São Paulo, em Piracicaba – SP.
Figura 1.6 Maringá – PR (1949)
Figura 1.7 ESALQ (1950) Piracicaba-SP
Figura 1.8 Viveiro (1960) Horto Florestal
Na década de 50, a CMNP contratou como assistente de Dr. Luiz Teixeira Mendes o Engenheiro Agrônomo Dr. Anníbal Bianchini da Rocha – que em função de sua dedicação leva a alcunha de O Jardineiro de Maringá – pois, dedicou-se com afinco ao trabalho de levar a cabo a tarefa de seguir os passos do mestre no paisagismo e na arborização urbana, com o escopo de implantar – até início da década de 70 – na cidade-canção, apenas uma proposta conceitual.
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2. INSTITUTO DA ÁRVORE – ARBORIZAÇÃO, FLORES E CORES Originou-se através de dados de várias pesquisas e trabalhos, em especial o Projeto Árvore (projeto elaborado e executado pela Unicesumar), pode-se concluir que a infraestrutura, sistema de planejamento e outros fatores em relação aos gerenciamentos públicos anteriores e atuais da arborização de vias públicas de Maringá-PR, não foram e não são suficientes para estabelecer um manejo adequado.
A Sociedade Civil e o poder público enxergando toda essa problemática viabilizaram a constituição do Instituto da Árvore, que poderia controlar e gerenciar de forma eficaz essa arborização. O Instituto da Árvore foi criado juridicamente como uma Associação qualificada como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), pois foi visto que essa seria a melhor forma deste órgão ter sua atuação mais eficaz, dessa forma, o passo a seguir seria estruturar este órgão para que fosse possível o início de suas atividades, ou seja, assumir o passivo ambiental que a sociedade recebeu do poder público e das concessionárias de água e esgoto, energia elétrica e telefonia. O lançamento oficial do Instituto da Árvore ocorreu no início da Primavera de 2006, mais precisamente, no dia 21/09/2006, com cerimônia no Teatro Calil Haddad e subsequente plantio de 100 Ipês-Roxos (Tabebuia avellanadae) – doadas por seus 100 associados - no entorno do Horto Florestal Dr. Luiz Teixeira Mendes. Dr. Luiz Teixeira Mendes é patrono do Instituto da Árvore e Dr. Anníbal Bianchini da Rocha é seu Presidente de Honra. Ambos foram os idealizadores e executores do planejamento e arborização de vias públicas de Maringá-PR. Através deste projeto seriam determinados os primeiros planos e necessidades de funcionamento do Instituto da Árvore, além da manutenção e continuidade do conceito básico de arborização com árvores em vias públicas de Maringá-PR: possuir floração em cores diversas e em diferentes épocas do ano. 2.1 Função e filosofia de trabalho do Instituto da Árvore O Instituto da Árvore teria como função inicial auxiliar o poder público no gerenciamento da arborização de vias públicas de Maringá-PR, desta forma, sua filosofia é seria a de visualizar, através de visão técnico-científica, os principais problemas e necessidades deste setor, para desta forma conseguir planejar, de diversas maneiras, ações que viabilizassem sanar todas as necessidades e garantir melhorias. 2.2 Objetivos do Projeto Este texto expõe sucintamente quais seriam as necessidades e determinações iniciais para o começo do funcionamento do Instituto Árvore. 2.3 Objetivos Específicos
Definição de plano de ações e metas a serem seguidos; Definição de custos e materiais necessários.
2.4 PLANO DE AÇÃO E METAS Para definição do plano de ação e metas foram usados os dados do Projeto Árvore ou Censo Verde, elaborado e executado pela Unicesumar e parceiros. 3. ARBORIZAÇÃO URBANA - REVISÃO BIBLIOGRÁFICA, Milano (1988) Dentre os levantamentos cadastrais da arborização urbana, salienta-se o trabalho de Milano (1988), que através de dados disponíveis – à época na Secretaria Municipal do Planejamento da Prefeitura Municipal de Maringá e por levantamento de campo, catalogou 86 áreas verdes públicas (80 praças e 6 parques) equivalentes à área de 1.931.145,60 m2 (193,1 ha) distribuídas pela malha urbana e a arborização urbana correspondente a 3.877.745,00 m2, atingindo o índice de 12,00 m2/habitante de vegetação urbana pública, em 1988. Em 1988, considerando-se a inclusão das áreas verdes públicas e privadas este índice atinge o valor final de 25,65 m2/habitante. A Tabela 3.1 apresenta parte da frequência de ocorrência estatística da arborização urbana, por amostragem e levantamento qualitativo e quantitativo de campo, efetuado em Maringá por Milano (1988), ressaltando, desde então, o comprometimento da qualidade fitossanitária em elevado número de exemplares.
Tabela 3.1 - Frequência percentual das espécies arbóreas urbanas mais encontradas em vias públicas de Maringá-PR. Nome Popular SIBIPIRUNA TIPUANA JACARANDA IPÊ ROXO FLAMBOYANT LIGUSTRUM GREVILHA PATA DE VACA ALECRIM IPÊ AMARELO TOTAL
Nome Científico Caesalpinea peltophoroides Tipuana tipu Jacaranda mimosefolia Tabebuia avellanadae Delonix regia Ligustrum Lucidum Grevilea robusta Bauhinea variegata Holocalyx balansae Tabebuia crysotricha
Freqüência (%) 49,83% 10,63% 9,45% 8,00% 4,19% 3,45% 2,73% 1,78% 1,21% 1,07% 92,34% Fonte: Milano (1988)
3.1 AMOSTRA E DETALHAMENTO DO PROJETO ÁRVORE, Sampaio (2006) Segundo Sampaio (2006) a área verde estimada da cidade de Maringá é cerca de 25,24 m2/habitante, ou seja, com um leve decréscimo, está se mantendo com um índice similar ao avaliado por Milano (1988), e que ainda pode ser visto como um ótimo índice para uma cidade de seu porte. O total da amostra do censo do Projeto Árvore foi de 93.261 exemplares, identificando-se 113 espécies, e correspondem a cerca de 90% das árvores de vias públicas da cidade de Maringá, Estado do Paraná.
Fonte: Sampaio (2006) Figura 3.1 – Cidade de Maringá e a estimativa das ruas e avenidas amostradas
O total de registros nos locais pesquisados, classificados como árvores regulares, jovens, ausentes, cortadas e mortas, corresponde a 108.172 unidades cadastradas. Tabela 3.2 – Classificação dos dados encontrados em toda área urbana amostrada, quantidade e porcentagem. Quantidade
Status do Registro Regulares Jovens Ausentes Cortadas Mortas TOTAL
78.134 15.127 10.440 3.759 712 108.172
Porcentagem (%) 72,23% 13,98% 9,65% 3,48% 0,66% 100,00% Fonte: Sampaio (2006)
Tabela 3.3 - Frequência em porcentagem (F) e descrição das 10 principais espécies arbóreas mais encontradas em toda população amostrada Nome Popular SIBIPIRUNA IPÊ ROXO TIPUANA OITI FALSA MURTA JACARANDÁ LIGUSTRUM ALECRIM IPÊ AMARELO FLAMBOYANT
Nome Científico Caesalpinia peltophoroides Tabebuia avellanedae Tipuana tipu Licania tomentosa Murraya paniculata Jacaranda sp Ligustrum lucidum Holocalix balansae Tabebuia chrysotricha Delonix regia
Origem BRASIL BRASIL BRASIL, ARGENTINA, BOLÍVIA BRASIL ÁSIA BRASIL, PANAMÁ ASIA BRASIL BRASIL MADACASCAR NATIVAS – 67,30%
Fenologia Perenefólia Caducifólia Caducifólia Perenefólia Perenefólia Caducifólia Perenefólia Perenefólia Caducifólia Caducifólia
Total 36.570 9.595 6.263 3.257 2.965 2.680 2.596 2.560 1.844 1.397
CADUCAS - 23,35%
TOTAIS
69.727 EXÓTICAS–
7,46%%
F (%) 39,21% 10,28% 6,72% 3,49% 3,18% 2,87% 2,78% 2,74% 1,98% 1,50% 74,76%
PERENES - 51,41%
Fonte: Sampaio (2006) As 10 espécies mais importantes elencadas na Tabela 3.3 tendo suas frequências somadas resultam em 74,76% da arborização de vias públicas de Maringá, o que mostra que apesar de haver alta variabilidade de espécies (113 tipos de essências arbóreas) a composição geral fica concentrada em poucas espécies. Pode-se avaliar nas Tabelas 3.1 e 3.3, que a espécie Caesalpinia peltophoroides (Sibipiruna), embora tenha diminuído a sua incidência de porcentual de participação, é a única fora do padrão de recomendação técnica, que permite uma frequência de 10% até 15% em zonas urbanas
de uma mesma espécie. Desta forma o problema da composição florística da arborização de vias públicas de Maringá fica concentrado principalmente nesta espécie. As espécies Licania tomentosa (Oiti) e Murraya paniculata (Falsa Murta) de acordo com a Tabela 3.1, conforme Milano (1988), não figuravam entre as espécies mais frequentes, o que demonstra que nos últimos 18 anos essas espécies foram as mais plantadas e atualmente estão entre as 10 espécies mais frequentes.
3.2. SITUAÇÃO DA ARBORIZAÇÃO URBANA EM 2006 Tabela 3.4 - Frequência (F) das condições gerais encontradas nas árvores da população amostrada, em Maringá-PR. Condição Geral Boa Satisfatória Sofrível TOTAL
Quantidade 17.004 45.926
30.331 93.261
F (%) 18,23% 49,24%
35,52% 100,00%
Fonte: Sampaio (2006) Das 93.261 árvores encontradas, 17.004 estão com sua condição geral boa (vigorosa, sem injúrias mecânicas e sem doença aparente), 45.926 estão satisfatórias (com doença ou pragas em estágio inicial, ou dano físico pouco aparente) e 30.331 árvores em condições sofríveis (com severos danos físicos, doenças ou sintomas muito aparentes, grande infestação de pragas), ou seja, 85,76% das árvores da população amostrada – 76.257 exemplares - requerem vários trabalhos de recuperação e vultosos investimentos. Associado a esse item de classificação individual de qualidade, esta pesquisa observou ainda a presença ou vestígios de cupim e a presença de podas drásticas. Foi diagnosticado que 12.797 árvores que representam 13,72% da população amostrada tiveram presença ou vestígios de cupins. O que é um número considerável e que mostra a dispersão agressiva dos cupins. Em zonas centrais essa frequência de cupins se mostrou mais alta e nos exemplares de Sibipiruna, a incidência foi maior. Esta pesquisa analisou de forma geral as condições gerais das árvores, colocando em evidência apenas dois motivos para a classificação de sofrível (Cupim e podas drásticas), porém as árvores que ficaram cadastradas com sofríveis podem ter além dos motivos justificados, outros não especificados como: Injúrias mecânicas graves, infestação de outros tipos de pragas, sintomas de doenças bastante evidentes (folhas amareladas), cancros, inclinação e tortuosidade do tronco, entre outros. Na ausência de um Plano Diretor de Arborização Urbana, não há plena certeza sobre quais exemplares devem ser removidos dentre os sofríveis, porém se sabe que essas árvores necessitam de cuidados urgentes e terão recuperação difícil. Porém existem cadastrados os exatos endereços de todas as árvores, podendo assim direcionar vistorias de urgência e, consequentemente, averiguar os casos de remoção rapidamente.
Face a tal situação, o Instituto da Árvore, subsidiado pela COCAMAR e pela Unicesumar elaborou em 2007 o Plano Diretor de Arborização, que não foi aprovado pelas instâncias públicas municipais sob a alegação de que o Instituto não teria atribuições legais para tanto. Mas, também, não o fizeram, por iniciativa própria até a presente data. A seguir, para subsidiar a leitura e análise, do presente texto, de forma sucinta, apresentam-se dois Anexos. O Anexo I com a situação atual, referente às condições da floração das dez árvores mais comuns nas vias urbanas, em Maringá, em concordância aos princípios norteadores do paisagismo da cidade, definidos conceitualmente por Teixeira Mendes e seguidos à risca por Bianchini, a saber:
- “Árvores de porte médio a grande, preferencialmente nativas, que possibilitassem sombra nos períodos de clima quente e possuíssem floração em cores diversas e em diferentes épocas do ano”. E o Anexo II com a listagem de Espécies Indicadas para Composição Florística, consoante a Filosofia norteadora do Plano Paisagístico de Vias e Praças de Dr. Luiz Teixeira Mendes, atualizado em 2007, por critérios de Botânica, de Engenharia Florestal e de Preservação da Morfologia e Colorido da Paisagem Urbana da cidade, listadas por Dr. André Sampaio.
ANEXO I - Floração das 10 árvores mais frequentes na arborização de vias de Maringá, com as suas cores e o período de floração. (Adaptado de: Projeto Árvore, 2007). RANKING
Nome Popular
Família
Floração da Espécie
Local de Origem
F (%)
Cores das Flores
Períodos Setembro
● AMARELA e
1o SIBIPIRUNA
LEGUMINOSAE
Caesalpinia peltophoroides
Outubro BRASIL
39,21% Junho Julho ● ROSA e
2o
Agosto IPÊ ROXO
BIGNONIACEAE
Tabebuia avellanedae
BRASIL
10,28%
BRASIL
Setembro
ARGENTINA
● AMARELA
BOLÍVIA
3o TIPUANA
LEGUMINOSAE
Tipuana tipu
e Outubro
6,72% Junho ◦ BRANCA
Julho e
4o
OITI
ROSACEAE
Licania tomentosa
BRASIL
3,49%
Agosto
-
5o
FALSA MURTA
RUTACEAE
Murraya paniculata
ÁSIA
3,18%
◦ BRANCA
Setembro BRASIL
6o
● ROXA
e
PANAMÁ Outubro JACARANDÁ
BIGNONIACEAE
Jacaranda sp
2,87%
◦ BRANCA
7o
● ROXA
Outubro Novembro e
LIGUSTRUM
OLEACEAE
Ligustrum lucidum
ÁSIA
Dezembro 2,78%
◦ Floração insignificante -
8o
BRASIL ALECRIM
LEGUMINOSAE
Holocalyx balansae
2,74% ● AMARELA
Agosto e
9o
IPÊ AMARELO
BIGNONIACEAE
Tabebuia chrysotricha
BRASIL
1,98%
Setembro
● VERMELHA Outubro
10o
Novembro LEGUMINOSAE
MADAGASCAR
e Dezembro
FLAMBOYANT
Delonix regia
1,0%
CORES DAS FLORES LOCAIS
LOCAIS
DE
DE
ORIGEM
ORIGEM
DIVERSOS MESES AMOSTRA ● AMARELA – 47,92%
E
DIVERSOS
DIVERSOS
CORES
● ROSA – 10,28% ◦ BRANCA – 9,45% ● ROXA – 2,87%
De:
● VERMELHA – 1,50%
Junho
◦ INSIGNIFICANTE – 2,74%
Até:
DA BRASIL – 67,30% FLORAÇÃO
74,76%
DIVERSAS OUTROS – 7,46%
Dezembro
ANEXO II - Listagem das Essências Indicadas para composição Florística para Arborização de Vias de Maringá. (Adaptado de: Plano Diretor de Arborização, 2007). Prioridade para produção de mudas no viveiro N
Porte
Nome Científico
Nome Popular
Procedência
Qualificação
Família
Crescimento
Estimativa produção 1500
1
Médio
Albizia polycephala (Benth) Killip
Angico branco
nativa
Nat.
MIMOSACEAE
Médio
2
Grande
Aspidosperma polyneuron Müll. Arg.
Peroba
nativa
Nat.
APOCYNACEAE
Lento
500
3
Médio
Caesalpinia echinata Lam.
Pau Brasil
ex-PR
Int.
CAESALPINIACEAE
Lento
5000
4
Grande
Caesalpinia ferrea Mart. Ex Tul. Var. leiostachya Benth
Pau Ferro
ex-PR
Int.
CAESALPINIACEAE
Lento
500
5
Médio
Caesalpinia peltophoroides Benth.
Sibipiruna
ex-PR
Des.
CAESALPINIACEAE
Rápido
15000
6
Médio
Cassia ferruginea (Schrad.) Schrad. Ex. DC.
Chuva de ouro
nativa
Nat.
CAESALPINIACEAE
Médio
500
7
Médio
Cassia grandis L. f.
Cassia Rosa
ex-FES PR
Des.
CAESALPINIACEAE
Lento
1500
8
Médio
Cassia leptophylla Vog.
Barbatimão
ex-FES PR
Des.
CAESALPINIACEAE
Médio
1500
9
Grande
Copaifera langsdorffii Desf.
Óleo copaiba
nativa
Nat.
CAESALPINIACEAE
Lento
3000
10
Médio
Cordia ecalyculata Vell.
Café de Bugre
nativa
Nat.
BORAGINACEAE
Médio
500
11
Médio
Delonix regia (Bojer ex Hook.) Raf.
Flamboyant
ex-BR
Int.
CAESALPINIACEAE
Rápido
2000
12
Médio
Erythrina mulungu Mart.
Mulungu
nativa
Nat.
PAPILIONOIDEAE
Médio
500
13
Grande
Grevillea robusta A. Cunn. ex R. Br.
Grevílea
ex-BR
Est.
PROTEACEAE
Rápido
2500
14
Médio
Holocalyx balansae Micheli
Alecrim
ex-FES PR
Des.
CAESALPINIACEAE
Lento
3000
15
Grande
Hymenaea courbaril L. var. stilbocarpa (Hayne) Lee et Lang.
Jatobá
nativa
Nat.
CAESALPINIACEAE
Lento
1500
16
Médio
Jacaranda cuspidifolia Mart.
Caroba
nativa
Nat.
BIGNONIACEAE
Médio
1500
17
Médio
Jacaranda mimosifolia D. Don
Jacarandá
ex-BR
Int.
BIGNONIACEAE
Rápido
5000
18
Médio
Jacaranda puberula Cham.
Carobinha
ex-FES PR
Des.
BIGNONIACEAE
Médio
1000
19
Médio
Licania tomentosa (Benth.) Fritsch
Oiti
ex-FES PR
Des.
CHRYSOBALANACEAE
Rápido
4000
20 Pequeno
Metrodorea nigra A. St.-Hil.
Carrapateiro
nativa
Nat.
RUTACEAE
Médio
2000
21
Grande
Myroxylon peruiferumL. F
Cabreuva
nativa
Nat.
PAPILIONOIDEAE
Lento
5000
22
Grande
Peltogyne angustifolia Ducke
Pau Roxo
ex-FES PR
Des.
CAESALPINIACEAE
Médio
1500
23
Médio
Pterocarpus violaceus Vog.
Aldrago , Sangueiro
ex-FES PR
Des.
PAPILIONOIDEAE
Médio
15000
24
Médio
Pterodon emarginatus Vog.
Faveiro - Sucupira
ex-FES PR
Des.
PAPILIONOIDEAE
Lento
2000
25
Médio
Pterogyne nitens Tul.
Amendoim Bravo
nativa
Nat.
CAESALPINIACEAE
Rápido
5000
26
Médio
Sapindus saponaria L.
Sabão de soldado
nativa
Nat.
SAPINDACEAE
Médio
5000
27
Médio
Schinus molle L.
Aroeira Salsa
ex-FES PR
Des.
ANACARDIACEAE
Rápido
5000
28
Médio
Schinus terebinthifolius Raddi
Aroeira Pimenta
nativa
Nat.
ANACARDIACEAE
Rápido
5000
29
Grande
Tabebuia avellanedae Lor. Ex Griseb.
Ipê Roxo
nativa
Nat.
BIGNONIACEAE
Lento
15000
30
Médio
Tabebuia chrysotricha (Mart. ex A. DC.) Standl.
Ipê Amarelo
ex-FES PR
Des.
BIGNONIACEAE
Lento
8000
31
Grande
Tabebuia impetiginosa (Mart.) Standl.
Ipê roxo
nativa
Nat.
BIGNONIACEAE
Lento
10000
32
Médio
Tabebuia roseoalba (Ridl.) Sandwith
Ipê Branco
nativa
Nat.
BIGNONIACEAE
Lento
10000
Tibouchina mutabilis (Vell.) Cogn.
Quaresmeira
ex-FES PR
Des.
MELASTOMATACEAE
Lento
3000
Tipuana
ex-BR
Int.
CAESALPINIACEAE
Rápido
33 Pequeno 34
Médio
Tipuana tipu (Benth.) Kuntze
TOTAL
15000 157000
4. BIBLIOGRAFIA
MILANO, Miguel Serediuk. Avaliação Quali-Quantitativa e Manejo da Arborização Urbana: Exemplo de Maringá - PR. Curitiba: UFPR, 1988. 120p. Tese de Doutorado (Doutorado em Ciências Florestais). Curso de Pós-Graduação em Engenharia Florestal; Universidade Federal do Paraná. PIETROBON, Cláudio Emanuel. Flores e Cores de Maringá. Palestra proferida no X Congresso Brasileiro de Arborização Urbana, em 8 de novembro de 2006, CD Rom. Maringá. SAMPAIO, André César Furlaneto. Relatório Final do Projeto Árvore: com análise dos dados da arborização de vias públicas de Maringá – PR, Maringá: CESUMAR, 2006. 85p. Relatório de Pesquisa. Curso de Ciências Biológicas do Centro Universitário de Maringá. SAMPAIO, André César Furlaneto. Análise da arborização de vias públicas das principais zonas do Plano Piloto de Maringá PR, Maringá: UEM, 2006. Dissertação de Mestrado (Mestrado em Geografia). Curso de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Estadual de Maringá.
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