Cabo Verde Independente, «Visão Estrategica ou acaso»

May 26, 2017 | Autor: J. Pinto dos Santos | Categoria: Cape Verde
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Dinâmicas demográficas e necessidades de habitação em Cabo Verde até 2030

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Dinâmicas demográficas e necessidades de habitação em Cabo Verde até 2030 Escrito em terça, 06 dezembro 2016 06:00

“Se em 1975 tivesse adiado por um pouco a independência, possivelmente Cabo Verde tê­la­ ia adiado até hoje”, afirmam os professores universitários José Miguel Pinto dos Santos e José Ramón Pin, num artigo hoje publicado no jornal português ‘Observador’.

Senegal pede apoio a Cabo Verde na corrida à presidência da comissão União Africana Escrito em segunda, 05 dezembro 2016 17:40

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Fábrica de queijo de Porto Novo já tem novos donos Escrito em segunda, 05 dezembro 2016 15:34

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Seria hoje Cabo Verde um país independente se, em 1975, tivesse optado pela autonomia? A entrada de Portugal naquela que, na altura, se designava de CEE teria provavelmente adiado esse sonho, apontam os professores universitários José Miguel Pinto dos Santos e José Ramón Pin. Fazendo inicialmente um retrato sobre o que eram as Canárias antes da entrada de Espanha na CEE e aquilo em que se tornaram, os dois autores recordam que aquela região espanhola era, em 1986, “uma das regiões mais pobres da Europa”. 30 anos passados e o arquipélago transformou­se “beneficiando das ajudas europeias e do acesso ao mercado único, o crescimento do rendimento dos seus habitantes tem sido acelerado, o seu desenvolvimento económico tem sido rápido e o bem­estar das suas populações tem aumentado significativamente”. E é aqui que entra a possibilidade de Cabo Verde ter, em 1975, optado por outro caminho qe não o da independência. Em 1975, “Cabo Verde, um arquipélago ao largo da costa africana a sul das Canárias, tinha­se tornado independente, não só devido a vontade própria, mas também empurrado por vontade alheia”, escrevem José Miguel Pinto dos Santos e José Ramón Pin no texto publicado pelo ‘Observador’. Reconhecendo o mérito de Cabo Verde “Verde ter agarrado a oportunidade quando ela lhe surgiu” e que desde então “não obstante a pobreza dos seus recursos naturais e de vários entraves estruturais ao crescimento, Cabo Verde tem feito um notável percurso de desenvolvimento económico e humano, e também de melhoria na qualidade de vida dos seus habitantes, através da liberalização e abertura da sua economia”. Um caminho que fez com que Cabo Verde se tornasse num “país democrático, livre e em paz, e já deixou de ser um dos países mais pobres do mundo, como o era há quarenta anos”. Mas, e se, questionam, Cabo Verde tivesse decidido adiar a sua independência? “Certamente que em 1976 se teria tornado numa Região Autónoma tal como os Açores e a Madeira. Depois, quando Portugal iniciou o seu processo de ascensão à CEE em 1977, decerto que teria sido também incluído, juntamente com os Açores e Madeira, no dossier de adesão. À medida que as diversas ajudas comunitárias de apoio ao desenvolvimento regional e humano tivessem sido disponibilizadas, e com a consciencialização de que ainda mais viriam no futuro próximo, o desejo de adiar o início do processo de independência, pelo menos entre aqueles que as recebiam e administravam, ter­se­ia intensificado”, apontam Pinto dos Santos e Ramon Pin. Com a entrada de Portugal na CEE em 1986 e com a entrada dos apoios comunitários, “a vontade de adiar o projecto de independência nacional ter­se­ia alargado a uma faixa populacional mais ampla. É razoável assumir que dentro da União Europeia (UE) o crescimento económico cabo­verdiano teria ainda sido mais espectacular do que foi, mesmo que não resultasse no nível de rendimento que as Canárias têm hoje”. Outra vantagem, apontam os dois autores: “E depois viriam ainda o Euro e Schengen. E uma vez dentro do Euro e de Schengen quem seria o cabo­verdiano que quereria a independência, deixar a UE e aderir à OUA?” Hoje, Cabo Verde, estaria, enquanto membro da EU, a lidar “com uma crise de refugiados e a sofrer das decorrentes tensões sociais e falta de segurança”. “Não há UE sem senão”, ironizam. “Se em 1975 tivesse adiado por um pouco a independência, possivelmente Cabo Verde tê­la­ia adiado até hoje. Provavelmente seria bastante mais rico. Mas de certeza que seria menos autónomo e independente. Mas, ter aproveitado a janela de oportunidade em 1975, terá sido visão estratégica ou acaso?”, concluem. sexta, 02 dezembro 2016 15:58

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negros eram todos caboverdianos e em qualquer circunstância teriam que ser tratados com a Incorporar

dignidade em Cabo Verde sua terra. Não estamos a falar da Europa.  Contrariamente à propaganda não foi a independência e o paigc que trouxeram a dignidade ao nosso povo. Ela existia. muito antes. A propaganda tem os seus limites

Barbosa  04­12­2016

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Vejam so a situacao dos mesticos, mulatos e negros em Portugal em particular e na CEE em geral. Acham que eles sao tratados com a dignidade que nos sentimos em Cabo Verde. Labanta braco bo grita bo liberdade. Labanta cara bo sorri com Dignidade. Viva Cabral. Viva a Independencia Nacional.

Loje  03­12­2016

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Eu o que reclamo nesta questão, não é princípio da Independência , mas da maneira abandalhada, atabalhoada como foi concedida, que nos trouxe muito sofrimento. Deveria ter havido um período transitório não inferior a 10 anos, para infraestruturar Cabo Verde, criar uma classe política minimamente aceitável e encontrar uma vocação como nação independente no concerto das Nações. Estes desafios por si já eram grandiosos.  Mas havia muita gente com pressa de sentar na poltrona do governador e se talvez se esperasse demais nunca tal teria acontecido, o tal golpe de estado no paraíso!! Resultado criou­se um país à pressa (feito à martelo e marteladas), instalando no poder os menos aptos para governar. ainda com o despudor de montar um regime de ditadura marxista leninista.  Cabo Verde transformou­se num eterno mendigo e gerou uma economia insustentável, a braços com problemas de sustentabilidade e insegurança interna e externa. Nestes dias comemora­se o assalto criminoso à Rádio Barlavanto da ilha de S. Vicente( uma data eleita como dia da Rádio em Cabo Verde. Imaginem o Despudor ) , silenciando para sempre uma voz culutural e política na ilha. Paradoxalmente não houve assalto nenhum à Rádio da Praia. Recorde­se que foram precisas duas décadas para a ilha voltar a ter médias locais e mesmo assim nunca atingiram o nível dos que havia antes da Independência. Aquilo que festejamos, como o início de uma 'Revolução Social e Económica' correspondeu à lenta e inexorável queda da ilha, que em 1975 enformava o paradigma de Cabo Verde e da caboverdianidade. Para mim isto tudo resultou num rotundo fracasso, num gachis!!

César Palmieri Martins Barbosa  03­12­2016

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O DILEMA DE PORTUGAL ENTRE A UNIÃO EUROPEIA E A SUA VOCAÇÃO ATLÂNTICA.

19 fev Ver no Twitter

No pensamento estratégico português se encontra bem claro o dilema entre a integração de Portugal no sonho europeu de uma União Europeia que reconquiste a hegemonia mundial da Europa e a volta de Portugal para a sua vocação atlântica, que levou Portugal a escrever uma das mais importantes páginas da História Universal. O Portugal como província europeia ou a realização portuguesa como centro do Mundo Português, inserido em um projeto de comércio globalizado, divide o pensamento estratégico português porque as potências europeias excluem Portugal das suas relações com os países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, seja por criar barreiras protecionistas que dificultam, ou até impedem, as relações comerciais lusas com as suas ex­colônias, ou por tratarem por meio das matrizes de suas empresas multinacionais diretamente com os países lusófonos. Agora, sob os riscos que pairam sob a própria existência da União Europeia, que poderá sucumbir nas eleições francesas de abril ou alemãs de maio do próximo ano, dentro de poucos meses, bastando que vença um governo anti­europeu em França ou na Alemanha, ou pior, em ambos os países, para que tudo termine no sonho europeu, Portugal move as suas peças para reavivar os seus laços com o Mundo Português, sugerindo até uma espécie de nacionalidade única, da Nação Lusófona, para surpresa dos que não estavam avisados da gravidade da situação de Portugal na União Europeia. Cabo Verde se encontra sob a dependência do acordo cambial que sustenta o escudo caboverdiano atrelado ao euro, patrocinado por Portugal, que antes garantia a equiparação do escudo caboverdiano ao escudo português, mantendo com Cabo Verde uma ligação única em relação aos demais países lusófonos. Em situação insustentável da sua dívida pública, Cabo Verde está sem um rumo estratégico conhecido para enfrentar a actual crise mundial, e corre o risco de sofrer uma radical mudança na sua demografia em razão da migração africana, em especial a nigeriana, pois a Nigéria , segundo a ONU alcançará a população de 400 milhões em 2050 e de 750 milhões em 2100. O Reino de Portugal, Brasil e Algarves por interesse dos credores ingleses foi separado para melhor ser dominado e ao Brasil ficou o encargo de pagar toda a dívida do antigo reino, seguindo Portugal com o resto do Império Português, que seguiu a se endividar. Actualmente os credores internacionais, que agora não são apenas os ingleses, sentem a bancarrota da dívida portuguesa e de outros países lusófonos, em especial Cabo Verde, Angola e Moçambique como inevitável, e somente uma reunião de Portugal com o Brasil e outros países lusófonos poderá garantir a continuidade dos pagamentos devidos, pois o Brasil, apesar dos seus outros problemas, é um grande gerador de superávite de dólares em sua balança de pagamentos. Logo, cremos que devemos aguardar as eleições de abril e maio de 2107 em França e na Alemanha para saber qual será o rumo que Portugal terá que tomar para evitar a quebra total e o caos de sua economia, e o esquema para recebimento dos seus haveres que os credores da dívida portuguesa irão engendrar. É a nossa opinião, salvo melhor julgamento.

Augusto Galina  03­12­2016

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O cidadão de Mosteiros ocupa muito espaço e não pensa nos outros que também têm direito a um taio de sol, pedaço de solo e uma réstia de liberdade para emitir a sua opinião. Diz que a luta continua mas essa sua luta me preocupa porque parece ainda não entrou no Sec. XXI. Acho que devia ser comedido e permitir os estudiosos e os outros irmãos que não tidos nem achados a dar o seu sentido.

Nita Fortes  02­12­2016

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Oh Joaquim, COOOOOLLL ! Està­se mesmo a ver quem és e de onde vens. Dàs vivas porque acendes o fogão todos os dias graças ao que recebes dos ladrões. Eu tenho estou do lado dos esquecidos que não tiveram voz na matéria.

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Joaquim Manuel Amem Cidade Mosteiros  02­12­2016

O desejo de alguns morreu na boca dos tubarões. Nem Açores, nem Madeira estão em melhores condições do que Cabo Verde.  Somos independentes, soberanos e escolhemos o nosso próprio destino!  Somos pretos, negros, mestiços, brancos, no nosso próprio país.  Temos uma Bandeira Azul hasteada para o vento do Atlântico soprar, para o Mundo ver! Nada mais gratificante!  Viva a República de Cabo Verde!  Viva Amilcar Cabral!  A luta continua!

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