Caderno de resumos do II SEPEG da Universidade Estadual de Goiás (UEG) - Câmpus Campos Belos - GO

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Reitor Prof. Dr. Haroldo Reimer Vice-Reitora Profª. Me. Valcemia Gonçalves de Sousa Novaes Pró-Reitora de Graduação Prof. Me. Maria Olinda Barreto Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação Prof. Drº. Ivano Alessandro Devilla Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis Prof. Me. Marcos Antônio Cunha Torres Pró-Reitoria de Planejamento, Gestão e Finanças Prof. José Antônio Moiana Diretor do Câmpus Prof. Me. Adelino Soares Santos Machado Coordenador Pedagógico Prof. Esp. Idonizeth Alves Pereira Coord. Adjunta de Pesquisa e Iniciação Científica e Tecnológica e Coordenadora do Evento Profª. Drª. Cristiane Rosa Lopes Coord. Adjunto de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis Prof. Esp. Markus Dannyllo Cordeiro Rodrigues Presidente da Comissão de Infraestrutura e Logística (portaria DIR nº 006/14 de 27/03/2014) Míriam Fernandes da Silva Cajarana Coordenadora Administrativa Jisele Marques de Alencar Coordenadora do Curso de Letras Prof. Esp. Mariana Rodrigues dos Santos Coordenadora do Curso de Pedagogia Prof. Esp. Carmem Oliveira Souza Santos Coordenadora do Curso Tecnologia em Agronegócio Prof. Esp. Aline Rodrigues de Oliveira Secretária de Registro Acadêmico Célia Maria Modesto Presidente do Diretório Acadêmico Karoline Torres Quintanilha

Comitê científico Prof. Me. Adelino Soares Santos Machado (UEG/Campos Belos) Prof. Dr. Adolfo José de Souza Frota (UEG/Campos Belos) Profª Drª Carla Conti de Freitas (UEG/Inhumas) Profª Drª Cristiane Rosa Lopes (UEG/Campos Belos) Profª Drª Vanessa Gomes Franca Colasantiana (UEG/Campos Belos)

II SEPEG - SEMINÁRIO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO NA GRADUAÇÃO

PROGRAMAÇÃO SEGUNDA-FEIRA – 18/08/2014 Auditório Rotary Club Evento Apresentação artística/cultural Palestra de abertura Profª. Me. Valcemia Gonçalves de Sousa Novas (Vice Reitora da UEG) Mesa-redonda Multidisciplinar: Desafios da formação de professores e tecnólogos no Nordeste Goiano Profª. Me. Adriana Demite Stephani (UFT)

Horário 18:15 às 18:30 18:30 às 20:30

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Profª. Me. Regina Célia Gomes da Silva Carmo (CEE-GO) Profª. Me. Fátima Gonçalves Messias Takahashi (CES-MG) Prof. Me. Kaled Sulaiman Khidir (UFT) TERÇA-FEIRA – 19/08/2014 Dependências da UEG Evento – Programação de Letras Minicurso: “Fala-me para que eu te veja!” Oratória: Aprenda a falar em público Coordenadores: Profª. Esp. Jannekelly Alves Franco Janner (UEG)/ Prof. Esp. Jari Janner (SEDUC-TO) Minicurso: Intertextualidade e paródia: as ressonâncias da Bíblia na Literatura Coordenador: Prof. Esp. Markus Dannyllo Cordeiro Rodrigues (UEG) Sessão Coordenada: Pesquisas em Letras: estudos monográficos sobre língua inglesa e literatura Coordenadores: Profª. Dra. Vanessa Gomes Franca (UEG) e Prof. Esp. Edilson Alves de Souza (UEG) 1. Trabalhos: Personagens negras na literatura infantil e juvenil. Aline Rodrigues dos Santos ( UEG) 2. “Quem ama o feio bonito lhe parece”: o ciclo do noivo animal nas narrativas feéricas de A bela e a fera, de JeanneMarie Leprince de Beaumont; A dama e o leão, O rei sapo e Hans, o ouriço, dos irmãos Grimm; e Entre as folhas do verde O, de Marina Colasanti. Bruna do Nascimento Santos (UEG) 3. Discutindo raça/racismo na sala de aula de língua inglesa: relato de uma experiência. Edilson Alves do Souza (UEG) 4. Camponesas, fadas, tecelãs e princesas: as personagens femininas nos contos de fadas tradicionais e colasantianos. Jéssica Fernanda Soares dos Santos (UEG)

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5. Imagens simbólicas em “A bolsa amarela”, de Lígia Bojunga e “Ana Z. Aonde vai você”, de Marina Colasanti. Edilene Santos de Jesus (UEG) 6. Análise da metodologia de ensino de inglês como língua estrangeira na rede pública de ensino do sudeste do Tocantins. Luciano Alves Feitosa (UEG) 7. Considerações sobre os ritos iniciáticos nos contos de fadas e sãs contribuições para a resolução dos conflitos infantis. Karina Ferreira Gonçalves (UEG) 8. A representação da mulher na literatura erótica escrita por mulheres: Marina Colasanti e Maya Banks. Luziene Taveira dos Santos (UEG) 9. Literatura e catástrofe no romance O quinze, de Rachel de Queiroz, e Os flagelados do vento leste, de Manuel Lopes. Silvânia Ferreira Nunes Mandú (G – UEG) 10. A imagem simbólica do fio nas narrativas feéricas “Fio após fio”, “Além do bastidor” e “A moça tecelã”, de Marina Colasanti. Vanessa Gomes Franca (UEG) Sessão Coordenada: Pesquisas na literatura do sobrenatural e melancolia Coordenador: Prof. Dr. Adolfo José de Souza Frota 1. Trabalhos: “Corre perigo o pescoço do leitor”. Vampiras e súcubos na literatura do sobrenatural. Adolfo José de Souza Frota (UEG) 2. O duplo em O médico e o monstro. Grazielle Vieira Garcia (Esp. – UFTO) 3. Breve histórico da melancolia no Ocidente. Luana Alves dos Santos (UEG) 4. Melancolia na contística de Caio Fernando de Abreu. Luan Carlos Dias A. de Souza (G – UEG) Sessão Coordenada: Pesquisas em literatura. Teoria e crítica literária Coordenador: Prof. Dr. Adolfo José de Souza Frota Trabalhos: Morte, amor e tragédia em Romeu e Julieta, de William Shakespeare. Simone da Silva Oliveira (G – UEG) 2. Perspectivas críticas em Macbeth, de William Shakespeare. Éverton Gomes Chagas (G – UEG) 3. Perspectivas da memória e do esquecimento analisadas nos poemas de Edgar Allan Poe. Bárbara Lucas da Silva Leal (G – UEG) 4. Memória e esquecimento em Fahrenheit 451. Walquíria Pereira Soares (UEG) - Sessão Coordenada: Relações etnicorraciais: um debate sobre pesquisas realizadas na UEG de Campos Belos Coordenadora: Prof. Drª. Cristiane Rosa Lopes

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1. Trabalhos: A educação das relações etnicorraciais e a formação de professores de línguas: possibilidades e desafios. Cristiane Rosa Lopes (UEG) 2. A educação das relações etnicorraciais e o ensino de língua inglesa nas instituições educacionais públicas de Campos Belos/GO. Israel Batista Barbosa (G – UEG) Kênia Pereira de Brito (G – UEG) 3. A lei 10.639/2003 e sua operacionalização em escolas do ensino fundamental do município de Campos Belos/GO. Mariana Ferreira Damascena (Bolsista PBIC/ UEG) 4. A imagem do negro em produtos de beleza e a estética do racismo. Jonathas Vilas Boas de Sant’Ana (Bolsista PBIC/UEG) 5. A representação do negro em livros didáticos de língua inglesa. Yágo Richards Barbosa Magalhães Queiroz (UEG) Evento – Programação de Pedagogia - Oficina: Oficina da prática pedagógica dos jogos e recreação no ensino da 1ª fase do Ensino fundamental. Coordenador: Prof. Me. Rosolindo Neto de Souza Real (UEG) - Minicurso: O professor: o uso das novas tecnologias na sala de aula nas séries iniciais do ensino fundamental. Coordenadora: Profª. Esp. Cássia Auxiliadora Pereira Silva Azevedo (UEG) - Minicurso: Trabalhando a dislexia no contexto escolar. Coordenadora: Profª. Esp. Cidália Rodrigues de Oliveira (UEG) - Comunicação: Cenário atual da Educação Inclusiva nas Escolas Públicas da Regional de Campos Belos: Políticas Públicas, Formação de Professores, Recursos e Acessibilidade. Coordenadora: Profª. Esp. Leiva Márcia Rodrigues de Almeida (UEG) - Minicurso: O mal-estar na educação: inquietações filosóficas. Coordenador: Prof. Esp. Ronivaldo de Oliveira Rego Santos (UEG) - Exposição Oral do Projeto de Extensão: Educação para o Trânsito: Vivendo e aprendendo nos anos iniciais do ensino fundamental. Coordenador do Projeto: Prof. Esp. Fábio de Melo Bandeira (UEG) Acadêmicas: Ludimilla Ribeiro de Almeida, Patrícia Pereira Damascena, Rosilene Antônio dos Santos - Minicurso: Propostas Metodológicas para trabalhar na Educação Infantil. Coordenador: Prof. Esp. Fábio de Melo Bandeira (UEG) Acadêmicos: Samila Oliveira dos Santos, Juelina José de Santana, Kellyane de Lima Silva, Raimunda Soares dos Santos Rodrigues, Palmira Francisco Alves e Fagner Ferreira Soares Evento – Programação de Tecnologia em Agronegócio - Minicurso: Manejo sanitário em gado de corte Coordenador: Prof. Diego Rodrigues Pereira (UEG) Minicurso: Manejo de ecossistemas

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Coordenador: Prof. Esp. Armando Fernandes da Silva (UEG) QUARTA-FEIRA – 20/08/2014 Auditório Rotary Club Evento Apresentação artística/cultural Palestra de encerramento Tema: Formação de professores para um mundo em mudança Prof. Dr. José Carlos Libâneo ( PUC/UFG)

Horário 18:30 às 19:00 19:00 às 22:00

CADERNO DE RESUMOS SESSÕES COORDENADAS – COMUNICAÇÕES Pesquisas na literatura do sobrenatural e melancolia Coordenação Prof. Dr. Adolfo José de Souza Frota (Docente UEG) CORRE PERIGO O PESCOÇO DO LEITOR. VAMPIRAS E SÚCUBOS NA LITERATURA DO SOBRENATURAL Adolfo José de Souza FROTA (Dr./UEG) A comunicação objetiva fazer um breve levantamento da literatura vampiresca produzida no século XIX na Europa e discutir a imagem da vampira e sua associação com o demônio súcubo, entidade ligada ao pecado e à sexualidade. Como um monstro cheio de práticas proibidas, o vampiro literário possui um forte apelo sexual e sua presença costuma abalar o status quo. Subversivo em seu padrão de conduta, o morto-vivo consegue, ao mesmo tempo, atrair e provocar repulsa em suas vítimas. Palavras-chave: Vampirismo, literatura do sobrenatural, subversão O DUPLO EM O MÉDICO E O MONSTRO Grazielle Vieira GARCIA (Esp./IFTO) A presente comunicação objetiva fazer um estudo histórico do tema do duplo desde a Antiguidade até o século XIX, culminando no seu ápice, ou seja, na escrita do romance O médico e o monstro, de Robert Louis Stevenson. O duplo encontra ecos na Bíblia, com a bissexualidade de Deus e a sua duplicidade com o homem, já que Ele o fez à Sua imagem e semelhança. Estudaremos também como o pensamento grego via o duplo através do andrógeno. Com o passar dos séculos, o estudo do duplo avançou até as teorias de Otto Rank, que acreditava ser o duplo a tentativa do homem de vencer a sua finitude, ou seja, a sua mortalidade. Já Clément Rosset amplia a noção de duplo falando que ele é uma ilusão. Rosset também defende que, além do desdobramento da personalidade, o duplo pode estar incluído à visão oracular e à ilusão metafísica. O duplo também é tema abordado por Sigmund Freud, o pai da psicanálise, quando ele estudou os significados das palavras heimlich e unheimlich, até chegar a um significado que os aproxima. Buscamos adequar diferentes teorias em nossa análise para entender a complexidade do romance de Stevenson. Palavras-chave: Duplo, estranho, androginia, Robert Louis Stevenson

BREVE HISTÓRICO DA MELANCOLIA NO OCIDENTE Luana Alves dos SANTOS (UEG) Orientador: Prof. Dr. Adolfo José de Souza FROTA (UEG) Com a presente comunicação, pretendemos discutir alguns aspectos filosóficos da teoria da melancolia no Ocidente, tendo como ponto de partida a teoria dos humores grega, no qual está associada a melancolia com a genialidade a partir da produção da bile negra, substância expelida pelo baço. Conforme Aristóteles, a melancolia é uma condição da excepcionalidade humana. Outros autores, inspirados pelos estudos da astrologia, fizeram uma relação entre o planeta Saturno e a condição lenta e fria do melancólico. Palavras-chave: Melancolia, teoria dos humores, astrologia, mitologia MELANCOLIA NA CONTÍSTICA DE CAIO FERNANDO ABREU Luan Carlos Dias Alves de SOUZA (G/UEG) A melancolia é um fenômeno patológico que já está há muito tempo na humanidade, recebendo ao longo da história várias definições e explicações. Essa patologia possui a capacidade de se propagar psiquicamente, rompendo barreiras espaciais e culturais, podendo atingir grandes grupos de pessoas, dominando climas de opinião e conjunturas emocionais em diferentes lugares. Sendo assim, a melancolia, durante o Renascimento, viajou pelos países da Europa chegando até Portugal; os lusitanos, por sua vez, trouxeram-na no período da colonização. Essa melancolia do Brasil vai se agravando e se renovando no decorrer de nossa história, mesmo com a inserção de alguns antídotos. Isso ocorre em função das várias situações degradantes a que o povo do país foi submetido. Desse modo, com toda essa força, ela afeta até mesmo a literatura brasileira, inclusive a contemporânea com os contos modernos. E dentre os autores que aparentemente deixam transparecer em suas obras a melancolia está Caio Fernando Abreu. Com isso, esse trabalho objetiva evidenciar aspectos melancólicos, como a perda da libido, o autoenvilecimento, a perda de interesse pelas coisas do mundo no conto “Sob o céu de Saigon”, de Caio Fernando Abreu. Palavras-chave: Melancolia, conto moderno, Caio Fernando Abreu Pesquisas em literatura. Teoria e crítica literária Coordenação Prof. Dr. Adolfo José de Souza Frota (Docente)

MORTE, AMOR E TRAGÉDIA EM ROMEU E JULIETA, DE WILLIAM SHAKESPEARE Simone da Silva OLIVEIRA (G/UEG) Nesta comunicação, realizamos uma abordagem sobre os elementos críticos relacionados à obra Romeu e Julieta, de William Shakespeare. A proposta da comunicação é fazer uma análise dos principais conflitos presentes na tragédia, para uma melhor compreensão da história e de seus principais temas. Assim, é feita a análise a partir de várias subdivisões com o enfoque nos aspectos mais importantes da peça, que são: o amor cortês e suas funcionalidades, o amor trágico, e como a morte se torna uma peça central para o desenvolvimento da peça. Palavras-chave: Teatro elizabetano, William Shakespeare, Romeu e Julieta PERSPECTIVAS CRÍTICAS EM MACBETH, DE WILLIAM SHAKESPEARE Éverton Gomes CHAGAS (G/UEG) Nessa comunicação, é realizada uma discussão sobre alguns aspectos críticos da peça Macbeth, de William Shakespeare. A apresentação versa sobre algumas leituras possíveis para essa peça, com destaque para seus principais conflitos visíveis e importantes para a compreensão da obra de Shakespeare. Assim, a apresentação sugere alguns vieses para a leitura da peça, enfatizando aspectos relacionados ao tema da tragédia e seus desdobramentos. Dessa forma, o enfoque será nos seus vários desenvolvimentos, como a tragédia do destino, a tragédia da ambição, a tragédia da manipulação e a tragédia da traição. Palavras-chave: Teatro elizabetano, tragédia, William Shakespeare PERSPECTIVAS DA MEMÓRIA E DO ESQUECIMENTO ANALISADAS NOS POEMAS DE EDGAR ALLAN POE Bárbara Lucas da Silva LEAL (G/UEG) Realizo nesta comunicação uma análise de um grupo de poemas de Edgar Allan Poe, discutindo as questões relacionadas à memória e ao esquecimento, baseando-me nos estudos de autores que abordam o tema de acordo com a filosofia grega. O objetivo desta comunicação é diagnosticar, nas poesias românticas desse autor, o embate entra estas duas faculdades e verificar que a memória diminui o sentimento de perda e de dor de cada indivíduo que a utiliza. Nos poemas de Edgar Allan Poe, o eu lírico, em sua arte de poetar e

verbalizar sua dor busca, por meio desta arte, vencer o esquecimento que compreende a uma realidade de um presente extremamente triste e vazio. Palavras-chave: Memória, esquecimento, Edgar Allan Poe MEMÓRIA E ESQUECIMENTO EM FAHRENHEIT 451 Walquíria Pereira SOARES (UEG) Orientador: Prof. Dr. Adolfo José de Souza FROTA (UEG) A presente comunicação tem por objetivo analisar o romance Fahrenheit 451, de Ray Bradbury e descrever como o autor visualiza uma sociedade sem o livre pensamento e sem oportunidade de aquisição da cultura a partir de livros. Tendo esse aspecto como ponto de partida, a comunicação discutirá como ocorre a oposição entre a memória e o esquecimento a partir de um ponto de vista, sobretudo, grego. Assim, analiso como as personagens presentes no romance buscam a preservação dessa faculdade e como circunstâncias adversas conspiram contra a manutenção de uma tradição memorialística, vitimando todos aqueles que se opõem ao esquecimento. Assim, em Fahrenheit 451, Guy Montag, responsável pela destruição dos livros, acaba se envolvendo com um grupo que luta pela preservação da cultura livresca. Em uma sociedade cada vez mais artificial e ditatorial, Guy descobre o prazer da leitura e a faculdade da memória, já que, para não ser preso, deve memorizar um livro e partilhar o seu conhecimento com outras personagens. Palavras-chave: Memória, esquecimento, Fahrenheit 451 A educação etnicorracional no nordeste goiano: um olhar sobre pesquisas desenvolvidas na UEG de Campos Belos Coordenação Profª. Drª. Cristiane Rosa Lopes (Docente) A EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ETNICORRACIAIS E A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE LÍNGUAS: POSSIBILIDADES E DESAFIOS Cristiane Rosa LOPES (Drª./UEG) Esta comunicação traz reflexões acerca da educação das relações etnicorraciais em cursos de formação inicial e continuada de professores de línguas, a partir do levantamento e análise de pesquisas desenvolvidas nesta área. Várias pesquisas indicam que muitos cursos de formação de professores/as ainda não integraram a temática da diversidade às suas pautas, apesar de diretrizes educacionais tornarem obrigatória a educação das relações etnicorraciais no ensino fundamental, médio e superior. Todavia, é possível notar o crescimento de pesquisas que

abordam o desenvolvimento de propostas pedagógicas para a formação de professores e/ou o impacto delas na construção de um ensino mais igualitário e inclusivo em sala de aula de línguas. Partindo da análise de experiências realizadas e/ou andamento, discutimos possibilidades e desafios para o trato da diversidade étnica e cultural do povo brasileiro, na formação de professores de línguas no contexto de Campos Belos. Palavras-chave: Educação, relações etnicorraciais, formação, professor A EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ETNICORRACIAIS E O ENSINO DE LÍNGUA INGLESA NAS INSTITUIÇÕES EDUCACIONAIS PÚBLICAS DE CAMPOS BELOS/GO Israel Batista BARBOSA (G/UEG) Kênia Pereira de BRITO (G/UEG) Esta comunicação visa discutir a implementação de legislações para a educação das relações etnicorraciais no ensino de língua inglesa nas instituições educacionais públicas da cidade de Campos Belos/GO. A discussão das relações etnicorraciais em sala de aula é de suma importância, pois é uma forma de combater o racismo existente na sociedade brasileira. O negro faz parte da formação do nosso país, porém é retratado muitas vezes como uma raça inferior. Essa raça, da qual nós somos descendentes, luta há vários anos para que sua história seja valorizada. Uma das grandes vitórias, por conta dessa luta, aconteceu no ano de 2003, quando foi promulgada a Lei 10.639/03, a qual torna obrigatório o ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana no âmbito de todo currículo escolar. Apesar de haver mais de 10 anos de sua promulgação, ao analisarmos sua implementação nas aulas de língua inglesa no ensino público de Campos Belos/GO, verificamos que a Lei ainda não está sendo cumprida pela maioria dos/as professores/as. Palavras-chave: Educação, relações etnicorraciais, ensino público A LEI 10.639/2003 E SUA OPERACIONALIZAÇÃO EM ESCOLAS DO ENSINO FUNDAMENTAL DO MUNICÍPIO DE CAMPOS BELOS/GO Mariana Ferreira Damascena (UEG) Orientadora: Profª. Drª. Cristiane Rosa LOPES (UEG) Esta comunicação visa apresentar resultados de uma pesquisa que teve por objetivo investigar a aplicação da lei 10.639/2003 em duas escolas públicas do município de Campos Belos/Goiás. A lei nº 10.639 (BRASIL, 2003), que altera a lei nº 9.394/1996 das diretrizes e bases da educação nacional, institui a obrigatoriedade da inclusão da temática “História e Cultura Afro-Brasileira” no currículo oficial da rede de ensino. Nossa investigação identificou

que há uma grande diferença na aplicação da lei nas duas escolas pesquisadas, tanto em relação à quantidade como à qualidade das ações desenvolvidas. Palavras-chave: Lei 10.639/2003, educação, Campos Belos A IMAGEM DO NEGRO EM PRODUTOS DE BELEZA E A ESTÉTICA DO RACISMO Jonathas Vilas Boas de SANT’ANA (UEG) Orientadora: Profª. Drª. Cristiane Rosa LOPES (UEG) O presente trabalho discute um dos aspectos da pesquisa sobre “A invisibilidade do negro nos produtos culturais e a formação de um imaginário social racista”. O objetivo é evidenciar a desvalorização estética do negro nas imagens de produtos de beleza e argumentar que isto atinge também seu valor enquanto sujeito. Para tanto serão analisadas, em abordagem qualitativa, imagens de produtos de beleza obtidas em pesquisa de campo em comércios do nordeste goiano. Os resultados apontam a desvalorização estética do negro, especialmente da mulher negra, e a idealização da beleza e do branqueamento alcançados por meio do uso dos produtos. Isto atrela-se ao cenário social mais amplo, em que as características estéticas do sujeito configuram-se historicamente como marcas de discriminação e opressão. Desta forma, o discurso imagético dos produtos de beleza rememora e legitima a prática de uma ética racista construída e atuante no cotidiano. Frente a esta discussão sugere-se que o trabalho antirracismo, feito nos diversos espaços sociais, considere o uso de estratégias para sensibilização da sociedade e empoderamento dos sujeitos negros por meio da valorização estética dos mesmos. Palavras-chave: Imagem, negro, estética, racismo A REPRESENTAÇÃO DO NEGRO EM LIVROS DIDÁTICOS DE LÍNGUA INGLESA Yágo Richards Barbosa Magalhães QUEIROZ (UEG) Orientadora: Profª. Drª. Cristiane Rosa LOPES (UEG) Esta comunicação apresenta resultados iniciais de uma pesquisa (em andamento) sobre como as identidades de raça são construídas (MOITA LOPES, 2002; HALL, 2006) em livros didáticos de língua inglesa, sendo o foco na representação do negro. Para a consecução da pesquisa, estamos analisando imagens de figuras humanas presentes nos três livros da coleção Upgrade your English, publicados pela editora Richmond, e aprovados pelo Plano Nacional do Livro Didático (PNLD) em 2012.

Palavras-chave: Representação, negro, livro didático, língua inglesa Pesquisas em linguística e teoria literária Coordenação Profª. Me. Junia Januaria Garcia (Docente UEG) Elaborar um trabalho de conclusão de curso (TCC) permite aos envolvidos no mundo acadêmico, seja na graduação ou na pós-graduação, o exercício e o amadurecimento da prática de pesquisa e possibilita desenvolvimento da reflexão, de uma linguagem apropriada, bem como a aplicação de todo arcabouço teórico verificado durante o curso, indo além dele. Propicia também o debate e divulgação dos estudos realizados. Observando isso, essa sessão tem como objetivo precípuo apresentar os resultados de pesquisas desenvolvidas por docentes e por discentes, do curso de Letras da Universidade Estadual de Goiás – UnU de Campos Belos, no âmbito dos Trabalhos de Conclusão de Curso. Desse modo, reúne estudos em Fonologia e Teoria Literária. Palavras-chave: Letras, TCC, fonologia, teoria literária CODAS SILÁBICAS NAS VARIEDADES DE PORTUGUÊS NA REGIÃO DE CAMPOS BELOS (GO) Junia Januaria GARCIA (Me./UEG) Neste trabalho, apresenta-se a descrição de variedades do português falado na região de Campos Belos, estado de Goiás, na divisa com o estado do Tocantins. Descreve-se a ocorrência dos segmentos consonantais nessas variedades, enfocando as consoantes no final de sílabas (codas). A análise se deu a partir de dados coletados por meio de gravações e transcritos foneticamente. Os resultados apontaram para a existência de quatro variedades linguísticas na região, associadas a fatores como grau de escolaridade e o maior ou menor isolamento dos falantes em suas comunidades. Essas variedades são: variedade A - dos falantes kalunga; variedade B - dos participantes que se dividem entre o campo e a cidade; variedade C - dos participantes citadinos de média e alta escolaridade e a variedade D composta por pessoas citadinas de escolaridade variada, porém compartilhando das mesmas características linguísticas. A pesquisa evidenciou que, apesar das restrições fonológicas diferenciadas relativas às codas e aos padrões silábicos entre as variedades, há restrições convergentes entre essas variedades que determinam a especificidade do falar da região em estudo. Palavras-chave: Padrões silábicos, variedades, RCB

UMA ANÁLISE DA FELICIDADE SOB OS MODOS DE OPERAÇÃO DA IDEOLOGIA CAPITALISTA NAS PROPAGANDAS DE TV A CABO Sandra Michelle TZOTZAKIS MUNHOZ (UEG) Orientadora: Profª. Me. Junia Januaria GARCIA (UEG) A capacidade de apreender o sentido veiculado em um texto exige muito mais do que saber reconhecer a superficialidade de um discurso, pois as ideologias permeiam os textos, vedando seu sentido que não está impresso diretamente nas palavras que o compõe, mas sim em arranjos meticulosamente feitos, de acordo com que se deseja que se entenda. Observando a perspectiva da análise do discurso crítica, que considera a relação linguagem-sociedade interna e dialética, significando que a linguagem constitui-se socialmente, mas também produz consequências e efeitos sociais, políticos, cognitivos, morais e materiais e entendendo que a ideologia serve para estabelecer e sustentar relações de dominação, analisam-se, então, os textos de comercial de TV a cabo a fim de apontar os modos gerais de operação da ideologia capitalista na construção do sentido, no intuito de tornar o telespectador um consumidor de tal produto, a fim de se faça, consequentemente, feliz. Palavras-chave: Ideologia, felicidade, comerciais de TV a cabo SUBJETIVIDADE, MEMÓRIA E AUTORIA EM CEM ANOS DE SOLIDÃO DE GABRIEL GARCÍA MÁRQUEZ Wagner Augusto da SILVA (UEG) Orientadora: Profª. Me. Junia Januaria GARCIA (UEG) A discussão em relação à presença ou não de um autor em um texto literário faz-se constante nos estudos da área, e o trabalho desenvolvido, além de mostrar a visão de alguns teóricos que exploram esse tema, demonstra como a memória e a subjetividade podem estar ligadas à construção literária de Cem anos de solidão e analisa como esses fenômenos trazem o autor Gabriel Garcia Márquez para dentro de seu texto. Palavras-chave: Autoria, subjetividade, memória Pesquisas em educação Coordenação Profª. Esp. Leiva Márcia Rodrigues de Almeida (Docente UEG/ PG-UNB) O trabalho será apresentado em forma de Comunicação oral e terá como objetivo mostrar o

cenário da Educação Inclusiva de Escolas da Regional de Campos Belos, a fim de compreender como está o Atendimento dos Educandos com Necessidades Educacionais Especiais na perspectiva da Educação Inclusiva, desde as Políticas Públicas, formação de Professor, recursos e acessibilidade (pedagógica e arquitetônica). Mostrar essa realidade se faz importante, quando pensamos em Educação Inclusiva na perspectiva de garantia de direitos e na construção da cidadania e autonomia desses educandos. Entendendo que, a Educação para todos se faz com a participação de todos os segmentos, mostrar essa realidade é relevante na medida em que há a necessidade de trazer à luz a discussão do que é proposto na perspectiva da Educação Inclusiva, e o que é realmente vivido nessas instituições, para que a partir disso, possamos propor ações para o atendimento de demandas não efetivadas e necessárias para que, de fato, a inclusão não fique somente no discurso. Palavras-chave: Educação inclusiva, ensino público, Campos Belos

Pesquisas em letras: estudos monográficos sobre língua inglesa e literatura Coordenação Prof. Esp. Edilson Alves de Souza (Docente UEG/PG-UFG) Profª. Dra. Vanessa Gomes Franca (Docente UEG) A escritura do TCC possibilita aos alunos o desenvolvimento do pensamento crítico e científico e de uma linguagem especializada; o aprofundamento teórico na sua área de conhecimento; a identificação de problemas, o diagnóstico e a busca de soluções. Ademais, os discentes, ao escreverem a monografia, têm a oportunidade de desenvolverem atividades de investigação sob a orientação e supervisão de professores/pesquisadores que os auxiliam no planejamento, na elaboração e na divulgação do seu estudo. Levando isso em consideração, essa sessão objetiva apresentar os resultados de pesquisas desenvolvidas por docentes e por discentes, do curso de Letras da Universidade Estadual de Goiás – UnU de Campos Belos, no âmbito dos Trabalhos de Conclusão de Curso. Assim, reúne estudos em duas áreas: Língua Inglesa e Literatura. Palavras-chave: Letras, TCC, língua inglesa, literatura PERSONAGENS NEGRAS NA LITERATURA INFANTIL E JUVENIL Aline Rodrigues dos SANTOS (UEG) Orientadora: Profª. Dra. Vanessa Gomes FRANCA (UEG) A presença de personagens negras nas narrativas Menina bonita do laço de fita, de Ana Maria

Machado; O menino marrom, de Ziraldo; O cabelo de Lelê, de Valéria Belém; Pretinha de Neve e os Sete Gigantes, de Rubem Filho; Diferente: igual a todo mundo, de Newton Murce; O casamento da princesa, de Celso Sisto; O menino que não se chamava João e a menina que não se chamava Maria, de Georgina Martins; Uólace e João Victor, de Rosa Amanda Strausz, instigou-nos a selecionar tal tema como objeto de nossa pesquisa. Desse modo, pretendemos verificar como as personagens negras são representadas nessas histórias, evidenciando igualmente que a produção literária destinada ao público infantil e juvenil tem se preocupado em editar textos que mostram uma sociedade brasileira diversificada racial e culturalmente. Palavras-chave: Personagens negras, literatura infantil e juvenil, plurirracialismo, multiculturalismo “QUEM AMA O FEIO BONITO LHE PARECE”: O CICLO DO NOIVO ANIMAL NAS NARRATIVAS FEÉRICAS DE A BELA E A FERA, DE JEANNE-MARIE LEPRINCE DE BEAUMONT; A DAMA E O LEÃO, O REI SAPO E HANS, O OURIÇO DOS IRMÃOS GRIMM; E ENTRE AS FOLHAS DO VERDE O, DE MARINA COLASANTI Bruna do Nascimento SANTOS (UEG) Orientadora: Profª. Dra. Vanessa Gomes FRANCA (UEG) Coorientador: Prof. Esp. Edilson Alves de SOUZA (UEG – PG/UFG) Nas narrativas feéricas, um dos temas que se destaca é o ciclo do noivo e/ou da noiva animal. As histórias que apresentam tal tema, habitualmente, o homem/noivo se encontra em condições animalescas. Por essa razão, as personagens femininas são as responsáveis por desencantarem seus amados. A quebra do encantamento ocorre após o amor ser provado e, uma vez provado o amor, o casal é compensado com o “e viveram felizes para sempre”. Nos textos A Bela e a Fera, de Jeanne-Marie Leprince de Beaumont; “A Dama e o Leão”, “O Rei Sapo” e “Hans, o Ouriço”, dos irmãos Grimm; “Entre as folhas do Verde O”, de Marina Colasanti encontramos o tema do ciclo do noivo e/ou da noiva animal. Assim sendo, escolhemos tais narrativas como corpus do nosso trabalho. Palavras-chave: Contos de fadas, Jeanne-Marie Leprince de Beaumont, irmãos Grimm, Marina Colasanti DISCUTINDO RAÇA/RACISMO NA SALA DE AULA DE LÍNGUA INGLESA: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA Edilson Alves de SOUZA (Esp./UEG – PG/UFG)

O ensino-aprendizagem de línguas estrangeiras e os novos e diversificados contextos educacionais atenderam as necessidades de seus diferentes momentos sociais e históricos (COX; ASSIS-PETERSON, 2008; LIBERALI, 2009). Assim, foram sendo desenvolvidos os processos didáticos e, dentre eles, as metodologias e técnicas viáveis e “apropriadas” para cada situação e/ou época (RICHARDS; RODGERS, 2001). Na contemporaneidade, verificase que o ensino deve estar conectado a busca imperativa de questionar e colocar à prova certas ideologias e discursos que constroem, hegemonicamente, hierarquias de poder por meio dos produtos discursivos de língua (PENNYCOOK, 2001; CONTRERAS, 2002; OKAZAKI, 2005; PESSOA, 2012b). Essa atividade crítica e especulativa nas práticas educativas é uma realidade comum no Letramento Crítico. Dessa forma, perante a essas afirmações, este trabalho tem como objetivo mostrar uma experiência de Letramento Crítico na sala de aula de língua inglesa, considerando-a como um espaço questionador das relações de poder e das ideologias disfarçadas sobre raça e racismo. Para tanto, foram feitas análises dos resultados de discussões e de questionários aplicados no 8º Ano de uma escola municipal de Senador Canedo-GO. Palavras-chave: Letramento crítico, língua inglesa, relações de poder, raça/racismo CAMPONESAS, FADAS, TECELÃS E PRINCESAS: AS PERSONAGENS FEMININAS NOS CONTOS DE FADAS TRADICIONAIS E COLASANTIANOS Jéssica Fernanda Soares dos SANTOS (UEG) Orientadora: Profª. Dra. Vanessa Gomes FRANCA (UEG) Coorientador: Prof. Esp. Edilson Alves de SOUZA (UEG – PG/UFG) Marina Colasanti possui cinco livros de contos de fadas: Uma ideia toda azul, Doze reis e a moça no labirinto do vento, Entre a espada e a rosa, Longe como o meu querer e 23 histórias de um viajante. Nesses textos, a construção das personagens femininas ora representa uma mulher submissa, ora mostra uma mulher que luta por seus direitos e, consequentemente, por sua felicidade, subvertendo os contos tradicionais. Pelo exposto, propomo-nos, nesse trabalho, verificar por meio da leitura de contos de fadas tradicionais e colasantianos a construção das personagens femininas. Palavras-chave: Contos de fadas, Marina Colasanti, personagens femininas IMAGENS SIMBÓLICAS EM “A BOLSA AMARELA” DE LYGIA BOJUNGA E “ANA Z. AONDE VAI VOCÊ” DE MARINA COLASANTI Edilene Santos de Jesus (UEG)

Orientador: Prof. Esp. Edilson Alves de SOUZA (UEG – PG/UFG) Coorientadora: Profª. Dra. Vanessa Gomes FRANCA (/UEG) Marina Colasanti e Lygia Bojunga são autoras que se destacam no cenário da nossa literatura infantil e juvenil. Colasanti marca sua estreia na literatura brasileira, após o lançamento de Eu sozinha, em 1968. Desde a sua première na literatura, Colasanti tem dezenas de livros editados, dentre eles contos e minicontos, novela juvenil, crônicas, poemas, ensaios e contos de fadas. Bojunga publica sua primeira obra, intitulada Os colegas, em 1972. A partir de então, lança vinte e duas obras, as quais trazem temas como o estupro, a morte, a separação. Nos textos dessas autoras, percebemos que as imagens simbólicas são elementos recorrentes. Por esse motivo, objetivamos, por meio do presente estudo, evidenciar tais imagens em A bolsa amarela, de Lygia Bojunga, e Ana Z. aonde vai você?, de Marina Colasanti. Palavras-chave: Marina Colasanti, Lygia Bojunga, A bolsa amarela, Ana Z. aonde vai você?

ANÁLISE DA METODOLOGIA DE ENSINO DE INGLÊS COMO LÍNGUA ESTRANGEIRA NA REDE PÚBLICA DE ENSINO DO SUDESTE DO TOCANTINS Luciano Alves FEITOSA (UEG) Orientador: Prof. Esp. Edilson Alves de SOUZA (UEG – PG/UFG) O contexto atual do ensino de Inglês como Língua Estrangeira e o constante descrédito atribuído a ele em escolas públicas, tem levantado questionamentos sobre a prática pedagógica utilizada pelos professores em sala de aula. Destarte, o presente trabalho tem como objeto de estudo as escolhas metodológicas de docentes da rede pública de ensino do sudeste do Tocantins. Para tanto, será organizado em dois momentos: pesquisa teórica e pesquisa de campo. A pesquisa teórica intenta mostrar os métodos é técnicas existentes para o ensino de Língua Inglesa, retomando-os diacronicamente. A pesquisa de campo tem como intuito constatar e analisar, por meio de questionários, as metodologias usadas na Educação Básica e, por conseguinte, a sua influência no processo de ensino-aprendizagem. Palavras-chave: Língua inglesa, ensino de ILE, metodologia de ensino, ensino-aprendizagem CONSIDERAÇÕES SOBRE OS RITOS INICIÁTICOS NOS CONTOS DE FADAS E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A RESOLUÇÃO DOS CONFLITOS INFANTIS Karina Ferreira GONÇALVES (UEG) Orientadora: Profª. Dra. Vanessa Gomes FRANCA (UEG) Coorientador: Prof. Esp. Edilson Alves de SOUZA (UEG – PG/UFG)

Pesquisadores como Bruno Bettelheim, Marie-Louise von Franz, Diana e Mario Corso, demonstraram, por meio de seus estudos, que os contos de fadas tradicionais são relevantes para o desenvolvimento humano. Por esse motivo, em nosso trabalho, intentamos tecer considerações sobre os ritos iniciáticos presentes nos contos de fadas e a contribuição deles para a resolução dos conflitos infantis. Palavras-chave: Contos de fadas, ritos iniciáticos, conflitos infantis A REPRESENTAÇÃO DA MULHER NA LITERATURA ERÓTICA ESCRITA POR MULHERES: MARINA COLASANTI E MAYA BANKS Luziene Taveira dos SANTOS (UEG) Orientador: Prof. Esp. Edilson Alves de SOUZA (UEG – PG/UFG) Coorientadora: Profª. Dra. Vanessa Gomes FRANCA (UEG) A cultura do movimento feminista presente nos processos históricos do desenvolvimento da sociedade contemporânea, não foi apenas algo momentâneo e local. Ao contrário, o ideário feminista demonstrou ser um profícuo e fecundo olhar que penetrou nas diversas áreas do conhecimento, sobretudo na crítica literária e na Literatura. Assim, comumente, encontramos estudos que desvelam a maneira inferiorizante pela qual a mulher foi/é tratada e produções literárias que demonstram uma nova face da figura feminina, como ocorre na Literatura Erótica. Em visto disso, nesse trabalho, pretendemos desvelar representações da mulher na Literatura Erótica, realizando cotejos de contos escritos pelas autoras Marina Colasanti e Maya Banks. Palavras-chave: Literatura erótica, representação da mulher, Marina Colasanti, Maya Banks LITERATURA E CATÁSTROFE NOS ROMANCES O QUINZE, DE RACHEL DE QUEIROZ, E OS FLAGELADOS DO VENTO LESTE, DE MANUEL LOPES Silvânia Ferreira Nunes MANDÚ (G/UEG) Este trabalho tem por objetivo realizar a análise dos romances O Quinze, de Rachel de Queiroz, e Os flagelados do vento leste, de Manuel Lopes, de modo a verificar a aproximação entre a literatura brasileira e a literatura cabo-verdiana, destacando elementos como: o regionalismo; a caracterização dos ambientes físicos; questões discursivas entre os textos; a representação dos problemas sofridos pelos sertanejos, devido às questões climáticas tema constante presente nas obras. Com o objetivo de realizarmos nosso estudo, efetuamos pesquisas em documentos historiográficos, bem como de cunho teórico-crítico e literário, os

quais contribuíram para traçarmos melhor os paralelos entre as obras. Palavras-chave: O Quinze, Rachel de Queiroz, Os flagelados do vento leste, Manuel Lopes A IMAGEM SIMBÓLICA DO FIO NAS NARRATIVAS FEÉRICAS “FIO APÓS FIO”, “ALÉM DO BASTIDOR” E “A MOÇA TECELÔ, DE MARINA COLASANTI Vanessa Gomes FRANCA (Drª./UEG) O universo do conto de fadas está profundamente relacionado ao campo dos símbolos. Nas narrativas feéricas de Marina Colasanti, por exemplo, encontramos a recorrência de diversas imagens de teor simbólico, como, por exemplo: o espelho, o poço, a água, o jardim, o cisne, as cores, os números sete e três, a rosa, o colar, a ponte, o labirinto e o fio. Dentre as imagens citadas, selecionamos investigar, nessa pesquisa, a simbologia do fio nos contos de fadas colasantianos, tendo como corpus os contos “Fio após fio” e “Além do bastidor”, do livro Uma ideia toda azul, e “A moça tecelã”, da obra Doze reis e a moça o labirinto do vento. Palavras-chave: Conto de fada, Marina Colasanti, fio, imagem simbólica MINICURSOS O PROFESSOR: O USO DAS NOVAS TECNOLOGIAS NA SALA DE AULA NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL Cássia Auxiliadora Pereira Silva AZEVO (Esp./UEG) Levar aos acadêmicos a abertura da discussão acerca do tema, a importância das novas tecnologias no trabalho pedagógico, como trabalhar esse processo em sala de aula, em que as crianças possam adquirir a aprendizagem de qualidade dos conteúdos através das novas tecnologias e possibilitar a estas crianças e profissionais sugestões inovadoras. O trabalho será desenvolvido junto aos acadêmicos da Universidade Estadual de Goiás da Unidade Universitária de Campos Belos, no Laboratório da Escola Municipal Joana Oliveira Miranda, juntamente com os profissionais da educação e com o dinamizador do laboratório, com observações e sugestões aos trabalhos desenvolvidos pelos profissionais, como planejamento, seleção de material a ser trabalhado com as crianças. Esperamos, que no decorrer dos trabalhos desenvolvidos, possamos juntos (professores, alunos e acadêmicos) desconstruir as muitas dificuldades enfrentadas pelos profissionais, e que os acadêmicos, como futuro professores, possam construir uma nova realidade usando as novas tecnologias como material didático pedagógico na sua prática diária, sem sofrer resistências a essa tipo de prática tão

importante a vida do educando, fazendo com que ele viva em seu próprio tempo. Palavras-chave: Novas tecnologias, prática pedagógica, ensino fundamental TRABALHANDO A DISLEXIA NO CONTEXTO ESCOLAR Cidália Rodrigues de OLIVEIRA (Esp./UEG)

Um dos grandes problemas no processo de Ensino Aprendizagem do nosso aluno é a dificuldade no desenvolvimento da escrita e da linguagem, quanto à sua assimilação. Os Educadores encontram um grande obstáculo de como trabalhar a dislexia. Esse minicurso será para esclarecer situações de como trabalhar a dislexia na sala de aula principalmente na alfabetização. Apesar de não existir cura para a dislexia, a Ciência já sabe indicar o que deve ser feito para conduzir a criança com esse tipo de problema às atividades normais. Especialistas garantem que o cérebro tem enorme capacidade de se reorganizar e dar “cobertura” a essa deficiência. Palavras-chave: Dislexia, aprendizagem, contexto escolar

“FALA- ME PARA QUE EU TE VEJA!” ORATÓRIA: APRENDA A FALAR EM PÚBLICO Jannekelly Alves Franco JANNER (Esp./UEG) Jari JANNER (Esp./SEDUC-TO) Falar em público pode ser um grande problema para muitos, alguns por timidez, outros por insegurança, enfim, existem vários motivos que “travam” as pessoas na hora de transmitir alguma mensagem para um determinado público. Na atual situação em que vivemos, saber se comunicar usando a norma culta da Língua Portuguesa é fundamental para qualquer área de nossa vida, principalmente no campo profissional. Este minicurso tem como objetivo esclarecer ao público acadêmico e às pessoas que têm dificuldades de falar em público da importância de valorizar e de desenvolver sempre a arte de falar em público, e também de sua expressão corporal enquanto desempenha suas funções, tendo como uma das metas tecer técnicas, comentários e experiências sobre a realidade destes e de futuros profissionais no seu dia a dia. Palavras-chave: Oratória, discurso, expressão corporal

INTERTEXTUALIDADE E PARÓDIA: AS RESSONÂNCIAS DA BÍBLIA NA LITERATURA Markus Dannyllo Cordeiro RODRIGUES (Esp./UEG) A intertextualidade e a paródia são recursos não recentes bastante utilizados em meio às produções artístico-literárias e expressam o contato que os escritores mantêm com outras obras de diversos gêneros. Esse contato demonstra a existência de uma considerável relação entre as obras literárias e os seus arquétipos. Tal relação não é diferente quando nos remetemos à Bíblia, posto que diversos autores, de alguma forma, adentram o texto bíblico no intuito pleno e não menos artístico de introduzir, em meio à literatura, os liames da tradição religiosa, seja ela cristã ou não, através de fragmentos bastante peculiares desses escritos. O interesse primordial dessa proposta de estudo é constatar as ressonâncias da Bíblia Sagrada na literatura, em especial na Literatura Brasileira, Literatura Portuguesa e Literatura em Língua Inglesa, com o fito de demonstrar a maneira como tal relação se estabelece, valendo-se para tanto, de conceitos literários e estilísticos vastamente utilizados no transcurso da literatura. Palavras-Chaves: Bíblia Sagrada, intertextualidade, paródia, literatura

O MAL-ESTAR NA EDUCAÇÃO: INQUIETAÇÕES FILOSÓFICAS Ronivaldo de Oliveira Rego SANTOS (Esp./UEG) Sabe-se que o ambiente educacional é permeado por uma série de dilemas, problemas dos mais diversos, que inquietam e angustiam boa parte dos educadores. Alguns dos pontos mais evidentes e problemáticos são: ser igual ou diferente; disciplinar sem limitar e libertar sem ser libertário; qual o papel do professor? Como, especialmente, os docentes reagem a estas e outras questões intrínsecas ao seu dia a dia no ambiente de ensino-aprendizagem? A hipótese aqui suscitada propõe que estes e outros assuntos contribuem para a criação de certo mal estar na educação, uma vez que fecundam a falta de uma posição unívoca e linear a seu respeito. Cabe, então, tentar dimensionar de que maneira estas ambivalências interferem na própria existência dos atores-sujeitos do ato educativo. Assim, o mal estar está relacionado, aqui, a um momento de catarse e embate, em especial dos educadores, com os seus velhos modelos formativos e o encontro com novas e férteis possibilidades. Nesta medida, toma-se aqui para a discussão os seguintes autores: Sigmund Freud e sua obra O mal estar na cultura. De Zygmunt Bauman, utilizamos O mal estar na pós-modernidade. Por último, pela via de um

movimento hermenêutico de caráter idiossincrático e extemporâneo, recorre-se a Friedrich Nietzsche e os seus opúsculos Sobre o futuro de nossos estabelecimentos de ensino e Schopenhauer como educador. Assim, conjectura-se, a partir das inquietações dos pensadores supracitados, a condição de incômodo como o meio pelo qual o educador pode rever suas ações, além de superar os dogmas e a ortodoxia de um ensino ilusório, que atualmente não convém tentar difundir. Portanto, compete não mostrar caminhos, mas vislumbrar a necessidade e fecundidade da busca do desconhecido. Palavras-chave: Mal-estar, educação, ensino, desconhecido OFICINAS PROPOSTAS METODOLÓGICAS PARA TRABALHAR EDUCAÇÃO INFANTIL Fábio de Melo BANDEIRA (Esp./UEG) O presente trabalho tem como objetivo promover discussões de Propostas Metodológicas para trabalhar na Educação Infantil, bem como contribuir para a formação dos Discentes do Curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Goiás e educadores que trabalham com crianças na faixa etária de 0 a 5 anos. A Educação Infantil é constituída por um período de aprendizagem e desenvolvimento em um espaço onde as crianças devem ser orientadas, oportunizando vivenciar experiências para a Construção da Identidade e Autonomia, experiências com as diferentes linguagens como movimento, dança, canto, jogos, brincadeiras, leitura, oralidade, desenho, escrita, pintura e modelagem, bem como conhecimento do mundo físico, social e cultural. Além disso, a Criança é um sujeito que aprende e constrói conhecimentos no processo e interação social. Dessa forma, construção de uma nova conceitualização sobre a infância está a ideia de criança cidadã, ou seja, a criança forte, inteligente, com direito a voz e a ser ouvida; enfim, um sujeito de direitos. Neste sentido, é interessante que o educador, que trabalha na Educação Infantil, proponha e trabalhe com atividades pelas quais as crianças possam ter interesse pelo cuidado do seu próprio corpo e realizar ações com sua saúde e higiene, respeitar adultos e colegas, ter iniciativa para a resolução de pequenos problemas do dia a dia, valorizar o diálogo pra conviver e resolver conflitos, desenvolver atitudes de ajuda e cooperação, participar das brincadeiras nas quais tenham autonomia e expressar suas necessidades, desejos e sentimentos. Sendo assim, ao ser trabalhado na prática, os participantes serão orientados com atividades feitas em classe, tais como: debates, discussões das Diretrizes Curriculares para Educação Infantil, jogos educativos, criação de músicas,

paródias, apresentação de vídeos, entre outras atividades. Espera-se com esse trabalho que os mesmos compreendam um novo caminho da Educação Infantil e concernente a isso, pensar e o fazer pedagógico diferenciado. A formação de novas atitudes e valores dentro da escola favorecerão o respeito a criança como sujeito de direito. Ademais, através de uma ação efetiva na busca da Identidade e Autonomia da criança, a partir da reflexão, discussão e contextualização, almeja-se contribuir para a formação de cidadãos ativos e participantes no contexto em que vivem. Palavras-chave: Educação infantil, metodologias, mudanças de atitudes

OFICINA DA PRÁTICA PEDAGÓGICA DOS JOGOS E RECREAÇÃO NO ENSINO DA 1ª FASE DO ENSINO FUNDAMENTAL Rosolindo Neto de Souza VILA REAL (Me./UEG) Esta oficina tem como objetivo geral proporcionar aos participantes uma reflexão e reinvenção da prática pedagógica dos jogos e da recreação no ensino da 1ª fase do ensino fundamental. Esse nível de escolarização é caracterizado pela prevalência de ações concretas na construção do conhecimento, devido à população alvo ser constituída por crianças na faixa etária de 6 a 10 anos, o que exige uma relação direta do conhecimento com algo palpável, que leve a compreensão e apreensão da aprendizagem. Os jogos e a recreação, portanto, servem de espaço privilegiado para esta aprendizagem, tendo em vista as possibilidades que viabilizam para o fazer pedagógico pelo prazer proporcionado pelo lúdico. Através deles, as crianças podem vivenciar pelo corpo valências físicas (como, por exemplo, lateralidade, equilíbrio, ritmo, coordenação motora, agilidade, flexibilidade, força, resistência e relaxamento), princípios éticos e morais (solidariedade, honestidade, respeito, amizade, dentre outros), bem como a interdisciplinaridade, reforçando conhecimentos produzidos pela Matemática, Língua Portuguesa, Geografia, História e Ciências Físicas e Biológicas. Apesar de toda esta importância dos jogos e da recreação no ensino fundamental, constata-se que a Matriz Curricular do Curso Regular de Licenciatura Plena em Pedagogia da UEG de Campos Belos não contempla uma disciplina que aborde, de forma teórica e prática, conteúdos voltados para a prática pedagógica desta área de conhecimento. A oficina proposta visa tentar preencher esta lacuna e ao mesmo instante levar os participantes a uma reflexão crítica e discussão, a ponto de provocar uma reformulação da Matriz Curricular do Curso de Pedagogia. Palavras-chave: Jogos, recreação, ensino fundamental

PÔSTERES Coordenação: Profª. Me. Ana Paula Amâncio MOREIRA TRANSGÊNICO NA SALA DE AULA: CONHECIMENTO E CONCEPÇÕES DE ALUNOS DO ENSINO MÉDIO Alessandra TORRES (UEG) André DIAS (UEG) Fabrine SOUZA (UEG) Heloísa OLIVEIRA (UEG) Karoline TORRES (UEG) Ana Paula Amâncio MOREIRA (Me./UEG) Os transgênicos são organismos que receberam um ou mais genes por manipulação in vitro, graças ao desenvolvimento da técnica do DNA recombinante. As pessoas têm formado suas opiniões sobre os transgênicos através, na maioria das vezes, de textos jornalísticos, que ora os louvam com esperanças muitas vezes absurdas, ora os abominam com medos infundados, sendo raras as vezes em que as informações são dadas com o devido apuro científico. O objetivo deste trabalho é estudar o nível de conhecimento dos alunos do Ensino Médio em relação aos alimentos de origem transgênica e avaliar as suas atitudes a respeito deste tipo de produto. Além disso, mostrar a realidade desses alimentos no Brasil e fazer uma conscientização quanto ao uso desses alimentos. Para a obtenção dos dados foram elaboradas questões objetivas, abrangendo conceitos básicos sobre o tema. O questionário foi aplicado a 360 alunos do Ensino Médio, sendo 100 no Colégio Estadual Professora Felismina Cardoso Batista (Campos Belos-Goiás), 100 Colégio Estadual Professora Antusa (Campos Belos-GO), 60 Colégio Estadual Dr. João D´Abreu (Novo Alegre-TO) e 100 Colégio Estadual Professora Ranulfa (Aurora do Tocantins-TO). A maioria dos entrevistados foi do sexo feminino 186 (51,7%) e com um intervalo de idade de 15 a 22 anos. A análise indicou que 207 (42.5%) alunos não sabem o que é um alimento transgênico (figura 1). Quando foi perguntado se eles consomem alimentos transgênicos, 227 (63,5%) responderam que não sabem (figura 2). A maioria dos alunos não conhece as vantagens e as desvantagens dos alimentos transgênicos. Observou-se também que 53.6% não conhecem o rótulo que indica quando um alimento é transgênico (figura 2). As concepções e opiniões manifestadas pelos entrevistados, em relação aos transgênicos, revelaram que eles não possuem uma compreensão desse tipo de alimento. O conhecimento sobre os produtos transgênicos parece ter aumentado nos últimos 10 anos, porém ainda são insuficientes para o consumo consciente. Assim, é preciso informar melhor

os consumidores com informação clara sobre os benefícios e os riscos associados ao consumo (a curto e longo prazo) de organismos geneticamente modificados. Palavras-chave: Transgênico, concepções, alunos, ensino médio

IMPLANTAÇÃO DA TÉCNICA DE COMPOSTAGEM COMO INSTRUMENTO DE DIVULGAÇÃO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM UMA ESCOLA ESTADUAL DE CAMPOS BELOS- GO Alessandra TORRES (UEG) André DIAS (UEG) Fabrine SOUZA (UEG) Heloísa OLIVEIRA (UEG) Karoline TORRES (UEG) Ana Paula Amâncio MOREIRA (UEG) O processo de compostagem é a produção do composto (adubo) formado por matéria orgânica humificada, obtida a partir da transformação de materiais como: sobras de culturas, frutas, verduras, palhas e dejetos de animais, pela ação de diversos organismos. Essa técnica tem como objetivo promover a fertilização das plantas na horta e também ajudar no programa de gerenciamento dos resíduos sólidos, na destinação adequada e no descarte dos materiais orgânicos, diminuindo assim o lixo que seria destinado aos lixões. Este trabalho teve como objetivo implantar a técnica de compostagem em uma escola Estadual na cidade de Campos Belos-GO, com o intuito de estimular os alunos sobre as questões ambientais na nossa sociedade, visando à construção de uma consciência ecologicamente saudável na busca de uma melhor qualidade de vida. O trabalho foi realizado com os alunos do ensino fundamental do Colégio Estadual Professora Antusa na cidade de Campos Belos-GO. Ele foi realizado em 3 etapas. A 1ª Etapa foi o contato com a direção e corpo pedagógico da escola para a aprovação do projeto. A 2ª Etapa foi realizada pela a equipe com palestra na escola e dinâmica para sensibilizar os alunos e chamar a atenção para os principais problemas ambientais e a 3ª etapa foi a implantação da técnica de compostagem. O composto será utilizado na horta escolar que será implantada pelo mesmo grupo de pesquisa. A compostagem surge então, como uma técnica não usual, mas muito importante na minimização dos resíduos e na redução dos problemas ambientais e dos efeitos à saúde. Soluções adequadas para o destino de cada tipo de material, que compõe a massa de resíduos sólidos atualmente gerados pelos domicílios precisam ser urgentemente praticados. Palavras-chave: Compostagem, educação ambiental, alunos, ensino fundamental

PROJETOS DE EXTENSÃO Coordenação: Prof. Esp. Fábio de Melo BANDEIRA A EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO: VIVENDO E APRENDENDO NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL Patrícia Ferreira DAMASCENA (UEG) Rosilene Antônio dos SANTOS (UEG) Fábio de Melo BANDEIRA (Esp./UEG) Este trabalho tem como objetivo apresentar aspectos sobre a Educação para o Trânsito: Vivendo e Aprendendo nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, bem como apontar a importância no desenvolvimento ético e social da criança, possibilitando criar a conscientização e atitudes voltadas para a segurança, para a qualidade e valorização da vida no trânsito e as variáveis que estão inseridas enquanto espaço público. Uma das propostas a trabalhar é a compreensão do trânsito como parte da vida cotidiana de todas as pessoas; a necessidade de locomoção no espaço; a comunicação e as relações sociais que se constituem. Trabalharemos atividades relacionadas ao cotidiano dos alunos, proporcionando condições para que possam assimilar com clareza que os conflitos acontecidos no trânsito só podem ser diminuídos quando valores, posturas e atitudes estiverem voltadas ao saber comum. Dessa forma, ao ser trabalhado o tema já abordado na Escola Municipal Jurivê de Souza Vila Real na cidade de Monte Alegre de Goiás (GO) com os alunos do 5º ano, a importância da Educação para o Trânsito, como tema transversal, vai além das paredes da sala de aula e engloba não só os educandos, mas também a família e todo o seu contexto social. Acredita-se que essa parceria contribuirá para humanizar e transformar conceitos, atitudes e comportamentos, formando cidadãos conscientes do seu papel na humanização do trânsito na sociedade. Os alunos são orientados com atividades desenvolvidas em classe e extraclasse como: debates, rodas de conversas, palestras, dinâmicas, cartazes, paródia, maquetes, confecção de placas e textos informativos. Espera-se que, ao desenvolvermos o projeto, possamos contribuir para a formação de comportamentos que proporcionam segurança no trânsito, bem como os sujeitos envolvidos sejam multiplicadores e transformadores, contribuindo para a melhoria da qualidade e preservação da vida. Palavras-chave: Educação, trânsito, cidadania

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