Caminhos do Sobá - De Okinawa à Campo Grande

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Caminhos do Sobá - De Okinawa à Campo Grande1

Nádia Fujiko Luna Kubota (UFSCar/SP)

Resumo: O prato conhecido como Sobá, originalmente chamado Okinawa Soba, tem sido amplamente consumido na cidade de Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul há várias décadas pelos imigrantes japoneses - em sua maioria okinawanos, que residem naquela cidade. Campo Grande destaca-se pela grande quantidade de imigrantes provenientes de Okinawa, e o prato típico dos imigrantes que ali chegaram tornou-se tão popular que em 2006 foi tombado e transformado em Patrimônio Cultural. Através desse alimento pode-se compreender questões importantes da história da imigração japonesa para o Brasil, e mais especificamente, para Campo Grande, local onde percebe-se que não há a tão propagada ideia de "homogeneidade japonesa", visto que há diferenciações entre "japoneses" tanto no Japão, quanto na situação de migração. Através do Sobá, pode-se notar o movimento entre japoneses-okinawanos, englobando-se e separando-se ao longo de sua história. Palavras-Chave: Imigração Japonesa, Okinawa, Campo Grande/MS.

De Okinawa-Soba a Soba de Campo Grande

O Okinawa-Soba é um prato amplamente consumido na província de Okinawa2 – Japão, tendo sofrido algumas transformações ao longo da historia da imigração 1

Trabalho apresentado na 28ª. Reunião Brasileira de Antropologia, realizada entre os dias 02 e 05 de julho de 2012, em São Paulo, SP, Brasil. 2 Okinawa é uma província localizada no extremo sul do arquipélago japonês, mais especificamente em RyuKyu. Possui uma população estimada em 1,2 milhões de pessoas distribuídas em quarenta ilhas do arquipélago. Foi anexada ao Japão pela primeira vez em 1609. Durante a II Guerra Mundial foi tomada pelos Estados Unidos, sendo devolvida ao Japão em 1972 (YAMASHIRO, José. Uma ponte para o mundo. Disponível em: Acesso em: 22 fev. 2006). Sua capital política é a prefeitura de Naha, distante de Tókio 1500 Km. Sua

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japonesa para o Brasil. O termo soba3 refere-se ao tipo de macarrão utilizado na preparação do prato. No entanto, deve-se ressaltar que no Japão, soba é feito com um espécie especifica de trigo, conhecida como “sarraceno”, o que não ocorre com o soba de Okinawa, feito a base de trigo comum. O prato caracteriza-se como um caldo, que contem, além do macarrão, carne de porco e alguns temperos:

“This very popular soup is unique to Okinawa and contains pork as one of the ingredients. The noodles, broth, and ingredients of this soup are distinct from its Japanese version. The noodles, witch are made with flour, contain no buckwheat, or soba, whatsoever. They are flat in shape and are mixed with oil after they have been boiled. Long ago when noodles were nah-made, the dough was kneaded with lye, although the practice no longer exits today. When serving this soup, broth is poured generously over the noodles, witch are then topped with slices of pork and fish cake and chopped green onions. Since Okinawa’s reversion to Japan, a new noodle soup called soki soba (spareribs noodles), containing the main ingredient, spareribs, has become widespread”. (Okinawa Tourism & Cultural Affairs Bureau. 1995, p. 66-67)

Em Campo Grande4, capital do Mato Grosso do Sul, o prato adquiriu características próprias, se tornando hoje conhecido como Soba de Campo Grande, cidade que passou a receber os imigrantes nikkeys a partir de 1909. Até a década de 1960, aproximadamente 600 famílias japonesas residiam na cidade, sendo que apenas cerca de 25% destas eram originarias de outras províncias japonesas, o que caracteriza a cidade como primordialmente okinawana até os dias atuais.

localização privilegiada, situada entre a rota comercial entre Japão, China, Coréia, Sudeste asiático e Austrália, possibilitou o desenvolvimento econômico através da atividade mercantil internacional e do intercâmbio cultural da região durante muitos séculos (Disponível em: < www.okinawa.com.br/geografia/index.htm > Acesso em: 22 fev. 2006). Okinawa possui um dialeto local denominado Uchinaguchi, embora a língua japonesa seja o idioma oficial há muito tempo. Durante a Era Showa (1926 até 1988) o governo japonês adotou medidas políticas no intuito de difundir a língua oficial japonesa, portanto, eliminando os antigos dialetos das aldeias de todo o país, e desde então Okinawa adotou a língua padrão. Porém, tais medidas não foram suficientes para eliminar o Uchinaguchi (GIBO, Lucila. Disponível em: < www.okinawa.com.br/cultura/utinaguchi.htm > Acesso em: 22 fev. 2006). 3 Uso sobá para designar o tipo de macarrão e Sobá, ao tratar do prato oriental. 4 Campo Grande, também conhecida como “Cidade Morena”, devido ao tom avermelhado de seu solo, foi fundada por migrantes vindos da região do Triângulo Mineiro, e a data de seu nascimento remete a 26 de Agosto de 1899. Seu crescimento se deu principalmente pela implantação da Estrada de Ferro Noroeste, inaugurada em 14 de Outubro de 1914, tornando Campo Grande um centro comercial e de serviços. Em Outubro de 1977 é elevada à capital do novo estado do Mato Grosso do Sul, que se separou de Mato Grosso, cuja capital é a cidade de Cuiabá. Atualmente Campo Grande possui cerca de 749.768 habitantes (Fonte: IBGE).

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O Soba5 é altamente admirado e consumido na cidade, tanto por descendentes de imigrantes orientais quanto pela sociedade ocidental como um todo. Símbolo do grupo “japonês”6, no ano de 2006 tornou-se patrimônio cultural tombado pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). O alimento, pouco conhecido em outros lugares do Brasil, representa as peculiaridades do grupo japonês em Campo Grande, visto que, originário da ilha de Okinawa, representa a convivência “amistosa”7 entre imigrantes originários dos diversos locais do Japão.

O Sobá foi inicialmente comercializado em Campo Grande em 1966, na Feira Central de Campo Grande, quando dois irmãos – Hiroshi e Tsiyoshin Katsuren – decidiram vendê-lo a outros feirantes nipônicos. No inicio, o prato era consumido escondido, atrás das cortinas das barracas, pois os japoneses/okinawanos tinham vergonha da forma com que comiam (usando hashi e sugando o macarrão e o caldo). Porém, as cortinas não foram suficientes para esconder o consumo desse alimento, e logo a curiosidade dos campo-grandenses obrigou a família a vender o Sobá a toda a população. O Okinawa Sobá dá então lugar ao Sobá de Campo Grande. Esse alimento é comercializado em quase todos os restaurantes da cidade (mesmo os que não são especializados em comida oriental), sendo considerado tão emblemático quanto o famoso sushi. Desde a década de 1980 a filha do senhor Tsiyoshin, Takako Katsuren Guenka, é o símbolo do Sobá em Campo Grande, tornando-se personalidade importante na cidade e no mundo. Ela é conhecida como a “Obasan do Sobá”.

Heterogeneidade e Homogeneidade Nipônica - Movimentos A ideia de uma “unidade japonesa”8 tem feito parte de diversas investigações sobre nipônicos há várias décadas. Kebbe (2011, p. 17) e Sasaki (2009, p. 111) abordam essa 5

O sobá em Campo Grande é feito à base de massa produzida com trigo e ovos que passa por um processo de aprimoramento por meio de substâncias alcalinas obtidas de cinzas vegetais, acompanhado de caldo de porco, cebolinha e omelete cortada em finas tiras. 6 Uso as aspas ao me referir à colônia japonesa como um todo, englobando okinawanos e nãookinawanos. 7 Durante os anos em que venho pesquisando a imigração japonesa na cidade de Campo Grande, pude ouvir em diversas situações sobre as relações entre os dois grupos e depoimentos de informantes que remetem á um período em que ainda havia muito preconceito, por ambas as partes. Okinawanos não eram considerados “verdadeiros” japoneses. Nos dias atuais, falasse em uma situação de harmonia. Mais sobre essa diferenciação será tratada adiante. 8 No Japão distinguiam-se claramente até meados do século 20 três minorias: os ainu (considerados indígenas, são originários de Hokkaido. Até a década de 1990 aproximadamente 30 mil pessoas se

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questão ao tratar sobre o Nihonjinron, expressão que pode ser traduzida como “Teorias de Japonicidade”. De acordo com Sasaki (2009, p. 111), “O Japão tem traçado a sua identidade nacional através de um discurso pautado na sua singularidade (...) Este gênero literário e acadêmico discorre sobre os valores ‘japoneses’ como de exclusividade, homogeneidade, conformidade, dependência mútua, orientação grupal e harmonia, em contraposição aos valores ocidentais”. De acordo com Pereira (1992):

Diz-se com certa frequência que o estrangeiro no Japão tem muitas regalias e é em geral bem tratado. Mas isso enquanto cumpre o papel de outsider. As relações mudam quando se trata de um estrangeiro que imigra permanentemente no Japão (PEREIRA, 1992, p. 121).

Essa relação de distinção entre nipônicos e ocidentais pode ser notada facilmente até os dias atuais. R. um jovem de 27 anos, nascido em Campo Grande, de origem okinawana, vive há 11 anos no Japão. Lá, conheceu H., hoje com 31 anos de idade. Os dois se casaram e tiveram dois filhos, o mais velho está com 05 anos e o caçula, com menos de 01 ano de vida. R. me contou quão complicado foi o relacionamento com a família de sua esposa. Várias foram as divergências e conflitos, pois os parentes de H. eram contra o casamento da jovem com um gaijin9, mesmo R. sendo de ascendência nikkey.

Baseado, portanto, no Nihonjinron, o Japão é compreendido como em relação oposta ao ocidente, descartando suas diferenças internas e transformações por que passou ao longo de sua historia.

Descarta-se, desse modo, as particularidades existentes dentro do próprio mundo nipônico, como a presença dos diversos grupos étnicos citados anteriormente. Entretanto, como se pôde notar, na situação de migração tais diferenças e singularidades têm sido percebidas ao longo dos últimos anos.

identificavam como ainu no país. É para distinguir essa população que surge o termo dekassegui, pessoas de Hokkaido que migravam para outras localidades do Japão durante um período do ano afim de trabalharem), os okinawanos e os burakumin (a origem desse grupo não é muito clara, mas diz-se em pessoas originárias das Filipinas ou da Coréia). 9 Termo usado para designar estrangeiros. Mesmo imigrados, os nikkeys ainda utilizam esse termo para designar os ocidentais no Brasil em oposição os “japoneses”.

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Nota-se, á exemplo de Campo Grande, que não é possível pensar uma homogeneidade japonesa, visto que há não só a presença de outros grupos compondo a nação (japonesa), como a clara distinção entre as pessoas que compõe tais grupos.

Esse é o caso de Okinawa, que durante séculos possuiu uma relação de vassalagem com a China (período entre 1372-1874). Somente em 1609 o Japão passa a estender seu poder político sobre Okinawa, quando o então rei okinawano é tomado como prisioneiro pelo Japão. Em 1879 torna-se província nipônica, o que leva essa região a passar por um rápido processo de “niponização” (Okinawa ainda esteve sob tutela dos EUA entre 1945-1972, quando foi devolvida ao Japão, entretanto ainda hoje existem bases militares americanas ali) (PEREIRA, 1992, p. 119).

The people of the Ryukyu islands (including present-day Okinawa prefecture and the Amami islands of Kagoshima prefecture) are another native minority group to consider. An independent kingdom until 1609, and thereafter a semi-autonomous tributary of both China and Japan, the islands were annexed by Japan in 1879. Since annexation, Okinawa has had a troubled history, subjected to harsh Japanese economic domination, devastating warfare, and the twentyseven-year US military occupation (HOWELL, 1996, p. 175).

A relação de distinção entre okinawanos e “não-okinawanos” podia ser claramente percebida até época recente. Sabe-se que, historicamente, existiram conflitos entre os dois grupos que resultavam na desqualificação da imagem dos uchinanchu10 enquanto nipônicos, chamados, entre outros termos, de não-japoneses.

O texto de Mori (2003, p. 50) relembra momentos da imigração para o Brasil, quando a vinda de okinawanos era controlada em quantidade, pois estes eram considerados os responsáveis pelos problemas enfrentados pelos imigrantes japoneses no Brasil (como as fugas das fazendas cafeeiras): “Considering that there are few problems involving mainland japanese migrants and that there are many involving okinawa migrants, we are forced do question the suitability of okinawan characteristics for selection (as immigrants). With regards to their ways and custom, mainland japanese migrants suffer from their association with okinawans who have (1) a high rate of false families [nise kazoku], (2) culinary inferiority, (3) uncleanliness of living 10

Termo utilizado pelos okinawanos e seus descendentes para referirem-se a si mesmos.

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quarters, (4) uninhibited display of nudity, and so on” (Report to the foreign ministry from vice-consul Misumi Yozo, branch office chief at the Consulate General of Japan in Ribeirão Preto – March 15th, 1918).

Há algumas décadas, era comum ouvir vários japoneses diferenciando okinawanos dos não-okinawanos na cidade de Campo Grande. Muitos ocidentais percebiam essa distinção, porém, não compreendiam qual era, afinal, a diferença. Aos poucos essa situação foi mudando, e as palavras ofensivas foram sendo silenciadas. Entretanto, diversos foram os relatos colhidos durante os últimos anos de minha pesquisa, apontando para certa rivalidade entre os dois grupos na cidade (LUNA KUBOTA, 2008).

Em Campo Grande, esse movimento de, ao mesmo tempo, diferenciação e englobamento entre os dois grupos pode ser notada em dois elementos diacríticos da “cultura japonesa” na cidade. Além do Sobá, há um grande evento denominado Bon Odori, festa de origem naichi11 que é realizada anualmente pela Associação Esportiva e Cultural Nipo-Brasileira de Campo Grande. O Clube Nipo, como é conhecido, é formado em sua maioria por sócios de origem okinawana, entretanto, sua imagem é a de uma associação majoritariamente naichi, o que se reflete na escolha do Bon Odori como evento representativo de uma japonesidade na cidade. Um dos informantes diz:

“Se você tem a Associação Okinawa, você tem a incumbência de preservar a cultura do Estado de Okinawa. E a Associação Nipo tem a função de manter as manifestações culturais de todo o Japão. Então, uma maneira de fazer o congraçamento de todos, de todas as províncias, seria buscar uma forma que o pessoal pudesse participar, ficar junto, discutir, de dançar, se vestir, e lembrando da parte japonesa, mas não buscando rivalidades, ou posição geográfica diferente, de buscar o lado espiritual da coisa. Acho que isso foi uma coisa que amarrou bem dentro da comunidade. Se houve algum tipo de discussão anterior, até na criação da Associação Okinawa, hoje nós estamos fazendo justamente o caminho inverso. Sempre que possível a gente participa do Okinawa, eles participam daqui. A gente trata a manifestação do Bon Odori como uma manifestação da comunidade Nipo-Brasileira. Você veja, no nosso concurso nacional da canção japonesa, que foi recente, eu queria que fosse feita uma abertura, que 11

Este é um termo utilizado para designar os japoneses não originários da província de Okinawa.

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tivesse um congraçamento das coisas daqui. Então foi feita uma mistura do taiko12, com a dança do yosakoi13. Então, deu uma mistura muito boa. O pessoal ficou emocionadíssimo. Então, para nós não tem essa diferença, essa distinção, essa preocupação. Ah, é uma festa mais japonesa do que okinawana, ou mais okinawana do que japonesa. Para nós é assim, são associações diferentes, que possuem funções diferentes, mas que no fundo é tudo preservação da cultura japonesa. Para nós isso é o mais importante”. (Depoimento colhido em 2007)

As críticas e depreciações aos okinawanos dão lugar a um discurso mais comedido sobre as relações entre os grupos. Torna-se inoportuno dizer que “ele (a) não é japonês(a)”. Nota-se neste momento que a ideia de homogeneidade japonesa, o Nihonjinron, é então retomada. A situação, anteriormente ríspida, tornou-se cada vez mais amena. Alguns sentimentos ainda existem, encobertos, quase clandestinos, e só são percebidos nos olhares e no calar das palavras. Porém, não há mais a rigidez, nem o repúdio aos membros do grupo oposto. O grupo “oposto” agora faz parte do “nós”, todos japoneses. A imagem que se procura é a de que apesar das diferenças, são ambos japoneses, entretanto, a retomada desse conceito de homogeneidade não exclui a existência do reconhecimento das diferenças entre os grupos.

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Tambores japoneses. O estilo musical em que se emprega o uso do Taiko é diferente em Okinawa e no restante do Japão. 13 Dança de Hokkaido.

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