Caminhos para a Sustentabilidade: a produção artesanal de detergente ecológico

May 25, 2017 | Autor: F. Hashimoto | Categoria: Conservation, Detergents, Traditional Sustainable Technologies and Techniques
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Graduando em Licenciatura em Geografia, Bolsista de Iniciação à Docência/ PIBID-UEL. – [email protected]
Graduando em Licenciatura em Geografia, Bolsista de Iniciação à Docência/ PIBID-UEL. – [email protected]
Professor Doutor da Universidade Estadual de Londrina/UEL. - [email protected]
CAMINHOS PARA A SUSTENTABILIDADE: A PRODUÇÃO ARTESANAL DE DETERGENTE ECOLÓGICO
Flávio Henrique Navarro Hashimoto
Luís Henrique Dorta Tinoco
Carlos Alberto Hirata

RESUMO

Este trabalho tem por objetivo debater o potencial pedagógico e a eficácia ecológica que permeia a produção artesanal de soluções caseiras, as quais contribuem com a conservação do meio ambiente, ao mesmo tempo em que possibilita uma aprendizagem de técnicas para desenvolver a consciência ecológica e consolidar o conceito de empreendedorismo sustentável, tão debatido pelas empresas no contemporâneo. A produção artesanal de detergentes ecológicos foi desenvolvida com os alunos do 8º ano, do Colégio Estadual Maestro Andréa Nuzzi, em Cambé-PR, que por meio de experimentos aprenderam uma fórmula biodegradável de produtos para uso doméstico. A utilização de sabão de coco neutro, limões e amoníaco em pó é apenas um exemplo para demonstrar que soluções simples com ingredientes de fácil acesso podem render detergentes e desinfetantes líquidos caseiros que cumprem o mesmo papel do industrializado, porém, sem agredir o meio ambiente, uma vez que os ingredientes utilizados na produção dos mesmos se caracterizam por serem biodegradáveis. Confeccionando seus próprios produtos de limpeza, os alunos e familiares, os professores e demais membros da comunidade escolar estarão reduzindo o consumo de produtos industrializados que contaminam o ambiente, contribuindo assim para a construção de um futuro sustentável.

Palavras-chave: Conservação. Técnicas Sustentáveis. Produtos Biodegradáveis.


ABSTRACT

This work has as main objective debate the pedagogical potential and ecological effectiveness around the production of homemade solutions that contribute directly with the preservation of the environment and, at the same time, reinforces the ecological awareness through the learning of eco-friendly techniques. The craft production process was held with 8th grade students of the Colégio Estadual Maestro Andréa Nuzzi, located in Cambé-PR. They conducted experiments and, through these, discovered a biodegradable formula which consists of Neutral Coconut soap, lemons and ammonia powder.This formula shows us that simple solutions, made of easy access ingredients, can result in liquid disinfectants and detergents capable of delivering the same results achieved with similar products, most of them industrialized, without compromising the environment, since this formula is considered sustainable.In fact, when social agents involved (scholar community members, teachers, students and even their parents) take into action, the consumption of industrialized products related to the cleaning sector will decline, creating a new – and more sustainable – future.

Keywords: Conservation. Sustainability. Sustainable Techniques. Biodegradable Products.

INTRODUÇÃO


Este trabalho analisa os resultados das oficinas realizadas nos colégios Maestro Andréa Nuzzi, em Cambé-PR e Olympia Morais de Tormenta, em Londrina-PR. As mesmas fizeram parte das estratégias desenvolvidas junto ao PIBID de Geografia, da Universidade Estadual de Londrina/UEL. O objetivo principal foi debater o tema sustentabilidade, a origem desse conceito, o seu significado e a importância de sua aplicação na comunidade escolar. Este artigo dá centralidade às reflexões sobre a ecopedagogia, cujo significado, para vários estudiosos, relaciona-se a uma nova teoria do ensino voltada para a educação ambiental.
A sustentabilidade é um conceito demasiadamente amplo, tem origem no latim "sustentare", que significa sustentar, apoiar, conservar. O conceito de sustentabilidade se relaciona com uma mentalidade, atitude ou estratégia ecologicamente correta, viável em nível econômico e socialmente justa, levando em conta a diversidade cultural (SIGNIFICADOS, 2013). De forma geral, o conceito de sustentabilidade abrange diversas esferas, entre elas a esfera social, econômica, ecológica, cultural, espacial, política e ambiental. No caso deste trabalho, faz-se necessário destacar a sustentabilidade social, econômica, ecológica e, principalmente, ambiental.
Por meio de princípios pautados na sustentabilidade e na ecopedagogia, concretizou-se uma proposta de trabalho junto aos escolares, cujo desafio foi aplicar de forma prática um conceito sustentável demonstrando a importância da intervenção dos atores sociais no ambiente onde vivem. Assim, surgiu a proposição de fabricação de detergentes ecológicos caseiros, fundamentado em ideias, conceitos e prática sustentável.

NOTAS SOBRE A SUSTENTABILIDADE E A ECOPEDAGOGIA

A sustentabilidade é um conceito moderno que abrange diversas esferas, entre as quais podemos citar a esfera social, a econômica, a ecológica, a cultural, a espacial, a política e a ambiental. Em relação à esfera ambiental, Jacobi afirma que:

A dimensão ambiental configura-se crescentemente como uma questão que envolve um conjunto de atores do universo educativo, potencializando o engajamento dos diversos sistemas de conhecimento, a capacitação de profissionais e a comunidade universitária numa perspectiva interdisciplinar. Nesse sentido, a produção de conhecimento deve necessariamente contemplar as inter-relações do meio natural com o social, incluindo a análise dos determinantes do processo, o papel dos diversos atores envolvidos e as formas de organização social que aumentam o poder das ações alternativas de um novo desenvolvimento, numa perspectiva que priorize novo perfil de desenvolvimento, com ênfase na sustentabilidade socioambiental. (JACOBI, 2003, s/p).
Dessa forma, compreendemos que através da articulação das nossas ações pleiteadas entre o meio social, referente à qualidade de vida das pessoas, o meio econômico, responsável pelo balanceamento dos recursos, o meio ecológico, através da reciclagem de materiais ou produtos já utilizados e também o meio ambiental (visando o equilíbrio dos ecossistemas) podemos adquirir um caráter mais sustentável no nosso dia-a-dia.
No caso das escolas, atitudes simples, mas que fazem a diferença pode ser tomado pelos alunos em parceria com os professores ou, até mesmo, seus próprios pais. Dessa maneira, soluções inteligentes e viáveis poderiam substituir produtos e/ou ações realizadas diariamente por outras que não agredissem tanto o meio ambiente.
A preocupação com a educação ambiental nunca esteve tão evidente como nos dias de hoje. Graças a isso, apareceu uma nova área da Pedagogia, a Ecopedagogia ou Pedagogia Ecológica, a qual para alguns autores é denominada de Pedagogia da Terra.
Pereira (2007), afirma que a ecopedagogia surgiu na década de 1990, sendo amplamente discutida no meio educacional. A autora ainda diz que é necessário fazer um diagnóstico de sua relevância social. De acordo com a mesma autora, a ecopedagogia é mais conhecida no Brasil e isso faz parecer que ela é um modismo, sem ter intenções claras e objetivas com as séries de questões ambientais do planeta. Mas será que a ecopedagogia é apenas um modismo, como adverte Pereira?
Tavares (2013) apud Gadotti (2000) afirma que a ecopedagogia não se trata de apenas mais uma pedagogia, mas é um novo modelo sustentável do ponto de vista ecológico. Ela não pode ser considerada um modismo, mesmo que ainda precisa de mais estudos sobre a ecopedagogia. O aparecimento da ecopedagogia se deu graças as discussões de líderes de países, de ONGs ambientalistas, das mais diversas representações da sociedade, em que o tema discutido era o meio ambiente, também na década de 1990, aconteceu a ECO-92, no Rio de Janeiro-RJ, que deu um grande impulso ao debate desta temática. Consequentemente, devido a Agenda 21, documento criado e assinado pelos países no ECO-92 e a Carta da Terra, serviram de impulso para buscar alternativas educacionais que atenderiam a preocupação ambiental nas escolas.
A ecopedagogia tem como objetivo, a construção de uma cultura de sustentabilidade, em que a sociedade tenha consciência sobre o impacto que causa na natureza para, assim, aprender a respeitá-la. A história da ecopedagogia, de acordo com Gadotti (2009), aparece inicialmente como "pedagogia do desenvolvimento sustentável", devido há um estudo do Instituto Latino-americano de Pedagogia da Comunicação (ILPEC), da Costa Rica. Essa nova teoria da educação faz referência a uma visão holística, ao equilíbrio dinâmico do ser humano com a natureza e a categoria da sustentabilidade, sendo os pressupostos essenciais da ecopedagogia. Ainda de acordo com o autor, o instituto percebeu que a pedagogia do desenvolvimento sustentável não tinha a abrangência necessária para constituir numa grande inovação de teoria para a educação, com isso, lançam a "ecopedagogia". Para eles, essa teoria é mais completa porque aborda o conceito de cidadania planetária para além da cidadania ambiental (GADOTTI, 2009).
De acordo com Hansen (2006) a "ecopedagogia é um conceito ainda em construção e é definido mais como um movimento do que uma nova teoria de educação". Em termos de sistematização de uma área do conhecimento, é considerada recente. Assim, Pereira et al. (2007, p. 80) informa que a ecopedagogia surge da necessidade de buscar tempos modernos de preservar o meio ambiente e incentivar ações em favor da sustentabilidade. A ecopedagogiasurge como meio de se educar a sociedade para a importância da preservação do ambiente, com vistas a alcançar alternativas mais sustentáveis para se desenvolver.
Albanus (2008, p.55) coloca que a ecopedagogia deve promover a educação pelo olhar das pessoas, pela forma como as pessoas observam o meio ambiente e interagem com ele. A autora salienta que tais idéias fundamentam a formação do homem, como um agente parceiro e integrado ao seu espaço vivido. A ecopedagogia tem como fundamentos, conforme Albanus (2008, p. 56) "Proporcionar inúmeras relações e interações por meio da consciência ecológica, que visa a estabelecer responsabilidades éticas e a solidariedade do homem no intuito de formar a consciência da cidadania ambiental ou planetária" (ALBANUS, 2008, p.56).
Para Tavares (2013), a ecopedagogia promove a aprendizagem no sentido das coisas para a vida, e para ter a consciência ecológica, mais uma formação de consciência, precisa-se trabalhar com o senso político e social. Ela só é alcançada se a escola e o professor criar o senso crítico coletivamente. Assim, a ecopedagogia surge com o intuito de proporcionar uma melhor educação, através da conscientização ambiental, sem esquecer-se do político e social. Mesmo sendo recentes os trabalhos em torno dessa temática, a mesma não deve ser colocada apenas como modismo, mas sim, como uma alternativa para a educação ambiental.

OFICINA DO DETERGENTE ECOLÓGICO


Fundamentados nos princípios de sustentabilidade e da ecopedagogia, tem-se buscado diversas alternativas para fazer da escola um espaço integrado aos dilemas da sociedade, sendo um laboratório vivo para a aplicação de conceitos ambientais tendo como alvo a educação ambiental das presentes e futuras gerações. Assim, os produtos artesanais menos poluentes se comparados aos industrializados, nos pareceu uma alternativa para o trato das questões ambientais no âmbito educativo. A fabricação artesanal de detergente ecológico visa a mitigação dos impactos no ambiente, além de ser um produto fácil de ser realizado, serve também como ferramenta de educação.
Além de ensinar o aluno a importância de buscar modos alternativos e simples de reduzir os impactos ambientais, é possível também uma reflexão sobre o empreendedorismo sustentável. Com isso, por que não formar futuros empreendedores mais conscientes com o meio ambiente?
Na internet, é possível encontrar diversas receitas para a produção artesanal de produtos ecológicos ou menos poluentes. Uma delas são as receitas de detergentes caseiros, mas é preciso ter cautela, porque em algumas, contém ingredientes que prejudicam o ambiente.
O detergente caseiro pode ser ensinado no formato de oficina, momento em que o aluno é convidado a agir e a interagir no momento da aula, tendo a oportunidade de vivenciar na prática conteúdos vistos teoricamente. Com isso, é possível que o oficineiro consiga alcançar o resultado que é buscado, ou seja, conscientizar o aluno a utilizar produtos alternativos para preservar o ambiente. O quadro 1 mostra os ingredientes e o modo de preparo de um tipo de detergente caseiro, cuja receita foi testada, porém como um dos ingredientes é o amoníaco, salienta-se que não é totalmente ecológico, pois a amônia contém elementos poluentes. Apesar disso, em relação aos industrializados, esta receita é menos poluente por ser considerada um biodegradável.

Quadro 1 – Receita de detergente caseiro.
Ingredientes:
Modo de Preparo:
2 pedaços de sabão de coco
Derreta o sabão picado em um litro de água fervendo
2 limões

Acrescente mais cinco litros de água fria e o suco dos limões.
4 colheres de sopa de amoníaco
Dissolva o amoníaco e o reserve em garrafas e embalagens de detergente líquido.
Fonte: ECycle (2013), adaptado por Hashimoto (2013).

Quando for manipular os ingredientes, de acordo com ECycle (2013), deve-se utilizar luvas e tomar cuidado com os olhos. O oficineiro deve se precaver antes de iniciar essa atividade. O quadro 2 mostra outra opção de receita de detergente caseiro, que também pode ser utilizado na oficina. A diferença entre a segunda e a primeira receita, é que esta utiliza bicarbonato de sódio e a outra, o amoníaco. Salienta-se que o uso de bicarbonato é ecologicamente mais eficiente em relação ao amoníaco.

Quadro 2 – Receita de um detergente caseiro.
Ingredientes:
Modo de Preparo:
Água;

Raspar o sabão;
 40 g de sabão (pode ser qualquer sabão para a roupa);
Juntar o sabão e o bicarbonato de sódio num litro de água quente, misturar bem e deixar repousar aproximadamente 1 hora;
3 colheres de sopa de bicarbonato de sódio
Acrescentar 1 litro de água quente e colocar a mistura numa embalagem de 3 litros;
Óleo essencial de limão;
Filtrar a mistura no momento em que colocar na embalagem, para retirar pedaços de sabão não dissolvidos, mas não é absolutamente necessário;


Despejar algumas gotas de óleo essencial;


Deixar repousar até o dia seguinte para que a mistura fique espessa e junte mais 1 litro de água;


Agitar muito bem a embalagem e o detergente está pronto para ser usado.
Fonte: Borralho (2012), adaptado por Hashimoto (2013).

Salientamos que o óleo essencial é de difícil acesso, pois não encontramos nos mercados locais, portanto, caso não seja possível encontrá-lo (como foi o nosso caso), a solução do detergente permanecerá com um odor neutro, similar ao do sabão de coco utilizado em sua fórmula.
Essas duas receitas estão disponíveis na internet, assim como outros produtos de limpeza. Duas receitas fáceis de fazer com os alunos, não tendo problema de prejudicar o meio ambiente e ainda servindo como ferramenta de educação ambiental. Além de ensinar os alunos a importância de utilizar alternativas de produtos de limpeza, também foi debatido o viés econômico pela possibilidade de geração de renda ao mesmo tempo que contribui com a produção de biodegradáveis.


Figura 1: Oficina de produção de detergentes. Colégio Andréa Nuzzi, Cambe/PR.
Fonte: Tinoco (2013).

A figura 1 mostra o momento da preparação do detergente caseiro, com os alunos do 8º ano do Colégio Estadual Maestro Andréa Nuzzi, localizado em Cambé-PR. No Colégio Estadual Professora Olympia Morais de Tormenta, de Londrina-PR, foi realizado com alunos do 7º ano. Antes da criação do detergente, foi passada rapidamente uma introdução da história do sabão no mundo, conforme a figura 2. Depois da parte teórica, iniciamos com a atividade prática, que é a criação do detergente com os alunos.


Figura 2: Introdução da história do sabão no mundo. Colégio Andréa Nuzzi, Cambe/PR.
Fonte: Tinoco (2013).

Após a criação do detergente, foi embalado o produto em garrafas vazias de detergente industrial e os alunos foram estimulados a criarem marcas para o novo produto lançado. A figura 3 mostra o resultado da nossa fabricação artesanal.

Figura 3: Detergente caseiro. Fabricação artesanal. Colégio Andréa Nuzzi, Cambe/PR.
Fonte: Hashimoto (2013).

Os resultados foram satisfatórios na medida em que houve a interação em sala de aula e os objetivos iniciais foram alcançados, vez que o público alvo foi mobilizado para o debate sobre a sustentabilidade, tendo como exemplos práticas simples passíveis de serem executadas no cotidiano. Saberes que poderão ser multiplicados pelas mãos dos alunos, levando para a suas residências e comunidade mais ampla. Outro ponto importante que destacamos foi a possibilidade de abordar ideias votadas para geração de renda por meio da fabricação do produto. Por fim, para que os alunos notassem a aplicabilidade do trabalho realizado, o produto foi doado para os colégios usarem na limpeza das carteiras, o qual foi testado e comprovado a qualidade pela eficácia da higienização e limpeza das mesmas.

CONSIDERAÇÕES FINAIS


Com os crescentes alardes a respeito dos problemas ambientais nos dias de hoje, faz-se necessário que certas atitudes, muitas vezes, ligadas a um consumismo desenfreado, sejam repensadas e aperfeiçoadas para acelerar os processos da educação ambiental atual. Compreende-se que desenvolver soluções para todos os problemas atuais relacionados à sustentabilidade nem sempre é uma tarefa fácil, ou, diga-se de passagem, viável. Embora exista certa dificuldade em se trabalhar com a ecopedagogia e sustentabilidade em sala de aula, compreendemos que o professor deva tomar a iniciativa junto aos seus alunos para que juntos possam repensar as suas ações diárias, objetivando transformá-las em ações socialmente ecológicas e sustentáveis.
Neste trabalho, optamos por trabalhar com um número limitado de ações, no caso, o detergente sustentável. Apesar da abordagem limitada a um único instrumento, espera-se que este trabalho tenha cumprido a sua função, ou seja, despertar no público a consciência de que é possível encontrar soluções sustentáveis para quase todo tipo de atividade ou prática comum presente em nosso dia-a-dia.
Podemos concluir que este experimento se mostrou relevante e funcional, pois se trata de uma opção acessível/viável a qualquer público, ao menos em relação ao fator econômico, uma vez que foi gasto uma quantia desprezível (Inferior a R$ 5,00) para produzir aproximadamente 6 litros da solução de detergente. O mesmo também se mostrou funcional, já que cumpriu sua função – a de limpar, e de maneira eficiente. Foi feita uma breve comparação, entre uma mesa limpa com um detergente comum (industrial), e com o produto criado (detergente sustentável) e ambos se mostraram equivalentes, ao menos a nível visível, pois, infelizmente, não dispúnhamos dos equipamentos necessários para realizar uma comparação científica e exata.
Devemos ressaltar ainda o papel da internet na atualidade, um meio que está permitindo a difusão em massa de informações e, principalmente, das ideias. Neste caso, a internet coloca-se como um meio extremamente interessante para aprender e divulgar as próprias soluções sustentáveis. Acreditamos que as redes sociais também desempenham um papel importantíssimo neste quesito, uma vez as informações compartilhadas nestes meios tornam-se acessíveis a um maior grupo de pessoas, o que facilita o compartilhamento e a disseminação em forma de rede, de maneira rápida e eficiente.

REFERÊNCIAS


ALBANUS, Lívia Luciana Ferreira. Ecopedagogia. In: Ulbra. Ecopedagogia: educação e meio ambiente. 20. ed. Curitiba-PR: IBPEX, 2008, p. 54-64.

BORRALHO, Claudia. Detergente líquido (para lavar roupa). 2012. Disponível em: < http://claudiaborralho.blogs.sapo.pt/650654.html>. Acessado em: 15 nov. 2013.

ECYCLE, Portal. Detergente caseiro, econômico e sustentável. 2013. Disponível em: < http://www.ecycle.com.br/component/content/article/67-dia-a-dia/983-detergente-caseiro-economico-e-sustentavel.html>. Acessado em 10 nov. 2013.

GADOTTI, Moacir. A Ecopedagogia como pedagogia apropriada ao processo da Carta da Terra. 2013. Disponível em: < http://www.ufmt.br/revista/arquivo/rev21/moacir_gadotti.htm>. Acessado em: 26 nov. 2013.

GADOTTI, Moacir. Ecopedagogia, Pedagogia da Terra, Pedagogia da Sustentabilidade, Educação Ambiental e Educação para a Cidade Planetária. 2009. Disponível em: < http://siteantigo.paulofreire.org/pub/Crpf/CrpfAcervo000137/Legado_Artigos_Ecopedagogia_Pedagogia_da_Terra_Moacir_Gadotti.pdf>. Acessado em: 27 nov. 2013.

HANSEN, Karla. O que é Ecopedagogia? 2006. Disponível em: < http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/educacao/0118.html>. Acessado em: 27 nov. 2013.

JACOBI, Pedro. Educação Ambiental, Cidadania e Sustentabilidade. Cadernos de Pesquisas. São Luís-MA: n. 118, mar. 2003, p. 189-205. Disponível em: . Acessado em 28 nov. 2013.

PEREIRA, Cátia Maria Machado da Costa; MARÓN, José Ramon Lamadrid; FREITAS, Mário Jorge Cardoso Coelho; MAGALHÃES, Hilda Gomes Dutra. Ecopedagogia: Uma nova pedagogia com propostas educacionais para o desenvolvimento sustentável. ETD-Educação Temática Digital. Campinas-SP: v. 8, n. 2, jun. 2007. Disponível em: < http://www.fae.unicamp.br/revista/index.php/etd/article/view/1763/1605>. Acessado em: 26 nov. 2013.

PEREIRA, Franciele Guedes S. Ecopedagogia: Um modismo ou uma nova teoria da educação ambiental? In: EDUCERE, 13, 2007, Curitiba-PR. Anais ... Curitiba-PR: PUCPR, 2007. Disponível em: < http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2007/anaisEvento/arquivos/CI-357-13.pdf>. Acessado em: 27 nov. 2013.

SIGNIFICADO. Significado de sustentabilidade. 2013. Disponível em: . Acessado em: 28 nov. 2013.

TAVARES, Wolmer Ricardo. Ecopedagogia na Educação Básica: Mais que um Modismo. 2013. Disponível em: < http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/educacao/0118.html>. Acessado em: 27 nov. 2013.







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