CAPITAIS NATURAL E SIMBÓLICO NO MUNICÍPIO DE RIO GRANDE DA SERRA: Discurso e Comportamento Religioso sobre as Questões Socioambientais em Região de Periferia Urbana

Considerando a preeminência das  questões ambientais  observadas em ampla perspectiva, numa outra consciência ecológica e em situações específicas decorrentes das modificações e processos de ocupação do “espaço urbano”,  tais  assuntos  devem definitivamente compor agendas  dos governos e sociedade civil, na contemporaneidade. Assim, nesse contexto  nosso trabalho visa analisar como são abordadas ou não  as  questões de conservação e preservação ambiental  no discurso e no comportamento religioso atual, mais especificamente pretende-se examinar a valorização dada pelos evangélicos quanto  à  conservação e  a  preservação do  Capital Natural  presente no município de Rio Grande da Serra (Área de Proteção e Recuperação de Mananciais), periferia do Grande ABC paulista. Nossa pergunta principal apoia-se no  “reconhecimento” (ou não) desse capital  como  forma de “preservação da vida” (como qualidade do ar, da água, do solo, etc.)  – o que, portanto tornar-se-ia também  um importante  Capital Simbólico. Para tal análise,  valer-nos-emos  da observação empírica, dos aspectos físicos,  p.ex., as  construções (templos), e os recursos naturais no seu entorno, bem como os discursos das lideranças religiosas concernente às práticas ambientais. Revisaremos ainda, os projetos, apresentados na Câmara Municipal, acerca dos problemas ambientais presente no município, consonantes as legislações ambientais vigentes.