Caracteres agronômicos de cultivares de batata-doce: I-Colheita aos quatro meses

June 5, 2017 | Autor: Maria Santos | Categoria: Camote Ipomoea Batatas
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Caracteres agronômicos de cultivares de batata-doce: II - Colheita aos cinco meses. Anísio João L. Souza Júnior¹; Leilson C. Grangeiro¹; Joserlan Nonato Moreira¹; Sonale Fonseca Silveira¹; Antonia Rosimeire Cruz Silva¹; Maria Auxiliadora Santos¹. ESAM, ¹Departamento de Ciências Vegetais, Mossoró–RN, C. P. 173, 59.625-900 Mossoró-RN. E-mail: aní[email protected].

RESUMO Neste trabalho, realizado em Mossoró-RN, selecionou-se cultivares de batata-doce com aptidão para diversos fins. Usou-se o delineamento de blocos casualizados, quatro repetições e as cultivares: Sem Nome, Paraná, ESAM 1, ESAM 2, ESAM 3, Seu Antônio, Brazlândia Branca, Brazlândia Rosada e Coquinho, como tratamentos, colhidas aos 150 dias de ciclo. O plantio foi realizado em leiras, no espaçamento de 1,0 m x 0,3 m, utilizando-se duas ramas apicais/cova. Quanto aos rendimentos de raízes (total e comerciáveis) e seus componentes e da parte aérea, as cultivares Sem Nome, Paraná, ESAM 2 e ESAM 3 (mais promissoras) podem ser recomendadas, nas condições experimentais, para os fins: consumo “in natura”, culinária, indústria e alimentação animal. Entretanto, o mercado deve ser consultado quanto às exigências de cor da pele e da polpa das raízes, já que são diversamente coloridas. Palavras-chave:Ipomoea batatas, genótipos, rendimentos de raízes e componentes, parte aérea. ABSTRACT –Agronomic traits of sweet potato cultivars: I – Harvest at five months stage In this work, made in Mossoró – RN, cultivars of sweet potato was selected with aptitude to sewral uses. It was utilized the randomized of casual blocks, with four replications and the cultivars: Sem Nome, Paraná, ESAM 1, ESAM 2, ESAM 3, Seu Antônio, Brazlândia Branca, Brazlândia Rosada and coquinho, as traits, harvested at 150 days of cycle. The plating was done in ridges, in the apart of 1,0 m x 0,3 m, using two apicals shoots per pit. Regarding to root yields (total and marketable) and their components and shoot matter, the cultivars, Sem Nome, Paraná, ESAM 2 and ESAM 3 (more promising) can be recommended, in experiment conditiment conditions, to the uses: “in natura” consume, cookery, Industry and animal feed. However, the business must be consulted about the obligation of skin color and the roots core, cause they are variety coloured. Keywords: Ipomoea batatas, genotypes, roots yields and components, shoot matter.

INTRODUÇÃO Pelos múltiplos usos, adaptabilidade a diferentes ambientes, facilidade de plantio e ciclo curto, cultiva-se a batata-doce [Ipomoea batatas (L.) Lam.] de Norte a Sul do Brasil. Visando atender as exigências do mercado consumidor, em cada local, e tornar a atividade agrícola mais rentável, usam-se recursos técnicos como: variabilidade genotípica, versatilidade na época de colheita e práticas culturais diversas. Em Mossoró-RN, três cultivares criadas por técnicos da Escola Superior de Agricultura de Mossoró, ESAM 1, 2 e 3 (Murilo et al, 1990) foram estudadas quanto aos aspectos agronômicos (Vieira et al, 2001) e bioquímicos (Santos Júnior et al, 2001) em colheitas realizadas aos 105, 130 e 155 dias após o plantio. Quando colhidas 25 dias após seu ciclo recomendado (130 dias) produziram, em média, 61,3 % mais raízes comerciáveis (Vieira et al, 2001), com ganhos também na qualidade (Santos Júnior et al, 2001).Tais cultivares apresentam raízes com periderme rósea e roxa e polpa branca e amarela (Murilo et al, 1990) divergindo, em parte, da preferência do consumidor regional, que é de raízes com pele e polpa branca ou creme claro, interferindo no preço do produto. Portanto, suas produtividades devem ser suficientemente maiores para justificar economicamente seu cultivo. Mais tarde, Moreira et al (2004) avaliaram agronomicamente essas (ESAM 1, ESAM 2, ESAM 3) e outras cultivares regionais (Sem Nome, Seu Antônio) e introduzidas (Paraná, Brazlândia Rosada, Coquinho) com diferentes caracteres fenológicos, também em Mossoró-RN e evidenciaram que, aos 120 dias de ciclo, somente a ‘ESAM 2’ esteve entre as melhores em rendimento radical e de parte aérea; a ‘ESAM 3’ destacou-se em produtividade de raízes comerciáveis. Neste trabalho comparou-se agronomicamente as mesmas cultivares anteriores, colhidas aos 150 dias de ciclo. MATERIAL E MÉTODOS O experimento foi conduzido em Mossoró-RN (5o11’S, 37o20’W e 18m de altitude), durante o período chuvoso. O solo da área experimental foi classificado como Luvissolo Crômico Hálico e foi adubado somente com 15 t de esterco bovino/ha, aplicado em sulco sob a leira. No plantio usaram-se leiras de 0,3 m de altura, duas ramas apicais de 0,35 m de comprimento/cova e espaçamento de 1,0 m x 0,3 m. A colheita foi realizada aos cinco meses de ciclo. Adotou-se o delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições, parcelas de 20,4 m2 e, como tratamentos, as cultivares: Sem Nome, Paraná, ESAM 1, ESAM 2, ESAM

3, Seu Antônio, Brazlândia Branca, Brazlândia Rosada e Coquinho, caracterizadas fenologicamente por Moreira et al (2004). Avaliou-se os componentes de produção, os rendimentos total e comerciável (80 g a 800 g, segundo Silva e Lopes, 1995) de raízes e da parte aérea. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Scott-Knott (P
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