CARACTERÍSTICAS DE FIBRA DE GENÓTIPOS DE ALGODOEIRO DE CICLO PRECOCE SEMEADOS EM DIFERENTES ÉPOCAS NA REGIÃO DO TRIÂNGULO MINEIRO E ALTO PARANAÍBA

June 24, 2017 | Autor: Marcelo Fagioli | Categoria: Experimental Design, Minas Gerais, Gossypium hirsutum, Planting Date, Growing Season
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CARACTERÍSTICAS DE FIBRA DE GENÓTIPOS DE ALGODOEIRO DE CICLO PRECOCE SEMEADOS EM DIFERENTES ÉPOCAS NA REGIÃO DO TRIÂNGULO MINEIRO E ALTO PARANAÍBA HELVIO CARLOS VIEIRA JÚNIOR1, JÚLIO CESAR VIGLIONI PENNA2, JÚLIO PEDRO LACA-BUENDÍA3, DENISE GARCIA DE SANTANA2, CARLOS MACHADO DOS SANTOS2 e MARCELO FAGIOLI1 RESUMO: Este trabalho teve por objetivo avaliar o efeito de diferentes épocas de semeadura sobre algumas características tecnológicas a fibra de três genótipos precoces de algodoeiro em diferentes ambientes do Cerrado em Minas Gerais. O delineamento experimental utilizado foi blocos casualizados, em esquema de parcelas subdivididas com quatro repetições e subparcelas constituídas por quatro linhas de cinco metros espaçadas de 0,80 m. Os experimentos foram conduzidos em Uberaba e Uberlândia nos anos agrícolas de 2001/ 2002 e 2002/2003, e em Patos de Minas, em 2002/2003. Foram estudadas seis épocas de semeadura para Uberaba e quatro épocas para Uberlândia e Patos de Minas. Os genótipos foram: EPAMIG-Precoce-1, HD (C-25-1-80) e HD (C-24-5-78). As características avaliadas foram: micronaire, comprimento, uniformidade, resistência e alongamento. Algumas características mostraram interação genótipo/ambiente significativa indicando um comportamento diferenciado dos materiais frente à variação ambiental. Pode-se concluir que para as condições dos diversos ambientes, normalmente as semeaduras realizadas mais cedo as fibras apresentaram melhores características. Os genótipos avaliados pouco diferiram quanto às diversas características; não se observou nenhum que tenha se sobressaído ao outro em determinado local ou ano. Termos para indexação: Gossypium hirsutum, semeadura, interação genótipo x ambiente FIBER TRAITS OF EARLY UPLAND COTTON CULTIVARS SOWED IN DIFFERENT TIMES IN WESTERN MINAS GERAIS STATE ABSTRACT: This research was aimed at the evaluation of possible effects of different planting dates on fiber properties of three early cotton cultivars grown under “cerrado” conditions in the state of Minas Gerais. The experimental design used was a randomized complete-block with split-plots in four replications, the subunit comprising four rows of five meters each, spaced apart 0,80m. The experiments were conducted at the locations of Uberaba and Uberlândia in the growing seasons of 2001/2002 and 2002/2003; at the location of Patos de Minas in 2002/2003. In Uberaba, six different sowing times were tested, and four at Uberlândia and Patos de Minas. The genotypes tested were: EPAMIGPrecoce-1, HD (C-25-1-80) and HD (C-24-5-78). The variables evaluated were: fiber fineness, length, uniformity, strength, and elongation. For some of the traits studied, a significant genotype-by-environment interaction was found, indicating an inconsistence of genotype performance in function of environmental variation. It was concluded that for the conditions of the diverse environments, the earlier sowing times normally show the best fiber properties. The genotypes evaluated presented little difference among themselves as for the traits and environments studied. index terms: Gossypium hirsutum, planting dates, genotype-by-environment interaction Universidade do Estado de Minas Gerais – FEIT/UEMG, Rua Geraldo Moisés da Silva s/n, Caixa Postal 431, Campus Universitário, CEP 38302-192, Ituiutaba-MG, E-mail: [email protected], [email protected] 2 Instituto de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Uberlândia 1

– UFU, Av. Amazonas, s/n – Bloco 2E – Sala 13 – Jardim Umuarama, Caixa Postal 593, CEP 38400-902 – Uberlândia-MG, E-mail: [email protected], [email protected]; [email protected] 3 E-mail: [email protected]

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H.C. VIEIRA JÚNIOR, et al.

INTRODUÇÃO O algodoeiro é uma cultura que está em grande expansão na Região Central do Brasil, ocupando grandes áreas de Cerrado; seu cultivo é uma atividade agrícola que sempre teve para o País um importante papel social e econômico. Como o algodoeiro é uma planta muito sensível às condições ambientais, para que seu cultivo tenha sucesso, é fator de grande complexidade e importância,o estabelecimento de épocas de semeadura e o zoneamento agroecológico, pois ambos exercem influência sobre o ciclo e o rendimento do algodoeiro, principalmente em condições de sequeiro (LACA-BUENDÍA e CARDOSO NETO, 1997; LAZZAROTTO et al., 1998; BOLONHEZI et al., 1999a; LACABUENDÍA et al., 2003). Para a definição do zoneamento agrícola, deve-se levar em conta não somente a época em que ocorrem as condições ambientais mais favoráveis ao bom desenvolvimento das plantas nos diversos estádios fenológicos, mas também as épocas de semeadura. A época deve propiciar os menores riscos de perdas de produtividade e de qualidade da fibra, devido principalmente aos fenômenos climáticos adversos, de ordem térmica e/ou hídrica, como secas (veranicos), baixas temperaturas (geadas) e chuvas na colheita (AMORIM NETO et al., 1997; LAZAROTTO et al., 1998; AMORIM NETO et al., 2001). Assim, é importante que o cultivo seja realizado em locais ou épocas, em que a temperatura fique dentro da faixa de 18 a 30°C, não ultrapassando os limites extremos de 14° e 40°C (SILVA et al., 1995). No estádio de frutificação e maturação, temperaturas médias inferiores a 20ºC paralisam o desenvolvimento das maçãs (MARUR, 1993). A incidência de pragas é muito influenciada pela época de semeadura (RIGHI et al., 1965; SOARES e ARAÚJO, 1993). Os prejuízos decorrentes do ataque de pragas podem ser quantitativos, reduzindo a produtividade, como também qualitativos, afetando o valor comercial de características importantes das sementes e da fibra (ALMEIDA

e SILVA, 1999; SANTOS, 1999; GALLO et al., 2002). As condições ambientais do local de cultivo podem influenciar a qualidade da fibra. Assim, a época correta de semeadura pode condicionar melhor qualidade das fibras e do fio (FREIRE et al., 1997; OOSTERHUIS, 1999; SABINO et al., 2001). Bolonhezi et al. (1999b) relataram que atualmente com o uso de cultivares mais precoces, tem-se atrasado a época de semeadura, visando reduzir a probabilidade de ocorrência de chuvas no período de colheita. Segundo Fuzatto (1987) e Bolonhezi et al. (1999b), o atraso na semeadura em relação à época recomendada provoca redução no comprimento, na uniformidade, no índice micronaire, na maturidade e na resistência da fibra, porém a elongação não é alterada. Devido à possibilidade de ocorrência de interação genótipo x ambiente no algodoeiro, os ensaios regionais de avaliação de cultivares são de grande importância na medida em que identificam os materiais mais adaptados às condições edafoclimáticas do ambiente em estudo, indicando, assim, os que poderão vir a substituir aqueles em uso (FARIAS, 1995). Este estudo teve por objetivo verificar a influência de épocas de semeadura e locais nas características da fibra de três genótipos de algodoeiro herbáceo de ciclo precoce, nas condições do Cerrado do Triângulo Mineiro e do Alto Paranaíba, e as possíveis interações entre os genótipos e os ambientes em estudo.

MATERIAL E MÉTODOS Este estudo foi conduzido em Uberaba, na Fazenda Experimental da Faculdade de Agronomia e Zootecnia de Uberaba – FAZU (Altitude 774 m); Uberlândia, na Fazenda Capim Branco, da Universidade Federal de Uberlândia – UFU (Altitude 863 m) e Patos de Minas, na Fazenda Sertãozinho, da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais – EPAMIG

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CARACTERÍSTICAS DE FIBRA DE GENÓTIPOS DE ALGODOEIRO DE

(Altitude 896 m). Em Uberaba e Uberlândia, os experimentos foram instalados nos anos agrícolas 2001/2002 e 2002/2003 e em Patos de Minas no ano agrícola 2002/2003. O delineamento experimental adotado foi o de blocos casualizados em esquema de parcelas subdivididas, com quatro repetições. As parcelas foram constituídas de seis épocas de semeadura (da segunda quinzena de outubro até a primeira de janeiro, em intervalos de 15 dias) para Uberaba, das quatro primeiras épocas para Uberlândia e das quatro intermediárias (da segunda até a quinta época) para Patos de Minas. Nas subparcelas e em todos os locais foram utilizados três genótipos de ciclo precoce: EPAMIG-Precoce 1, desenvolvida pela EPAMIG a partir de seleções individuais na linhagem C25-1-80, e duas linhagens avançadas [HD (C24-5-78) e HD (C-25-1-80)] obtidas por semigamia, sendo portanto haplóides dobrados (FALLIERI et al., 1995; RESENDE e FALLIERI, 1995). Cada subparcela foi constituída por quatro linhas de 5 m de comprimento, com 80 cm entrelinhas. A área útil foi composta pelas duas fileiras centrais (8 m2). O preparo do solo foi realizado no sistema convencional, usando uma aração e duas gradagens, sendo realizadas outras gradagens sempre às vésperas da semeadura de cada época. A adubação foi efetuada manualmente, baseada na 5ª aproximação para o Estado de Minas Gerais (RIBEIRO et al., 1999), e adaptada a cada local baseando-se na análise dos solos. Na semeadura foram distribuídas de 12 a 15 sementes deslintadas por metro, tratadas com fungicidas à base de Tolylfluanid e Pencycuron, nas doses de 75 g e 150 g do ingrediente ativo, respectivamente, para cada 100 kg de sementes (GOULART, 1998; GOULART, 2001). O controle de plantas daninhas foi feito com aplicação de uma mistura dos herbicidas Alachlor e Diuron em préemergência na linha de semeadura, nas doses recomendadas pelos fabricantes. Foram realizadas complementações por meio de capinas

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manuais, de acordo com a necessidade de cada ambiente. A adubação de cobertura foi efetuada com 150 kg ha-1 de sulfato de amônio de acordo com as recomendações da 5ª aproximação para o Estado de Minas Gerais (RIBEIRO et al., 1999). O controle de pragas foi efetuado por meio de aplicações de inseticidas específicos de acordo com as necessidades de cada experimento (COMPÊNDIO..., 1999). Para a avaliação das características da fibra, foi retirada uma amostra de 20 capulhos perfeitos do terço médio de plantas, tomadas ao acaso dentro da área útil de cada subparcela; após descaroçamento, a pluma enviada ao laboratório da Bolsa de Mercadorias & Futuros de São Paulo (BM&F) para análise no HVI. As características analisadas foram: índice micronaire - a massa da fibra expressa por unidade de comprimento, em ìg pol -1; comprimento a 2,5% SL: o comprimento médio, em mm, que atinge 2,5% das fibras distribuídas ao acaso em um pente; índice de uniformidade de comprimento (UI): dada em percentagem, é a relação existente entre o comprimento 50% SL e o 2,5% SL, representando uma medida de irregularidade do comprimento das fibras; resistência: obtida pela medição da força requerida para romper uma amostra de fibra em gf tex-1 e alongamento: o comprimento médio à qual as fibras se distendem antes da ruptura, em porcentagem em relação ao comprimento total (SANTANA et al., 1998; SANTANA et al., 1999). Os dados foram submetidos ao teste de normalidade (Teste de Shapiro-Wilk) e homogeneidade (Teste de Levene), ambos a 0,01 de significância. Atendidas as pressuposições, aplicou-se a análise de variância seguida pelo teste de Tukey a 0,05 de significância.

RESULTADOS E DISCUSSÃO Para Uberaba, no ano agrícola 2001/2002, a interação época e genótipo foi não significativa para todas as características avaliadas. Para a característica micronaire foi verificada

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diferenças em relação às épocas de semeadura. Entretanto, para o comprimento, uniformidade e resistência de fibra foram observados maiores valores quando se semeou de outubro a dezembro. Com relação ao alongamento de fibra, houve tendência à inversão, ou seja, os maiores valores ocorreram nas parcelas semeadas mais tardiamente (2ª quinzena de novembro até 1ª de janeiro) (Tabela 1). Não foram verificadas diferenças significativas entre os genótipos (P > 0,05), exceto para alongamento de fibra, para este parâmetro a linhagem HD (C-24-5-78) apresentou valor superior(11,14%) ao da cultivar EPAMIG-Precoce 1 (10,47%). Ainda em Uberaba, para o ano agrícola 2002/ 2003, a interação época e cultivar foi não significativa (P > 0,05) para as características analisadas. As maiores médias para micronaire (3,54 a 3,97 ìg pol-1) ocorreram nas semeaduras realizadas de outubro até dezembro, e o menor valor (3,47 ìg pol-1) foi obtido na semeadura realizada na 1ª quinzena de janeiro (Tabela 1). Para as demais características de fibra, não se verificou efeito de épocas de semeadura nem dos genótipos testados. Em Uberlândia, no ano agrícola 2001/2002, a interação época e genótipo foi não significativa para as características da fibra analisadas,

tampouco para os efeitos das épocas ou dos genótipos. Esses resultados não foram encontrados por Laca-Buendía e Cardoso Neto (1997), Laca-Buendía et al. (2003) e Soares e Araújo (1993), que relataram o efeito da época de semeadura na redução da qualidade de fibra (Tabela 2). No ano agrícola 2002/2003 em Uberlândia, a semeadura na 2ª quinzena de outubro foi realizada com solo muito seco. Na 1ª quinzena o encrostamento superficial devido a chuvas de forte intensidade de novembro prejudicou a emergência, afetando o estande. As parcelas da semeadura do início de janeiro sofreram ataque severo do bicudo do algodoeiro e o controle foi prejudicado pela ocorrência de chuvas no período de maior infestação; outras parcelas também foram afetadas, embora com menor intensidade, o que concorda com vários autores os quais afirmaram que os fatores climáticos influem tanto na produtividade como na qualidade da fibra (MOREIRA et al., 1994; AMORIM NETO et al., 2001; CARVALHO et al., 2004). À exceção da característica alongamento, as demais não foram afetadas pelas diferentes épocas de semeadura. Para alongamento, as maiores médias (4,79 a 5,06 %) foram observadas nas semeaduras realizadas em novembro e dezembro, sendo o valor mais

TABELA 1. Médias de características tecnológicas da fibra obtidas no ensaio de época de semeadura do algodoeiro de ciclo precoce. Uberaba, MG, nos anos agrícolas 2001/2002 e 2002/2003. Micronaire -1

(µg pol ) Época 2ª quinzena out.

2001/2002 2002/2003 (1)

3,85 a

Comprimento

Uniformidade

Resistência

(SL-2,5% mm)

(50%/2,5%)100

(gf tex )

2001/2002

2002/2003

Alongamento

-1

(%)

2001/2002

2002/2003

3,54 ab

28,92 a

27,3 a

81,72 ab

79,30 a

28,4 a

29,4 a

10,07 b

82,52 a

79,47 a

28,3 ab

29,8 a

10,12 b

6,52 a

1ª quinzena nov.

3,92 a

3,65 ab

29,09 a

27,6 a

2ª quinzena nov.

3,80 a

3,70 ab

27,05 ab

27,6 a

1ª quinzena dez.

3,68 a

3,97 a

27,38 ab

2ª quinzena dez.

3,63 a

3,68 ab

26,61

b

1ª quinzena jan.

3,75 a

3,47

25,43

b

27,7 a

b

80,55

2001/2002 2002/2003

2001/2002

2002/2003 6,05 a

b

79,01 a

26,7

bc

29,4 a

11,38 a

6,51 a

27,9 a

81,75 ab

79,78 a

27,4 abc

28,6 a

10,97 ab

6,42 a

27,7 a

80,71 ab

79,48 a

26,8 abc

28,6 a

11,06 ab

6,22 a

80,42

79,41 a

26,5

28,9 a

11,32 a

6,12 a

b

c

Genótipo EPAMIG-Precoce 1

3,76 a

3,63 a

27,51 a

27,6 a

81,29 a

79,38 a

27,2 a

29,0 a

10,47 b

6,52 a

HD (C-24-5-78)

3,81 a

3,70 a

27,54 a

27,7 a

81,41 a

79,55 a

27,4 a

29,3 a

11,14 a

6,24 a

HD (C-25-1-80)

3,75 a

3,68 a

27,19 a

27,7 a

81,14 a

79,30 a

27,4 a

29,0 a

10,83 ab

6,18 a

Média Geral

3,77

3,67

27,41

27,7

81,23

79,41

27,3

29,1

10,82

(1)

Médias seguidas pela mesma letra na coluna, não diferem entre si, pelo teste de Tukey a 0,05 de significância.

Rev. bras. ol. fibros., Campina Grande, v.9, n.1/3, p.875-885, jan./dez. 2005

6,31

CARACTERÍSTICAS DE FIBRA DE GENÓTIPOS DE ALGODOEIRO DE

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TABELA 2. Médias de características tecnológicas da fibra obtidas no ensaio de época de semeadura do algodoeiro de ciclo precoce. Uberlândia, MG, nos anos agrícolas 2001/2002 e 2002/2003. Micronaire -1

(µg pol ) Época

2001/2002

2002/2003

Comprimento

Uniformidade

Resistência

(SL-2,5% mm)

(50%/2,5%)100

(gf tex )

2001/2002

2002/2003

2001/2002

Alongamento

-1

2002/2003

2001/2002

(%)

2002/2003

2001/2002

2002/2003

3,48 a

25,98 a

26,87 a

79,78 a

-

(2)

26,17 a

26,2 a

11,13 a

4,67 b

3,45 a

3,62 a

26,06 a

26,79 a

79,54 a

-

26,60 a

26,2 a

11,58 a

4,79 ab

2ª quinzena nov.

3,72 a

3,27 a

26,40 a

25,91 a

78,98 a

-

24,64 a

26,6 a

10,58 a

4,94 ab

1ª quinzena dez.

3,65 a

3,53 a

26,47 a

25,46 a

79,48 a

-

25,26 a

26,4 a

9,78 a

5,06 a

EPAMIG-Precoce 1

3,62 a

3,51 ab

26,52 a

26,69 a

79,78 a

-

25,69 a

26,7 a

10,58 a

4,75 a

HD (C-24-5-78)

3,56 a

3,59 a

26,13 a

26,26 a

78,98 a

-

25,56 a

26,2 a

10,73 a

4,96 a

HD (C-25-1-80)

3,44 a

3,34 b

26,02 a

25,83 a

79,58 a

-

25,76 a

26,2 a

10,99 a

4,88 a

3,48

26,23

79,44

-

25,67

26,4

10,77

4,66

2ª quinzena out. 1ª quinzena nov.

(1)

3,33 a

Genótipo

Média Geral

3,54

26,26

(1)

Médias seguidas pela mesma letra na coluna, não diferem entre si, pelo teste de Tukey a 0,05 de significância. Ocorreu interação significativa para esta característica neste ambiente.

(2)

alto encontrado na semeadura realizada em 19 de dezembro (Tabela 2). Uniformidade de comprimento de fibra foi a única característica que apresentou interação significativa. O teste de médias revelou diferenças significativas entre os genótipos, mas não entre épocas (Tabela 3). O genótipo EPAMIG-Precoce-1 teve um comportamento estável quanto à uniformidade, quando semeada em diferentes épocas em relação às linhagens testadas. Em Patos de Minas, no ano agrícola 2002/ 2003, a interação época e genótipo foi não significativa para todas as características avaliadas. Os valores mais baixos para micronaire foram obtidos nas semeaduras

realizadas em dezembro, porém as fibras colhidas da 2ª quinzena de novembro até 2ª de dezembro apresentaram os menores comprimento e alongamento, sendo aparente uma depreciação destas características na semeadura mais tardia (Tabela 4). Para as demais características da fibra não foram verificadas diferenças em relação às épocas de semeadura. Com relação aos genótipos, as maiores médias para comprimento de fibra foram observados nos genótipos HD (C-24-5-78) e EPAMIG-Precoce1, com 27,81 e 27,73 mm, respectivamente, e para percentagem de alongamento, a maior média (7,91%) foi observada na linhagem HD (C-24-5-78) e a menor (6,75%), na cultivar EPAMIG-Precoce-1, sendo que para as demais

TABELA 3. Médias de uniformidade de fibra obtidas no ensaio de época de semeadura do algodoeiro de ciclo precoce. Uberlândia, MG, ano agrícola 2002/2003.

Época Genótipo

2ª quinz. out.

1ª quinz. nov. 2ª quinz. nov. 1ª quinz. dez.

Média

EPAMIG- Precoce 1

80,08 abA(1)

80,80 abA

81,02 abA

81,78 aA

80,92

HD (C-24-5-78)

79,98 bA

81,45 aA

82,05 aA

80,10 bA

80,89

HD (C-25-1-80)

81,18 aA

80,20 bA

80,58 bA

82,20 aA

81,04

80,82

81,22

Média

80,41

81,36

80,95

(1)

Médias seguidas pela mesma letra minúscula, na coluna e maiúscula na linha, não diferem, pelo teste de Tukey a 0,05 de significância.

Rev. bras. ol. fibros., Campina Grande, v.9, n.1/3, p.875-885, jan./dez. 2005

H.C. VIEIRA JÚNIOR, et al.

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TABELA 4. Médias de características tecnológicas da fibra obtidas no ensaio de época de semeadura do algodoeiro de ciclo precoce. Patos de Minas, ano agrícola 2002/2003. Época

Micronaire -1

(µg pol ) 1ª quinzena nov.

(1)

4,44 a

Comprimento

Uniformidade

Resistência

(SL-2,5%mm)

(50/2,5%)100

(gf tex )

(%)

80,90 a

27,51 a

7,76 a

28,40 a

-1

Alongamento

2ª quinzena nov.

4,32 a

27,70 ab

79,76 a

27,56 a

7,32 ab

1ª quinzena dez.

4,07 ab

26,89

b

79,28 a

27,55 a

7,25 ab

2ª quinzena dez.

3,94

27,14 ab

79,08 a

27,73 a

7,05

b

6,75

c

b

Genótipo EPAMIG-Precoce 1

4,18 a

27,73 a

79,54 a

27,92 a

HD (C-24-5-78)

4,19 a

27,81 a

79,79 a

27,58 a

HD (C-25-1-80)

4,20 a

79,92 a

27,26 a

7,37

Média Geral

4,19

27,59

7,34

27,06

b

27,53

79,75

7,91 a b

(1)

Médias seguidas pela mesma letra na coluna, não diferem entre si, pelo teste de Tukey a 0,05 de significância.

características de fibras, não se verificou diferenças em relação aos genótipos avaliados. Análise conjunta por épocas de semeadura A análise conjunta foi realizada em função das épocas de semeadura, para se verificar o efeito dos locais e dos genótipos em relação às diferentes épocas de semeadura; os resultados estão apresentados nas Tabelas de 5 a 7. Verifica-se que houve interação genótipo versus ambiente para algumas características em algumas épocas, mostrando que as respostas dos tratamentos testados foram diferentes em relação aos locais e anos (ambientes). Houve interação significativa para comprimento, uniformidade de fibra e alongamento na segunda época e alongamento na 5ª época; que para as demais características e épocas a interação foi não significativa. Os resultados da análise conjunta para as características em que a interação genótipo x ambiente não foi significativa estão apresentados nas Tabelas 5 a 7. Em relação aos genótipos nenhuma das características avaliadas mostrou diferença significativa. Para a primeira época de semeadura, a maior resistência de fibra foi obtida no ambiente de Uberaba. As fibras mais

finas e curtas foram colhidas em Uberaba, no ano agrícola 2002/2003, e Uberlândia, nos dois anos agrícolas. O maior valor de alongamento de fibra foi obtido em Uberlândia no ano agrícola 2001/2002 (Tabela 5). Para a segunda época de semeadura, a maior resistência de fibra foi obtida em Uberaba no ano agrícola 2002/2003 e o maior valor de micronaire em Patos de Minas, no ano agrícola 2002/2003. Para a terceira época de semeadura, assim como na primeira e segunda épocas, a maior resistência de fibra ocorreu em Uberaba no ano agrícola (2002/ 2003). As fibras mais finas e com menor percentagem de alongamento foram obtidas em Uberlândia (2002/2003). A maior uniformidade de comprimento foi verificada em Uberlândia (2002/2003) e Uberaba (2001/2002). Para comprimento, não houve diferença significativa em relação aos ambientes (Tabela 6). Para a quarta época de semeadura, os maiores valores de comprimento e resistência de fibra ocorreram em Uberaba e Patos de Minas. As fibras mais finas foram colhidas em Uberlândia (nos dois anos agrícolas de testes) e em Uberaba (2001/2002). A maior uniformidade de comprimento foi obtida em Uberaba 2001/2002 e Uberlândia (2002/2003) e o maior alongamento de fibra, no ano agrícola 2001/

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CARACTERÍSTICAS DE FIBRA DE GENÓTIPOS DE ALGODOEIRO DE

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TABELA 5. Médias de características tecnológicas da fibra obtidos na análise conjunta para a primeira e segunda épocas de semeadura de algodoeiro precoce nos diversos ambientes

Locais U beraba 01/02 U beraba 02/03 U berlândia 01 /02 U berlândia 02 /03 Patos 02/03 F (Ambiente) F (Genótipo) F (Interação) CV (%) Locais U beraba 01/02 U beraba 02/03 U berlândia 01 /02 U berlândia 02 /03 Patos 02/03 F (Ambiente) F (Genótipo) F (Interação) CV (%)

Micronaire Comprimento Uniformidade (µg pol-1 ) (SL-2,5 %mm) (50 /2 ,5 %)10 0 1ª época 2 8,9 2 a 8 1,72 a 3,86 b (1) 3,54 bc 27 ,33 bc 7 9,3 0 c 3,33 c 25 ,98 c 7 9,78 bc 3,48 c 26 ,87 c 80,41 abc 4 ,4 4 a 28,41 ab 80 ,9 0 ab 26 ,7 4** 12,10* * 7,09** 1,47ns 1,3 4ns 0,22ns 0,65ns 0,3 3ns 0,69ns 7,87 4,27 1,53 2ª época 3,92 b 3 ,6 5 bc 3 ,4 5 c 3 ,6 2 bc 4 ,3 2 a 19 ,6 9** 0,69ns 1,31ns 6,99

- (2) 2 2,18** 1,44 ns 2,19* 3,04

- (2) 25 ,4 7** 1,62ns 2 ,23 * 1,1

Resistência (gf tex-1)

Alongamento (%)

28 ,41 ab 29,46 a 2 6,17 c 2 6,21 c 2 7,51 bc 13 ,0 5** 0,06ns 1,33ns 4,94

10,07 b 6,05 d 11 ,13 a 4 ,6 7 e 7,76 c 162 ,5 7** 1,3 5ns 0,9 2ns 9,22

28,32 b 29 ,82 a 2 6,60 cd 2 6,2 4 d 27,56 bc 28,86* * 0 ,7 4ns 0 ,6 5ns 3,34

-(2) 440 ,4 7** 1,3 6ns 3,00 ** 5,62

ns = não significativo; * = significativo a 5% de probabilidade; ** = significativo a 1% de probabilidade. (1) Médias seguidas pela mesma letra na coluna, não diferem entre si, pelo teste de Tukey a 0,05 de significância. (2) Ocorreu interação genótipo x ambiente, será interpretada separadamente

TABELA 6. Médias de características tecnológicas da fibra obtidos na análise conjunta para a terceira e quarta épocas de semeadura de algodoeiro precoce nos diversos ambientes M icronaire (µg pol -1 )

Comprimento (SL-2 ,5 %mm)

Ambiente U beraba 0 1 /0 2 U beraba 0 2 /0 3 U berlândia 0 1 /0 2 U berlândia 0 2 /0 3 Patos 0 2 /0 3 F (Ambiente) F (Genótipo) F (Interação) CV (%)

3 ,8 0 a(1) 3 ,7 0 a 3 ,7 2 a 3 ,2 7 b 4 ,0 7 a 8 ,7 7 * * 0 ,1 0 ns 1 ,1 9 ns 8 ,9 8

2 7 ,0 5 a 2 7 ,6 4 a 2 6 ,4 0 a 2 5 ,9 1 a 2 6 ,8 8 a 2 ,0 3 ns 2 ,3 1 ns 1 ,1 9 ns 5 ,9 8

Ambiente U beraba 0 1 /0 2 U beraba 0 2 /0 3 U berlândia 0 1 /0 2 U berlândia 0 2 /0 3 Patos 0 2 /0 3 F (Ambiente) F (Genótipo) F (Interação) CV (%)

3 ,6 8 ab (1) 3 ,9 7 a 3 ,6 5 ab 3 ,5 3 b 3 ,9 4 a 4 ,2 0 * * 2 ,4 0ns 0 ,9 7ns 8 ,5 3

2 7,3 7 ab 2 7 ,9 6 a 2 6 ,47 bc 25 ,4 6 c 2 7,1 4 ab 8 ,12 * * 0 ,0 8 ns 0 ,6 1 ns 4 ,3 2

U niformidade (5 0 /2,5 %)1 0 0 3 ª época 8 0 ,5 5 ab 7 9 ,0 1 c 7 8 ,9 7 c 8 1 ,2 2 a 7 9 ,2 8 bc 9 ,1 2 * * 0 ,7 6 ns 1 ,1 5 ns 1 ,4 6 4 ª época 8 1 ,7 5 a 7 9 ,7 8 bc 7 9 ,4 7 c 8 1 ,3 5 ab 7 9 ,0 7 c 6 ,8 4 * * 1 ,1 4 ns 0 ,8 3 ns 1 ,9 6

Resistência (gf tex-1 )

Alongamento (%)

2 6 ,6 9 b 2 9 ,3 9 a 2 4 ,6 4 c 2 6 ,6 2 b 2 7 ,5 5 b 1 7 ,4 3 * * 0 ,3 2 ns 0 ,8 2 ns 5 ,2 9

1 1 ,3 7 a 6 ,5 1 b 1 0 ,5 7 a 4 ,9 4 c 7 ,2 5 b 1 6 8 ,1 3 * * 2 ,3 0 ns 1 ,2 5 ns 9 ,0 1

2 7 ,3 5 ab 2 8 ,5 7 a 2 5 ,2 6 c 2 6,4 0 bc 2 7 ,7 3 ab 1 2 ,9 3 * * 0 ,9 7 ns 0 ,2 3 ns 4 ,5 3

1 0 ,9 7 a 6 ,4 2 b 9 ,7 8 a 5 ,0 6 c 7 ,0 5 b 69 ,0 3 * * 0 ,4 7 ns 1 ,0 7 ns 1 2 ,9 8

ns = não significativo; ** = significativo a 1% de probabilidade. (1) Médias seguidas pela mesma letra na coluna, não diferem entre si, pelo teste de Tukey a 0,05 de significância.

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TABELA 7. Médias de características tecnológicas da fibra obtidos na análise conjunta para a quinta e sexta épocas de semeadura de algodoeiro precoce, em Uberaba.

A mbiente U berab a 0 1 /0 2 U berab a 0 2 /0 3 F (A mb ien te) F (G en ótipo ) F (In teração) CV (% ) A mbiente U berab a 0 1 /0 2 U berab a 0 2 /0 3 F (A mb ien te) F (G en ótipo ) F (In teração) CV (% )

M icron aire Comp rimento U n ifo rmid ad e -1 (µ g po l ) (S L-2 ,5 % mm) (5 0 /2 ,5 % )1 0 0 5 ª época 2 6 ,6 1 b 8 0 ,7 1 a 3 ,6 3 a (1 ) 3 ,6 8 a 2 7 ,7 3 a 7 9 ,4 8 b 0 ,3 9 ns 7 ,3 7 * 8 ,2 1 * 2 ,4 2 ns 1 ,3 3 ns 1 ,1 7 ns 1 ,8 3 ns 2 ,6 3 ns 0 ,2 7 ns 4 ,8 2 3 ,7 3 1 ,3 1 6 ª ép oca 2 5 ,4 3 b 8 0 ,4 2 a 3 ,7 5 a (1 ) 3 ,4 7 b 2 7 ,7 3 a 7 9 ,4 1 a 9 ,8 8 * * 5 2 ,2 8 * * 3 ,6 2 ns 1 ,1 8 ns 0 ,0 4 ns 1 ,3 7 ns 0 ,0 6 ns 0 ,0 8 ns 0 ,6 0 ns 6 ,0 8 2 ,9 2 1 ,6 2

R esistên cia (g f tex -1 )

A lo ng amento (% )

2 6 ,7 6 b 2 8 ,5 6 a 1 9 ,2 2 * * 2 ,2 0 ns 0 ,4 7 ns 3 ,6 4

- (2 ) 3 4 1 ,5 0 * * 2 ,1 6 n s 6 ,8 1 * * 7 ,4 1

2 6 ,5 2 b 2 8 ,9 2 a 2 7 ,1 3 * * 0 ,8 6 ns 0 ,7 2 ns 4 ,0 6

1 1 ,3 2 a 6 ,1 2 b 2 0 7 ,1 9 * * 1 ,1 7 n s 0 ,3 9 n s 1 0 ,1 3

ns = não significativo; * = significativo a 5% de probabilidade; ** = significativo a 1% de probabilidade. (1) Médias seguidas pela mesma letra na coluna, não diferem entre si, pelo teste de Tukey a 0,05 de significância. (2) Ocorreu interação genótipo x ambiente, será interpretada separadamente.

2002, em Uberaba e Uberlândia (Tabela 6). Para a quinta época de semeadura, em Uberaba no ano agrícola 2002/2003, conseguiu-se maior comprimento e maior resistência de fibra, no entanto, obteve-se menor uniformidade de comprimento em relação a Uberaba (2001/ 2002) (Tabela 7). Para a sexta época de semeadura, os resultados obtidos no ensaio conduzido em Uberaba, no ano agrícola 2002/ 2003, apresentaram maiores valores de comprimento e resistência de finura, comprimento e resistência de fibra e menor valor para alongamento, em relação a Uberaba, no ano agrícola 2001/2002 (Tabela 7).

2. os genótipos avaliados pouco diferiram quanto às diversas características, não se observando destaques entre eles em determinado local ou ano; 3. ocorreu forte efeito do ambiente, representado por locais e anos de plantio, para várias características avaliadas.

AGRADECIMENTOS À FAPEMIG pelo financiamento da Pesquisa, à EPAMIG e seus técnicos por tornar possível a execução deste Projeto.

CONCLUSÕES REFERÊNCIAS Os resultados obtidos nos diversos locais, épocas e anos permitem concluir que: 1. nas semeaduras realizadas mais cedo, até 1ª quinzena de dezembro, na maioria dos locais e anos, observou-se melhor resposta dos genótipos avaliados em relação às características de fibra, exceto alongamento;

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