Caracterização didática de afloramentos para uma aula de campo virtual na Serra da Lousã

July 21, 2017 | Autor: C. Gomes (1962 - ... | Categoria: Geoscience Education, Virtual Field Trip, Teaching Materials, Lousã Mountain
Share Embed


Descrição do Produto

Versão online: http://www.lneg.pt/iedt/unidades/16/paginas/26/30/185

Comunicações Geológicas (2014) 101, Especial III, 1369-1373

IX CNG/2º CoGePLiP, Porto 2014

ISSN: 0873-948X; e-ISSN: 1647-581X

Caracterização didática de afloramentos para uma aula de campo virtual na Serra da Lousã Didactic characterization of outcrops for a virtual field trip in Lousã Mountains A. Rola1*, E. Gomes2, L. C. Gama Pereira1, C. Gomes1 Artigo Curto Short Article © 2014 LNEG – Laboratório Nacional de Geologia e Energia IP

Resumo: A Serra da Lousã apresenta diversas litologias formadas em contextos geodinâmicos distintos, como, por exemplo, o Grupo das Beiras e o Granito do Coentral. Este estudo pretendeu elaborar fichas de caracterização de afloramentos, com a finalidade de planear e construir recursos para uma aula de campo virtual na Serra da Lousã, no âmbito do ensino e aprendizagem da Geologia no ensino secundário. Envolveu análise documental, identificação de afloramentos, trabalho de campo, registo fotográfico e vídeo dos afloramentos, elaboração de fichas para cada afloramento e construção de modelos. Elaboraram-se quatro fichas de caracterização e os recursos foram divulgados numa página eletrónica. Palavras-chave: Aula de campo virtual, Educação em Geociências, Serra da Lousã, Materiais didáticos. Abstract: The Lousã Mountain presents a wide variety of lithologies, formed in different geodynamic contexts, for example, Beiras Group and Coentral Granite. This study aims to create data sheets to characterize selected outcrops in the Lousã Mountain for a virtual field trip. The study included documentary analysis, identification of outcrops, fieldwork, photographic and video record of outcrops, preparation of record sheets to characterize each outcrop and construction of models. The virtual field class resources, built based on record sheets, were available in an electronic page. Keywords: Virtual field trip, Geoscience Education, Lousã Mountain, Teaching materials. 1

CGUC, Departamento de Ciências da Terra da Universidade de Coimbra. Centro de Geociências UC, Departamento de Ciências da Terra da Universidade de Coimbra. * Autor correspondente / Corresponding author: [email protected] 2

1. Introdução A aula de campo (AC) corresponde a uma atividade prática que se realiza em ambiente exterior à sala de aula (Pedrinaci et al., 1994; Orion, 1993; Bonito & Sousa, 1997). A esta atividade é de reconhecida importância na realização de aprendizagens e desenvolvimento de competências (Orion & Hofstein, 1991; Prokop et al., 2007) que alcançam um significado mais abrangente quando realizadas em meio natural (Marques et al., 2008). Outros estudos reconhecem a importância deste tipo de atividades na motivação dos alunos. Apesar dos aspetos positivos, reconhecidos a estas atividades, os professores revelam algumas dificuldades na implementação deste tipo de estratégia (Marques et al.,

2003). Orion (1993) apresenta três motivos para a não concretização de AC: aspetos logísticos (dificuldades na organização, custos, segurança); falta de tempo, devido à extensão dos programas; falta de recursos adequados à realização de AC; pouca familiaridade com atividades realizadas em ambiente exterior à sala de aula. Dourado (2006), num estudo realizado com futuros professores de Biologia e Geologia, defendeu a importância de uma boa formação inicial sobre AC porque, apesar de reconhecerem a importância desta estratégia, não se sentem preparados para as implementar na sua prática letiva. Os obstáculos identificados podem ser superados através da realização de AC virtuais. Estas são aulas que se realizam através de meios alternativos em relação a um ambiente exterior (Woerner, 1999). Inicialmente, problemas relacionados com o acesso à internet, a construção de páginas eletrónicas e incompatibilidades técnicas foram obstáculos à implementação deste tipo de atividades (Pereira & Brilha, 1999). Estes problemas não se colocam hoje com as ferramentas da web2.0. A realização de AC virtuais não devem dispensar a realização de AC, contudo, apresentam algumas vantagens em relação a estas. Por um lado, deixa de haver problemas de logística (segurança, custo, afloramentos acessíveis, clima) e de cumprimento de programas, por outro, disponibilizam-se materiais didáticos, fundamentados no conhecimento científico, devidamente validados e avaliados, que auxiliam a prática letiva (Tuthill & Klemm, 2002). O objetivo deste estudo foi a elaboração de fichas de caracterização de afloramentos da Serra da Lousã, no sentido de planear e construir materiais para uma aula de campo virtual, no âmbito do ensino e da aprendizagem da Geologia no ensino secundário. 2. Metodologia Procedeu-se à análise documental, com revisão bibliográfica da área de estudo e à análise de cartas e mapas geológicos (Soares et al., 2005, 2007). A seleção das paragens foi baseada no valor científico/didático dos afloramentos e em aspetos logísticos (facilidade de acesso e segurança). Em seguida, efetuou-se trabalho de campo,

1370

A. Rola et al. / Comunicações Geológicas (2014) 101, Especial III, 1369-1373

que envolveu: observação, caracterização e interpretação de afloramentos; identificação e caracterização de falhas; registo fotográfico e vídeo dos afloramentos; recolha de amostras de mão. Para cada afloramento, foi elaborada uma ficha com objetivos, tarefas e aspetos a observar (Tabela 1). Com base nos registos fotográficos e vídeo dos afloramentos foram elaborados esquemas que refletem os modelos defendidos na revisão bibliográfica, tornando-a mais compreensível a um observador menos experiente.

Posteriormente, foram construídos recursos para uma aula campo virtual para estudo das rochas da Serra da Lousã, cujos objetivos definidos foram: a) conhecer e b) caracterizar as litologias predominantes na Serra da Lousã; c) compreender a influência dos diferentes ambientes geodinâmicos nas litologias; d) relacionar a geologia com a geomorfologia; d) relacionar a geologia e a geomorfologia com a distribuição populacional e o património construído.

Tabela 1. Ficha de caracterização didática de afloramentos para elaboração de um guia de campo. Table 1. Didactic characterization of outcrops for a field guide.

3. Resultados 3.1. Seleção das paragens Foram selecionados quatro afloramentos na Serra da Lousã (dois aforamentos do granito do Coentral, Leito da Ribeira das Quelhas, um aforamento do Grupo das Beiras, com evidências de metamorfismo de contacto) e estabelecidas quatro paragens: granito do Coentral; Ribeira das Quelhas; Mirante do Cabeço do Peão; aldeia do Candal. A última paragem (aldeia do Candal) está relacionada com a utilização dos recursos disponíveis na região. 3.2. Elementos da Geologia na Serra da Lousã As litologias predominantes na Serra da Lousã são metassedimentos pertencentes ao Grupo das Beiras. Correspondem a alternâncias de filitos e metagrauvaques, com metamorfismo regional varisco da fácies dos xistos verdes, zona da clorite (Gama Pereira et al., 2004; Sequeira & Sousa, 1991; Soares et al., 2007). As características sedimentares apontam para uma deposição em zona de plataforma continental ou próxima de talude,

na zona ocidental, onde surgem fácies caóticas (Sequeira & Sousa, 1991). Alonso-Gavilán et al. (2001) reconhecem, na região do Trevim, estruturas sedimentares que indicam eventos tempestíticos em plataforma pouco profunda. As unidades do Grupo das Beiras ter-se-ão depositado numa bacia de retro-arco, na margem continental do Gondwana, correspondendo a uma sequência turbidítica do tipo “flysch” (Gomes et al., 2007). Na área de estudo, o Grupo das Beiras está representado por duas unidades, a Formação de Caneiro e a Formação de Boque-Serpins (Sequeira & Sousa, 1991). A Formação de Caneiro apresenta bancadas de metagrauvaques, decimétricas a métricas, com intercalações de metapelitos, de reduzida expressão. Para o topo da unidade, as bancadas pelíticas, associadas a filitos carbonosos com pirite, tornam-se mais quartzosas. A passagem à Formação de Boque-Serpins é gradual, por vezes com metapelitos laminados, grafitosos, com níveis de pirite. Esta formação é essencialmente pelítica, com intercalações de metagrauvaques cujas bancadas não ultrapassam os 10-15 m. A diminuição da granulometria dos materiais arenosos, para o topo da unidade, denuncia

Aula de campo virtual na Serra da Lousã

uma sedimentação mais calma, ainda que sujeita a episódios esporádicos de deposição de materiais mais grosseiros (Sequeira & Sousa, 1991; Sousa et al., 2007). As unidades das Formações do Grupo das Beiras sofreram metamorfismo de contacto, anterior ao metamorfismo regional varisco, pela intrusão de corpos graníticos cadomianos como o Granito do Coentral (Gama Pereira, 1987; Gomes et al., 1991). O Granito do Coentral localiza-se na Serra da Lousã e ocupa uma área aproximada de 6 km2. Apresenta forma grosseiramente elíptica, alongada na direção N-S. Para leste, encontra-se circunscrito por uma falha N-S, subvertical (Gomes et al., 1991). Dados gravimétricos revelam maior desenvolvimento em profundidade, aproximadamente 9 a 10 km, prolongando-se para leste (Machadinho et al., 2010). A auréola de metamorfismo de contacto prolonga-se essencialmente para oeste e sul e é constituída por filitos e metagrauvaques mosqueados, com porfirobastos de cordierite e andaluzite, e por corneanas (Gomes, 1990). Para leste, está condicionada a uma pequena faixa, devido a um sistema de falhas norteadas, com abatimento do bloco E e movimentação direita, relacionadas com a 2ª fase varisca (Gomes et al., 1991; Soares et al., 2007; Machadinho et al., 2010). Em termos mineralógicos, o Granito do Coentral varia entre granodiorito e granito. É um granitoide leucocrata, de duas micas, com megacristais de feldspato potássico, numa matriz granular de grão médio a fino. Apresenta plagióclase, feldspato potássico, biotite e moscovite como minerais primários essenciais. Como minerais secundários apresenta clorite, epídoto, esfena e rútilo (Gomes, 1990; Gomes et al., 2007). Os megacristais de feldspato potássico apresentam inclusões, essencialmente de plagioclase e quartzo. Em alguns casos, estas inclusões apresentam uma disposição concêntrica ou estão alinhadas segundo uma determinada direção cristalográfica. A microclina aparece a cortar ou a englobar os cristais de plagióclase. As características exibidas pelos cristais mais desenvolvidos de feldspato potássico parecem indicar uma origem não magmática, mas metassomática (Gomes et al., 2007). Por esta razão, utiliza-se a designação de megacristal em vez de fenocristal, expressão normalmente usada para designar os cristais de maiores dimensões nas rochas magmáticas. 3.3. Caracterização dos afloramentos A primeira paragem localiza-se no Granito do Coentral. Ao longo de um acesso florestal, ao qual se acede através da CM1149 entre Palheira e Camelo, observam-se diferenças na composição mineralógica do granito (Figs 1A e 1B). O percurso é realizado a pé. Observa-se, também, caos de blocos, aspeto característico da paisagem

1371

granítica. Pontualmente, o granito é atravessado por falhas verticais, de orientação predominante N-S. Através do acesso florestal, chega-se à Ribeira das Quelhas (2ª paragem), perto do Coentral Grande. Caminhando para montante, observam-se as diferentes litologias sobre as quais corre a ribeira (granito, filitos e corneanas, Fig. 1C), que constituem os clastos que se observam no leito. Na terceira paragem, no Mirante do Cabeço do Peão (estrada N236), observam-se filitos mosqueados pertencentes ao Grupo das Beiras. Estes porfiroblastos são contornados pela clivagem varisca, o que denunciam a ocorrência de metamorfismo de contacto anterior ao metamorfismo regional varisco (Fig. 1D). Através da estrada Nacional, entre a Lousã e Castanheira de Pera, chega-se à aldeia do Candal, enquadrada na rede “Aldeias de Xisto”, onde se descrevem as condições geológicas, geomorfológicas e naturais que condicionaram a instalação das populações (a exposição solar, o relevo e os recursos naturais, como a água, o solo e as rochas). A tabela 1 resume a caracterização dos afloramentos para cada paragem. 4. Construção e divulgação dos materiais Com base nas fichas de caracterização, foram elaborados recursos para as diferentes fases da AC (Orion, 1993) e disponibilizados numa página criada no Google Sites©, https://sites.google.com/site/louzanrocks/home: vídeo de apresentação (objetivos, contexto tectónico/litológico da área, informações sobre as litologias, mapas geológicos, fotografias à escala de aforamento e de lâmina delgada); guia de campo; tópicos de discussão; exercícios de consolidação de conhecimentos; glossário; referências bibliográficas. 5. Considerações finais O objetivo do estudo foi a elaboração de fichas de caracterização de afloramentos da Serra da Lousã, no sentido de planear e construir materiais para uma aula de campo virtual, no âmbito do ensino e da aprendizagem da Geologia no ensino secundário. O planeamento da aula de campo virtual envolveu análise documental, análise de cartas e mapas geológicos, seleção de afloramentos, trabalho de campo, trabalho de laboratório e construção de modelos. Foram elaboradas quatro fichas de caracterização das rochas em afloramento, uma por cada paragem, que serviram de base à elaboração de recursos para uma aula de campo virtual na Serra da Lousã. Agradecimentos FCT e CI&DETS (PEst-OE/CED/UI4016/2014).

1372

A. Rola et al. / Comunicações Geológicas (2014) 101, Especial III, 1369-1373

Fig. 1. Representações pictóricas dos afloramentos. A – Granito do Coentral, com megacristal de feldspato potássico (a) e xenólito rico em biotite (b). B – Aspeto de afloramento do granito moscovítico rico em clorite. C – Contacto das corneanas com o granito no leito da Ribeira das Quelhas. No rio, observam-se fragmentos de diferentes granulometrias de filitos. D – Clivagem varisca a contornar os porfiroblastos em filitos mosqueados. Fig. 1. Photograph illustrating the outcrops. A – K-feldspar megacristal (a) and biotite rich xenolith (b) in the granite of Coentral. B – Outcrop of chloritebearing muscovite granite. C – Contact between hornfels and granite in Ribeira das Quelhas. In the streambed different particle size clasts of phyllites are observed.D – Spotted phyllites with variscan cleavage deflected around the porphyroblasts.

Referências Alonso-Gavilán, G., Sequeira, A.J.D., Rodríguez Alonso, M.D., Medina, J., 2001. Sedimentación en plataforma somera durante el Neoproterozoico. Formación Boque-Serpins (Grupo de las Beiras) en Trevim (Sierra de Lousã, Portugal Central). Geogaceta, 29, 1114. Bonito, J., Sousa, M.B., 1997. Actividades práticas de campo em Geociências: uma proposta alternativa. In: L. Leite, M.C. Duarte, R.V. Castro, J. Silva, A.P. Mouro, J. Precioso, (Orgs). Didácticas: Metodologias da Educação. Braga: Departamento de Metodologias da Educação, Universidade do Minho, 75-91. Dourado, L., 2006. O trabalho de campo na formação inicial de professores de Biologia e Geologia: opinião dos estudantes sobre as práticas realizadas. In: Enciga, http://www.enciga.org/boletin/61/o_trabalho_de_campo_na_form acao_professores.pdf (Consultado em 24/02/2014). Gama Pereira, L.C., 1987. Tipologia e evolução da sutura entre a ZCI e a ZOM no sector entre Alvaiázere e Figueiró dos Vinhos (Portugal Central). Tese de doutoramento, Universidade de Coimbra (não publicada), 331 p. Gama Pereira, L.C., Sequeira, A.J.D., Gomes, E.M.C., 2004. A deformação varisca do Maciço Hespérico na região da Serra da Lousã (Portugal Central). Cadernos do Laboratório Xeolóxico de Laxe, 29, 203-214. Gomes, E.M.C., 1990. O plutonito do Coentral. Considerações sobre a petrografia, geoquímica, idade, deformação e metamorfismo. Provas de Aptidão Pedagógica e Capacidade Científica, Universidade de Coimbra (não publicada) 148 p. Gomes, E.M.C., Pereira, L.C.G., Macedo, C.A.R., 1991. O Plutonito do Coentral: idade K-Ar e consequências geotectónicas. Memórias

e Notícias, Publicações do Museu e Laboratório Mineralógico e Geológico da Universidade de Coimbra, 112, 171-183. Gomes, E.M.C., Pereira, L.C.G., Marques, R.M.C., Silva, M.M.V.G., 2007. O granito de Coentral no quadro dos granitos antehercínicos da Zona Centro-Ibérica: mineralogia, petrologia e geoquímica. In: Actas VI Congresso Ibérico de Geoquímica/XV Semana de Geoquímica, Vila Real, Portugal, 113-116. Machadinho, A., Figueiredo, F., Pereira, A., Miranda, T., Gama Pereira, L.C., 2010. Modelação gravimétrica do Plutonito granítico do Coentral (Lousã, Portugal Central): estudo preliminar. XIII Congresso Nacional de Geologia, Braga, e-Terra, 10(8), 4 p. Marques, L., Praia, J., Andrade, A. S., 2008. Actividades exteriores à sala de aula em ambientes formais de ensino das Ciências: sua relevância. In: P. Callapez, R. B. Rocha, J.F. Marques, L. Cunha, P. Dinis (Orgs.). A Terra. Conflitos e Ordem. Homenagem ao Professor Ferreira Soares. Coimbra: Museu Mineralógico e Geológico da Universidade de Coimbra, 325-324. Marques, L., Praia, J., Kempa, R., 2003. A study of students perceptions of organizations and effectiveness of fieldwork in earth sciences educations. Research in Science and Technological Education, 21, 265-278. Orion, N., 1993. Model for the development and implementation of field trip as an integral part of the science curriculum. School Science and Mathematics, 93(6), 325-331. Orion, N., Hofstein, A., 1991. The measurement of students' attitudes towards scientific field trips. Science Education, 75(5), 513–523. Pedrinaci, E., Sequeiros, L., García, E., 1994. El trabajo de campo y el aprendizaje de la Geología. Alambique. Didáctica de las Ciencias Experimentales, 2, 37-45. Pereira, D.I., Brilha, J.B., 1999. Viagem virtual à depressão de Mirandela: exemplo da aplicação das TIC na transposição campo -

Aula de campo virtual na Serra da Lousã

sala de aula em Geociências. Encontros de Geomorfologia, Universidade de Coimbra. Prokop, P., Tuncer, G., Kvasničák, R., 2007. Short-term effects of field programme on students' knowledge and attitude toward biology: a Slovak experience. Journal of Science Education and Technology, 16(3), 247-255. Sequeira, A.J.D., Sousa, M.B., 1991. O Grupo das Beiras (Complexo Xisto-Grauváquico) da região de Coimbra-Lousã. Memórias e Notícias, Publicações do Museu e Laboratório Mineralógico e Geológico da Universidade de Coimbra, 12, 1-13. Soares, A.F., Marques, J., Rocha, R., Cunha, P.P., Duarte, L.V., Sequeira, A., Sousa M.B., Pereira, E., Gama Pereira, L.C., Gomes, E., Santos, J.R., 2005. Carta Geológica de Portugal, Folha 19-D,

1373

Coimbra-Lousã. Escala 1:50.000. Ministério da Economia e da Inovação, Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação, I. P., Departamento de Geologia, Lisboa. Soares, A.F., Marques, J.F., Sequeira, A.J.D., 2007. Notícia Explicativa da Folha 19-D, Coimbra-Lousã. Ministério da Economia e da Inovação, Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação, Departamento de Geologia, Lisboa. Tuthill, G., Klemm, E., 2002. Virtual field trips: alternatives to actual field trips. International Journal of Instructional Media, 29(4), 453-468. Woerner, J.J., 1999. Virtual field trips in the earth science classroom. In: Proceedings of the 1999 Annual International Conference of the Association for Education of Teachers in Science, 1232-1244.

Lihat lebih banyak...

Comentários

Copyright © 2017 DADOSPDF Inc.