Catalogus Musicologicum: Breve achega sobre a música na cidade de Penafiel (séculos XVI a XIX) Museu Municipal de Penafiel, 29 de Outubro de 2016
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Catalogus Musicologicum: Breve achega sobre a música na cidade de Penafiel (séculos XVI a XIX)
Sónia da Silva Duarte Universidade Nova de Lisboa / Universidade de Lisboa I Seminário: Penafiel e Penafidelenses na História
Museu Municipal de Penafiel, 29 de Outubro de 2016
António Nobre, “Luzitania no Bairro Latino”, Só, 1892.
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Bandas Filarmónicas
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[…]
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Maço de par@turas com música de cariz militar, cariz litúrgico por compositores portugueses, bem como de carácter cenográfico com arranjos de óperas e operetas, da Igreja do Carmo.
Arranjo de Macbeth para saxofone em Mi b.
Que fontes para o estudo da música? Iconografia Musical – Imagens de Música
Paleografia Musical – Livros de Música
Organologia – Instrumentos Musicais
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Instrumentos Históricos
Catalogus Musicologicum: Breve achega sobre a música na cidade de Penafiel dos séculos XVI a XIX
Penafiel Edificada na crista de uma colina
entre os rios Sousa e Cavalum, desenvolveu-‐se à margem da estrada para Trás-‐os-‐Mosntes, rodeado por uma cintura de formosas quintas e lugares rurais. Elevada a cidade em 1770, por D. José I, e efemeramente a bispado, Penafiel era até então a vila de Arrifana do Sousa (Silva, 1997:317) .
Órgão de tubos. Igreja da Misericórdia. Património classificado. Igreja Matriz.
Posi@vo. Igreja do Recolhimento.
Intervenções. Igreja do Carmo.
Tubo assinado. Igreja do Recolhimento.
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Igreja do Recolhimento das Freiras de Nossa Senhora da Conceição
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Órgão positivo No coro-alto existem dois órgãos: - um órgão positivo, de pousar, com uma tipologia usual na 1.ª metade do século XVIII; - um grande órgão de tubos de gosto neoclássico e que a placa na fachada do mesmo acusa ser de 1882. O pequeno órgão de pousar, muito singelo e sem qualquer tipo de ornamentação, acusa inúmeras intervenções na caixa de órgão, no fole e nos suportes dos tubos onde se encontram vestígios de jornal do início do século XX (data de uma provável última intervenção). Desmemoriado, apresentava-se de costas voltadas e com fachada voltada para a parede não permitindo ver o único manual; lá dentro estavam tubos apeados e pedaços de jornal colados na madeira...
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O manual.
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O órgão colocado no coro-‐alto, visível da nave da igreja.
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Aspeto do órgão histórico depois de colocados os tubos que estavam apeados. Inscrição: «Setembro 29. Sagrado Coração de Jesus. 1882»
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Tampo com escrita: passagens melódicas de hinos marianos, nomes de pessoas, cân@cos. 14
Um dos tubos está assinado: Alloysio Lopes Teixeira. 15
S. MarKnho de Penafiel Igreja Matriz
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Fachada do órgão.
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Igreja da Ordem Terceira do Carmo
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Vista para a casa do Despacho.
Fachada da Igreja.
Egreja da ordem terceira do Carmo, foi fundada no principio do século XIX, sobre as ruínas de uma anRga capella, de Santo Antonio, e por isso se chama o síRo -‐ Santo António Velho. (Pinho Leal, vol. 6: 574)
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Pormenores: manual e registos.
Órgão de tubos aberto.
Pormenor dos registos da mão esquerda e da mão direita.
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No interior do órgão escreve-‐se «Renovado no Porto em 1819» [por António Pereira Neves].
No interior do órgão escreve-‐se [Renovado no Porto em 1819] «por António Pereira Neves».
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Inventário de 1838: um Orgão pintado e dourado.
Caderno de despesa da Igreja datado de 1819 com gastos referentes a cornetas, tambores, música militar, padre de cantochão, etc.
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Novena de Nossa Senhora do Carmo, arranjo para duas vozes e órgão por J. M. Cardozo.
Ladainha de Nossa Senhora, em Sol Maior, para 2.º clarinete.
Da Novena de Nossa Senhora do Carmo, 2.º violino. Reformado o Instrumental no dia sete de Julho de 1853 por António Bap@sta Suécia.
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Scena e Dueho da ópera Macbeth. Scena e Dueho da ópera Macbeth. Saxofone em Mib.
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O coreto.
Restaurado em 1980.
Vista do jardim para o coreto.
Pode ler-‐se nas kmbrias: «…F. P. » 25
Igreja de Nossa Senhora da Ajuda
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Inscrição: «Jêrome Thibouville.Paris». 27
Teclado. Pedais.
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Mecanismo de transporte do órgão. 29
Estuque com iconografia musical.
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Trompete, livro aberto com notação musical, clarinete, triângulo com batente, crescente, cordofone friccionado (violoncelo?), caixa de rufo e baquetas. 31
Triângulo, Harmonie Universelle, Mersenne, 1636; Tríptico do Jardim das Delícias (detalle de triângulo trapezoidal), Hieronymus Bosch, Museo del Prado, ca. 1500.
«(…) the triangle was clearly used for religious cerimonies, quite widely in mediaeval churches judging from the frequency and virulence of the denunciations launched against them, and the necessity every few years to issue another edict prohibiting them»[1] BLADES, James, Percussion Instruments and their History… , 1975, p. 191. [1]
Carta enviada pelo Pe. Francisco Pires ao Pe. Pero Doménech de Lisboa, 1552, aquel solicitaba a este algunos instrumentos musicales como una manera de entretener los catequizados entre ellos «uns ferrinhos com umas argolinhas dentro e um par de pandeiros com soalhas».
Ave Maria, graRa plena, Dominus tecum. Com acompanhamento em ternário simples. 33
Pormenor do livro aberto: Ave Maria, GraFa plena, Dominus tecum.
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Igreja da Misericórdia de Penafiel
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O novo orgam, tocou a primeira vez, a 29 de setembro de 1867. (Custou 1:300$000 reis, e é da confraria do San\ssimo, assim como a própria capella e a da Senhora do Rosário. (Pinho Leal, vol. 6: 573) O actual orgam d’esta egreja, foi da do mosteiro dos religiosos do Bustêllo, e é bom. O órgão pertenceu ao convento do Bustelo, e muito dos seus ricos paramentos foram de Paço de Sousa. (Pinho Leal, vol. 6: 577)
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BUSTELO. Duas tribunas junto ao coro alto que anteriormente deveriam ter possuído dois órgãos: um deles terá sido levado dali para a igreja da Misericórdia aquando da elevação desta cidade a sede de bispado (semelhante ao órgão do Santuário de N.ª Sr.ª da Abadia, Amares (organeiro: Manuel de Sá Couto, finais de XVIII). Ou terá saído após 1834, altura em que grande parte do mosteiro foi expropriado?
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Manuel de Sá Couto, Amares.
Feito este órgão por António José dos Santos Junior [sic] Organeiro. Anno de 1882”.
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Pormenor dos tubos de fachada e trombetas.
Pormenor das trombetas em chamada. 39
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Convento de Santo António dos Capuchos
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Pós 1834 expulsos os religiosos, foi edificado um teatro no lugar do hospital. (Pinho Leal, vol. 6: 574)
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Igreja da Ordem Terceira de S. Francisco
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Principiou a obra em 1804, e, em 1810, se disse alli
a primeira missa; mas só a capella-‐mor estava ainda forrada, e o corpo da egreja apenas coberto de telhado. De 1834 para 1835, se fez a torre dos sinos, e construíram uma bela fabrica, secretaria, e residências do capellão e sachristão. (…) Foi demolida em 1835. (Pinho Leal, vol. 6: 576)
Fachada da Igreja, edificada no monte do Facho.
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Livros de Música
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Capa do livro do celeiro
Pergaminho contendo a parte final do ofertório gregoriano "Jubilate Deo omnis terra", com rubrica da comunhão seguinte, século XVI. Digitalização do Arquivo Histórico de Penafiel, 2013.
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(Parêntesis)
Convento do Espinheiro, Évora. Interior do órgão forrado com música de Frei Manuel Cardoso (Portalegre, 1566-‐1650) e Gazeta de Lisboa, a principal periódico de informação polí@ca portuguesa entre 1715 e 1820, datado de 1798. 51
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Quinta da Aveleda
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Casa das Mouras
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Litografia aguarelada representando D. Miguel de Bragança e sua esposa D. Adelaide Sofia Löwenstein-‐Wertheim-‐ Rosenberg, Paris, Litografia H. Jannin, circa 1852. Fonte: Biblioteca Nacional de Portugal.
Retrato de Giuseppe Verdi da autoria de Giovanni Boldini, Galleria Nazionale d’Arte Moderna, Roma, 1886.
Retrato de André Campra, por Nicolas-‐E@enne Edelinck (1681-‐1767). Bibliotèque Na@onal de France.
Compilação de várias par@turas com arranjos e reduções para canto e piano e piano solo, do século XIX. São autores Francesco Chiarmonte, D. Adelaide Sofia de Lowenstein-‐Wertheim-‐Rosenberg, Henri Cramer, Pilodo, A. Fessy, Jules Schulhoff, H. Rosellen, A Soller, C. Bramão, Verdi, entre outros. De um modo geral, o livro de música está em razoável estado de conservação, apresentando, no entanto, algumas manchas, sujidade acumulada e pequenos rasgos. Pertença de Columbano Pinto Ribeiro de Castro Portugal da Silveira e descendentes. 56
Fonte manuscrita e transcrição para notação moderna no so|ware Finale. Processo moroso e incompleto.
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Coreto
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Coreto no jardim do Calvário também chamado Jardim Egas Moniz
(…) Quando era pequeno, levava-‐me à escola, E quando, mais tarde, cresci e medrei, Oh danças nas eiras, ao som da viola! Nas danças de roda, que beijos lhe dei!
«Certa velhinha», Só, António Nobre
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Considerações finais
[…] 60
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