CE875. (2016). Topicos Avancados em Economia XIX

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CE 875 – T´opicos Avanc¸ados em Economia XIX Respons´avel pela Disciplina: Comiss˜ao de Graduac¸a˜ o Professores e p´os-graduandos: Beatriz Tamaso Mioto, Camila Veneo Campos Fonseca, Dela´ıde Passos, Felipe Prince Silva, Fl´avio Arantes dos Santos, Lilian da Rosa, Marcelo Sartorio Loural, Nicholas Blikstad, Rodrigo Lanna, Thomas Victor Conti PAD: Nicole Ayub Instituto de Economia Universidade Estadual de Campinas 2o Semestre de 2016 Dia, Sala e Hora: Ter IE10 21-23h Qui IE10 19-21h A disciplina tem como mote apresentar e discutir temas de interesse expressos por alunas e alunos do curso de graduac¸a˜ o. A organizac¸a˜ o de tais temas foi feita pela Comiss˜ao de Graduac¸a˜ o, a partir de pesquisa realizada por sua representac¸a˜ o discente junto aos estudantes. Dada a diversidade de temas, as aulas ser˜ao ministradas por docentes, doutorandas(os) e p´osdoutorandas(os). A vers˜ao definitiva do programa ser´a publicada no in´ıcio da disciplina.

1. Quest˜oes Metodol´ogicas Respons´aveis: Dela´ıde Passos e Thomas Victor Conti Ementa: 1. A leitura e escrita cient´ıfica: t´ecnicas de compreens˜ao textual. 2. O que e´ ciˆencia? breve introduc¸a˜ o a` filosofia da ciˆencia contemporˆanea. 3. M´etodo cient´ıfico em economia: da hist´oria econˆomica a` modelagem econom´etrica. 4. Epistemologia na filosofia e na economia. 5. Ortodoxia e Heterodoxia cient´ıficas, pluralismo e os “anti-economistas”. Bibliografia: Obrigat´oria Blaug, M. (1992). The methodology of economics: Or, how economists explain. Cambridge University Press. Cap 5. Coleman, W. (2002). Economics and its enemies: Two centuries of anti-economics. Springer – Introduc¸a˜ o. Complementar: Bentham, Jeremy. O c´alculo dos prazeres e das dores. Conhecimento e e´ tica. Dispon´ıvel em: http:// conhecimentoeeticaufabc.blogspot.com.br/ 2014/04/calculo-dos-prazeres.html. Bunge, M. (2009). Causality and modern science. 4ed. Courier Corporation. Cap. 10.4 Caldwell, B. (2003). Beyond positivism. Routledge. Caps. 6 e 13. Backhouse, R. E., & Medema, S. G. (2009). Defining economics: the long road to acceptance of the Robbins definition. Economica, 76(s1), 805-820. Bunge, M. (1984). What is pseudoscience. Skeptical Inquirer, 9(1), 36-46. Dequech, D. (2007). Neoclassical, mainstream, orthodox, and heterodox economics. Journal of Post Keynesian Economics, 30(2), 279-302.

Programa definitivo exceto para o t´opico 3.2. Vers˜ao de August 29, 2016

Dobusch, L., & Kapeller, J. (2012). Heterodox United vs. Mainstream City? Sketching a framework for interested pluralism in economics. Journal of Economic Issues, 46(4), 1035-1058. Hausman, Daniel M. (2013). Philosophy of Economics. The Stanford Encyclopedia of Philosophy. Edward N. Zalta (ed.), URL: http://plato.stanford.edu/ archives/win2013/entries/economics/. Otaviani, M´arcia Cristina. Jeremy Bentham: prazer e dor – como mensur´a-los? Revista Hist´oria da Ciˆencia e Ensino – construindo interfaces. Dispon´ıvel em: http://revistas.pucsp.br/index.php/ hcensino/article/view/2906. Pritchard, Duncan. (2016). A-Level Philosophy Epistemology Resources. Royal Institute of Philosophy. Sabine, G. H. (1912). Descriptive and normative sciences. The Philosophical Review, 21(4), 433-450. Steup, Matthias, ”Epistemology”, The Stanford Encyclopedia of Philosophy (Spring 2014 Edition), Edward N. Zalta (ed.), URL =http://plato.stanford.edu/ archives/spr2014/entries/epistemology/. Ventura, Magda. M. O Estudo de Caso como Modalidade de Pesquisa. Dispon´ıvel em: http://unisc.br/ portal/upload/com arquivo/o estudo de caso como modalidade de pesquisa.pdf.

2. Quest˜oes Te´oricas e Hist´oricas 2.1 O Pensamento de Friedrich Hayek Respons´avel: Thomas Victor Conti Ementa: 1. Introduc¸a˜ o geral ao pensamento de Friedrich Hayek: o sistema de prec¸os como sistema de comunicac¸a˜ o social; a cr´ıtica ao planejamento central; o debate KeynesHayek dos anos 30 e 40 e suas consequˆencias para a hist´oria do pensamento econˆomico. 2. Hayek de economista a` “fil´osofo da liberdade”: o conceito de evoluc¸a˜ o cultural; a cr´ıtica hayekiana a` raz˜ao; a defesa da liberdade na tens˜ao entre liberalismo e conservadorismo. Bibliografia: Obrigat´oria

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´ CE 875 – TOPICOS AVANC¸ADOS EM ECONOMIA XIX

Hayek, F. A. (1945). The use of knowledge in society. The American economic review, 35(4), 519-530. Hayek, F. A. (2013). The Overrated Reason. Journal of the History of Economic Thought, 35(02), 239-256. Complementar: Caldwell, B. (2008). Hayek’s challenge: An intellectual biography of FA Hayek. University of Chicago Press. Hayek, F. A. (1990) O caminho da servid˜ao. 5. ed. Rio de Janeiro: Instituto Liberal. Hayek, F. A. (1992). Why I am not a conservative. Centre for Independent Studies. Wapshott, N. (2011). Keynes Hayek: the clash that defined modern economics. WW Norton & Company.

2.2 A Contribui¸ca˜ o de Minsky: Decis˜ao de Investimento e Posturas Financeiras Respons´avel: Marcelo Sartorio Loural Ementa: Investimentos como decis˜oes de portf´olio. O sistema de dois prec¸os de Minsky (prec¸os correntes e prec¸os dos ativos de capital) e a determinac¸a˜ o do investimento. 1. O financiamento dos ativos: o lado dos passivos. 2. Endividamento, fragilidade financeira e instabilidade. Posturas financeiras: hedge, especulativa e ponzi. Bibliografia: Minsky, H. Estabilizando uma economia inst´avel. Editora Novo S´eculo, 2010. Cap´ıtulos 8 (Investimentos e financ¸as) e 9 (Compromissos financeiros e instabilidade).

2.3 Economia B´elica Respons´avel: Thomas Victor Conti Ementa: 1. Introduc¸a˜ o geral aos problemas da Economia da Defesa: objetos, m´etodos e problemas de pesquisa contemporˆaneos. 2. Economia, Guerra e Violˆencia: a tese de Steven Pinker sobre o decl´ınio secular da violˆencia e suas implicac¸o˜ es para a pesquisa na a´ rea. Bibliografia: Obrigat´oria Pinker, S. (2011). The better angels of our nature: The decline of violence in history and its causes. Penguin UK. Pref´acio. Sandler, T., & Hartley, K. (Eds.). (2007). Handbook of Defense Economics: Defense in a globalized world. Elsevier. Cap. 2.

Schwartz, S. I. (2011). Atomic audit: the costs and consequences of US nuclear weapons since 1940. Brookings Institution Press. Stockholm International Peace Research Institute. (2016). SIPRI Yearbook 2015: Armaments, Disarmament, and International Security. Oxford University Press, USA. Summary.

3. Quest˜oes Sociais 3.1 Gˆenero Respons´avel: Lilian da Rosa Ementa: Embora as aulas n˜ao pretendam ser uma hist´oria exaustiva das teorias feministas recentes nas suas diversas correntes, procurar˜ao construir uma vis˜ao “historicizada” do desenvolvimento de problem´aticas feministas e estudos de gˆenero desde os anos de 1960 at´e a atualidade. De modo geral, as aulas contemplar˜ao as seguintes quest˜oes: Conhecer a hist´oria do movimento feminista no contexto da luta de classe dos s´eculos XX e XXI: correntes te´oricas e express˜oes pol´ıticas; Compreender as categorias: divis˜ao sexual do trabalho, patriarcado, gˆenero e relac¸o˜ es sociais de sexo; Analisar as diferenc¸as entre gˆenero e relac¸o˜ es sociais de sexo; Apreender o processo de construc¸a˜ o da consciˆencia feminista militante; Refletir acerca do feminismo como movimento de transformac¸a˜ o social e seus desafios organizativos: a quest˜ao da diversidade; Apreender as contribuic¸o˜ es do feminismo para os estudos de gˆenero e vice-versa. Bibliografia: Obrigat´oria Rago, M. (1998). Epistemologia Feminista, Gˆenero e Hist´oria. IN: masculino, feminino, plural. Florian´opolis: Ed. Mulheres. Scott, J. W. (1995). “Gˆenero: uma categoria u´ til de an´alise hist´orica”. Educac¸a˜ o & Realidade. Porto Alegre, vol. 20, no 2, jul./dez., pp. 71-99. Complementar Alves, Branca Moreira; Pitanguy, Jacqueline. (2003). O que e´ feminismo. S˜ao Paulo: Brasiliense. Beauvoir, Simone de. (1967). O segundo sexo: a experiˆencia vivida. S˜ao Paulo: Ed. Difus˜ao Europeia do Livro. Introduc¸a˜ o e cap´ıtulo 1. Butler, Judith. (2003). Problemas de Gˆenero: Feminismo e subvers˜ao da identidade. Rio de Janeiro: Civilizac¸a˜ o Brasileira, Trad. Rosa Aguiar.

Complementar

´ 3.2 Etnico Raciais

Alptekin, A., & Levine, P. (2012). Military expenditure and economic growth: A meta-analysis. European Journal of Political Economy, 28(4), 636-650. Duncan, T. K., & Coyne, C. J. (2015). The revolving door and the entrenchment of the permanent war economy. Peace Economics, Peace Science and Public Policy, 21(3), 391-413. Haugen, G. A., & Boutros, V. (2015). The locust effect: Why the end of poverty requires the end of violence. Oxford University Press. Jackson, M. O., & Nei, S. (2015). Networks of military alliances, wars, and international trade. Proceedings of the National Academy of Sciences, 112(50), 15277-15284. Mowery, D. C. (2010). Military R & D and innovation. Handbook of the Economics of Innovation, 2, 1219-1256.

Respons´avel: A confirmar Ementa: A confirmar Bibliografia: Ross, C. T. (2015) A Multi-Level Bayesian Analysis of Racial Bias in Police Shootings at the CountyLevel in the United States, 2011–2014. PLoS ONE 10(11): e0141854. doi: http://dx.doi.org/10 .1371/journal.pone.0141854

3.3 Mobilidade Urbana Respons´avel: Beatriz Tamaso Mioto Ementa: 1. discutir aspectos gerais da produc¸a˜ o da cidade como fundamento dos problemas de mobilidade urbana.

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2. apresentar algumas experiˆencias de mobilidade em metr´opoles da Am´erica Latina Bibliografia: Obrigat´oria

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externos de Governanc¸a Corporativa 4. Os principais modelos de Governanc¸a Corporativa 5. Avanc¸os recentes da Governanc¸a Corporativa no Brasil e no mundo. Bibliografia: Obrigat´oria:

Corrˆea, Roberto Lobato. (2002). Quem produz o espac¸o ´ urbano. In: O espac¸o Urbano. S˜ao Paulo: Atica. Maricato, Erm´ınia. (2011). O impasse da pol´ıtica urbana no Brasil. Ed. Vozes. (Cap´ıtulos 4 e 5)

Silveira, A. (2010). Governanc¸a Corporativa no Brasil e no Mundo. Teoria e Pr´atica. Rio de Janeiro: Campus Editora.

Complementar:

Complementar:

Mascar´o, Juan Luis; YOSHINAGA, M´ario. (2005). Infraestrutura urbana. Masquatro. Vuchic, V. (2005). Urban transit operations, planning and economics. John Wiley & Sons inc.

Berle, A.; Means, G. (1932). The Modern Corporation and Private Property. New York: MacMillan. Classens, S. et al. (2002). Disentangling the Incentive and Entrenchment Effects of Large Shareholdings. Journal of Finance, v. 57, n. 6, p. 2741–2771. Jensen, M. C.; Meckling, W. H. (1976). Theory of the Firm: Managerial Behavior, Agency Costs and Ownership Structure. Journal of Financial Economics, v. 3, n. 4, p. 305–360. La Porta, R. et al. (2000). Investor Protection and Corporate Governance. Journal of Financial Economics, v. 58, n. 1-2, p. 3-27. Shleifer, A.; Vishny, R. W. (1997). A Survey of Corporate Governance. Journal of Finance, v. 52, n. 2, p. 737–783.

4. Conjuntura e Pol´ıtica Econˆomica Respons´avel: Fl´avio Arantes dos Santos Ementa: Orc¸amento P´ublico, Gest˜ao e Austeridade Fiscal. Pol´ıtica fiscal e Orc¸amento: vis˜oes te´oricas. Pol´ıtica fiscal e financ¸as p´ublicas no Brasil: configurac¸a˜ o no regime macroeconˆomico e evoluc¸a˜ o recente. Concepc¸a˜ o e discuss˜ao da Austeridade Fiscal Bibliografia: Obrigat´oria

5.4 Finan¸cas Comportamentais

Gobetti, S´ergio. (2015). Ajuste Fiscal no Brasil: os limites do poss´ıvel. Bras´ılia: Ipea (Texto para Discuss˜ao, n. 2.037). Santos, F. A.; Lopreato, F.L.C. (2016) O Novo Consenso em Macroeconomia no Brasil: a pol´ıtica fiscal do Plano Real ao segundo Governo Lula: IE-UNICAMP, Texto para Discuss˜ao n. 267.

Respons´avel: Nicholas Blikstad Ementa: Modelo mental proposto por Kahneman: “pensando r´apido e devagar”. Evidenciando a existˆencia de vieses cognitivos. Principais formas de heur´ısticas. Teoria da Perspectiva. Bibliografia: Obrigat´oria

Complementar

Kahneman, D. (2011). R´apido e devagar: duas formas de pensar. Objetiva. Rio de Janeiro. Introduc¸a˜ o e cap´ıtulo 26. Lima, M. (2003). Um estudo sobre financ¸as comportamentais. RAE-eletrˆonica, Volume 2, N´umero 1, jan-jun/2003.

Oliveira, F. A. (2009). Economia e Pol´ıtica das Financ¸as P´ublicas no Brasil. Hucitec, S˜ao Paulo. Cap´ıtulo 2 – O Orc¸amento P´ublico: Origem, Pap´eis e Gest˜ao.

5. Financ¸as 5.1 Principais decis˜oes financeiras e 5.2 Gest˜ao de Risco Respons´avel: Felipe Prince Silva Ementa: Definic¸a˜ o e func¸a˜ o dos contratos de derivativos. Contratos a termo, futuros, de opc¸o˜ es e de swaps: definic¸a˜ o, dinˆamica operacional e exemplos de operac¸o˜ es. Bibliografia: Obrigat´oria Hull, J. (2005). Fundamentos dos mercados futuros e de opc¸o˜ es. 4o ed. BM&F. Bessada, O.; Barbedo, C.; Ara´ujo, G. (2005). Mercado de derivativos no Brasil: conceitos, operac¸o˜ es e estrat´egias. Editora Record.

5.3 Governan¸ca Corporativa Respons´avel: Camila Veneo Campos Fonseca Ementa: 1. Origem do debate: a separac¸a˜ o entre propriedade e controle nas grandes corporac¸o˜ es contemporˆaneas 2. Teoria da Agˆencia 3. Mecanismos internos e

Complementar Kahneman, D. (2011) R´apido e devagar: duas formas de pensar. Objetiva. Rio de Janeiro. Demais cap´ıtulos.

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Avaliac¸a˜ o 1. Resenhas (80%) A(o) aluna(o) dever´a entregar a resenha de um texto de cada um dos itens (1 a 5), nas datas indicadas no cronograma (sempre a aula seguinte ao t´ermino do item em avaliac¸a˜ o, com excec¸a˜ o da u´ ltima resenha, a ser entregue na u´ ltima sess˜ao). O texto a ser resenhado ser´a escolhido por cada aluna e aluno, dentre os listados na bibliografia do item. A nota de resenhas ser´a a m´edia simples das notas das 5 resenhas. O formato da resenha ser´a publicado no teleduc.

2. Presen¸ca (20%) A nota de presenc¸a ser´a atribu´ıda da seguinte forma: Presenc¸a em todas as sess˜oes: 2,0 Ausˆencia em at´e 2 sess˜oes: 1,5 Ausˆencia em at´e 4 sess˜oes: 1,0 Ausˆencia em at´e 6 sess˜oes: 0,5 Ausˆencia em 7 sess˜oes: 0,0 (esse e´ o n´umero m´aximo de ausˆencias permitido pelo Regimento Geral de Gradua¸ca˜ o) Table 1 : Cronograma Dia 30/ago 01/set 06/set 08/set 13/set 20/set 22/set 27/set 29/set 04/out 06/out 11/out 13/out 18/out 20/out 25/out 27/out 01/nov 03/nov 08/nov 10/nov 17/nov 22/nov 24/nov 29/nov 01/dez 06/dez 13/dez 15/dez 17/dez

´ Conteudo Apresentac¸a˜ o 1. Metodologia 1. Metodologia 1. Metodologia 1. Metodologia 1. Metodologia 2.1 Hayek 2.1 Hayek 2.2 Minsky 2.2 Minsky 2.3 Economia B´elica 2.3 Economia B´elica 3.1 Gˆenero 3.1 Gˆenero ´ 3.2 Etnico raciais ´ 3.2 Etnico raciais 3.3 Mobilidade Urbana 3.3 Mobilidade Urbana 4. Quest˜oes Fiscais 4. Quest˜oes Fiscais 4. Quest˜oes Fiscais 4. Quest˜oes Fiscais 5.1 Principais Decis˜oes Financeiras 5.2 Gest˜ao de Risco 5.2 Gest˜ao de Risco 5.3 Governanc¸a Corporativa 5.3 Governanc¸a Corporativa 5.4 Financ¸as Comportamentais 5.4 Financ¸as Comportamentais

Respons´avel Grupo Dela´ıde Thomas Dela´ıde/Thomas Thomas Dela´ıde/Thomas Thomas Thomas Marcelo Marcelo Thomas Thomas Lilian Lilian

Beatriz Beatriz Fl´avio Fl´avio Fl´avio Fl´avio Rodrigo Felipe Felipe Camila Camila Nicholas Nicholas

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