Centro Cirurgico

July 3, 2017 | Autor: Bruce Cliff | Categoria: Enfermagem
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Descrição do Produto

INTRODUÇÃO
Centro Cirúrgico conceitua-se em um setor do hospital onde se realizam
intervenções cirúrgicas visando atender a resolução de intercorrências
cirúrgicas, por meio da ação de uma equipe integrada, por isso é
considerado uma das unidades mais complexas, devido sua especificidade.
Para garantir a segurança do cliente quanto ao controle de infecção são
realizadas técnicas estéreis, sendo assim constituìdo de um conjunto de
áreas e instalações que permite efetuar a cirurgia nas melhores condições
de segurança para o paciente, e de conforto para a equipe que o assiste.
Mas não deixa de ter presençaconstante de estresse e possíveis riscos a
saúde a que os pacientes estão sujeitos ao serem submetidos à intervenção
cirúrgica. Por isso deve ser um local restrito, e o acesso ao público é
limitado, sendo restrita a circulação dos profissionais do Centro
Cirúrgico. (2)
Não dá para falar do Centro Cirúrgico sem citar a CME- Central de Material
e Esterelização, que é a área responsável pela limpeza e processamento de
artigo e instrumentais médico hospitalares. É onde se realiza o controle, o
preparo, a eterilização e a distribuição dos materiais hospitalares.







2. OBJETIVOS
Tem como objetivo atender o paciente que será submetido a um procedimento
cirúrgico, seja ele eletivo, de urgênca ou emergencial, da melhor maneira
possível, propiciando á equipe cirúrgica todas as condições de atendimento
e ao paciente a certeza de um atendimento seguro.
Visto que o foco deste assunto é pertinente aos materiais e equipamentos
mais utilizado no Centro Cirúrgico, não será detalhada Área física,
localização, estrutura física, tipos de cirurgias e etc.
Dentre as competências e atribuições da equipe, a instrumentação cirúrgica
é parte da equipe de cirurgia responsável pelo preparo da mesa de
instrumental, devendo prever e solicitar com antecedência todo o material
que julgar necessário. É quem fornece os instrumentais ao cirurgião e seus
assistentes durante o ato cirúrgico, mantendo a mesa de intrumental em
ordem e sempre atento para que não falte nada.
A Enfermeira é responsável pelo planejamento das ações de enfermagem, que
serão desenvolvidas no decorrer do ato cirúrgico, e gerenciamento de
materiais e equipamentos necessários. (1)
Ao Técnico de enfermagem, são lhe delegadas tarefas como: verificar o
funcionamento, a conservação e a manutenção dos equipamentos necessários ao
funcionamento do Centro Cirúrgico, bem como responsabilizar-se pelo
encaminhamento das peças cirúrgicas aos laboratórios especializados e
controle de materiais esterelizados, verificando a validação dos mesmos.
Podem atuar como instrumentador cirúrgico ou de circulante de sala,
atendendo as solicitações médica no ato cirúrgico, posicionamento adequado
do paciente, verificação e controle de todos os equipamentos exigidos pela
cirurgia. (1)






















3. METODOS


3.1 AMOSTRA
O trabalho baseia-se em uma revisão literária de artigos adquiridos
nas bases de dados eletrônicos nacionais e internacionais: LILACS
(Literatura Latino-Americano e do Caribe em Ciências e Saúde), Medline
(Literatura Internacional em Ciências da Saúde), Cochrane (Cadastro Central
de Ensaios Clínicos) e Scielo (Biblioteca Eletrônica Científica).
Foram consultados descritores e suas combinações na língua portuguesa,
com as respectivas palavras chaves: Centro Cirurgico, Materiais e
Equipamentos utilizados no centro cirurgico.
A seleção de artigos foi feita em conformidade com o assunto proposto,
sendo inicialmente realizada a análise de títulos e resumos para a obtenção
de artigos potencialmente relevantes para a revisão. Foram excluidos
estudos que não eram relevantes ao tema e em outros idiomas.

















4. EQUIPAMENTOS USADOS NO CENTRO CIRÚRGICO
Requer planejamento de equipamentos e materiais utilizados na Sala de
operação (SO), aspectos importantes como a quantidade e qualidade devem ser
observados pela equipe cirúrgica, pois implicam na qualidade da assistência
prestada ao paciente.
Um fator importante a ser observado é a qualidade no planejamento de
equipamentos a seremutilizados na SO, pois está relacionada á durabilidade
destes e á segurança do paciente e da equipe que o assiste. (1)
Os equipamentos básicos utilizados são classificados em fixos e móveis, na
sala de operação. (1)
4.1 Equipamentos fixos:
São aqueles adaptados á estrutura física da sala cirúrgica. Como:
Negatoscópio;

Sistema de canalização de ar e gases;

Prateleira (presentes ou não);

Foco central;

4.2 Equipamentos móveis:
São aqueles que podem ser deslocados de uma sala de operação para
outra, para atender o planejamento do ato cirúrgico de acordo com a
especificidade ou acrescidos durante a cirurgia. São estes:
Atualmente, já estão no mercado mesas cirúrgicas totalmente
automatizadas, o que permite várias configurações, a partir da simples
troca de acessórios e módulos, e possibilita movimentos suaves e
precisos em todas as direções e em ângulo de quase 180 °.

Aparelho de anestesia;

Aspirador portátil elétrico;

Banco giratório;

Balde para lixo;

Balança para pesar compressas;

Bisturi eletrônico;

Carroabastecedor (compressa, campos e aventais, cuba rim, cúpulas,
manoplas, entre outros);

Carro com medicamentos;

Coxins;

Escada com dois degraus;

Estrados;

Foco auxiliar;

Mesa de operação com todos os acessórios (arco de narcose, ombreiras,
suportes laterais, porta-coxas, munhequeiras, colchonetes em espuma);

Mesa auxiliar para acondicionar pacote de aventais;

Mesa para instrumental cirúrgico (simples e com traves e suportes);

Supore de braço;

Suporte de hamper;

Suporte de soro;

Os equipamentos podem ser deslocados ou acrescidos á SO de acordo com a
necessidade do ato operatório.

5. Limpeza dos equipamentos

A limpeza dos equipamentos será feita após cada cirurgia, e pelo menos 1
vez ao dia , quando não há procedimento cirúrgico.O responsável pela
limpeza da SO é o circulante e deve ser realizada com compressas estéreis e
solução de álcool á 70%
Devido a grandes avanços tecnológicos dos equipamentos hospitalares,
especialmente os utilizados no Centro Cirúrgico, exigem cada vez mais das
Instituições de Saúde recursos de qualidade e em quantidade necessárias no
que diz respeito a prestar melhor atendimento ao paciente, bem como a
atualização contínua das equipes em relação ao manuseio e uso de
equipamentos imprescindíveis ao bom funcionamento do CC.
Pois a qualidade e o bom planejamento dos equipamentos a serem utilizados
na SO, está relaconada á durabilidade destes e á segurança do paciente.


6. Materiais Utilizados No Centro Cirúrgico

O planejamento de materiais utilizados na So inclui os que são considerados
básicos ao atendimento de uma cirurgia geral, e os específicos, conforme o
tipo de cirurgia. Para efeito didático, estes serão agrupados em: materiais
esterilizados, soluções anti-sépticas,impressos mais comuns e medicamentos.
6.1 Material esterilizado
pacote de aventais;

pacote de "opa" (avental de abertura para frente);

pacotes de campos duplos e /ou simples;

pacotes de compressas grandes e pequenas;

pacotes de gazes comuns e especiais;

pacote de impermeável (para a mesa de instrumentador);

caixa de instrumentos;

pacote material para anti-sepsia;

pacotes de cúpulas grandes e pequenas;

pacotes de cuba rim;

pacote de bacia;

pacotes de sondas e drenos diversos;

pacotes de luvas de diferentes números;

pacote de cabo com borracha para aspirador;

caixas de fios de sutura de diferentes tipos e números;

caixa ou pacote de cabo de bisturi elétrico;

equipos de soro, seringas, agulhas e cateteres para punção venosa,
cateter para oxigênio, sondas e aspiração, nasogástrica e vesical;

estojo de material cortante contendo tesouras retas, curvas, cabo de
bisturi e agulhas de sutura. Em algumas instituições, este material é
esterilizado dentro da caixa de instrumentais;

bandejas de material para anestesia, contendo cânulas endotraqueais
com guia, de Guedel, laringoscópio e pinça de Magil.

6.2 Soluções anti-sépticas
iodines (álcool iodado com 1% a 2% de iodine e iodine potásio em 70%
de álcool); iodóforos (iodine mais poilivinilpirrolidona);

clorohexidina;

álcoois (etanol, n-propil e isopropil);

6.3 Impressos
sistematização deenfermagem;

gráfico de anestesia;

relação de gastos;

receituário para medicamentos controlados;

requisição de laboratório e banco de sangue.

6.4 Medicamentos
soluções gicosadas, fisiológicas, Ringer, Manitol, bicarbonato de
sódio e Haemavel;

medicamentos anestésicos, relaxantes musculares, neurolépticos,
tranquilizantes, analgésicos, colinérgicos e anticolenérgicos,
eletrólitos, anticoagulantes, antibióticos e outros necessários á
assistência do paciente no período intraoperatório;

pomadas: xilocaína geléia;

adesivos para fixação de curativos e ataduras.


7. Instrumental cirúrgico
Os instrumentos cirúrgicos são classificadosem seis grupos básicos, sendo
cada grupo representativo de uma determinada etapa da cirurgia.

7. 1 - Diérese Cirúrgica
São os bisturis e as tesouras os principais instrumentos de corte composto
por duas peças: o cabo e a lâmina.
Os cabos e as lâminas variam de formato e de tamanho, de acordo com o tipo
de cirurgia ou ato cirúrgico a ser realizado, e sua respectiva aplicação
conforme cada peça. Cabos mais curtos, próprios para atos cirúrgicos de
superfície, ou seja, o seccionamento do tecido epitelial. Já os cabos mais
longos, própios para atos cirúrgicos em cavidades, ou seja, em
profundidade. Os bisturis elétricos são destina-se a diminuir bastante os
sangramentos em cirurgias, facilitam muito o processo de coagulação.
As tesouras variam também de tamanho e de formato (curvas ou retas, finas
ou grossas) conforme sua aplicação. As mais utilizadas, que por ser uma
tesoura do tipo curva, é a tesoura do tipo "Metzenbaum", é a mais empregada
pelo médico-cirurgião chefe e a tesoura do tipo "Mayo"que por ser uma
tesoura do tipo reta, é a mais utilizada pela instrumentadora cirúrgica e
pelos médicos cirurgiões assistentes. Muito útil em cortes de fios
cirúrgicos.

7. 2 - Procedimentos de Hemostasia
São as pinças onde existe uma variedade delas, que variam em tamanho
(pequenas, médias e grandes) e de formato (retas ou curvas, traumáticas ou
não traumáticas).
Podemos destacar as pinças do tipo "Kocher" que por ser uma pinça
traumática, dotada de dentes de rato, vem sendo empregada com sucesso para
preensão da aponeurose dos músculos, dentre as pinças hemostáticas mais
utilizadas. Há também as pinças do tipo "Kelly" que podem ser observadas em
foto.
As pinças finas, como as "Hasltead", são empregadas com sucesso em
cirurgias infantis. Por serem pequenas são conhecidas pelos apelidos de
"mosquitinhos" ou "mosquito". São bem mais delicadas e aplicam-se a vasos
de menor calibre, do que as pinças do tipo Kelly.
As pinças do tipo "Pean", "Mixter" são amplamente utilizadas em cirurgias
pulmonar, hepática e renal e as pinças do tipo "Satinsky" que são muito
empregadas em cirurgias vasculares.
As pinças do tipo "Faure" e a do tipo "Rochester"-"Pean" são pinças de
maior resistência, próprias ao pinçamento de tecidos não delicados ou
sensíveis, podem ser observadas em fotos.
7. 3 - Exérese cirúrgica
Neste grupo temos os instrumentos de peensão e os de separação.

8. Instrumentos de Preensão
Tem como finalidade no ato cirúrgico, como o próprio nome diz, segurar,
erguer momentaneamente inclinar e/ou tracionar determinados tecidos.
Dentre os instrumentos para preensão, destacamos as pinças do tipo
"Museux", "Allis" e as "Babcock" que é um dos tipos de pinça preferida para
tracionar as alças intestinais.
As pinças do tipo "Duval" conhecidas também com "triangular de Duval",
possuem grande aplicabilidade em cirurgias pulmonares, no pinçamento dos
lobos pulmonares.
As pinças do tipo "Collin" conhecidas como "Collin oval". As "Foerster" que
são um tipo de pinça longa são também utilizadas em curativos profundos,
segurando compressas de gaze.
As pinças anatômicas são empregadas de forma acessória em procedimentos de
preensão. Dentre as mais usadas, destacam-se as pinças do tipo "Adson",
"Potts Smith" e as do tipo "Nelson".

9. Instrumentos de Separação
Conhecidos como afastadores. Estes instrumentos são classificados em três
diferentes tipos. Os primeiros são os dinâmicos empunhados pelo médico-
cirurgião, com a finalidade de expor a observação o campo operatório
desejado. Destacam-se os do tipo "Farbeuf", "Volkman"eos do tipo "Doyen".
O outro tipo que são instrumentos que após serem posicionados pelo médico-
cirurgião, manterão o campo aberto, sem que haja a necessidade de
impunhadura permanente, são os autostáticos. Há também os classificados
como diversos, que não se enquadram nem como instrumento de separação, nem
como os afastadores, são as espatulas, algumas rígidas e outras maleáveis.
9.1 Exaurimento Cirúrgico
O grupo das agulhas cirúrgicas, os portas-agulhas e os fios cirúrgicos, são
instrumentos perfurantes que tem como objetivo, associado aos fios
cirúrgicos, a recomposição de tecidos lesionados, sejam internos ou
externos, por meio do procedimento de sutura. As agulhas cirúrgicas variam
quanto ao tamanho, calibre e formato e podem ser classificadas quanto ao
formato em 4 tipos: as retas, as curvas, as lanceoladas e as cilíndricas.
1. Agulhas do Tipo Reta

São as destinadas a realização de procedimentos de sutura do tecido
epitelial, sem o emprego do porta-agulhas.
9.1.2 Agulhas do Tipo Curva
As agulhas do tipo curva podem ser semi-retas que ao contrário das
agulhas retas, possuem leve curvatura. Agulhas meio-círculo possuem uma
curvatura bem maior do que as agulhas semi-retas, e são eficazes na sutura
de tecidos profundos.
9.1.3 Agulhas do Tipo Lanceoladas
São agulhas de secção triangilar. São utilizadas em tecidos mais
resistentes como a sutura da aponeurose dos músculos.
9.1.4 Agulhas Cilíndricas
São agulhas de secção circular, muito utilizadas na sutura de tecidos
delicados e sensíveis, tais como a reconstituição de vasos sanguíneos
rompidos.
A classificação das agulhas também pode ser feita quanto ao fio cirúrgico
que será utilizado na sutura em 2 tipos que : as com fio pré passado e as
com fio a passar.
Quanto aos fios cirúrgicos podem ser classificados em dois grupos básicos:
os fios cirúrgicos absorvíveis e os não absorvíveis.
Fios Cirúrgicos do Tipo Absorvíveis
São fios que vão sendo absorvidos gradativamente pelo organismo, até o
desaparecimento por completo. Ex: o fio Categute-simples que são feito de
fibras de tripas de carneiro e os fios Categute-cromado, tratado
quimicamente com um banho de cromo, que tem como objetivofrear o tempo de
absorção pelo organismo, mantendo-se a tensão do fio por um período maior.
Fios Cirúrgicos do Tipo não-Absorvíveis
Estes fios não são absorvidos pelo organismo. Se não forem removidos
posteriormente, ficarão na região definitivamente. Dentre esses fios estão
o fio de Nylon, o de algodão, o fio de Seda, o de Aço e o fio de Mersilene
que é composto de uma substância sintática não absorvida pelo organismo.

10- Instrumento para procedimentos especiais
São insrumentos específicos para determinadas cirurgias ou atos cirúrgicos.
Não compõe a mesa de instrumentação em cirurgia geral.Ex: pinça do tipo
"Lambott" - "Farabeuf", e o Clamp de "Kcher" (Coprostase) empregado em
cirurgias intestinais, objetivando a oclusão da alça intestinal.

11. Instrumentos para fins diversos
11. 1 - Campos Cirúrgicos
Tem como objetivo isolar o campo oper´tório que será alvo da cirurgia
e demais partes do corpo. Panos esterilizados, medindo 1,50 m de
comprimento por 1,50 m de largura. Assim não há riscos de membros da equipe
cirúrgica tocarem demais partes da pele e conteminarem suas roupas, luvas e
instrumentos cirúrgicos.
11. 2 Compressas Cirúrgicas
São utilizadas por cima do campo cirúrgico, ou seja criando uma
barreira de proteção nas bordas das incisões e interior das cavidades da
pele do paciente.
11. 3 Gazes
São utilizadas desde ato pré-cirúrgico para anti-sepsia do paciente,
em que a gaze com solução anti-séptica é segurada pela pinça do tipo
"Cheron", até o exaurimento cirúrgico, e feitura do curativo.
11. 4 Drenos
São tubos de borracha ou plástico, com o objetivo de fazer escoar
para o ambiente externo, fluidos corporais, pus, sangue e/ou secreções
diversas, que forão instalados em determinados pacientes.
11.5 Seringas e Agulhas
São utilizadas em procedimentos anestésicos com infiltração (1).
12. Cuidados e manuseio dos instrumentos
O instrumento deve ser usado somente para a finalidade para a qual foi
feito. Seu uso correto prolonga a vida útil. As tesouras e as pinças podem
sofrer desalinhamento, quando usadas inadequadamente. As pinças
hemostáticas não devem ser usadas como prendedores de toalhas ou para
pinçar tubos de sucção.
Os instrumentos devem ser manejados delicadamente. Durante o procedimento,
o instrumento usado deve ser limpo com uma compressa úmida, ou colocado
dentro de uma bacia com água destilada estéril para evitar que o sangue
seque sobre o instrumento. Nunca utilizar soluções corrosivas como soro
fisiológico, pois são corrosivos, podendo deteriorar o instrumento. Durante
o procedimento, após lavar e secar os intrumentos usados, a instrumentadora
deve recolocá-los sobre a mesa para facilitar o fechamento das contagens.
No término do procedimento, os instrumentos devem ser manejados
individualmente ou em pequenos grupos. Todos os instrumentos devem passar
por processamento de limpeza e esterilização na fase final do procedimento.
Inspecionar os instrumentos antes e após cada uso para se detectar
imperfeições. O instrumento deve estar perfeitamente funcional, para não
colocar a segurança do paciente em risco durante o ato cirúrgico. Todos os
instrumentos devem ser verificados quanto a pontos de desgaste, saliências,
denteamento, rachaduras, ou pontas agudas, ou do contrário substituir por
outro. (1)


13. Contagem dos Instrumentos
A prática padrão de realizar a contagem dos instrumentos e enumerar quanto
á cada tipo facilita a contagem, bem com a quantidade de tempo e espaço
necessário para montar. As contagens iniciais devem ser feitas pela
circulante e pela instrumentadora, antes do procedimento. E materiais
adicionados devem ser contados e resgistrados, antes do fechamento de
incisão grande e profunda, e ao término do procedimento.
Os instrumentos devem ser armazenados em segurança, armazenados em
utensílios pré-esterilizados, etiquetados e diagrama nos armários ajudam na
identificação.
O Enfermeiro do Centro Cirúrgico deve zelar para que os materiais
utilizados sejam mantidos em perfeitas condições de uso e reposto em
quantidade suficiente para presta assistência adequada, e facilitar a
dinâmica no Centro Cirúrgico. (3)






14. CONCLUSÃO
O Centro Cirurgíco é um setor complexo, e demonstra com o avanço na
tecnológia equipamentos de alta complexidade e modernidade.
Entretando deve ser manipulado por profissionais qualificados e capaz de
manipular o mesmo, principalmente os mais complexos e de suporte a vida.
Sendo uma área de extrema importância e responsabilidade para o hospital. O
processo começa quando marca-se a cirurgia. Neste momento, começam a serem
tomadas todas as providências para que a cirurgia ocorra de forma tranquila
conforme o previsto. Essa rotina busca minimizar riscos inerentes ao
procedimento e mantém a equipe permanentemente preparada para dar respostas
rápidas às diversas necessidades que possam se apresentar.
O corpo de enfermagem do Centro Cirúrgico passa por permanente e rigoroso
treinamento e está apto a proporcionar o melhor atendimento ao paciente e,
por extensão, às equipes médicas que atuam no setor, seguindo
criteriosamente as prescrições e protocolos.









15. Referências Bibliográficas



1. Possari, João Francisco.
Centro Cirúrgico: Planejamento, Organização e Gestão / João possari. --
Ed. São Paulo: Latria, 2004.

2. Brunner LS, Suddarth SS. Tratado de enfermagem médico-cirúrgico, Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 1992.

3. http://reginaaprs.files.wordpress.com/2011/02/trabalho-manual-de-normas-
e-rotinas-centro-cirurgico-e-cme.pdf

4. A Atuação do Enfermeiro no Centro Cirúrgico: Relato de Experiência;
Lisboa, Carvalho. REGO, Gliccelia Morguelhe Vieira. RAMOS, Walma Luisa
Barros e SILVA, Elza Lima.

5. BIANCHI, Estela Regina Ferraz; LEITE, Rita de Cássia Burgos de Oliveira.
O Enfermeiro de centro cirúrgico e suas perspectivas futuras - uma
reflexão. Rev. SOBECC, São Paulo, v 11, nº1, p. 24-27,jan/mar 2006.

6. GALVAO, Cristina Maria; SAWADA, Namie Oki- no; ROSSI, Lídia Aparecida. A
prática baseada em evidências: considerações teóricas para sua
implementação na enfermagem perioperatória. Rev. Latino-Am. Enfermagem
[online]. 2002, vol.10, n.5, pp. 690-695. Disponível em:
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