CENTRO DE EDUCAÇÃO APOENA CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO TAIANNY GIBSON BARRADA DE OLIVEIRA RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EMPRESA COMPANHIA DE ÁGUA E ESGOTO DO AMAPÁ (CAESA) MACAPÁ-AP NOVEMBRO/2015 TAIANNY GIBSON BARRADA DE OLIVEIRA

June 4, 2017 | Autor: Taianny Gibson | Categoria: Biologia, Técnico de Segurança Higiene e Saúde no Trabalho, Nutrição, Variados
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CENTRO DE EDUCAÇÃO APOENA

CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

TAIANNY GIBSON BARRADA DE OLIVEIRA

















RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EMPRESA COMPANHIA DE ÁGUA E ESGOTO
DO AMAPÁ (CAESA)


















MACAPÁ-AP
NOVEMBRO/2015
TAIANNY GIBSON BARRADA DE OLIVEIRA












RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EMPRESA COMPANHIA DE ÁGUA E ESGOTO
DO AMAPÁ (CAESA)


Relatório apresentado como requisito
avaliativo para conclusão do Estágio
Supervisionado Obrigatório do Curso
Técnico em Segurança do Trabalho, do
Centro de Educação APOENA. Sob
Orientação do Professor Samuel Lopes de
Abreu no Período: fevereiro a julho de
2015.


AVALIADO POR:

Professor (a) Orientador (a): Samuel Lopes de Abreu
Nota: _________
Data: ___/____/______

Coordenador (a) de Ensino: Gleyce de Cássia Mendes Sousa
Nota: _________
Data: ___/____/______

 
Nota final:_______ ( ) aprovado ( ) reprovado



MACAPÁ-AP
NOVEMBRO/2015
SUMÁRIO


1. INTRODUÇÃO 3
2. OBJETIVOS 4
2.1 Objetivo Geral 4
2.2 Objetivos Específicos 4
3 AREA DE ESTUDO 5
3.1 IDENTIFICAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO 5
3.2 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA 6
4. RESULTADOS 7
4.1 ANÁLISE DA OBSERVAÇÃO 7
Empresa 7
Departamento 7
Mercado de Trabalho 8
Teoria e Prática 8
Atendimento 9
4.2 ANÁLISE DA PRÁTICA DESENVOLVIDA 9
5. CONCLUSÃO 12
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 13
ANEXOS 14
NR 04 - SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM MEDICINA DO
TRABALHO 14
NR 05 – COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES 14
MATERIAL PUBLICADA 15
FOTOS DA COMPANHIA 17
ORGANOGRAMAS 19
APÊNDICES 20

1. INTRODUÇÃO

O estágio é um processo de aprendizagem, uma transição entre a teoria
e a prática que proporciona ao estudante a participação em situações reais
de vida e de trabalho, consolida a sua profissionalização e explora as
competências básicas indispensáveis para uma formação profissional ética e
co-responsável pelo desenvolvimento humano e pela melhoria da qualidade de
vida.
O curso técnico de Segurança do Trabalho tem uma duração de três (3)
semestres, com carga horária de 1200h/aula com estágio obrigatório de
300h/aula que é exigido pela instituição de ensino para o complemento do
curso e para a entrega do diploma.
Meu estágio teve a duração de quatro (4) meses e oito (8) dias úteis,
sendo 4h/dia, das 14h00min as 18h00min durante cinco (5) dias por semana,
iniciando-se no dia 09 de fevereiro de 2015 com término no dia 19 de junho
de 2015 na empresa COMPANHIA DE ÁGUA E ESGOTO DO AMAPÁ – CAESA, situada na
Avenida Ernestino Borges, 222 – Centro, fui instruída efetivamente por um
técnico de Segurança do Trabalho, constando na empresa a presença de dois
técnicos de Segurança, contudo, atuavam em locais diferentes, um na Estação
Central e outra na Estação de Tratamento de Água II (ETA), Edilson Alves
Reis e José Almir Chagas de Oliveira, respectivamente. Ambos me passaram
suas experiências profissionais no período do meu estágio, este que
aproveitei ao máximo para absorver conhecimento que até então era apenas
teórico, agora orientada, posso aplicar as normas regulamentadoras de forma
consciente, para antecipar e reconhecer os riscos existentes no ambiente de
trabalho e assim cumprir com minha formação profissional de Segurança do
Trabalho. Os dois Técnicos de Segurança e o Médico do Trabalho compõem o
SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do
Trabalho).

2. OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral
Ter maior domínio sobre técnicas e normatização de segurança do
trabalho, utilizadas e desenvolvidas junto à empresa, vivenciar as
necessidades desta de modo a contribuir para o desenvolvimento e adquirir
experiência neste setor produtivo. Possibilitando-me utilizar os
conhecimentos adquiridos e desenvolver uma postura profissional e
empreendedora, através da ação e reflexão, interagindo com a empresa e sua
tecnologia, nos processos de aplicação e distribuição de EPI´S,
desenvolvimento das normas regulamentadoras, acompanhamento das reuniões da
CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), organização do meio
ambiente de trabalho, inspeção de segurança, conhecimento dos riscos
ambientais e ocupacionais e sinalização de segurança.

2.2 Objetivos Específicos
Atender as exigências legais inerentes as questões relacionada à
segurança no trabalho, as expectativas da instituição de ensino e da
concedente do estágio.
Proporcionar a prevenção contínua contra riscos e perigos que
circula nas atividades de captação, tratamento e distribuição de água
potável, assim como, as escavações nas vias públicas ou mesmo dentro
das áreas da Companhia.
Conscientizar a importância dos trabalhos voltados a segurança do
trabalhador.
Enfatizar as boas práticas e consequentemente a melhoria da
qualidade de vida e aumento da produtividade da organização.

3 AREA DE ESTUDO

3.1 IDENTIFICAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO

Identificação da Empresa
Razão Social: Companhia de Água e Esgoto do Amapá
Nome Fantasia: CAESA
Endereço Completo: Av.: Ernestino Borges, 222 – Centro Cidade: Macapá
Estado: Amapá CEP: 68.908-010 Telefone: (96) 2101-4237

Área na Empresa onde foi realizado o Estágio:
Setor (es): Gerência de Segurança do Trabalho – GERSET.
Data de início: 09/02/2015 Data de Término: 19/06/2015
Total de horas realizadas: 300hs/aula

Supervisor (a) da Empresa:
Nome: Edilson Alves Reis
Função: Técnico em Segurança do Trabalho/PA.
Formação Profissional: Técnico em Segurança do Trabalho.

Orientador (a) de Estágio do Centro de Educação Apoena
Nome: Samuel Lopes de Abreu
Formação: Técnico em Segurança do Trabalho e Tecnólogo em Logística.

Coordenadora de Ensino do Centro de Educação Apoena
Nome: Gleyce de Cássia Mendes Sousa
Formação: Graduada em Licenciatura em Biologia e pós-graduada em Gestão
Escolar: Administração, Supervisão e Orientação.

Identificação do Aluno
Nome: Taianny Gibson Barrada de Oliveira.
Curso: Técnico de Segurança do Trabalho Registro Acadêmico:
2014102503
Turma: 61SMT001
Ano Término: 2015 Ano Ingresso: 2014
3.2 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA

Histórico da Empresa
A Companhia de Água e Esgoto do Amapá - CAESA é a empresa de
abastecimento de água e saneamento básico do estado do Amapá. Criada em 4
de março de 1969 e constituída em 24 de abril de 1973, é uma empresa de
economia mista com sede em Macapá, sendo o governo do Amapá o acionista
majoritário. A CAESA atende a todos os 16 municípios amapaenses. O ramo de
sua atividade principal se trata da Captação, Tratamento e Distribuição de
água potável.
Criada através do Decreto Lei nº 490, de 04 de Março de 1969,
constituída em Assembléia Geral realizada em 24 de Abril de 1973, a CAESA é
dotada de personalidade de direito privado, com autonomia administrativa,
vinculada a secretária de Estado da Infra-Estrutura. Regida pela Lei nº
6.404/76, seus Estatutos e demais normas pertinentes, tem por finalidade
coordenar o planejamento e executar, operar e explorar os serviços públicos
de saneamento básico de esgoto e abastecimento de água potável, bem como
realizar obras de saneamento básico no Estado do Amapá.
Inicialmente recebeu a denominação de Serviço de Água e Esgoto do
Amapá (SAAE). O primeiro Sistema de Abastecimento de Água da cidade de
Macapá coletava água do Poço do Mato, declarado Monumento de interesse
cultural do município de Macapá, através do Projeto de Lei nº 037/93, da
Câmara de Vereadores de Macapá.
Em 1971 foi inaugurada a primeira Estação de Tratamento de Água (ETA)
no bairro Beirol, abastecida pelo Estação de Captação construída na orla da
cidade, no Rio Amazonas. A segunda ETA foi construída em 1997, ao lado da
primeira, e a terceira vem sendo construída pelo atual governo.
Missão
Prestar serviços de saneamento a população amapaense, contribuindo
para a melhoria da qualidade de vida e do meio ambiente, e conscientizar a
população sobre a necessidade do uso racional da água e dos mananciais.
Objetivo
Ser reconhecida como Empresa que universalizou os serviços de
saneamento em sua área de atuação, com foco no cliente, de forma
sustentável e competitiva.
4. RESULTADOS

4.1 ANÁLISE DA OBSERVAÇÃO
Empresa

A CAESA é uma empresa de Economia Mista, dotada de personalidade de
direito privado com autonomia administrativa, logo, há dificuldade em
descrever ou comentar precisamente as principais áreas da empresa, como a
Administrativa, a Financeira, a Mercadológica e os Recursos Humanos, porém,
é possível realizar uma descrição superficial destas áreas citadas.
Na área Administrativa, pelo Governo do Estado ser acionista
majoritário da Companhia descrita, possui a responsabilidade de nomear o
dirigente desta, que coordenará a empresa na tentativa de suprir seu
objetivo.
Quanto à área Financeira, a empresa recebe investimentos do Governo,
inclusive em publicação do dia 13 de novembro de 2015, a empresa receberá
apoio de deputados para captação de recursos no Orçamento de 2016
(publicação em Anexos). E para toda e qualquer compra de material ou
produtos afins é necessária a abertura de Processo Licitatório, organizada
pelo Setor do Pregão através de solicitações das Gerências, salvo nos casos
das compras emergenciais, onde somente faz-se a prestação de contas dos
materiais comprados, em formato de Memorando com cópia das notas fiscais em
anexo.
Na área Mercadológica, considera-se como uma empresa estatal que
fornece os serviços saneamento (captação, tratamento e distribuição de água
tratada, e coleta e tratamento do esgotamento sanitário).
A área de Recursos Humanos, normalmente trabalha com a questão
documental da empresa, ou seja, após documento protocolado, este é
direcionado a Gerência de Recursos Humanos que tentará resolver o problema
ou questão abordada no documento, caso não seja possível responder ao
solicitado, este será redirecionado a Gerência apropriada que dará a
resposta adequada, direcionando-o a Gerência a que é subordinado de acordo
com a Hierarquia da empresa. Também, recebe funcionários ou pessoas com
algum tipo de interesse quanto à instituição, desde informações a algum
tipo de documento.

Departamento

Dentro do setor de Segurança, o fluxo dos trabalhos ocorre de acordo
com a necessidade, quanto aos equipamentos, situações que devem ser
corrigidas ou elaboração de relatórios. Solicitações como do Perfil
Profissiográfico Previdenciário (PPP), adicional de insalubridade e
periculosidade, entre outros, vindo dos funcionários, passam por todo um
processo como, a entrega de uma via do documento solicitante no Setor de
Protocolo, que designará uma numeração de controle dando baixa no dia e
hora de recebimento do documento, posteriormente, tal documento é
direcionado ao Setor dos Recursos Humanos que o encaminhará para os devidos
setores de acordo com o assunto, podendo a questão documentada ser
resolvida ou não neste setor mesmo.
Quando a documentação chega ao Setor de Segurança do Trabalho, a
solicitação é atendida, em seguida, o documento juntamente com os dizeres
do setor e material solicitado em anexo, é enviado a Diretoria
Administrativa e Financeira, dando por encerrado o assunto ou encaminhando
para local apropriado de resolução ou posicionamento.
Deve-se lembrar que o Setor de Segurança do Trabalho é subordinado
direto a Diretoria Administrativa e Financeira (DIRAD).

Mercado de Trabalho

Observou-se os diversos procedimentos que a Companhia adota para o
andamento administrativo e as mais diversas formas de atuação na Segurança
do Trabalho, desde atuação direta e indiretamente sobre os trabalhadores,
efetivo, temporário, cedido ou terceirizado, por vezes. A Companhia
despreza a situação de trabalho de alguns funcionários, o que não deveria
acontecer. Aprendemos o que deve e o que não deve ser feito, em relação, as
preocupações com os funcionários. Assim como, uma boa elaboração dos
relatórios, apresentando detalhadamente a situação dos ambientes de
trabalho vistoriados alertando a precariedade ou não destes, requisitando
agilidade na correção das situações e a conformidade do local, como também
alertando a empresa das consequências legais, caso o não cumprimento das
Normas Regulamentadoras.

Teoria e Prática

Considerando que o local de estágio foi na Companhia de Água e Esgoto
do Amapá, parte da grade curricular do curso não contribuiu para a
realização do estágio, considerando que as obras das novas instalações já
estavam e permaneceram paralisadas no inicio e no decorrer do estágio.
Então, listarei as disciplinas que contribuíram e as que não contribuíram,
na forma prática do estágio.
As disciplinas como, Ética e Cidadania, Psicologia do Trabalho,
Informática Básica, Primeiros Socorros, Higiene do Trabalho, Saúde e
Segurança do Trabalho, Ergonomia, Métodos e Técnicas de Treinamento, Laudos
e Perícias, Língua Portuguesa, Legislação Básica do Trabalho, Matemática e
Estatística Básica, Gestão da Qualidade e Produtividade, Organização Básica
do Trabalho, Saneamento do Meio Ambiente, Gestão em Saúde e Segurança do
Trabalho, foram de grande utilidade na aplicabilidade prática. No entanto,
devido ao modo como algumas destas disciplinas foram aplicadas dentro de
sala de aula, causou certas dificuldades por sua limitação no conteúdo,
provocando algumas discussões durante algumas reuniões com todos os
estagiários (durante período de extensão de meu estágio, com nova Gerência
de Segurança do Trabalho).
Enquanto, as disciplinas como, Prevenção e Controle de Perdas e
Sinistros, Segurança na Eletrotécnica, Segurança na Área Industrial,
Segurança na Área Rural, Segurança Portuária e Aquaviária, Desenho Técnico
por Computador, Segurança na Construção Civil, não contribuíram e não foram
aplicadas ao estágio.

Atendimento

De modo geral, o acompanhamento foi fraco tanto pelo professor
responsável, como coordenação de curso e atendimento geral, porém, devemos
considerar a grande demanda de alunos que aguardam algum tipo de
posicionamento para a resolução de algum problema ou orientação necessária.

4.2 ANÁLISE DA PRÁTICA DESENVOLVIDA

Ao chegar à Empresa, me deparei com as obras das novas instalações
paralisadas, procurei me informar e descobri que as obras iniciaram no dia
04 de junho de 2014, com previsão de término no dia 04 de junho de 2015,
contudo, em 15 de setembro de 2014 paralisaram as obras devido a mudanças
na Gerência Geral da empresa, havendo necessidade de análise de custo e
desde então não retomaram as obras. Com o passar do tempo, os tapumes
feitos com madeira e compensado se deterioraram, em algumas partes o
material apodreceu e foi retirado ou trocado, durante o período de chuva a
passagem alagava (FOTO 1), causando riscos aos funcionários que ali
transitavam, além de os compressores das centrais de ar estarem nessa
passagem causando riscos, então improvisou-se o isolamento e sinalização
das bases de sustentação, com isopor e fita zebrada (FOTO 2).
As instalações antigas ocupadas, apresentavam infiltrações nas
paredes, apodrecimentos do foro em determinados locais decorrente de cupins
e contato com a água da chuva (FOTO 3), algumas instalações e painéis
elétricos estavam expostas em locais próximos a umidade e com travas de
segurança danificados (FOTO 4).
EPI (Equipamento de Proteção Individual), segundo a NR 06, é todo
dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador,
destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde
no trabalho. Estabelece e define os tipos de EPI's a que as empresas estão
obrigadas a fornecer a seus empregados, sempre que as condições de trabalho
exigirem. Aprendi a organizar a ficha de EPI de cada empregado, esta que
serve para ter o controle dos EPI´s e na distribuição dos mesmos de forma
correta para o risco existente a cada atividade do trabalhador, na ficha de
EPI contem uma primeira folha, na primeira página apresenta-se o nome e
código do empregado para identificar o mesmo, e itens relatando sobre a NR-
6 para o empregado ler e ficar ciente sobre a norma, na página seguinte tem
uma tabela com as seguintes nomenclaturas, data que foi pego o EPI, tipo,
quantidade, C.A (Certificado de Aprovação), tamanho, modelo, fabricante e
por fim a assinatura do funcionário que é obrigatório para confirmar que
recebeu o EPI, na entrega do mesmo deve-se observar a data de entrega para
ver se está no tempo correto da troca também aprendi a instruir os
funcionários a manusear de forma correta o EPI e para qual tipo de risco
que deve ser usado como exemplo: luvas de látex que recomendado para o
trabalho químico e biológico, luvas pigmentada para uso em produtos
abrasivos, respiradores semi facial para produtos químicos gasosos e luvas
de vaqueta para manuseio em matérias cortantes abrasivos.
CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), NR 05, foi
publicada na Portaria GM nº 3.214, de 08 de junho de 1978, tendo como
objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de
modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da
vida e a promoção da saúde do trabalhador. Segundo o item 5.6.2, devem
constituir a Comissão, os representantes dos empregados, titulares e
suplentes, serão eleitos em escrutínio secreto, do qual participem,
independentemente de filiação sindical, exclusivamente os empregados
interessados. Quando iniciei o estágio, os componentes da CIPA, já haviam
sido eleitos, então acompanhei os procedimentos de legalização, treinamento
e reuniões da Comissão, tais reuniões eram pré-agendadas com pautas a serem
abordadas, local e horário definidos, após a discussão das pautas já
definidas, abria-se um momento para os pontos de vista de cada componente e
de temas que não se encontravam pré-listados. A CIPA é composta por 08
funcionários, dentre os efetivos, os suplentes e mais 02 funcionários
indicados pela empresa.
Acompanhei os procedimentos administrativos e os períodos de
vacinação contra Hepatite A e B, Febre Amarela, Antitetânica, Influenza, na
Estação Central de Macapá e na Estação Santana acompanhei somente os
procedimentos administrativos.
No período de extensão do estágio, elaborei Relatórios de Inspeção
Geral, e ajudei na elaboração dos Relatórios de Insalubridade e Ergonomia
(apresentados no Apêndice). Realizei a vistoria dos extintores (por tipo,
validade e peso) e a elaboração das fichas para os Exames Periódicos dos
funcionários da Companhia. E juntamente com outro estagiário, organizamos a
sala da Gerência de Segurança do Trabalho.
5. CONCLUSÃO

Nas atividades que desenvolvi durante o meu estagio descrevi nesse
relatório as que mais me chamaram a atenção e considere relevante ao
estágio, pois foi atuante e não estático. Apesar de alguns momentos em seu
decorrer não haver atividades a executar ou vistorias.
De modo geral, somente tenho a agradecer pelos amigos que formei e me
ajudaram a colher os dados da Companhia, aos técnicos que me repassaram
seus conhecimentos e a instituição de ensino por possibilitar essa
oportunidade de conhecer melhor uma empresa tão importante para o Estado do
Amapá, em consequência de sua atuação com o abastecimento de água a
população, mesmo que seu sistema de esgotamento sanitário se encontre
deficiente e em ajustes. Logo, aprendi o significado de ser um profissional
de segurança no trabalho.
Por fim, através deste estágio que obtive uma visão ampla dos
processos de uma empresa, da interligação de seus setores e também adquiri
o conhecimento necessário para implantar melhorias e disseminar
conhecimento na busca de prevenir e amenizar o assombroso índice de
acidente de trabalho.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS


HISTÓRICO DA EMPRESA. Disponível em <
http://www.caesa.ap.gov.br/pagina.php?a=163&b=174> Acesso: 02/11/2015.
MISSÃO. Disponível em < http://www.caesa.ap.gov.br/pagina.php?a=164&b=174>
Acesso: 02/11/2015.
OBJETIVO. Disponível em <
http://www.caesa.ap.gov.br/pagina.php?a=165&b=174> Acesso: 02/11/2015.

ANEXOS

NR 04 - SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM MEDICINA DO
TRABALHO



NR 05 – COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES

Caesa recebe apoio de deputados para captação de recursos no Orçamento de
2016

Por: Clauriana Costa - 13/11/2015 - 07:07:30

Site: http://www.caesa.ap.gov.br/noticia.php?id=2355



Diretores repassaram relatório situacional da Caesa para a Comissão de Meio
Ambiente da ALAP.

Nesta quarta-feira, 11, a Comissão de Meio Ambiente da Assembleia
Legislativa mostrou-se sensibilizada diante da realidade da Companhia de
Água e Esgoto do Amapá (Caesa) e manifestou seu apoio à necessidade de se
colocar em ampla discussão a priorização do orçamento destinado à Companhia
junto à votação da Lei Orçamentária Anual para 2016.

A convite da Comissão de Meio Ambiente, a equipe de diretores e
funcionários da Caesa foi à Casa Legislativa para repassar o relatório
situacional relativo ao sistema de esgotamento sanitário do Estado.
Estiveram presentes Patrícia Brito, diretora-presidente da Caesa, que foi
acompanhada do diretor operacional, Leandro Passos, diretor técnico, João
Batista Gomes, e a equipe técnica formada pelo gerente de Meio Ambiente,
José Roberto Maués, e o engenheiro Demétrio Celestino.

Patrícia Brito explicou aos deputados estaduais que a Caesa, além da rotina
operacional diária, está trabalhando em duas outras frentes de trabalho:
reabilitação do sistema de esgoto sanitário existente em Macapá e em
estudos e projetos para universalização do Sistema de Esgotamento Sanitário
em Macapá e Santana. "No início de 2015, o sistema de esgoto de Macapá
estava completamente paralisado, porém, com muito esforço, conseguimos
recuperar duas das três elevatórias de esgoto [instalações para bombeamento
do esgoto], retornando a operação do sistema de esgotamento sanitário em
Macapá", relatou a diretora-presidente.

Além dos problemas operacionais enfrentados nos 16 municípios do Estado,
Patrícia explanou a extrema dificuldade financeira existente, que tem sido
agravada pelos constantes bloqueios judiciais nas contas da Companhia. "Só
este ano, a Caesa passou por dezessete bloqueios judiciais de
aproximadamente R$ 700 mil e que estão inviabilizando o pagamento de
fornecedores e outras despesas. Os constantes bloqueios afetam o
planejamento e o crédito da Companhia com as empresas fornecedoras de
produtos químicos e demais fornecedores", relatou.

Para a Companhia, foram previstos cerca de R$ 4 milhões na última Lei
Orçamentária Anual, porém, os custos mensais da Caesa ultrapassam esse
valor. "Em 2014, foram dispostos mais de R$ 10 milhões para as necessidades
da Companhia. Com o orçamento previsto para 2015, foi possível apenas
quitar parte da dívida herdada da gestão anterior, e ainda no primeiro
quadrimestre. Após a redução de aproximadamente R$ 330 mil nas despesas
mensais, o déficit passou a R$ 2.345 mil a cada mês. Como realizar
investimentos e atender aos anseios da população sem os recursos
necessários?", questionou Patrícia Brito.

A diretora-presidente esclareceu que o Governo do Estado tem realizado
repasses para diversas necessidades da Companhia, no entanto, também é
necessária a conscientização do cliente que deve cumprir a sua parte. "A
Caesa tem trabalhado para manter a prestação dos serviços essenciais de
fornecimento de água e esgotamento sanitário, mesmo diante da inadimplência
que ultrapassa 50%. Todos temos direito a água, mas também temos o dever de
cumprir nosso papel de usuário, pagando pelo serviço, pois este não é e não
pode ser gratuito", pontuou.

O diretor operacional, Leandro Passos, relatou à mesa que o problema do
esgotamento sanitário da Caesa é grave e que não apenas o Executivo deve
ajudar a Companhia, mas também o Legislativo. "O fornecimento de água e o
esgotamento sanitário devem ser discutidos com maior ênfase, pois são
serviços essenciais à população. A ajuda na captação de recursos dos
deputados estaduais, federais e senadores são de suma importância para
todos no Amapá. Precisamos deste conjunto para que a Caesa consiga melhorar
a prestação de serviços e garantir à população as devidas melhorias",
salientou o diretor.

Solidarizados com a situação em que se encontra a Companhia, os integrantes
da Comissão de Meio Ambiente se colocaram à disposição para ajudar a Caesa
na captação de recursos para os próximos anos. "Após o recebimento dos
relatórios situacionais da Caesa, nos comprometemos em ler e ter maior
conhecimento sobre a situação em que se encontra a Caesa. Sabemos de como a
gestão passada comprometeu vários setores do Estado e não podemos cometer
os mesmos erros. Achamos que é importante que os demais deputados tenham
conhecimento da real situação da Companhia, tendo em vista a votação da Lei
Orçamentária Anual para 2016", declarou o deputado estadual, Jory Oeiras
(PRB).

Patrícia Brito disseque o apoio da Comissão de Meio Ambiente da ALAP é
extremamente importante diante da atual situação em que se encontra a
Caesa. "Estamos à disposição para explicar a todos os deputados as reais
necessidades da empresa. É importante que todos estejamos juntos neste
momento para que possamos manter e melhorar os serviços prestados à
população, e também assegurar que a Caesa permaneça como patrimônio do
Estado do Amapá", finalizou.


FOTOS DA COMPANHIA


FOTO 1 – Tapumes deteriorados e área alagada.


FOTO 2 – Bases de sustentação do compressor de ar "isoladas", como isopor e
fita zebrada.


FOTO 3 – Instalações com infiltração de água nas paredes e foro apodrecido.


FOTO 4 – Painel elétrico próximo a área úmida e com trava quebrada.














ORGANOGRAMAS
















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