Chamada para a coletânea
Resistências, Violência e Memória no Mundo Lusófono Os lugares das resistências e da violência nas sociedades modernas têm ganhado cada vez mais espaço nas discussões historiográficas desde o fim da Segunda Guerra Mundial. A repressão do regime nazista sobre as populações dos países ocupados e da própria Alemanha é objeto de constante reflexão, lidando com temas que vão do aparato institucional ao advento do evento limite da Shoá. Da mesma forma, os estudos sobre as resistências a esse sistema levantam questões pertinentes sobre as possibilidades de contraposição a um regime totalitário, a violência dessas relações, as formas e a eficácia da resistência, além das memórias que se produzem e que se abafam. Pensar o mundo lusófono com base nas resistências que se verificam em nossa história recente também oferece oportunidades de refletir sobre aspectos importantes de nossas sociedades. Não apenas as resistências internas às ditaduras vividas em Portugal, Brasil e nos PALOP, mas também a resistência à ocupação colonial portuguesa e as guerras daí advindas devem ser analisados a partir de uma perspectiva que transcende a componente binária do opressor e oprimido, que inclua a relação conflituosa e por vezes obscura de indivíduos, agentes e instituições com atuações dúbias nesses contextos. Com essa perspectiva, a coletânea aqui proposta abarca temas que incluem, dentro do mundo lusófono, a resistência armada, a resistência não-violenta, as atuações de instituições e de agentes que promovem alguma forma de obstáculo ou de contraposição ao poder, as relações diplomáticas que se interpõem a poderes instituídos, bem como a memória, as narrativas e os silêncios produzidos dessas relações, além dos afetos e dos produtos do domínio do subjetivo que afloram nesses contextos. Com essa abrangência a coletânea espelharia tanto a variedade das abordagens como a diversidade dos estudos comparados entre os países do mundo lusófono. Esta coletânea é parte de uma série que pretende atuar na criação e consolidação de uma rede de pesquisadores voltados para o estudo das amplas conexões entre Brasil Portugal e África de língua portuguesa ao longo dos séculos XX e XXI. Os artigos recebidos serão analisados por pesquisadores de diferentes universidades que integram esta rede. Os artigos devem ter entre 20 a 25 laudas (TNR 12, espaço 1,5). O livro deverá conter em torno de 10 capítulos. Os autores devem incluir no envio do artigo proposto nome completo, filiação institucional e uma pequena nota biográfica de no máximo 6 linhas. Ao final desta mensagem estão indicadas, de forma detalhada, as regras de formatação do texto.
As propostas devem ser enviadas entre 01 de fevereiro e 30 de abril de 2018 para o email
[email protected] Saudações acadêmicas, Prof. Dr. Pedro Aires Oliveira (FCSH – Universidade Nova de Lisboa) Profa. Dra. Silvia Correia (IH – Universidade Federal do Rio de Janeiro) Prof. Dr. Vinicius Liebel (PPGH – Universidade Federal Fluminense)
Regras de formatação do texto: Os textos submetidos para apreciação devem ser enviados em português. Todos os textos devem ser escritos em fonte Times New Roman, tamanho 12, espaço 1,5, justificado e com deslocamento da primeira linha em 2,5 cm. As margens deverão ser de 2,5 cm (superior, inferior, esquerda e direita). Citações: documentais e/ou bibliográficas com mais de três linhas devem ser destacadas do texto com o seguinte formato: Tamanho da fonte 10, espaço simples, alinhamento justificado, margem esquerda 2,5 cm, sem deslocamento da primeira linha, espaçamento antes e depois de 6pts. Ao final da citação, entre parêntesis, deve constar a referência bibliográfica autor-data (ex.: SEVCENKO, 1995, p. 36). As notas explicativas deverão ser indicadas no corpo do texto por algarismo arábico em ordem crescente e listadas no rodapé da página, em fonte Times New Roman tamanho 10, com alinhamento justificado e espaçamento simples entre linhas. Não utilizar notas somente para referências bibliográficas. Se dentro das notas houver referências bibliográficas, deverão ser observadas as mesmas regras do corpo do texto, utilizando-se o sistema autor-data. No caso do texto trazer subtítulos, eles devem ser escritos em fonte 13, com alinhamento à esquerda, espaço simples e espaçamento antes e depois de 6 pts. Os artigos devem se ajustar, obrigatoriamente, ao espaço entre 20 e 25 páginas, seguindo as normas acima descritas. Imagens, ilustrações e gráficos deverão ser enviadas em arquivo à parte, no formato JPG, ou TIF, em alta resolução (no mínimo 200 dpi). No corpo do texto deverão vir indicados os locais em que serão colocadas, bem como a respectiva legenda e referência. O(a) autor(a) é responsável pela respectiva autorização de publicação da imagem. Após inseridas, as imagens devem obrigatoriamente se enquadrar no espaço das 15 a 25 páginas permitidas. As tabelas devem ser apresentadas no formato do Word. Não sublinhar ou desenhar linhas dentro das tabelas, usar tabulações para separar colunas. Ao final de cada texto, a bibliografia utilizada deverá ser referenciada. Essa bibliografia deverá se ajustar, obrigatoriamente, ao espaço entre 15 e 25 páginas permitidas. As referências deverão seguir os modelos expostos pelos exemplos a seguir: Livros
SOBRENOME, Nome. Título em itálico. Local de publicação: Editora, data. Ex: ARENDT, Hannah. Origens do Totalitarismo. São Paulo: Cia das Letras, 1989. Textos em Coletânea SOBRENOME, Nome. Título. In: SOBRENOME, Nome (Org.). Título do livro em itálico. Local de publicação: Editora, data. p. inicial-final. Ex: HUMLEBAECK, Carsten. Atitudes Partidárias e Passado Autoritário na Democracia Espanhola. In: PINTO, Antonio Costa; MARTINHO, Francisco Carlos Palomanes (org.). O Passado que não passa – a sombra das ditaduras na Europa do Sul e na América Latina. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2013. 159-186. Artigos em Periódicos SOBRENOME, Nome. Título. Título do periódico em itálico, Local de publicação, volume, número, página inicial-página final, mês e ano da publicação. Ex: HEUER, Wolfgang. A Síndrome de Wilkomirski: História Falsificada. Estudos Ibero-americanos, Porto Alegre, v. 32, n. 0, 35-47, jan. 2006.
Trabalhos Acadêmicos SOBRENOME, Nome. Título em itálico. Ano de depósito. Tese/Dissertação/Monografia/Trabalho de conclusão de curso (Nome do Curso) – Unidade onde foi defendida, Universidade, Local, ano de defesa. Ex: MORAES, Luís Edmundo de Souza. Ein Volk, ein Reich, ein Führer! A seção brasileira do Partido Nazista e a Questão Nacional. 1996. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) – Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro, 1996. Artigos ou Colunas de Jornal SOBRENOME, Nome. Título. Título do jornal, Local, data. Caderno, p. Ex: MASSI, Augusto. Chico Buarque responde ao Brasil com Paratodos. Folha de São Paulo, São Paulo, 20 nov. 1993. Ilustrada, 5-1. Filmes TÍTULO: subtítulo. Diretor, produtor. Local: Produtora, data. Especificação do suporte em unidades físicas. Notas complementares. REDS. Dir. Warren Beatty. Estados Unidos: Paramount, 1981. DVD. 188 min. Iconografia
SOBRENOME, Nome. Título. Data. Características físicas (especificações do suporte, indicação de cor, dimensões, local). Se o documento estiver em forma impressa ou meio eletrônico, acrescentam-se os dados da publicação (local, editora, data) ou endereço eletrônico. Ex: BOTTICELLI, Sandro. Primavera. 1481-2. Têmpera sobre madeira, 203 x 314, Galleria degli Uffizi, Florença. Documentos Eletrônicos Para documentos em suporte eletrônico são necessárias, ainda, as informações sobre o endereço eletrônico, apresentado entre aspas precedidos da expressão “Disponível em:” e a data de acesso ao documento, precedida da expressão “Acesso em:”. Ex: ACCARDO, Alain. A estranha ética dos jornalistas. In: Le Monde Diplomatique, jan. 2003. Disponível em: . Acesso em: 12 fev. 2003.
