Chamem-me o que quiserem
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Chamem-me o que quiserem
4.43
3.28 7.71
0.22
João Miranda
1.85 3.18
1.02
18
17
16
3.13
0.80
Tornam-se dois pisos completamente independentes. Divididos por um grande armário e uma parede falsa. Desta forma, ficam duas casas. O tempo avança e um habitante sai, deixando uma livre. A outra continua ocupada. A sala não é suficiente e aparece então uma maior, num patamar superior. Ainda nesta, a lareira é refeita. Duas portas fazem a ligação para o exterior. As refeições de família passam a ser aqui. A colocação de uma porta, o aparecimento de uma salamandra e a recolocação do bar, ao fundo, transformam a primeira sala.
19
15 14 13
2.55
12 11 10 9 8 + 3'-6"
7
2.10
Por cima, ergue-se um espaço com uma grande vitrina. Havia servido enquanto lavandaria e sala de estar. Por enquanto, é apenas sala mas mais tarde não terá nada. No exterior, constrói-se uma escadaria para ligar o espaço do piso superior àquele onde está o banco e a mesa. O tempo avança, o frio instala-se e a criança já brinca no novo espaço, deixando para trás tudo isto. 0.87
0.42
0.52
0.63
O lote lá está, claramente definido. A forma aparenta estar resolvida. O tempo avança, nasce a criança e com ela, um recreio exterior. A criança cresce. A criança brinca. O recreio é destruído porque esta já não brinca. Novamente um espaço vazio. Como solução, coloca-se um banco e o espaço muda. É aí que a criança se senta sozinha. Junto ao banco, uma mesa apazigua o local, e as refeições de Verão passam a ser aqui.
2.84
4.11
2.84
2.88
2.38
2.02
1.84
3.81
1
0.32
3.09 10.70
2
Tijolo a tijolo, ergue-se. O fio-de-prumo e o nível organizam um espaço outrora vazio, delimitado por um murete incompleto. Entretanto, este é refeito. Os dias vão passando, os tijolos aumentam, a argamassa seca. O tempo avança. De fora, é pintado, coloca-se um rodapé com a pedra local. Começa por existir um alpendre, surgindo depois um churrasco. No fumeiro, há carne a secar. A horta deixa de fazer frente e desloca-se para um plano mais recuado. O galinheiro já tem cobertura. Os diospireiros, figueiras e pereiras são repostos depois do trilho construído.
2.29
4
5.69
5
1.08
0.85
0.60
0.73
4.35
0.22
0.27
4.19
4.76
0.69
0.46
2.53
3.8
6
3
30
3.28
2.96
Aluno do 3ºano do dARQ
0.16
3.81
19.78
4.62 0.30
5 6 7
2.36
8
11 12
3.67
9 10
13 14 15 16
0.66
1.68
3.16
17
A construção avança. Os pilares são erguidos. A viga é retirada. A estrutura de madeira é retirada e opta-se por uma metálica. Algumas telhas são renovadas. Entre estas, constroem--se clarabóias com janelas rebatíveis. Há assim mais um espaço para ser utilizado que, para já, está estagnado. Os parafusos, os montantes, a lã de rocha, o polistireno extrudido e o gesso cartonado continuam espalhados. O espaço está a ser controlado arbitrariamente. As cartas em cima da mesa.
0.64
0.60
0.45
A entrada muda. Aqui surge um telheiro com frontão. A passagem passa a ser coberta. Graças ao pequeno avanço, a varanda teve que ser destruída. Refaz-se depois mas agora mais pequena. O tempo avança. Na sala, destrói-se a lareira e retirase o bar. A sala agora é quarto. O quarto muda (assim como o outro também), a sala muda, uma das casas de banho muda mas a cozinha permanece. As refeições continuam no mesmo sítio, agora que a criança nasceu, assim como as refeições de família. Mas desta vez com menos pessoas. O espaço restante vai-se tornar numa sala de costura para a roupa do recém-nascido.
3.36
3.25
0.71
3.48
0.83
1.11 22
23 24 25
26 27 28 29 30 31 32
21
20 19 18
17 16 15 14 13 12
UP
+ 3'-6"
DN
0.28 4.33
1.19
2.22
Duas paredes vão formar mais quatro espaços: dois quartos, uma casa de banho e uma pequena sala de brincar (pena que a criança já não viva aqui). Os novos elementos já não se distinguem. A paisagem muda. A vivência é adaptada. O tempo avançou e os elementos integraramse. Já não são novos e submeteram-se ao espaço apenas definido pelo murete, que entretanto se tornou portão. O Sol raia quente. Volta o calor e a criança vem com ele. A criança senta-se no banco, observa.
1.03
0.91
2.42
4
À primeira sala, anexa-se mais um quarto. Cá fora, num patamar, recoloca-se a mesa e o banco. O espaço volta a ficar vazio. Destrói-se o pavimento ao lado do quarto. Aparece uma cave. Mais tarde será garrafeira e um espaço de arrumos - para já, nada. Uma escada interior liga a cave ao piso do novo quarto e da nova sala.
3.43
3 4
1.09
0.84
1 2
2.57
2.45 1.75 0.91
2.87
1.15
0.35
0.35
3.53
4.96
1.09 0.56
0.30
12.39
3.87
3.58
2.32
1.68
0.79
Forma-se um percurso no anterior vazio. O fumeiro aumentou. Acrescenta-se mais uma pequena divisão para armazenar os enchidos. O poço é restaurado e junto dele aparece a garagem. Mais acima, está o depósito de lenha. A laranjeira fica. A frente ornamentase com um pequeno lago, rodeado de ajardinados com um banco de baloiço. No murete, a porta é coberta com um floreado em coroa. Plantam-se roseiras. Aparecem patamares, onde os canteiros ganham forma e dão cor.
82
4
4.18
3.88
Quem sou eu?
5.08
31
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