CIÊNCIA POLÍTICA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS TEORIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS

June 7, 2017 | Autor: Guilherme Vianna | Categoria: Teoria das Relações Internacionais
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CIÊNCIA POLÍTICA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS TEORIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS

O Realismo Estadunidense nas relações com o Arábia Saudita, Líbano e Síria Guilherme Sousa Número de aluno:33454

Introdução Nos dias de hoje é muito comum ver uma admiração pelos Estados Unidos e por tudo o que eles fazem. Porém a história não é tão bonita quanto parece e muitos povos ainda sofrem devidos as ameaças vindas dos norte Americanos. A famosa globalização, que para a maioria dos pensadores e estudiosos das Relações Internacionais, era inevitável acontecer é o principal responsável pelo o que está acontecendo no mundo e principalmente um pretexto para que haja uma submissão do Oriente Médio face aos Estados Unidos para que assim seja mais fácil se apoderarem do petróleo. Não podemos ser ingénuos ao ponto de não perceber que o que realmente buscam, com a premissa de luta ao terrorismo, é o petróleo. No mundo, hoje, quem detém o controle das reservas de petróleo, são os países mais poderosos e ricos. Não é por acaso que os Estados Unidos tem que ter uma política extremamente agressiva, especialmente no que se refere a força bélica. O Realismo é a teoria escolhida para organizar a política dos Estados Unidos, pois com ela é possível fazerem o que quiserem sem nenhuma represaria, já que no Sistema Internacional, não existe nenhum Estado que regule outros. Portanto, o Sistema Internacional é Anárquico. O jogo de poderes vistos nas terras do Tio Sam é, também, um fator crucial na sua sobrevivência. A demonstração de poder através da força bélica é bem visível. O constante medo em que vivem, fazem deles o que eles são. O que este ensaio tentará expor é a face bélica dos Estados Unidos e como a sua política Realista está destruindo o mundo e a relações interpessoais e interculturais. O foco será as relações com o Oriente Médio, principalmente com a Arábia Saudita.

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O mundo moderno e globalizado teve como resultado o avanço do processo de integração e interdependência em diversas categorias e patamares da vida cotidiana, como: na política, na economia, na cultura e na sociedade. A globalização é a nova fase do sistema capitalista que, com base na ideologia neoliberalista, atende às necessidades do mercado internacional no acirramento do sistema, refletidos basicamente na necessidade de abertura de novos mercados consumidores, redução de custos trabalhistas e diminuição do papel do Estado como regulador das relações sociais de trabalho e de consumo. Portanto, para poder estudar as relações internacionais, foi criado algumas definições e conceitos, para que assim possamos caracterizar um evento ou acontecimento. Não podemos falar de globalização sem antes explanar o que foi o Tratado de Vestefália e como isso alterou e criou as relações dos Estados Modernos. O Tratado de Vestefália foi um Tratado assinado em 1648 que pôs fim à Guerra dos Trinta Anos. Com esse tratado assinado, inaugurou-se o Sistema Internacional, elucidando as primeiras noções e conceitos do que seria propriamente um Estado Soberano e o que é seria a soberania estatal. Por isso e por outros fatores que serão explicitados durante esse ensaio é que o Tratado de Vestefália foi e ainda é considerado o pioneiro e marco inicial das Relações Internacionais. As Relações internacionais como disciplina científica autónoma surgiram no início do século XX. Porém, muito antes, sem a denominação “relações internacionais”, muitos pensadores e filósofos já discutiam e analisavam alguns conceitos e ideias que mais tarde foram incorporados a essa ciência. Como o foco desse trabalho é relacionar um acontecimento a uma das teorias das Relações Internacionais, irei me focar em alguns autores principais, são eles: Sun-Tzu, Tucídides, Maquiavel, Hobbes, passando para os mais modernos, o Carr e Morgenthau. Em busca de bases sólidas para sua teoria, os realistas baseiam-se em autores clássicos que possam oferecer tal aparato. Muito do que pode ser visto nas obras desses autores, são ideias aprimoradas ou usadas para refutar autores como Aristóteles e Platão. Para poder falar nos autores, irei primeiro explanar alguns dos conceitos que são as bases da Teoria Realista. O primeiro e mais importante é o Estado, considerado o principal ator: o Estado é o único ator importante no Sistema Internacional. Alguns realista afirmavam que o Estado possuía interesses próprios, se comportando como atores racionais em busca do poder para garantir a sua segurança e chances de sobrevivência. Em seguida, fala-se da Anarquia do Sistema Internacional: O Estado é soberano e não existe nenhuma autoridade que o transcenda, ou seja, não há um “leviatã” internacional, referência utilizada a Hobbes (que será explicado mais para a frente) por escrever a obro “O Leviatã”, em que defende a soberania do Estado e poderes máximos, consequentemente, no Sistema Internacional, não nenhum poder que seja superior e regule a ação dos Estados.

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A sobrevivência dos Estados é também um dos pontos chaves do Realismo, pois é o alvo de interesse máximo dos Estados, sem o qual seria impossível atingir qualquer outro objetivo. Para que se alcance e mantenha a sobrevivência, os Estados devem ter ferramentas como o Poder, sem a qual não conseguiria manter a Segurança. O Poder é a habilidade ou capacidade de levarmos outros a fazer o que de outra forma não fariam (Robert Dahl). Capacidade de indivíduos ou membros de um grupo alcançar objectivos ou favorecer os seus interesses. O poder é um aspecto presente em todas as relações humanas. Muitos conflitos de uma sociedade são lutas de poder, porque quanto mais poder um indivíduo ou grupo detiver maior é a capacidade de conseguir o que quer (à custa dos outros).1 A quantidade de poder que um Estado tem é uma forma de defesa nacional para manter sua segurança. Isso reflete-se na ausência de ameaça, e a sua obtenção constitui um objetivo fundamental da política governamental. A capacidade de defesa necessária a um Estado é muitas vezes entendida por outros como excessiva e potencialmente ofensiva. As análises tradicionais da segurança internacional concentravam-se, principalmente, na sua dimensão militar, face a ameaças de ataque externo ou instabilidade interna, e na importância dos gastos com a defesa. No contexto de final de guerra fria, novas ideias foram adicionadas no que se refere à segurança, alargando o seu âmbito, a fatores e considerações políticas, económicas, sociais, culturais, ecológicas e ambientais. Estas novas valências integradas no conceito de segurança internacional visam dar resposta aos novos desafios, como por exemplo a intensificação do terrorismo internacional e a necessidade da proteção ambiental. Para finalizar essa pequena introdução sobre a teoria Realista da Relações Internacionais é o conceito de Auto-ajuda. Basicamente diz para os Estados agirem de forma egoísta, pois nenhum outro Estado vai tentar protege-lo. Isso se expressa na forma que como não haja nenhum Governo mundial, ou qualquer outra autoridade supranacional, para que seja assegurado o cumprimento de regras e a segurança dos Estados, os mesmos agem de forma auto-interesse. O desejo de sobrevivência dos Estados resultam na formação de alianças entre Estados com o objetivo de autodefesa. Muitos foram os autores que inspiraram o que chamamos hoje de Realismo. De forma consensual, o primeiro grande realista é A estratégia militarista e no discurso do clássico Sun Tzu, autor de “A Arte da Guerra, constitui elementos norteadores do realismo clássico. Em seguida, Tucídides tem uma narrativa realista sobre a Guerra do Peloponeso, entre 431-404 a. C., como corolário do realismo na política internacional. Mais para a frente, durante o renascimento, Maquiavel, em “O Príncipe”, vem relatar como um governante deve se portar para conseguir e manter o poder. É o primeiro a distinguir moral da política, separando a ética da moral. O último realista clássico é Hobbes, que em sua obra “Leviatã”, explana o Estado de Natureza, que é a guerra de todos contra todos, defende um Estado forte (estatocentrismo), e explora temas como o

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Sousa, F. d. (2005). Dicionario de Relações Internacionais.

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racionalismo, a Anarquia no Sistema Internacional, a luta pela sobrevivência e a força de Poderes. O realismo pode ser observado em diversos eventos que acontecem constantemente e por alguns países que já são conhecidos por suas ações realistas. O principal quando se fala em realismo são os Estados Unidos, e suas ações realista são claramente vistas nas relações com o Oriente Médio. Durante a última década, anteriormente estreitas relações entre os Estados Unidos e a Arábia Saudita têm estado sob pressão política enorme, em particular e cada vez mais nos meios de comunicação públicos, como os dois governos lidaram com as consequências dos ataques de 11 de setembro, a Guerra do Iraque de 2003 e a Primavera Árabe. No entanto, há importantes interesses americanos em jogo no Oriente Médio que exigem Washington para manter pelo menos uma relação de trabalho com Riade. Garantir a segurança nacional israelense através da implementação da solução de dois Estados • Garantir a segurança das exportações de petróleo do Golfo, que ainda contribuir para a estabilidade e o crescimento de os EUA e as economias globais • Manter e melhorar as normas de não-proliferação, e cercear armas de destruição em massa (ADM) estoques no Oriente Médio e internacionalmente • Ampliação e aprofundamento da cooperação contra-terrorismo, em particular com a Arábia Saudita Caso a maioria dos interesses nacionais vitais dos Estados Unidos e da Arábia Saudita continuam irreconciliáveis, a relação bilateral é susceptível de manter o foco em um número limitado de questões de defesa: defesa antimísseis com referência a Israel e Irã, mas particularmente à luz de uma argamassa ataque originários do Iraque, em novembro de 2013, bem como a segurança aérea e marítima e a Segurança Cibernética. A Arábia Saudita pode ser forçada a internacionalizar as suas alianças, como fez em resposta ao pan-arabismo do Egito de Nasser. Seus parceiros são os principais importadores de petróleo da Ásia. Em situações de instabilidades, potencias emergentes como a Índia e a China tendem a estender a sua influência no Médio Oriente, como vista durante a Primavera Árabe A Arábia Saudita é o maior parceiro comercial dos EUA na região do Oriente Médio. O comércio total de bens bilaterais chega na casa dos bilhões de dólares. Com isso, este comércio geralmente reflete a exportação de petróleo da Arábia Saudita e da importação de armas dos Estados Unidos, máquinas e veículos. No entanto, a política do governo dos Estados Unidos nas últimas duas décadas tem sido a de melhorar a segurança energética e reduzir as importações. Isto levou a um lento, mas discernível, reorientação de distância da Arábia Saudita e os Estados do Golfo a favor de mais opções "locais". Os Estados Unidos agora produz o equivalente a cerca de 40 por cento do seu consumo total de petróleo. Porém ainda assim deve importar, por isso podemos enumerar que os principais exportadores de petróleo para os Estados Unidos em foram o Canadá, México, Arábia Saudita, Venezuela e Rússia. UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR

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Embora os Estados Unidos importaram cerca apenas 15 por cento do petróleo bruto da Arábia Saudita, eles ainda tem a meta de se tornarem autossuficientes. Como a produção de óleo de xisto e gás aumenta, os Estados Unidos estão prevendo ser autossuficiente em energia até 2035. Isso efetivamente interromper as exportações de energia da Arábia Saudita para os Estados Unidos e cortam um elo importante na relação bilateral. Em julho de 2014, os Estados Unidos já tinham ultrapassado a Arábia Saudita para se tornar produtor de petróleo mais importantes do mundo. O petróleo sauditas portanto, reorientou longe do mercado de exportação nos Estados Unidos para as crescentes demandas de energia da Ásia, que já responde por metade de todas as exportações da Arábia Saudita. Enquanto a China ainda fica atrás dos Estados Unidos e do Japão como principais mercados de exportação da Arábia Saudita, o fosso entre as importações chinesas e norte-americanas de petróleo saudita está encolhendo. Dado que os volumes de contratos se manteve constante entre a Arábia Saudita e China, a China provavelmente ultrapassará os Estados Unidos e o Japão dentro de um período muito curto de tempo. De fato, em outubro de 2013, a China se tornou o maior importador mundial de petróleo. Isso resulta numa corrida e disputa entre os dois países, a fim de mostrar quem tem mais poder, algo que fica claro quando observado dentro da teoria Realista. Arábia Saudita ficou dependente dos Estados Unidos para a remoção do presidente Assad na Síria. Isto teve um impacto significativo sobre a sua orientação de política, de intervenção ostensiva em armar os rebeldes e permitindo sauditas para lutar lá, às tentativas de controlar a situação através da introdução de instrumentos legislativos e diplomáticas alternativas. O que aconteceu por aqueles lados, nada mais foi, do que o forte imperialismo americano, que tem como politica o realismo, e com tais atitudes visa manter outros Estados fracos e submissos. No entanto, com o poder político e econômico dos BRICs crescendo a cada ano e relativa diminuição poder dos EUA, e não pode ser muito antes da Arábia Saudita encontrar mais aliados "confiáveis" com uma percepção de ameaça similar. Enquanto isso, a China pode tornar-se um deles, o Paquistão também permanece disponível para ajudar contra ameaças de segurança imediatas ou não convencionais, e da introdução de Marrocos e da Jordânia em uma estrutura militar também ajudará a impulsionar os esforços para desenvolver um exército permanente comum. No entanto, nenhum fator será mais significativo para a relação EUA-Arábia Saudita de uma reaproximação entre a Arábia Saudita e o Irã. Se isso acontecer, os Estados Unidos poderiam perder parte da sua influência na região, que poderia resultar na perda de poder e uma possível aliança entre a Arábia Saudita e o Irã. Arábia Saudita continuará a ser dependente de Washington para a sua segurança, a curto e médio prazo, principalmente pelo Hard Power que lhes é exercido. Uma decisão contra o que desejam os Estados Unidos poderia render-lhes uma investida norte americana. Os fortes laços, no entanto, continuará a ser o investimento, braços e, possivelmente, a cooperação em energia nuclear. Sua cooperação diplomática será continuamente no sentido de resolver o que se tornaram algumas das crises internacionais mais intratáveis.

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Deve notar-se que, após o embargo do petróleo em 1973, a Arábia Saudita e os Estados Unidos rapidamente conseguiu recuperar relações positivas em face da adversidade. No entanto, as relações bilaterais vão continuar a contar com a avaliação em cada capital que os seus interesses nacionais e estrangeiros podem ser melhor servidos através de uma parceria, ou pelo menos a manutenção das relações de amizade e cooperação. Continuação falha de combinar esforços para resolver suas diferenças só vai acrescentar para a Arábia assertividade da política externa, desde que o preço do petróleo permanece relativamente elevada.

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Considerações finais Começarei por criticar a Teoria Realista das Relações Internacionais. É quase que um acordo entre os teóricos que criticam essa teoria alguns dos pontos que aqui serão elucidados. O primeiro entre eles é a dificuldade em medir poder: A mensuração de poder segundo a perspectiva realista é bastante complexa pois cada autor aponta determinadas características e diferentes componentes da ideia de poder difíceis de serem ponderados e medidos. O segundo é a da profecia que se auto cumpre ( também conhecido por self fulfilling prophecy): Por mais que o mundo não funcione da maneira como os realistas prescrevem, ao prescrever tal comportamento, o mundo fatalmente funcionará dessa maneira. O terceiro argumento que apontam os críticos é a críticas feministas: O universo analisado pelos realistas só demonstra aspectos da natureza do homem (O). Se as relações internacionais fossem vistas por mulheres, seriam interpretadas de maneira diferente, mais harmoniosa. E por fim, a Primazia do Estado e da questão da segurança (crítica pluralista): O realismo analisa apenas o papel do Estado, e a única questão levada em conta é a segurança. Existem outros atores e temas também relevantes para a política intencional. No que diz respeito ao fato a qual foi relacionada essa teoria, podemos fazer diversas críticas, principalmente no que diz respeito a política estadunidense que relação com outros países, especialmente na relação EUA e países do Oriente Médio, que não por acaso, são extremamente ricos em recursos minerais, entre eles o petróleo. É evidente que os interesses dos Estados Unidos na Líbia eram quase insignificantes, aquando do início da campanha de contestação a Khadafi. A Líbia apresentava também um cenário interno muito mais complexo do que a Tunísia ou o Egito, com um enfraquecimento efetivo de instituições do Estado, substituídas por redes baseadas nas estruturas tribais e uma liderança rebelde incoerente e difusa. Em comparação com o Egito, onde o sucesso ou fracasso do impulso democrático árabe se joga, a Líbia só podia ser lida inicialmente como um cenário secundário. Como comentaria um diplomata do Médio Oriente, “O que acontece na Líbia fica na Líbia, o que acontece no Egito afeta toda a região”. O que, no fundo, estão tentando fazer é ocidentalizar o mundo Árabe, com toda a cultura possível, pois assim é muito mais fácil domina-los. A tal da globalização, tida quase que como grande virtude da humanidade, está levando a uma perda da identidade cultural dos povos, e em troca, os Estados Unidos mantém o povo árabe vivendo numa constante incerteza ao mesmo tempo que retira de lá todo o petróleo que ele podem oferecer.

Os Estados Unidos hoje, são considerados a nação mais poderosa do mundo. Ou pelo menos são os que se mostram mais poderosos. Entretanto, essa realidade pode mudar a qualquer momento, visto que cada vez mais Estados mostram que estão à altura deles para competir de igual para igual no que refere-se a poder militar.

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O imperialismo que acontece hoje no mundo oriental, mais precisamente com os países árabes do Oriente Médio, é resultado de uma politica imperialista liberal, que busca o lucro fazendo guerras. A demonstração de força bélica serve somente para intimidar outros Estados e manter o mundo sob seu domínio. A busca pelo petróleo é hoje o maior causador de guerras. Cada vez mais vemos guerras com a premissa da busca de terroristas é só uma desculpa na busca de riquezas, principalmente o petróleo. O caso da Líbia ilustra claramente as tensões entre as alas realista e idealista no seio da burocracia governamental americana, bem como uma acentuada relutância em assumir uma postura tradicional de liderança.

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Referências       

ADELMAN, M.A. The Real Oil Problem. Massachusetts Institute of Technology. 2004 AKCELRUD, Isaac. O Oriente Médio: origem histórica dos conflitos: imperialismo e petróleo: judeus, árabes, curdos e persas. 4ed. São Paulo: Atual; Campinas, SP: Editora da Universidade Estadual de Campinas, 1986. AMERICA PETROLEUM INSTITUTE. America’s Energy Revolution: How “Fracking” has Transformed the US into an Energy Superpower. JACKSON, Robert; SORENSEN, Georg. Introdução às Relações Internacionais. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2007 MORGENTHAU, H.; THOMPSON, K.; CLINTON, D. Politics among Nations: The Struggle for Power and Peace. 7.ed. McGraw-Hill Education, 2005 SILVA, Francisco Carlos Teixeira da. O Iraque no Grande Jogo Político Mundial. MILLER, Judith; MYLROIE, Laurie. Sadam Hussein e a crise do golfo. MALUF, Vera. (trad.). São Paulo: Scritta, 1990.

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