Climas equatoriais e tropicais: Impactos do clima nas sociedades das baixas latitudes.

June 16, 2017 | Autor: Letícia Rosa | Categoria: Climatology, El Niño, Geografia Física, Climatologia
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12

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza
Instituto de Geociências
Departamento de Geografia
Climatologia Geográfica
Professor: Ivan Linhares
Trabalho Escrito







Climas equatoriais e tropicais: Impactos do clima nas sociedades das baixas latitudes.







Componentes
Erinaldo Alcântara
José Roberto
Letícia Rosa
Olavo Pinheiro
Vanessa Dantas





Rio de Janeiro, 19 de Junho de 2015.
Índice








1. Introdução..................................................................................................................3
1.1 Objeto.......................................................................................................................3
1.2. Justificativa.............................................................................................................3
1.3 Objetivos..................................................................................................................3
1.3.1. Geral.....................................................................................................................3
1.3.2. Específico.............................................................................................................3
1.4 Metodologia.............................................................................................................4
1.4.1. Conceitual............................................................................................................4
1.4.2. Operacional..........................................................................................................5
2. Os impactos no mundo...............................................................................................5
2.1. Os fenômenos do El niño e La niña........................................................................7
3. Uma visão do Brasil...................................................................................................7
3.1. O caso de Rondonia.................................................................................................8
4. Os impactos do aquecimento global nessas áreas......................................................9
4.1. Um contraponto sobre o aquecimentoglobal..........................................................10
5. Conclusao.................................................................................................................11
6. Bibliografia...............................................................................................................12














Introdução

Objeto

Climas equatoriais e tropicais: Impactos do clima nas sociedades das baixas latitudes.



Justificativa

As condições climáticas do planeta refletem fatores externos que as condicionam, como intensidade da radiação solar, e fatores internos, como arranjo dos oceanos e continentes e composição da atmosfera. Qualquer alteração nesses fatores leva a um ajuste do sistema e modificação no equilíbrio, com consequente mudança climática. Tais ajustes já aconteceram inúmeras vezes ao longo da história do planeta, estimando 6 bilhões de anos, de maneira que o clima terrestre já se modificou muitas vezes. Os períodos mais quentes e mais frios do planeta tiveram características específicas de distribuição de energia e composição da atmosfera, que por sua vez criaram padrões de fauna, flora e processos físicos diferentes dos de hoje. Esses padrões registrados no passado geológico e histórico do planeta podem se repetir, de maneira que o estudo das características dos climas pretéritos é de interesse não apenas para o entendimento do tipo de alterações que o planeta já vivenciou, mas também para elaborar cenários de predição do clima, tendo em vista a possibilidade de repetição de condições já registradas no passado. As condições que levaram às modificações do clima do planeta ao longo de sua história são apenas parcialmente conhecidas, muitas vezes colocadas no nível de hipóteses prováveis, até porque algumas das mudanças podem ter ocorrido devido à conjugação de condicionantes de diferentes ordens, que contribuíram com magnitudes distintas para alterar o clima.



Objetivos

Geral

Avaliar os impactos do clima.

1.3.2 Específico

No que a atividade humana contribui nessas mudanças?
O aquecimento global existe ou não?



1.4 Metodologia

1.4.1 Conceitual

Para a elaboração deste trabalho/pesquisa utilizaremos definições e características de determinados conceitos.

Será levado em consideração o conceito de Clima:
É considerado como o conjunto de fenômenos meteorológicos que caracterizam o estado "médio" da atmosfera num determinado espaço e tempo.
O de Clima Tropical:
Clima tropical é designado as regiões megatérmicas, com temperatura média do ar por todo ano acima de 18 °C e a precipitação anual superior a média. É delimitado entre o trópico de Câncer e Capricórnio. Possui duas estações, uma seca e outra chuvosa, por conta disso há um verão muito quente e chuvoso e um inverno ameno e seco.
De Tropical Seco:
Sendo megatérmicos, isto é estando acima da isotérmica dos 18°C, e situados na região intertropical, os climas de savana (seco) têm apenas duas estações: uma estação seca, durante a qual a evapotranspiração potencial largamente excede a precipitação, levando nalguns casos a situações extremas de secura; e uma estação chuvosa, ou estação húmida, em que com precipitação mais ou menos abundante, mas sempre superior à evapotranspiração potencial, permitindo a reposição das reservas hídricas na biomassa, nos solos e nos aquíferos.

Tropical Úmido:
O clima tropical úmido ocorre, principalmente, no litoral oriental e sul do Brasil, sendo caracterizado pela alta temperatura e o elevado teor de umidade. As temperaturas médias anuais giram em torno de 25°C e os índices pluviométricos entre 1250 mm e 2.000mm.

E o de Clima Equatorial:
O clima equatorial ocorre em regiões próximas da linha do Equador. São áreas de baixa latitude como, por exemplo, Amazônia, sudeste da Ásia e centro da África. Durante todo o ano é úmido, com alto índice de evaporação e altas temperaturas, sua pluviosidade é alta (chuvas em grande quantidade), a umidade relativa do ar nas regiões de clima equatorial é elevada e a temperatura média anual nestas regiões fica em torno de 26°C, tem pouca variação de temperatura durante o ano.


1.4.2 Operacional


Inicialmente o trabalho irá contextualizar a ideia de climas, além de apresentar, numa visão geral, os impactos nas regiões de baixa latitudes, o aumento da seca e das inundações nesses locais e em como isso afeta a sociedade. Posteriormente iremos abordar especificadamente a questão do aquecimento global, no que isso afeta nas sociedades e apresentaremos um contraponto do aquecimento. Sabendo que o clima é considerado como um conjunto de fenômenos meteorológicos que caracterizam o estado "médio" da atmosfera num determinado espaço e tempo. As áreas de baixa latitude que abrangem os climas tropical, tropical seco, úmido e clima equatorial, estão sofrendo alterações climáticas assim como o resto do mundo, esses tipos de alterações climáticos, como aumento de chuvas, altas temperaturas, inundações, causam grandes impactos sociais, ocasionando mortes, desabrigados e grandes prejuízos para produções que dependem do clima para sua existência, como a agricultura. Como forma para amenizar os problemas a essas mudanças para a população que vive nessas áreas, será necessária uma adaptação a situação e informação para que medidas sustentáveis sejam tomadas. Diversas teorias estão surgindo devido ao aquecimento acelerado da Terra, mostrando que esses fatos e problemas, podem gerar consequências como a migração da população em busca de alimentos e trabalhos que poderão faltar, ou o fato de alguns estudiosos acharem que o efeito estufa é apenas algo natural da Terra, que não é ocasionado pelos humanos, mas sim por seus fatores físicos.


2. Os impactos no mundo

Em sociedades de baixa latitude estima-se que a produtividade das culturas diminua por conta do pequeno aumento da temperatura, mas que não deixa de ser um aumento significativo. O aumento das secas e inundações nessas áreas de baixa latitude afeta negativamente a agricultura (como no caso da Índia, por exemplo). A desestabilização do clima afeta diretamente os agricultores e indígenas, já que eles necessitam dos recursos naturais para reprodução material e simbólica.

















Inundação do Rio Nilo em dois cenários de população, área agricultável e aumento do nível do mar.
Inundação do Rio Nilo em dois cenários de população, área agricultável e aumento do nível do mar.



Nas últimas décadas, o mundo tem enfrentado condições meteorológicas cada vez mais incomuns. As alterações na atmosfera e na temperatura levam a concluir que os padrões globais estão sendo atingidos por mudanças no clima. Fortes evidências nos últimos anos, concluem que o clima está em grande transformação e que a principal causa seja a atividade humana e serão também as grandes afetadas pelas alterações do clima no planeta.
Os impactos já podem ser evidenciados pelas fortes chuvas no Brasil, impactando dezenas de pessoas que perderam suas moradias e algumas chegando a óbito causado pelos deslizamentos e enchentes. As ondas de calor na Índia impactaram a agricultura e causaram mortes, já na Indonésia a falta de precipitação causou o maior incêndio florestal já registrado. A fumaça se espalhou afetando a saúde dos cidadãos.
A agricultura é uma das principais atividades econômicas dos países em desenvolvimento, como por exemplo, a Índia correspondendo a mais de 25% do seu PIB. Porém, o impacto na produção de alimentos ao clima é enorme, cerca de um terço das emissões globais de dióxido de carbono, metano e outros gases são emitidos na sua produção. Em contraponto, temos que entender a segurança alimentar, pois as mudanças afetarão países em que sua população se alimenta dos alimentos produzidos nas regiões. Com o aumento da temperatura, a possibilidade de plantas serem prejudicadas, por outro lado, outras se desenvolverão e assim aumentando a safra. Dessa forma, vemos com a agricultura é adaptável e os investimentos para melhor manejo do solo, alteração do calendário de colheita e a ciência favorecerão para que as adversidades com as mudanças sejam mitigadas. No caso dos climas temperados, poderá se beneficiar com temperaturas mais elevadas, porém as regiões de clima tropical e subtropical deverão sofrer um grande golpe. As reduções das chuvas, maior risco de seca ou chuvas muito fortes castigarão qualquer tipo de produção, como a soja. Aquele que tem mais probabilidade de não ter o que comer, sentirá mais e nesse caso, o pobre!

2.1. Os fenômenos do El Niño e La Niña
O el niño e a la niña correspondem, respectivamente ao aquecimento das águas do pacífico e ao resfriamento das águas também do pacífico sul. Esses dois fenômenos, embora pareçam não ter ligações diretas com os climas equatoriais e tropicais, possuem características de afetar o clima a nível mundial através da mudança nas correntes de ar atmosféricas e por consequência, acarretam impactos em diversas populações ao longo do planeta, assim como nas populações presentes no norte do brasil.
Nos últimos anos, assim como apontam pesquisas, o fenômeno do el niño tem se intensificado, e em contrapartida, o fenômeno da la niña vem ocorrendo com menos frequência. Estes dois fenômenos também costumam ocorrer em períodos alternados de anos, períodos esses com intervalos que variam de 3 a 7 anos.
No que tange as mudanças nas correntes de ar atmosféricas, o el niño é caracterizado pela redução dos ventos alísios na região equatorial, enquanto que o la niña ocorre um aumento das forças dos ventos alísios. Embora haja diferença de correntes de ar atmosféricas dos dois fenômenos, os efeitos causados nas mesmas são praticamente os mesmos.
No caso do el niño, com a redução das forças dos ventos alísios, que sopram do leste para oeste na região equatorial, e isso, como já dito, provoca mudanças nas correntes atmosféricas que irão causar secas em determinadas regiões, precipitações muito acima do normal, além do aumento ou queda da temperatura de maneira incomum ao longo do globo. Ainda com o caso do el niño, enquanto há um aquecimento das águas no Pacífico, próximo à costa do Peru, e há um esfriamento das águas no Pacífico Leste.
Já no caso da la niña, com o aumento das forças dos ventos alísios, tende a haver um afloramento das águas mais frias e profundas do oceano pacífico, fenômeno esse conhecido como ressurgência, e que tem a tendência a se intensificar e com isso há uma diminuição da temperatura oceânica.
Assim como já dito acima e na parte 2 (Os Impactos no mundo), o el niño e a la niña são responsáveis por diversos impactos ao longo do globo e com um maior enfoque neste trabalho, na região norte do Brasil. No que tange somente ao fenômeno do El niño, este pode ocasionar menos chuvas ou até mesmo períodos de seca na Floresta Amazônica e conseqüentemente na região norte, aumentando a incidência de queimadas. Aqui, neste caso, é importante notar o perigo que estas secas podem acarretar na Floresta Amazônica, pois ela serve como um amenizador para o aquecimento global e absorve até 20% de Dióxido de Carbono que é lançado na Atmosfera. Voltando as conseqüências no Brasil, pode haver também um número alto de precipitações na região sul do Brasil, e conseqüentemente um aumento da temperatura. Aumento da temperatura na região sudeste, secas severas também no Nordeste e até mesmo temperatura mais altas e chuvas acima da média na região Centro-Oeste do país.
No caso da La niña, seus efeitos causados sobre o Brasil diferem dos efeitos do El niño. Aqui, neste caso, ocorrem chuvas mais abundantes na região norte e Nordeste do país e conseqüentemente um aumento da vazão dos rios. Já na região sul ocorrem secas prolongadas.
Voltando ao caso do el niño, este como um fenômeno natural do globo(assim como a La niña), tem sua dinâmica mudada ou influenciada pelo aquecimento global. De acordo com o documentário passado pelo professor no dia 03/07, se o aquecimento global continuar, este será o principal responsável pela mudança do fenômeno do el niño ,mas não só mudar, ele também vai se intensificar, afinal este fenômeno é sensível as mudanças climáticas que acontecem no nosso mundo.


3. Uma visão do brasil

O Brasil possui uma característica secular, por ser um país continental, seu território abrange diversos climas, como o equatorial, tropical, subtropical entre outros. A região Amazônica, localizada no clima equatorial possui grande influência nas precipitações em todo o país, logo as mudanças climáticas afetando a região, todas as outras terão impactos significativos. Alguns trabalhos desenvolvidos no Brasil apresentam modelos climáticos que cruzam o aumento da temperatura e o impacto no regime das precipitações. Até o final do século 20, os modelos apresentam um aumento na temperatura de 4° a 6° graus, aumentando as chuvas no Sudeste, transformando Nordeste em árido e até mesmo transformando a Amazônia em Savana. Os riscos não terminam somente na mudança climáticas, se vai ficar mais quente ou mais frio ou se choverá mais ou menos em uma determinada hora, ou se teremos modificações nos biomas, mas sim que impacto acarretará para as atividades humanas. Os efeitos das mudanças serão sentidos na economia. Estudos do Embrapa em parceria com a Unicamp mostram que a produção agrícola poderá cair 25% para todos os grãos com o aumento da temperatura. Como exemplo, em São Paulo, o aumento mínimo de temperatura nos últimos cem anos já provocou a migração da cultura de cafeeira e possivelmente se a temperatura continuar a subir, não terá mais café em São Paulo. Como citado, não só a fome afetará os mais pobres, também a saúde estará em situações mais vulneráveis. A migração das pessoas do Nordeste para regiões mais ao sul do país poderá ocorrer de forma intensa em busca de subsistência. Os refugiados do clima (Confalonieri, 2006) migrarão das regiões ao norte em busca de melhores condições de vida e se o governo não estiver preparado o impacto na saúde e na segurança será incontrolável. Pessoas se movimentando ao mesmo tempo poderá redimensionar doenças endêmicas, como a malária.
Os modelos climáticos visam a mitigação de casos extremos e da adaptação do país para as situações causadas pelas mudanças climáticas que estão por vir. O governo visa entender as variáveis que poderão causar o caos e assim implementar políticas públicas de monitoramento a investimentos.


3.1 O caso de Rondônia.
Entre as cidades que estão sendo afetadas pelas mudanças climáticas, está Rondônia, que foi um dos lugares de estudo de uma pesquisa realizada pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), que levantaram informações importantes sobre o clima do estado, seus impactos sociais e ambientais, onde as principais alterações na região, em relação a eventos climáticos adversos, através principalmente de pesquisas de campo e entrevistas. Foi constatado na cidade a consequência das oscilações de ocorrência e má distribuição das chuvas, além dos extremos de temperatura. No Bioma Amazônia, as comunidades tradicionais (ribeirinhos, extrativistas, indígenas e quilombolas) são consideradas as mais vulneráveis e entre as comunidades mais carentes estão àquelas desprovidas de infraestrutura, onde, por exemplo, a proliferação de doenças pode acontecer com mais frequência. Através das entrevistas, foi perguntado sobre o que será afetado, os entrevistados demonstraram grande preocupação em relação tanto com a redução da oferta de alimentos quanto com o aumento da proliferação de doenças e a diminuição da disponibilidade da água. Foi afirmado pela maioria dos entrevistados que as mudanças climáticas poderão afetar suas vidas, como a alteração no volume e época das chuvas, calor e frio intenso, estiagem e seca. Para se preparar (prevenir) ou reagir às suas consequências, como não desmatar ou não realizar queimadas, muitos dos entrevistados não souberam responder ou acham errado realizar queimadas, tendo a necessidade de ações educativas, levando em conta suas relações diretas com o meio ambiente sendo de extrema importância o papel do educador neste contexto de realização de campanhas educativas e uso racional dos recursos naturais.


4. Os impactos do aquecimento global nessas áreas.
Muito tem sido discutido sobre o aquecimento global, mas um ponto deve ser ressaltado quanto ao aumento das temperaturas, ponto este que é fundamental para o prosseguimento de qualquer análise criteriosa: o aumento geral da temperatura não é espacialmente distribuído de forma igual. Um detalhe é que a temperatura tende a subir tão mais quanto maior a latitude. Neste modo, poderia ser alegado que as regiões equatoriais e tropicais estão bem situadas, com baixa elevação média de temperatura prevista. Mas esta alegação perde força quando se observa que elas já têm as temperaturas mais altas e no que concerne à produção agrícola que as alimenta, não podem, portanto, contar com a adoção de cultivos mais adequados às temperaturas mais altas uma vez que, em latitudes mais baixas, especialmente regiões sazonais tropicais e secas, a produtividade das plantações é projetada para baixo mesmo para pequenos aumentos da temperatura local. O aumento geral da temperatura também não é, em cada local, temporalmente distribuído da mesma forma. As noites frias num determinado local podem se tornar menos frias em termos proporcionalmente mais agudos do que o aumento médio de temperatura na região. Aumenta a intensidade dos ventos, reportam os climatologistas, se fazendo este aumento corresponder, em condições extremas, a furacões mais fortes, em média. Aumentam a frequência e intensidade de ocorrências de situações climáticas extremas. Aumenta a irregularidade das precipitações atmosféricas, o que significa mais secas e mais inundações. O mais comentado efeito nas regiões costeiras é a subida do nível dos oceanos, pelo acréscimo de água recebida dos glaciares e, em adição, pela diminuição da densidade da água do mar ocasionada por sua maior temperatura.
Sobre às zonas equatoriais mais secas da América Latina, há previsões de que o câmbio climático provoque a salinização e desertificação das terras agrícolas, reduzindo a oferta de alimentos para as cidades da região. As previsões indicam que a produtividade de alguns cultivos importantes diminua, com consequências indesejadas na área de segurança alimentar.


4.1 Um contraponto sobre o aquecimento global.
Luiz Carlos Molion, meteorologista da Universidade Federal de Alagoas e representante dos países da América do Sul na Comissão de Climatologia da Organização Meteorológica Mundial (OMM) é cético quanto aos estudos voltados para o aquecimento. Luiz alega que em períodos passados as temperaturas eram mais elevadas que atualmente e as emissões de gás carbono eram menores. Ele também diz que há manipulação dos dados da temperatura terrestre e garante: a Terra vai esfriar nos próximos 22 anos. Para ele, quem comanda o clima global não é o CO2. Ele é uma resposta e já foi mostrado em vários experimentos. O sol seria a principal fonte de energia para todo o sistema climático. E há um período de 90 anos, aproximadamente, em que ele passa de atividade máxima para mínima. Registros de atividade solar, da época de Galileu, mostram que, por exemplo, o sol esteve em baixa atividade em 1820, no final do século 19 e no início do século 20. Agora o sol deve repetir esse pico, passando os próximos 22, 24 anos, com baixa atividade.
Molion nos aponta que globalmente a sociedade não consegue afetar em nada nas alterações climáticas, porém localmente consegue. Com isso, não existe o clima global, mas sim local. O planeta possui 29% de continente e 71% de oceano, do continente 15% são gelo e areia, 7% são florestas e o restante, 7%, fica sobre dominância do homem. Então conclui-se que o homem nada altera globalmente.


5. Conclusão.
Nos fica a grande questão: o aquecimento global é verdadeiro? É fato que as mudanças climáticas têm afetados as sociedades, mas tem aumentado com o passar dos e tende a piorar? O grande desafio está em garantir a vida hoje conhecida para as regiões equatoriais, que teoricamente não tem exemplos a seguir. É aí que entra a importância da pesquisa. Pesquisa para descobrir condições de resistência nestes locais, que, sem intervenção, terão suas civilizações destinadas a migrar para outros lugares que tenham vida da forma como estas populações já a conhecem, sendo um grande desafio evitar a formação de grandes desertos em regiões que já foram produtivas, o que só é possível com investigação de qualidade, adequada para cada região. E planejamento. Planejamento para aplicar, de forma racional e estratégica, o conhecimento obtido a fim de promover a possível sustentabilidade das regiões.


6. Bibliografia

Climas e Formaçoes vegetais. Disponível em: http://clientes.netvisao.pt/carlhenr/7ano1.htm#CLIMA TROPICAL
Mudanças climáticas, desigualdades sociais e populações vulneráveis no Brasil: construindo capacidades. Diponível em: http://r1.ufrrj.br/cpda/ceresan/docs/Mudancas_climaticas_%20desigualdades_sociais_e_populacoes_vulneraveis_no_Brasil_Volume_II.pdf
Clima. Disponível em: http://www.sogeografia.com.br/Conteudos/GeografiaFisica/Clima/?pg=2
Alterações climáticas, riscos ambientais e problemas de saúde: breves considerações. Disponível em: http://www.uc.pt/fluc/cegot/VISLAGF/actas/tema4/dirley
Caracterização de distúrbios ionosféricos propagantes nas regiões de baixas latitudes no setor brasileiro associados a instabilidade de plasmas perkins geradas em médias latitudes. Disponível em: http://mtc-m19.sid.inpe.br/col/sid.inpe.br/mtc-m19@80/2010/01.22.13.14/doc/publicacao.pdf?languagebutton=en
O planejamento urbano tropical e o aquecimento global. Disponível em: http://unuhospedagem.com.br/revista/rbeur/index.php/anais/article/viewFile/4387/4256
As Mentiras do Aquecimento Global - Luiz Carlos Molion. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=pjFc2EwXzZo



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