COLLITO, L. ESCOLHAS ALIMENTARES EM RESTAURANTES: O QUE TEM HAVER DURKHEIM? VII Semana de Nutrição Unicentro / ISSN: 2358-9345 v. 2, n. 1

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ESCOLHAS ALIMENTARES EM RESTAURANTES: O QUE TEM HAVER DURKHEIM? Lucas Collito Martins (DENUT-UNICENTRO), Kélin Schwarz (DENUT-UNICENTRO), Raquel Rosalva Gatti (DENUT-UNICENTRO), Renata Léia Demario (DENUTUNICENTRO), Priscila Lumi Ishii Freire (DENUT-UNICENTRO)(Orientador). e-mail: [email protected] Universidade Estadual do Centro-Oeste, Setor de Ciências da Saúde, Departamento de Nutrição, Guarapuava, Paraná. Palavras-chave: alimentação, antropologia, cultura, sociologia. Área temática: Nutrição em Administração de Unidade de Alimentação e Nutrição Introdução: O presente trabalho pretende trazer à luz das reflexões entre o comer, escolhas e influências, a cerca do consciente e inconsciente que compõem um pensar de indivíduos que fazem suas refeições fora de casa. A partir deste caminho do pensar entre escolhas, dedico essa atenção às influências de um panorama de início individual e a partir dela um pensar coletivo, sob o olhar do comer em praças de alimentação e restaurantes, guiadas por influências diversas, espaços estes que conduzem a regras e escolhas no poder de decisão de consumidores. Objetivos: O comer fora tem como pilar central seu espaço e de como ele guia as ideias pré-concebidas do indivíduo com um espaço imaginado, gerando e condicionando as memórias alimentares deste, assim, objetiva-se aqui observar tais influências nas escolhas alimentares. Métodos: O presente trabalho caracteriza-se por revisão de literatura em base em dados bibliográficos e eletrônicos, como artigos, livros e teses, discorrendo tais características alimentares e suas práticas, bem como suas identidades culturais em meio social. Resultados: O tempo torna-se variável nestes locais de alimentação fora de casa. Tempo também entendido como forma literal, ou seja, a rapidez, o que também oscila na influência de escolhas da refeição, já que, se este tempo como um todo interfere no comer também das memórias alimentares e seus detalhes de espaço. Restaurantes e praças de alimentação são valorizadas principalmente quando a atividade de cozinhar em casa é repetitiva, é obrigação, e quando ainda é responsabilidade de uma única pessoa, normalmente de caráter feminino. Neste sentido, comer fora de casa requer personalidade, de forma inconsciente, a personalidade do individuo define o valor daquele espaço e de sua refeição. Existe uma inter-relação entre as necessidades biológicas, culturais de uma determinada sociedade em que são influenciadas pelo próprio ambiente físico, além do modo como as pessoas se alimentam nos centros urbanos, de modo coletivo. Conclusão: O individuo ao decidir-se por determinado tipo de alimento, encontra-se previamente regido por aspectos socioculturais e experiências individuais. A cultura, religião, geografia, o conteúdo do tempo e do ritmo da vida, renda, genética, mídia, entre outros, também têm papéis preponderantes nas escolhas alimentares, e, portanto são os determinantes que interferem diretamente no consumo fora de casa. Referências DURKHEIM, E. Representações individuais e representações coletivas. In: Sociologia e filosofia. Forense Universitária. Rio de Janeiro: 1970. COLLAÇO, JHL. Restaurantes de comida rápida, os fast-foods, em praças de alimentação de shopping centers: transformações no comer. Estudos Históricos. Rio de Janeiro: 2004. VII Semana Acadêmica de Nutrição UNICENTRO – Nutrição: a prática sob novos olhares ISSN 2358-9345

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