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Descrição do Produto

Universidade Federal Fluminense
Instituto de Ciências Humanas e Filosofia

Antropologia dos Grupos Afrobrasileiros III

Docente: Julio Cesar de Souza Tavares
Discente: Aloha do Carmo Xavier

"Com quantas proibições se faz um malandro?"
A construção da identidade social e religiosa do individuo brasileiro negro e mestiço no pós-abolição.



Oh Zé quem você é
Oh Zé quem você é!
Eu venho de Alagoas
Venho com samba no pé
Eu gosto de uma risada
Eu conquisto uma mulher,
Zé Pilintra eu me chamo
E trago o meu axé
Você pensa que eu te engano
Só se engana quem quiser!

Oh Zé quem você é
Oh Zé quem você é!
Tenho meu chapéu de palha
Tenho um baralho no bolso
Tô terno ou de gravata
Às vezes me chamam de moço,
Ando pela vida a fora
Sem rumo sem direção
Sei que minha trajetória
É só seguir meu coração!

Oh Zé quem você é
Oh Zé quem você é!
Gosto de tocar viola
Boêmio da madrugada
Se me meto numa briga
Te ganho com minha lábia,
Muitos me chamam de Zé
De malandro e de doutor
Me chame como quiser
Zé Pilintra eu sei que eu sou!

Ponto de Zé Pilintra- Cantiga de Umbanda.


Apresentação

Esse trabalho busca focar na construção da imagem do negro e do mestiço, responsável por um dos maiores recursos de captação turística e de identidade nacional brasileira que foi forjada a duras penas em cima de dolorosos combates enfrentados pela população negra do século XIX e XX. A intenção é focar no máximo que podemos ter de realidade da conjuntura social negra e mestiça da época, usando como base os textos e as discussões trabalhadas no curso de Antropologia dos Grupos Afrobrasileiros III. Buscaremos traçar juntos uma análise comparativa com os dias atuais em que podemos perceber essa realidade construída através dos séculos totalmente absorvida em caráter de identificação, e difundida no Brasil e no mundo, juntamente com a figura célebre do malandro da Lapa, figura marcante do cenário boêmio carioca.


Des- construção da configuração cultural do negro brasileiro pós-abolição.

Como a assinatura da Lei Áurea no Brasil em 13 de Maio de 1988 marcamos um dos principais passos da história da nossa construção política nacional. Com a abolição da escravatura assinada pela princesa Isabel os negros que trabalham em engenhos ou em casa de família, dentre outras funções, foram libertos do sistema de servidão absoluta de seus senhores. A partir desse momento vimos o país entrar em outro sistema político, a escravidão foi abolida em termos burocráticos para se tornar exploração humana do negro em termos sociais.
Dessa forma criaram-se politicas quase higienizadoras da população negra local, que acabou centralizada em bairros como a Lapa, Cidade Nova, Gamboa, Catumbi, Morro da favela, e etc, afunilando essas pessoas recém-libertas de uma sistema escravo numa categoria de não-indivíduo totalmente subjugado pela sociedade e sem nenhum respaldo político e social de garantia de sobrevivência. Dentro desse cenário caótico muitas lutas foram travadas pela garantia de melhores condições de vida dos negros e sobrevivência da sua cultura que foi quase que totalmente marginalizada.
Temos como exemplo dessa marginalização a Capoeira que foi considerada crime previsto no Código Penal da República Brasileira de 1890 até 1937. Em meados de 1930 o samba também sai da marginalidade, enquanto as escolas e os des les passam a ser oficialmente livres a partir de 1935. Da mesma maneira, em 1938, os atabaques do candomblé passam a ser tocados sem interferência policial. Nesse mesmo cenário é escolhida Nossa Senhora da Conceição Aparecida para padroeira do Brasil, meio branca, meio negra, a nova santa era mestiça como os brasileiros.
Essa sequencia resumida de conquistas a duras penas abriram portas para que o processo de identidade do negro e do mestiço fosse possível, embora, essa identidade ainda fosse culturalmente forjada dentro de um preconceito não explícito que continuava por marginalizar negros e mestiços. Vinculada a todo esse ambiente, e em especial às rodas de samba, surge assim então a figura do malandro brasileiro, que vem caracterizado como um homem bem disposto e bastante simpático que carregava consigo um estigma de repulsa por trabalhos regulares e vínculos tanto empregatícios como sentimentais. O malandro brasileiro, negro e mestiço, vinha dotado de muita sensualidade e lábia sagaz, disposto a fazer de tudo para garantir sua boa vida pautada nesse caráter de sobrevivência por meio do "jeitinho brasileiro". Através dessa figura do malandro carioca sempre tendencioso ao crime, a mentira, e a atitudes ilícitas e uso de drogas e bebidas é que o país se tornou categoricamente mestiço e viu nisso uma oportunidade de identificação rentável.

O malandro, herói e anti-herói brasileiro.

Essa figura da malandragem carioca é percebida pelo resto do mundo quando em 1943 quando a indústria de filmes infantis Walt Disney lança seu personagem Zé Carioca, um papagaio carismático que usa bengala e chapéu de panamá e que introduz o Pato Donald's às terras brasileiras e a Bahia ao som de Carmem Miranda, apresentando também a mulata brasileira baiana ao amigo impressionado que se embriaga com cachaça enquanto seu companheiro papagaio, falador e amigo, fuma um charuto. Mais um símbolo para a exportação.

1 Malandro como Cristo Redentor - Fonte: Imagem Google.


Essa figura ambígua caracterizada como um herói e anti-herói se torna absorvida com simpatia pelo mercado na sua forma mais sagaz, carismática e sedutora. O malandro se torna uma espécie de patrono do samba e é um dos responsáveis por essa disseminação cultural que faz parte do imaginário brasileiro, na música, nas ruas e até mesmo em ambientes mais elitizados como os teatros que em 1978 hospedaram com muito luxo o musical Ópera do Malando escrito por Chico Buarque de Holanda e dirigida por Luís Antônio Martinez Corrêa. O musical consistia em exemplificar a realidade de um Brasil romântico e boêmio tendo como plano de fundo um romance. Um cafetão de nome Duran, que se passa por um grande comerciante, e sua mulher Vitória.
Vitória era uma cafetina que na realidade, vivia da comercialização do corpo. A sua filha Teresinha era apaixonada por uma patente superior, Max Overseas, que vive de golpes e conchavos com o chefe de polícia Chaves. Outras personagens são as prostitutas, apresentadas como vendedoras de uma butique, e a travesti Geni.
Todas as músicas são da autoria de Chico Buarque que é um dos porta vozeis atual que mais buscam explorar esse Brasil boêmio repleto de malandros e malandras e que por sua musicalidade, consegue harmonizá-las com o texto de espetáculo. Na música Geni e o Zepelim, Geni, é uma travesti, fato que só descobrimos assistindo à peça. Geni, a princípio, não serve para nada. Todavia, quando o comandante de um zepelim reluzente resolve bombardear a cidade, esse se encontra disposto a mudar de ideia apenas se tiver uma noite de amor com a travesti, todos resolvem pedir-lhe para ceder aos caprichos do comandante, valorizando assim por duros métodos a figura da Geni até então imprestável e negada por todos.
Da mesma forma a ideia da mestiçagem se fez no Brasil. Durante muitos anos a intenção de algumas vertentes ideológicas da época era de salvar o Brasil da mestiçagem, alegando que essa mistura de raças teria como destino o declínio do país e que somente apostando num embraquecimento da nação é que veríamos o Brasil salvo da mistura e da mancha negra. Por m, apesar de apresentar um nível inferior ao observado em outras sociedades miscigenadas, a maior parte dos casamentos no Brasil é endogâmica, isto é, os cônjuges são do mesmo grupo de cor.
No país da alardeada mistura racial o nível de endogamia chega a 79%, mas a proporção varia muito de grupo para grupo. A endogamia é maior entre brancos do que entre pretos e mais acentuada à medida que nos dirigimos para o Sul do país. Realmente a mestiçagem vem aumentando, como atesta o crescente contingente de pessoas que se de nem como pardas, isso ocorre mais à custa dos casamentos de mulheres brancas com homens pretos e não o contrário. (Schwarcz, 2009, p 60). Não escapando do destino da miscigenação, a única saída foi transconfigurar esse mistura em algo rentável.
Essa junção entre elementos de meios sociais distintos na sociedade carioca não significa em hipótese alguma a ausência de conflitos, contradições sociais e de posturas preconceituosas. No entanto, vale ressaltar que foi a partir da valorização de atitudes culturais identificadas às camadas mais pobres da sociedade que foram estabelecidos os símbolos nacionais considerados mais genuínos e, portanto, mais representativos da nossa tão discutida identidade nacional, tradicionalmente identificada como problemática em decorrência da expressiva miscigenação brasileira como dito anteriormente.
Esse processo de construção veio recheado de uma série de contradições. se por um lado, houve uma crescente positivação das produções culturais tradicionalmente ligadas às camadas populares, não deixou de existir a tentativa de ressignifica-las ou, pelo menos, incentivá-las ao emprego de uma roupagem "bem comportada".
Essa distancia que a transfiguração do popular tomou da burguesia e do comum da sociabilidade provocou uma tentativa de afastamento do que era considerado civilizado para a época. Dentre os tantos sujeitos situados à margem dessa "civilização", está o malandro, aquele que dribla as imposições legais e regradas em busca de estratégias de sobrevivência e expressão de individualidade do ser.

O samba, trilha sonora brasileira e palco de disputa social.

O samba, maior bandeira da musica popular brasileira foi a trilha sonora dessa trajetória de transculturação, juntamente com a figura dos próprios sambistas que vestiram essa problemática e sedutora imagem do malandro trazendo-a como motivação para os dribles da marginalidade da época. A construção de uma identidade "malandra" dos sambistas da primeira metade do século XX estava pautada principalmente no tipo de discurso difundido nas inúmeras composições popularizadas no período.
As aventuras às margens da lei, a vida boêmia e a aversão ao trabalho eram temas constantes nas composições, marginalizados pelo discurso que dominava o social, já profundamente entristecido pela outra perspectiva corrente que buscava trazer o Brasil para um ritmo ocidental mais próximo do ideal de "civilização" que buscava estabilizar o sistema capitalista na sociedade.
Ao passo em que o discurso do malandro vadio crescia também ganhava força a tentativa de tornar o Brasil um país de figuras responsáveis, nesse contexto a duplicidade e a rincha constante entre o civilizado e o marginalizado moldava o Brasil nesse caráter dúbio e de interpretações variadas, e por que não, tipicamente malandro?

"Deus, portanto, parece ser brasileiro, e o país passa a ser representado por essa gura. Bem-humorado, bom de bola e de samba, o malandro era mestre em um tipo de postura resumida, nos anos 1950, na famosa expressão "jeitinho brasileiro": aquele que longe dos expedientes oficiais usava da intimidade para seu sucesso. A dimensão da in uência dessa personagem pode ser avaliada com base na ação do Estado, que, em oposição à divulgação de tal imagem, por meio do Departamento Nacional de Propaganda (dnp), a partir de 1938 procurou alterar a representação do trabalho e do trabalhador. Já em 1939, uma portaria o cial proibia a exaltação da malandragem e, no início dos anos 1940, achando que muitos sambas ainda faziam apologia da malandragem, o Departamento de Imprensa e Propaganda (dip) "aconselhou" os compositores a adotarem "temas de exaltação ao trabalho e de condenação à boemia". A atitude levou ao surgimento de uma série de sambas descrevendo personagens bem-comportados e, inclusive, alguns ex-malandros convertidos em pacatos operários. É isso que diz o samba "O bonde São Januário", de Wilson Batista e Ataulfo Alves:



Quem trabalha é que tem razão,
Eu digo e não tenho medo de errar.
O bonde São Januário
Leva mais um operário,
Sou eu que vou trabalhar." (Schwarcz, 2009, p 38)

Zé Pilintra, malandro de Umbanda e da luta que atravessa os planos espirituais.

A Umbanda surge oficialmente na data de 16 de Novembro de 1908 no bairro de Neves em São Gonçalo, município do Rio de Janeiro tendo como decodificador principal o médium Zélio de Moraes nascido em 10 de abril de 1891. Religião vinda de um rompimento com o kardecismo teve em sua primeira sessão não oficial dentro de um centro espirita kardecista – doutrina europeia amplamente difundida por Allan Kardec - o seguinte questionamento de uma entidade em sua manifestação mediúnica ao dirigente presente que repreendeu o acontecido:
- "Por que repelem a presença dos citados espíritos, se nem sequer se dignaram a ouvir suas mensagens? Seria por causa de suas origens sociais e da cor?"
Segue-se o seguinte diálogo como resposta:
- "Por que o irmão fala nestes termos, pretendendo que a direção aceite a manifestação de espíritos que, pelo grau de cultura que tiveram quando encarnados, são claramente atrasados? Por que fala deste modo, se estou vendo que me dirijo neste momento a um jesuíta e a sua veste branca reflete uma aura de luz? E qual o seu nome meu irmão?"
- "Se julgam atrasados os espíritos de pretos e índios, devo dizer que amanhã estarei na casa deste aparelho, para dar início a um culto em que estes pretos e índios poderão dar sua mensagem e, assim, cumprir a missão que o plano espiritual lhes confiou. Será uma religião que falará aos humildes, simbolizando a igualdade que deve existir entre todos os irmãos, encarnados e desencarnados. E se querem saber meu nome que seja este: Caboclo das Sete Encruzilhadas, porque não haverá caminhos fechados para mim."
- "" Julga o irmão que alguém irá assistir a seu culto?"
- "Colocarei uma condessa em cada colina que atuará como porta-voz, anunciando o culto que amanhã iniciarei. Aqui inicia-se um novo culto em que os espíritos de pretos velhos africanos, que haviam sido escravos e que desencarnaram não encontram campo de ação nos remanescentes das seitas negras, já deturpadas e dirigidas quase que exclusivamente para os trabalhos de feitiçaria, e os índios nativos da nossa terra, poderão trabalhar em benefícios dos seus irmãos encarnados, qualquer que seja a cor, raça, credo ou posição social. A prática da caridade no sentido do amor fraterno será a característica principal deste culto, que tem base no Evangelho de Jesus e como mestre supremo Cristo"
Conta-se que dessa forma a Umbanda teve sua fundação a partir da incorporação do Caboclo das Sete Encruzilhadas que se manifestou através do médium Zélio de Moraes causando surpresa e repulsa por conta das incorporações mediúnicas de espíritos de indígenas e negros (Caboclos e Pretos Velhos). Esse fato causou um choque no desenvolvimento da religião revelando uma face extremamente racista do kardecismo da época.
As sete linhas de trabalhos espirituais que foram ditadas para a formação da Umbanda são: Oxalá, Iemanjá, Ogum, Iansã, Xangô, Oxossi e Exu. Mas é na linha de Exu que a figura do Zé Pilintra encontra o seu aparato de trabalho. Exu na Umbanda simboliza o caminho do bem e do mal, o encontro com a encruzilhada, o não-lugar. Exu é o Orixá responsável pela falange do Povo de Rua que é representada por todas ou quase todas as figuras características da boêmia brasileira do séx XX, como Pombagiras, Malandros, e Ciganos. Podendo dentro dessa circularidade abrir mais outras vertentes trazendo uma miscigenação espiritual diversificada dentro da diáspora do culto à brasileira, como o Exu Caboclado e a Pombagira-Cigana.
A Umbanda, mais especificamente dentro da linha de Exu vem trazendo no cenário religioso da época todas as populações subjugadas e que foram vítimas do racismo, da humilhação e da pobreza do Brasil do séc XIX e XX. Prostitutas, ciganos e boêmios são representados como entidades de rua que trabalham com suas ferramentas de referência como cigarro e bebidas alcoólicas, típicas da marginalização a que foi colocada os negros e mestiços em situação de fragilidade econômica da época.
Nesse contexto surge, mais uma vez a figura do malandro, dentro da Umbanda como herói das ruas e detentor da sagacidade, o homem que foge ou dialoga com a polícia e que possui a ginga pra lidar com qualquer situação embaraçosa. Homem sedutor, trapaceiro e de caráter duvidoso, Zé Pilintra vem trazendo toda a duplcidade romantizada e sedutora do não-individuo que pertence ao não-lugar, o mais próximo possível da favelização e da marginalização do social-imaginário brasileiro.


2 Imagem de Zé Pilintra na favela. Fonte: Imagem Google


Conclusão – Umbanda, religião brasileira símbolo de resistência e militância.

Desde a chegada do negros trazidos do continente africano até os dias mais atuais as religiões de matriz africana são vitimas do preconceito e da violência que nada mais é do que o reflexo da constante luta racial e social que o negro encontra na tentativa de se legitimar. Mesmo quando a tolerância ao tratamento marginalizado é feita e as más condutas são absorvidas e expressas de modos poéticos a sensação é de constante tentativa de esvaziamento e poluição.
Tanto a Umbanda quanto o Candomblé são vistas de modo pejorativo pela grande maioria das religiões fundamentalistas e seus praticantes, quando não pelo social em geral. Chamadas de feitiçaria e constantemente sendo associadas a pratica de culto a figura do demônio, essas religiões vão tocando o imaginário popular e resistindo aos processos contínuos de tentativa de degeneração que busca jogar a todo momento suas práticas para o campo do maléfico.
A Umbanda se encontra dentro de um plano de disputa pois se dispõe a trabalhar com entidades que são apresentadas como figuras sociais que foram e são marginalizadas pelo sistema capitalista racista e burguês, ao contrário do Candomblé que mantém em suas vertentes o culto aos Orixás e a ancestralidade. Essa configuração de trabalho dos ritos de Umbanda faz com que sua doutrina seja aberta a diferentes formas de categorização social quase sempre atrelada a pratica do mal.
Vindo desse berço de rompimento com doutrinas europeias e optando pela valorização espiritual de figuras subjugadas da sociedade brasileira vitimas de um genocídio politico, não há como escapar das criticas associadas à obscuridade e a magia negra, ao maléfico e ao demoníaco, dentre outras categorias sempre ligadas à escuridão, que seria o avesso da luz, que é branca.

Seu Zé pilintra vive na boemia
Acorda cedo só por volta do meio dia.
Um bom malandro, mas também rezador
Na Lapa Zé foi nomeado de doutor.

Cai madrugada ele pega seu carteado
No samba a nega admira o seu gingado.
Mora na Lapa Zé Pretinho do Catimbó,
Seu Zé Pilintra não tem uma mulher só.

De vermelho e branco vai descendo a ladeira
Se tem confusão puxa logo sua peixeira
Não vai morrer na mão de vagabundo
Desde pequeno Zé aprendeu viver no mundo.

Ele é
É seu Zé
Ele é malandro de fé

- Autoria: Saymon de Xangô


Salve a Malandragem!

BIBLIOGRAFIA:


Sites:


http://odia-a-historia.blogspot.com.br/2015/04/abolicao-da-escravatura-no- brasil.html

https://influencianegranobrasil.wordpress.com/

https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%93pera_do_Malandro

http://www.paimaneco.org.br/filosofia/historia-da-umbanda



Texto:

Schwarcz, Lilia. "Nem preto nem branco, muito pelo contrário: cor e raça na sociabilidade brasileira." São Paulo: Companhia das Letras, 2009.






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