COMENTÁRIO A UM EXCERTO DE DAVID HUME

May 25, 2017 | Autor: Guilherme Bandeira | Categoria: David Hume, Estética
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GUILHERME VILLELA DE VIANA BANDEIRA

DAIVD HUME E JUÍZOS ESTÉTICOS

SÃO PAULO

2012

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“Para fazer uso do paralelo de um célebre autor francês, o juízo pode ser comparado a um relógio de parede ou de bolso em que o mecanismo mais ordinário é suficiente para mostrar as horas, mas apenas outro mais elaborado pode indicar os minutos e os segundos e distinguir melhor as menores diferenças de tempo”1

Essa frase de Hume, inserida no final do seu ensaio Da delicadeza de gosto e de paixão2, funciona como metáfora de um raciocínio refinado e bem construído, mas, colocada dessa forma, soa um tanto quanto enigmática. Afinal, por que para o filósofo um juízo é como um relógio que pode ser apurado? Ou antes: que tipo de juízo estamos falando e quais seriam a finalidade e as formas pelas quais se passa sua elaboração? De início, é como se tudo passasse no plano de nosso temperamento, em como “sentimos nossos sentimentos” em relação ao que ocorre em nossa vida, das conversas com amigos à apreciação de uma obra de arte. Aquelas pessoas de caráter muito sensível, sujeitas à delicadeza de paixão, são tocadas pelos mais sutis acontecimentos. São, por assim dizer, demasiado vulneráveis a tudo que lhes são exteriores, sendo sua felicidade ou infortúnio dependentes do que a boa ou má fortuna lhes reserva. Constata-se, porém, diz Hume, que há entre os homens um outro tipo de

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“Da delicadeza de gosto e de paixão” p. 16. Em: A arte de escrever ensaio e outros ensaios (morais, políticos e literários) / David Hume; Seleção Pedro Paulo Pimenta ; Tradução Márcio Susuki e Pedro Paulo Pimenta – São Paulo : Iluminuras, 2008. Os outros ensaios referidos neste trabalho foram extraídos da mesma edição. Posteriormente serão indicados o título do ensaio e a página correspondente. 2 Idem. p. 13-16.

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delicadeza, muito semelhante ao primeiro, chamada por ele de delicadeza de gosto3. Percebemos operar a delicadeza de gosto quando vemos alguém sensivelmente tocado por uma boa conversa, por um poema e pelas sutis pinceladas de um quadro. Mesmo operando no mesmo terreno do que a delicadeza de paixão, ou seja, mesmo ampliando “tanto a esfera de nossa felicidade como a de nossa miséria, tornando-nos sensíveis tanto a dores quanto a prazeres que escapam ao resto dos homens”4 a delicadeza de gosto é vista por Hume tão digna de ser cultivada quando a delicadeza de paixão, lastimada e remediada por aquela. Mas, como, então, delicadezas tão semelhantes são também vistas como antagônicas e até mesmo considerando uma como remédio para a outra? A característica principal da delicadeza de gosto é seu papel de refinar, selecionar, ou melhor, calcular, com se nossa felicidade dependesse de um corte no que deve ou não tocar nossos sentimentos, nos direcionando ao máximo para as paixões tenras e agradáveis ao mesmo tempo que exclui as emoções rudes e tumultuosas. Ela é capaz de fazer distinções importantes e refinadas. Separa a balbúrdia da elegância, a amizade do mero interesse, nos tornam sensíveis às diferenças que fazem de um homem preferível a outro. Muito influenciado por Cícero e Jean-Baptiste Dubos, Hume não separa a apreciação das obras de arte - o cultivo da delicadeza de gosto - da forma como tratamos da vida em sociedade e em como aperfeiçoá-la. Como diz Hume em seu ensaio sobre o ceticismo, “para haver felicidade, a paixão deve ser benigna e social, não grosseira e agressiva5. A delicadeza de gosto, portanto, agora com mais nitidez, nos fornece um melhor juízo, tanto para os domínios éticos – o caráter dos homens – quanto os domínios estéticos – as composições de gênio e as artes mais nobres, principalmente o que chama de litetature que engloba tanto obras de filosofia e história -, para que formemos, em suas palavras, “noções mais justas da vida”. Para Hume, esta delicadeza de gosto deve seguir um padrão geral. Ainda que não tão exato quanto os juízos geométricos e seus raciocínios a priori, que, se seguidos à risca, tirariam qualquer fantasia e imaginação das obras de arte, este padrão de gosto possui o mesmo fundamento das ciências práticas, isto é, são 3

Hume também se refere a esta delicadeza como sendo delicadeza de sentimento (Idem, p. 14) e delicadeza de fantasia (“Do padrão do gosto”, p. 147). São conceitos, extraídos de Hutchenson, que retratam a mesma ideia de uma faculdade que “nos habilita a julgar o caráter dos homens, as composições de gênio e as produções das artes mais nobres“ (“Da delicadeza de gosto e de paixão”, p. 15). 4 Idem, p. 14. 5 “Do padrão do gosto”, p. 144.

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retirados da experiência pois “não passam de observações gerais sobre aquilo que tem sido universalmente considerado como agradável em todos os países e épocas”6 (grifo). Trata-se portanto de uma conjugação entre regras gerais da beleza, obtidas de modelos estabelecidos, e observações sobre o que nos agrada e desagrada. Em outras palavras, mesmo para um cético como Hume, é possível identificar o que tem sido considerado como agradável de forma geral e universal à nossa sensibilidade, capazes de nos fornecer uma “justa crítica”7 baseada em nossa satisfação, no que nos dá prazer, por mais inesperado e inexplicável que este seja. Ainda que funde o padrão de gosto no solo comum da experiência e da observação dos sentimentos da natureza humana – que seriam, por assim dizer, como um relógio ordinário que marcasse somente as horas – as mais elevadas emoções possuem uma “natureza muito tênue e delicada” que são muito sensíveis a qualquer alteração. Para distinguir as menores diferenças de tempo precisamos dos ponteiros dos minutos e segundos. Da mesma maneira, se formos refinados o bastante para verificar a beleza ou a deformidade de uma obra de arte, precisamos de um ajuste muito sutil, “devemos escolher cuidadosamente o lugar e a hora apropriados, colocando a fantasia numa situação e disposição adequadas”8. Devemos estar serenos, concentrados e com a devida atenção no objeto, preenchendo rigorosas exigências físicas, para julgarmos sua beleza geral e universal. Hume não esconde a finalidade deste ajuste minucioso: trata-se de encontrar a relação, dada pela natureza, entre a forma universal das obras de arte – princípios gerais de aprovação e censura - e nosso sentimento. Mesmo reconhecendo que o juízo de gosto concerne somente a quem o profere, não deixa de dizer que “há certas qualidade nos objetos talhadas por natureza para produzir esses sentimentos peculiares”9. Este cálculo torna-se necessário pela grande quantidade de perspectivas e circunstâncias que termos que considerar quando tratamos da natureza humana, a qual, para termos seu justo discernimento, devemos nos livrar de todos preconceitos e vulgaridades de épocas, dominadas por paixões ruins, e deliberar sempre sob diferentes luzes. Para fazê-lo, Hume indica um paralelismo, ainda que não exato, entre as formas da natureza e as formas humanas estritamente físicas. Se a

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Idem, p. 177. Justa (just) aqui no sentido de exato, preciso e também no sentido de correção estilística. Ver explicação de Márcio Susuki no “Pósfácio: o ensaio e a arte de conversar”, p. 294. 8 “Do padrão do gosto”, p. 179. 9 Idem, p. 180. 7

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composição de gênio possui uma beleza naturalmente talhada despertar nossos sentimentos mais agradáveis, nós também devemos ter uma composição corporal saudável para senti-la e apreciá-la. Mais uma vez podemos utilizar a metáfora do relógio. Somente se aprimorarmos nosso estado físico, isto é, somente se aprimoramos nossa sensibilidade pelo cultivo da delicadeza de gosto, deixando mais precisos “nossos ponteiros”, podemos ter um justo cálculo de uma beleza externa a nós. Essa qualidade pode muitas vezes ser sutil, misturada e confundida com outras, por isso exige-se um refinamento do padrão de gosto, uma sutileza dos órgãos. E Hume vai além: a perfeição do homem está unida à perfeição de seu senso, à delicadeza de seu gosto, e a melhor maneira de reconhecê-lo é recorrermos, por comparação, “aos modelos e princípios estabelecidos pelo consentimento e experiência uniforme em épocas e nações”10. Assim, não poupa esforços em colocar no aprimoramento da delicadeza de gosto uma verdadeira ética, como se nossas experiências estéticas fossem capaz de moldar um ideal da vida humana que transforme nossas paixões ruins em paixões boas. Aproximamo-nos aqui de um ponto de vista antropológico que busca responder uma pergunta não muito diferente do que a que Kant fez: Was ist der Mensch? O sentimento de gosto sendo um guia para nossa vida, um juiz que deve ser aprimorado para sabermos ao mesmo tempo o que convém à cada situação, o que é honroso, o que é correto moralmente. Neste sentido, a mente virtuosa para Hume é aquela que “leva à ação e à ocupação, nos torna sensíveis às paixões sociais, acera o coração contra os assaltos da fortuna, reduz as afecções a uma justa moderação, transforma nossos próprios pensamentos em entretenimento e nos inclina mais aos prazeres da sociedade e do convívio social que aos prazeres do sentido”11. À filosofia caberia o mesmo papel. Não é por acaso que Hume inicia sua Investigação sobre o entendimento humano dizendo que a poesia e a eloqüência, quando utilizadas pela filosofia, “selecionam da vida ordinária as observações e acontecimentos mais tocantes, contrastam adequadamente caracteres opostos, e, atraindo-nos para as trilhas da virtude com a perspectiva de glória e felicidade, nelas orientam nossos pessoas pelos preceitos mais salutares e os exemplos mais ilustres. Elas nos fazem sentir a diferença entre o vício e a virtude, excitam e moderam nossos sentimentos; e se assim conseguem fazer com que nossos corações ao menos se 10 11

“Da Tragédia”, p. 182 “O cético”, p. 135

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inclinem ao amor da probidade e da verdadeira honra, consideram ter cumprido plenamente a finalidade de seus esforços”12. É interessante notar que, para Hume, o grau de universalidade das obras de arte ditas de “gênio” é maior e mais perene do que sistemas de filosofia abstrata e científicos. Estas estão sujeitas a rupturas e abandonos claros. “Com as belezas da eloqüência e da poesia não ocorre o mesmo. Justas expressões de paixão e natureza certamente não demoram a receber o aplauso do público, aplauso que conservarão para sempre. Platão, Aristóteles, Epicuro e Descartes se sucederam uns aos outros; Terêncio e Vergílio mantêm, no entanto, um império universal e incontestável sobre a mente dos homens”13. Sistemas de filosofia abstratos, princípios e preceitos gerais são muito rarefeitos e não tocam nossos sentimentos com a mesma vivacidade quanto o prazer que nos proporcionam as obras artísticas. Citando mais uma vez Hume, mas agora em seu Tratado: “Assim, todo raciocínio provável nada mais é que uma espécie de sensação. Não é só em poesia e em música que temos de seguir nosso gosto e sentimento, mas igualmente em filosofia”14 Agora, podemos responder com mais exatidão à pergunta posta inicialmente: Como se dá a elaboração do relógio? Tudo está vinculado a uma prática, à repetição de um hábito15. Diz Hume: “O maior triunfo da arte e da filosofia consiste em que elas insensivelmente refinam o temperamento e nos indicam as disposições que devemos tentar alcançar mediante uma queda constante da mente para elas mediante um hábito repetido”16. Hume é claro ao dizer que sem uma prática – aqui entendida como a prática do exercício do sentimento de gosto – nosso juízo ainda é rude, agitado, transtornado, não distingue a relação entre as partes, e “o máximo que podemos esperar dele é que se pronuncie se o todo é, no geral, belo ou disforme”17. Tudo muda com a experiência e com o poder que as obras de arte teriam de nos causar os sentimentos mais agradáveis18. Não que Hume exclua as artes ditas 12

Investigação sobre o entendimento humano. David Hume. Organização e tradução Alexandre Amaral Rodrigues. São Paulo: Hedra, 2009. p. 41. 13 “Do padrão do gosto”, p. 187. 14 Tratado da Natureza Humana: uma tentativa de introduzir o método experimental de raciocínio nos assuntos morais. David Hume. Tradução Débora Danowki: 2ed. Rev. e ampliada. –São Paulo: Editora UNESP, 2009. Livro I, 3, 8. p. 133. 15 É interessante notar como a questão da repetição foi abordada pela filosofia contemporânea. Deleuze inicia o segundo capítulo de Diferença e Repetição com uma citação a Hume, dizendo que a repetição nada muda no objeto que se repete, mas muda alguma coisa no espírito que a contempla. Dentro do contexto deste trabalho, poderíamos dizer que a mudança no espírito se dá no seu padrão de gosto que se refina. 16 “O cético”, p. 137. 17 “Do padrão do gosto”, p. 182. 18 “But beauty of all kinds gives us a peculiar delight and satisfaction; as deformity produces pain, upon whatever subject it mat be placed, and whether surveyed in an animate or inanimate object” (...) Pleasure and pain are

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tristes ou que expressem sentimentos de melancolia e dor. Como fica claro no ensaio Da Tragédia, a beleza de uma obra deve fazer com que a força das paixões tristes expressas, por exemplo, por Cícero, seja convertida em prazer. Assim, subordinam-se as afecções tristes aos prazeres estéticos de uma expressão vigorosa, de um belo verso ou da força da imaginação. Daí o poder da eloqüência. Ela faz com que “o impulso ou veemência que surge da tristeza, da compaixão e da indignação, receba nova direção dos sentimentos de beleza”19. É assim que devemos compreender a diferença entre delicadeza de paixão e de gosto. Enquanto aquela é sensível aos mais fortes sentimentos de dor pelo contato direto com os objetos, esta consegue, pelas artes finas, subordinar a dor para o prazer, amenizando as paixões em sentimentos agradáveis. Após aprimorarmos nosso sentimento pela experiência, ele se tornará mais exato e sutil, podemos calcular seus vários elementos, comparar diversas espécies e graus de excelência, emitindo um juízo não só em relação ao todo, como também às suas pequenas partes. A mesma minúcia empregada para a execução da obra agora é apreendida pelo sujeito que a contempla, pois nos livramos de nosso preconceitos, somos, portanto, desinteressados, e podemos encontrar seu verdadeiro padrão, uma uniformidade existente nos sentidos e nos sentimentos dos homens. Semelhante ao que ocorre com nossos sentimentos morais, quando nos colocamos no lugar do outro, como disse Adam Smith, este cálculo deve me fornecer um standard, mesmo que não fixo, pois tenho que aprimorar pelas minhas faculdades, mas relevante para sentir o que o outro é. Este padrão nos é dado pela razão e bom senso, os quais, mesmo não sendo parte essencial do gosto, é necessária para alargar nosso pensamento e calcular os fins e propósitos a que cada obra de arte se propõe – sejam eles o de instruir (história), persuadir (eloqüência) ou agradar (poesia). Precisamos, dessa forma, de uma mistura entre gosto e razão, delicadeza e entendimento, que se aprimoram mutuamente. Diz Hume com grande concisão, “só um senso forte, unido a um sentimento delicado, aprimorado pela prática, aperfeiçoado pela comparação e despido de todo o preconceito, pode dar aos críticos um direito a esses caráter valoroso; e a confluência de tudo isso no veredicto, onde quer que ela se encontre, é o verdadeiro padrão de

therefore necessary attendants of beauty and deformity, but they constitute their very essence” (Tratise of Human Nature, David Hume. Indianápolis: Liberty Fund, 1987, Vol. II, p. 31-32) 19 “Da tragédia”, p. 166.

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gosto e beleza”20. Como se pôde perceber, toda a reflexão estética de Hume tem como ponto de partida a tarefa de encontrar um caminho para despertar em nossa vida os mais agradáveis sentimentos, tornando-a digna de ser vivida. Isto é, lutando contra as filosofias que pregam que o indivíduo é naturalmente egoísta ou que possui uma tendência natural ao tédio, Hume tenta esboçar sua visão de como devemos valorizar nossa vida, já que nada, para o filósofo cético, possui um valor intrínseco. Se damos a ela muito valor, passando-a como uma ocupação muito séria com métodos e regras exatos, estaríamos confiando muito na razão e viver se tornaria uma tarefa muito penosa. A morte, diz Hume, trata o tolo e o filósofo da mesma forma e somente um contentamento muito grande com o raciocínio justificaria tal postura. Deveríamos, então, retirar dela todo o valor pois, a vida em si não teria nenhuma finalidade? Rebaixaríamos a vida humana a ponto de ela não ter mais nenhum valor? A resposta de Hume é relativamente simples: para que a vida tenha algum sentido, isto é, para que ela tenha algum contentamento, devemos considerá-la “mais como um passatempo tolo do que como uma ocupação séria”21, pois ela é mais governada pela sorte do que pela razão. A vida seria um jogo, uma aposta que fazemos. Como diz no ensaio sobre o cético: “Não vislumbres uma felicidade muito complicada. Mas isso depende de mim? Sim: a primeira escolha depende. A vida é como um jogo: pode-se escolher o jogo, e a paixão gradualmente se apodera do objeto adequado”

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. Assim como a vida, a própria filosofia e o amor à verdade seriam

comparável a um jogo. Como diz no Tratado: “Quando a mente busca um fim com paixão, mesmo que essa paixão não derive originalmente do fim, mas apenas da ação e da busca, adquirimos, graças ao curso natural dos afetos, um interesse pelo próprio fim, e sentimos um desconforto se nossa busca fracassa”. Os filósofos perseguem a verdade assim como um caçador, um faisão. Em ambos os casos, é a imaginação que dá sustentação à paixão e, por mais que o fim de nossa ação não tenha muita relevância, “nos sentimos muito mal quando desapontados, e ficamos tristes se perdemos nossa presa ou se cometemos um erro em nossos raciocínios”23 . Há, portanto, o interesse despertado pela atenção, dificuldade, 20

“Do padrão do gosto” p. 186. “O cético” p. 145. 22 Idem, p. 143. 23 Tratado da Natureza Humana: uma tentativa de introduzir o método experimental de raciocínio nos assuntos morais. David Hume. Tradução Débora Danowki: 2ed. Rev. e ampliada. –São Paulo: Editora UNESP, 2009. p. 487. 21

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variedade, imaginação, e imponderabilidade de ambas atividades.

Referências bibliográficas

HUME, David. Tratado da Natureza Humana: uma tentativa de introduzir o método experimental de raciocínio nos assuntos morais. Tradução Débora Danowki: 2ed. Rev. e ampliada. –São Paulo: Editora UNESP, 2009. _____________. Tratise of Human Nature, Indianápolis: Liberty Fund, 1987. _____________.Investigação sobre o entendimento humano. Organização e tradução Alexandre Amaral Rodrigues. São Paulo: Hedra, 2009. _____________.A arte de escrever ensaio e outros ensaios (morais, políticos e literários) / Seleção Pedro Paulo Pimenta ; Tradução Márcio Susuki e Pedro Paulo Pimenta – São Paulo : Iluminuras, 2008. JONES, Peter. Hume’s literary and aesthetic theory. The Cambridge Companion to Hume. Edição de David Fate Norton. Cambridge: Cambridge University Press, 1993.

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