Como estudar a Africa Antiga?

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Universidade do Estado do Rio de Janeiro Núcleo de Estudos da Antiguidade África, Africanidade e Afrocentrismo

Profª Drª Maria Regina Candido Coordenação NEA/UERJ www.nea.uerj.br

Quem somos... Somos um grupo de pesquisadores de História, formados por professores, pesquisadores e alunos de graduação e pós-graduação interessados em sociedades antigas.

Realizamos cursos de extensão universitária, Oficinas de Historia Antiga e Curso Lato Sensu de História Antiga e Medieval de forma Comparada com a atualidade

www. nea. uerj.br Nossa missão é produzir, divulgar e democratizar o saber produzido no na universidade.

Site: www.nea.uerj.br

O que sabemos sobre a África? Sobre a Nova História da África, sabemos muito pouco Nosso conhecimento e formação são provenientes de livros didáticos que nos mostram a África da escravidão, da selvageria e da miséria

Queremos saber as outras histórias da África

Através do olhar alternativo, afastado dos

Estereótipos presentes nos livros didáticos Que disforizam a cultura africana Valorizar o saber e a técnica africana, a indumentária, o significado as cores africanas, a mensagem dos cabelos............ Apresentar os intelectuais africanos, cientistas, poetas de ascendência africana Apresentar as novas teorias e debates sobre a formação da África, Africanismo, Africanidade e Afrocentrismo..... Insistir na diversidade da cultura Respeito pelo diferente

NEGRO NOS LIVROS

(ém processo re reformulação)

TRABALHO PESADO

CASTIGO FÍSICO

VIOLÊNCIA Jean-Baptiste Debret – 1768-1848 Johann Moritz Rugendas 1802-1858

Jean-Baptiste Debret

Afetividade

A vida no cotidiano comparado com a atualidade

Cenas de Debret

Acreditar que é possível... Profissão: ATRIZ

“Eu sempre fui um negro desaforado”, admite o Cecíliaartista C. Moreira Soares intelectual, e ativista, Abdias Nascimento, Doutora de 95 anos em Antropologia

O diretor de Estudos, Cooperação Técnica e Políticas Internacionais do IPEA, Mário Theodoro, Lélia Gonzales Graduada em História e em Filosofia, aprofundou estudos primeiro nas áreas danegro Andrade: saudadooscomo Antropologia e Cultura Negra

a ser campeão brasileiro dirigindo uma equipe

Sueli Carneiro Presidente do Instituto Geledés de Mulheres Edilene Santos é a atual Negras Deusa do Ébano do Ilê Aiyê

Noite da Beleza Negra do Ilê Aiyê’

Deusa do Ébano, rainha do “mais belo dos belos”, que irá desfilar com o Ilê Aiyê no Carnaval e representar a entidade ao longo de 2015.

Sobre o Movimento Classicismo Afrocêntrico Buscam definir, refletir sobre a formação da África Estes livros lidam com a presença dos africanos conhecido como Etíopes (pele queimada) junto aos antigos gregos e romanos. Frank Snowden apresenta vastas quantidades de prova através de textos de escritores antigos e muitas imagens de moedas, esculturas, vasos, urnas que provam o contato dos gregos com os africanos Nesta região, os africanos estavam presentes como escravos, não devido a cor da pele, pois a maioria dos escravos não eram negros africanos.

Estudos da África na França

O Grupo de Pesquisa integra a Universidade de Paris Foi fundado pelo antropólogo George Balandier Os temas de debates e abordagens não passam Pelas questões discutidas pelos CLASSICISMO AFROCENTRICO

Estudos da África na América do Norte Molefi Kete Asante nome africano de Arthur Lee Smith Jr. que nasceu na Georgia, USA. PhD em Estudos da Africa e defensor do Movimento do Afrocentrismo

Universidade Cheikh Anta Diop Dakar

Presença grega na formação da Cultura Africana

A literatura ocidental tornou mais presente na África desde a independência de muitos países do continente na década de 1960. Podemos observar que tem crescido o uso das tragédias gregas como modelo e inspiração para os artistas e poetas do Teatro Africano. Conhecer a África de hoje é interagir com a sua produção cultural e artística

Etíopes no exercito persa O Império Persa era multiétnico. Sua população era formada por indianos, judeus, etíopes, egípcios etc. Havia, assim, uma multiplicidade de religiões e culturas. Foi esse respeito às especificidades culturais dos povos conquistados, além do poderio militar, que manteve sua unidade territorial.

Do ponto de vista étnico, o exército persa era composto por homens brancos e negros, no caso, o soldado etíope.

A dinastia Aquemênida, que controlou o Império Persa na época em que se situa o filme "300", se manteve no poder entre o século VI a.C. até o final do século IV a.C., quando o rei macedônico Alexandre, o Grande, conquistou a Pérsia.

Contatos entre gregos e africanos

Aryballos CA987 l 520 ac h11.3 buy 1898 inv CA 987 Museu do Louvre

Jarra Grega Museu do Louvre

Aryballe 1715 Museu do Louvre

Não podemos esquecer que na Atenas Arcaica, Clássica, Helenística e Romana foram períodos de intenso contato e trocas culturais através do Mediterrâneo. Como podemos notar através da linguagem, religião, arte, costumes e cultura. A sociedade africana e a grega efetuaram contatos comerciais e mercantis

Contatos dos africanos e etruscos Mask_African_BM_1195 GR 1926 3 24 96 terracota 1195 Magna Grecia -sul da Italia 350 ac

Aribalos Museu do Louvre 565823090 102a7e3af

Rhyton _African_ Louvre 238 - IV ac

Africano do IV sec aC Metropolitan Museum de Arte inv 04687 terracota

Estatueta bronze do III-II sec Alt. 18,29 cm - Roger Found

A Cultura NOK localiza-se na região da África sub-saariana ao qual a cultura material aponta ser a mais antiga civilização africana do continente. As primeiras evidências de sua existência foram descobertas em 1928 durante a escavação realizadas na Nigéria no vilarejo denominado Nok. Foram descobertos artefatos de terracota com figuras humanas decoradas com braceletes, colares e ornamentos elaborados. As imagens encontram-se no Museu em Jos, contabilizando um total de 400 peças. O

Cultura Nok O responsável pelas pesquisas da Nok Culture foi Bernard Fagg de Cambridge (1945), o primeiro arqueólogo inglês a estabelecer pesquisa na região da Nigéria. Atualmente Angela Fagg continua com as pesquisas na região.

Nok, Realeza Palaciana Através da técnica de radiocarbono e de termoluminescência aplicados aos artefatos chegou-se a data de 500 aC a 200 dC, Foram contemporâneos dos gregos e romanos

porém algumas peças permitem afirmar que a Cultura Nok existia desde a Idade do Ferro ou seja entre 3000-2000 anos Contemporâneos do Egito Faraônico, Minoicos e Micênicos

Forma de governo: Realeza Palaciana

Contatos cultural

socio-

Data aC

Sociedade

3000

Mesopotâmia

2000

Egito

2000

Minoico/Creta

1900-1450

Micênica

1000

Etruscos

960

Nigéria/Nok

900 -700

Atenas

500 – 200 dC

Nigéria/Nok

Forma de governo

domínio

Quando apresentarmos ascuneiforme sociedades Realeza palaciana Escrita Realeza

Escrita hieróglifo

Realeza

Escrita Linear B

Realeza

Escrita Linear B

Realeza Palaciana

Escrita grega

Realeza Palaciana aristocracia

Ferro fundido argila queimada

Aristocracia guerreira

Escrita ferro argila

Napalaciana/Faraó forma politica de Realeza Palaciana

Temos que inserir as sociedades palaciana/Anax navegação africanas Contemporâneas. Dametalurgia mesma forma, as palaciana/Anax

Sociedades que formavam a Aristocracia navegação Guerreira

Egito, Mesopotamia, Aristocracia Ferro sofisticado Minoica, Micenica, Nok, Mali etc...

Os egípcios eram negros?

Defendem a ascendência negra dos egípcios

Origem negra dos penteados egípcios?

KEMS , esposa do faraó Mentuhotep II

Heródoto, conhecido como o pai da história dos europeus, foi testemunha ocular dos viajantes que já haviam dito que os antigos egípcios tinham a pele negra e cabelos crespos (Livro II, 104).

Múmia de Nefertari

Mulheres Kemet

Mulheres Africanas: Massai

Nação africana no Brasil:olhar de Rugendas

Nação Africana

Demarcar para o estudante a diversidade de grupos étnicos africanos

Olhar alternativo: valorização do trabalho

Vendas de pentes e brincos

Olhar alternativo: lazer Brasil

Analisar o cotidiano

Comparar com a atualidade

Angola

Construir uma abordagem crítica

Propor alternativas

Os pentes são sofisticados e detém valor de uso como presente de casamento, de Sedução. Símbolo de prestigio e status Social.

Os pentes estão na Universidade de Coimbra no Instituto de Antropologia de Coimbra, Portugal. Foram encontrados No norte de Zanzibar e em Moçambique

Cultura do tambor integra a história de gênero

Sobre a Antiguidade Negra

Os Retornados: Brasil - África

Familias Magalhães Silva Souza

Dinastia Etiope

Rainha Nzinga representada Em estilo europeu, ao lado A representação das mulheres africanas

África é um continente formado pela diversidade de grupos étnicos e da cultura

Família de 1915

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